Let Me Love You escrita por Caroles


Capítulo 4
Capítulo Três: De Toalha?! - Parte Dois


Notas iniciais do capítulo

Carol: Ok, sorry minhas liamdas, a Ana e eu demoramos, mas as a culpa é toda do colégio (edaminhapreguiçamas)... Acontece que minha professora deve estar com falta de sexo, porque tá mandando lição pra caramba -é
Ana: Vocês devem saber como é esse transtorno... :/
Espero que gostem do cap, que é uma continuação do outro, "De Toalha?!".



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Ana's POV

Carolina permaneceu em forma de pedra, e então, o silêncio constrangedor tomou posse da sala.

— Uh... Er... Liam? — Carol gaguejava, estava pálida como nunca na vida, mais clara do que a pobre toalha de banho, cuja qual era encardida. Ela ignorava todos os outros na sala, naquele momento, Liam era seu foco.

— Carol? — Liam respondeu, também gaguejando. Percebi que os dois estavam em sintonia.

— Carol! — Rapidamente um deles se levantou do sofá, com um largo sorriso, de orelha a orelha.

— Louis?!? — pronunciou o nome do garoto, um tanto quanto surpresa.

— Carol... — mais dois integrantes do grupo bradaram o nome de minha colega. Já estava farta, eu queria começar a cobrar por cada vez que dissessem “Carol”, dali em diante.

— Zayn? Niall! — a expressão dela estava cada vez mais cômica.

— Linda toalha, Carolina — comentou o de cabelos cacheados, com um sorriso um tanto quanto malicioso.

— Harry... — a senhorita “praticamente-nua” revirou os olhos.

— E, já que falaram o nome de todos é a minha vez... Ana! — sorri descaradamente, era um ótimo momento para minhas piadas.

— Ah sim, Ana... — Carol cerrou seus olhos em minha direção, isso não era um bom sinal, talvez não fosse um “ótimo” momento para minhas piadas. Tentei-me esconder entre os tais de Zayn e Niall. — Tu tá tão...

— Tão constrangida, porque você tá de toalha na frente da nossa humilde visita, que se você não sabe, é a famosa banda One... One... One qualquer coisa, é — interrompi-a. Eu sabia que mais tarde teria que enfrentá-la. Mas, isso, não seria na frente dos meninos. É capaz de a Carol me comer viva ali e ainda dividir os pedaços com eles.

Carolina bufou, voltando-se para a escada. A sala ficou em pleno silêncio, tanto que pude até ouvir Carol cantando algumas músicas lá de seu quarto. Se é que eu posso dizer "cantando", porque né.

Depois de alguns minutos, lá estava ela, parada em frente á sala, com um shorts jeans surrado, cabelos semi-úmidos e uma das inúmeras blusas de banda que possuía. É, hoje resolveu colocar a do Nirvana.

Sem hesitar, pulou todas as almofadas que estavam largadas pelo caminho e parou em meu lado. Cara, juro, ela tava a um passo de se parecer com o Bambi ali. Tive que segurar a risada.

— Nossa, tentando imitar o Bambi agora?! — Harry se demonstrou fã de comentários irônicos, tal como eu, o resto do grupo riu discretamente. Acho que ninguém ficaria surpreso se Carol voasse nele naquele momento.

— Há! Que engraçadinho, não acha, Styles? — retrucou e jogou uma das almofadas na cara dele.

— Eu também achei a mesma coisa, “the bambi”, mas tô com medo dela me bater — falei baixo em seu ouvido, com a expectativa de que Carol não escutasse , ele sorriu para mim e eu devolvi o sorriso timidamente. Que olhos verdes...

— Ei, Ana! Papo reto depois... — sussurrou em meu ouvido, com um tom sério. Ótimo, minha morte estava marcada. Não consegui segurar e demonstrei todo o medo que eu sentia através de palavrões. Pois é, simplesmente escapou assim. É costume... Eu acho.

— Porra, Carolina, que cacete! Santo Jeová me ajuda, caralho meu, eu tô tão fudida — comecei a me esconder entre as almofadas, percebi que todo o mundo estava boquiaberto com meu palavreado, sinceramente, eu tinha uma tremenda “boca suja”.

— Falar mais educadamente é impossível pra você mesmo. Simplesmente não dá, né Ana? — ironizou ela, acomodando-se ao lado de Louis, no nosso macio tapete branco (devo dizer, amarelado).

— O vocabulário tem que ser compatível com a cara da dona — devolvi e Carol me ignorou, já que olhava perplexa para Louis. Este retribuía o olhar, com os olhos brilhando. Parece que eles não se viam há muito tempo. — Ou seja, escroto e ridículo.

— Mas... — Harry respirou fundo, atraindo a atenção de todos na sala. Inclusive de Louis e de minha amiga. — Mas, você é linda, Ana — Ok. Ok. Tá, eu nunca tinha nem sequer ouvido falar sobre esse tal de Harry Styles (deve ser culpa da Carol que proibiu as músicas da banda aqui, ainda não sei porquê), menino que possui penetrantes olhos verdes e cabelos levemente cacheados. Algo, além de sua beleza, me atraía. Olhei de relance para Carol, que devolveu o olhar de forma completamente assustada. Todos permaneceram quietos, provavelmente esperando minha reação. Até mesmo Harry, que, por sinal, não ficou vermelho, nem nada. Será que era costume dele dar umas cantadas nas menininhas londrinas?!

— Ahn... Obrigada — disse, sentindo minhas bochechas pegarem fogo. É, eu devia estar vermelha que nem naquela vez que eu tive que apresentar uma peça no colégio e acabei esquecendo algumas falas. — Eu acho, sei lá.

— Hmmmmmm — lá vem Carolina tirar uma com a minha cara. Não só com a minha, como a de Harry também. Já tinha dado pra perceber que esses dois adoravam se alfinetar. — Parece que vai sair um novo cas...

— Não termina essa frase, Carolina... Não termina se tu não quiser morrer — Harry estava pronto para atacá-la ali mesmo. E eu? Amaldiçoava-a em minha mente, como eu sempre fazia quando tínhamos visitas e eu deveria ser no mínimo, educada.

— É Carolina, ficou louca? O Harry é meu! — o suposto Louis levantou-se do chão e pulou em cima de Harry, uma tentativa de abraço... Ou de assassinato? Fiquei quieta e olhei para Carolina confusa, os dois eram namorados?

— Não Ana... — ela riu — É só uma brincadeira do Louis, Harry e ele não são namorados. Aliás, ninguém do grupo tem namorados ou namoradas. São tudo um bando de encalhados.

— Tá louca, Carol? É lógico que eu o Harry somos namorados — disse Louis, que estava embolado com Harry no sofá. Delicadamente senti uma mão tocando em meu ombro, era o garoto loiro... Niall.

— Fica tranquila, é só uma brincadeira do grupo — com certeza ele havia notado minha expressão de surpresa. Sorri e ele devolveu o sorriso.

— Nós não somos encalhados, Carol — disse Zayn, eu já estava ficando confusa com tantos nomes — Nós só não achamos a pessoa certa ainda.

— Na verdade... — Liam suspirou — eu achei a pessoa certa — rapidamente Carol mudou sua expressão para uma de choque, desilusão. Mas, isso foi por poucos segundos, logo retomou sua típica expressão de indiferença.

— Eu já tive vários namoros desde que entrei para a banda — a voz rouca pertencia a Harry, jogava seus cabelos para o lado, numa tentativa de arrumá-los.

— Harry, fala sério. Só conta quando são garotas da nossa idade, não nossas avós — disse Niall, os garotos caíram em gargalhadas, juntamente com Carol, e eu fiquei lá sem entender nada.

— Bem, ontem eu conheci uma garota muito interessante na festa — disse Zayn se vangloriando, enquanto se espreguiçava. Os garotos estavam bem á vontade, era perceptível que tinham grande afinidade com Carolina.

— Fácil, havia tantas garotas bonitas — retrucou Harry.

— E você pegou todas elas, como sempre, não é “covinhas”?

— Cala a boca, Liam — Harry empurrou Liam, que estava sentado no braço do sofá.

— Eu não gostei daquelas garotas, todas iguais, não faziam meu gênero — Louis tomou o lugar de Liam, que agora estava caído no chão.

— E depois, vocês ficam com a bunda sentada no sofá reclamando que não tem ninguém, que a vida é horrível, que vocês não são nem um pouco exigentes, é só questão de achar a pessoa certa e blá, blá, blá... NÉ TOMLINSON — estava claro que aquele comentário estava totalmente direcionado ao "Tomlinson", sucessivamente, todos caímos na risada, inclusive Louis que jogava almofadas e mais almofadas nela.

Depois de alguns minutos de risada e muita conversa percebi que havia uma pessoa desconfortável lá. Liam. É, tinha alguma coisa entre esses dois.

— Tô com fome! — disse Carol, silenciando todas as risadas. Ela olhava fixamente pra mim, já que sou eu quem prepara a comida daquela casa.

— Carolina... Carolina—Niall balançou a cabeça, em tom de desaprovação — Você sabe e sempre saberá que essa frase é exclusivamente minha!

— Ah... Hm, eu só tô falando por você, ué! Vai me dizer que você não tá com fome, Niall?! — disse ela indignada, como se fosse um milagre ele NÃO estar esfomeado.

O loiro então, iria protestar, mas Louis o interrompeu. É, eu estava começando a decorar todos os nomes:

— Que indelicadeza! Tu já comeu um saco de batatas inteiro, cara! Não sei como consegue comer tanto assim!

— Ai gente, é o Niall, deixa ele, coitado! — protestou Carolina.

— Graças a Deus, alguém me compreende aqui! — Niall falou, jogando as mãos para cima.

— Compreende até certo ponto, né?! É porque você não conviveu com ele nesses últimos anos — era vez de Harry defender seu “marido”, pois é.

Silêncio total na sala. Carolina mudou sua expressão para uma mais melancólica. Harry recebeu de Zayn, um tapa na coxa da perna. Liam olhava fixamente para os olhos de minha amiga. Ela olhava pro chão. É, dava pra entender que eles ficaram afastados por muito tempo... Mas vem cá, quando a gente reencontra alguém depois de certo tempo, não é pra ser um momento FELIZ?! É isso o que eu costumava ver em filmes e séries.

— Ah, se fome é o problema, eu fiz risotto de bacon com queijo — tentei animar um pouco o pessoal.

Carolina voltou-se completamente pra mim, e me lançou um olhar confuso.

— Não era de camarão?! — perguntou.

— Era, mas você destruiu o mercado antes mesmo de pegar o camarão. Portanto, plano B, querida — dei de ombros e ela se levantou, indo em direção a nossa, não muito grande, cozinha.

— Ana, esse risotto tá frio! — ela berrou, seria surpresa se a dona Abigail não tivesse escutado — Posso por de volta no fogo?!

— NÃO MEXA UM MÚSCULO, CAROLINA! — berrei em resposta e saí passando pelos meninos confusos — É CAPAZ DE VOCÊ OBRIGAR A GENTE A IR PARAR NAQUELA LANCHONETE DE NOVO!

— Me poupe! Você acha que destruir um mercado e ir á uma lanchonete, que por sinal, é horrível, se compara ao que você fez aqui?! — ela nem mesmo esperou eu parar para retomar o fôlego, já que havia vindo ás pressas pra cozinha — Nem ao menos teve paciência de esperar EU contar a história, já foi chamando eles! E PIOR, ainda tá de mimizinho com o Harry!

— Mimizinho com o Harry?! Me poupe você, Carolina — retruquei — Por acaso você é dona dele?! Namorada ou sei lá mais o quê?!

— Óbvio que não, sua idiota! Tu tem problema?! — felizmente os garotos continuavam com sua conversa em volume máximo, então não iriam escutar nossa gritaria. — Por que você nem ao menos perguntou para mim?

— CARA, EU TAMBÉM PAGO O ALUGUEL DESSA CASA, EU TENHO DIREITO DE CHAMAR QUEM EU QUISER AQUI! QUERENDO VOCÊ OU NÃO! — resolvi entrar na “brincadeira” dela.

— Desculpe, senhora que também mora nessa casa. Esqueci que você não é nem um pouco curiosa — agora a briga rodava em torno de sarcasmo.

— Carol... — respirei fundo, mas ela me cortou.

— Carol o quê?! Ana você fez a pior coisa em toda a sua vida, você não podia ter chamado eles aqui. Não podia! — ela estava agora apoiada na bancada, abanando a cabeça e rindo forçadamente.

— Não podia? Desculpa, mas você não me explicou ainda o que não posso fazer Carolina. Por favor, mestre, diga-me as regras explicitamente! — sorri, pronta para a morte.

— Eu vou fingir que não escutei Ana, e vou te perdoar. Vamos lá dizer para os garotos irem embora — Carol apertava agora meu ombro, com força, muita força. Ela estava prestes a explodir, não muito diferente de mim, eu odiava quando me escondiam as coisas e ainda me culpavam.

— Não me toca, Carol.

— O que você vai fazer? Chamar mais trocentos amigos meus que eu não quero ver?

— Olha aqui, vou repetir. Eu chamo quem eu quiser, você não é a rainha de nada aqui. Só sabe se esconder e ficar cheia de histórias. É tudo culpa sua, e você não tem o direito de estar brava comigo. Eu não sabia que eles eram a One Direction, e eu ainda não sei o que está acontecendo aqui.

— Nossa, ela ficou nervosa, hn? É tudo culpa sua, que não aguenta nem meia hora para eu sair do banho.

— Cala a boca, Carolina.Você demora mais de uma hora e meia no banho, senhorita — sorri — Provavelmente você deu para todos eles e eles descobriram, por isso você não os queria aqui — dei de ombros a deixando sozinha.

Foi a pior coisa que eu podia ter dito. Mal virei às costas e Carolina já pulou em cima de mim, puxando meus cabelos e arrebentando um dos botões de minha camiseta. Carol lutava bem, mas muito bem. Estávamos lá, nós duas, lutando no chão da, não muito grande, cozinha.

Ela tapava minha boca para que eu não pudesse gritar, inteligente, assim os garotos não nos veriam lutar. Infelizmente para ela, eu também era boa de luta.

Contornei a situação e fiquei em vantagem, prendi suas mãos e a deitei no chão. E para lhe provocar fiz como em nossas brigas de criança, e babei nela.

— Chega, chega! Ana, para! — dizia Carol se contorcendo por culpa da proximidade da baba.

Deixei-a sofrer por mais alguns minutos, ela se debatia constantemente, tentando se livrar da força de meus braços.

Até que a mesma se deu por vencida, soltei seus braços e me deitei no chão, ao seu lado. Alguns segundos de silêncio. Não pleno silêncio, pois eu escutava sua respiração falha. Tomei fôlego o suficiente e disse:

— Você é fraca mesmo, sempre desistindo. Covarde. — eu ria da cara dela, como de costume eu havia vencido a briga.

— Covarde? Covarde é você que mete baba no meio! Pelo amor de Deus, viu?! — ela gralhou, num tom de voz não muito contente. Eu apenas permaneci quieta. Não era uma boa hora pra revidar, depois de tudo o que havia acontecido.

Ela se levantou, apoiando-se no balcão "da morte" - nome que ela mesma havia escolhido, afinal, todos os acidentes de cozinha que ela havia planejado começavam por ali - me encarava, como se eu fosse uma criança birrenta, que costuma deitar no chão para não ir ao dentista.

— Enfim... Voltando ao assunto, o risotto tá frio — ignorou meu pedido de ajuda, virando-se para uma das pequenas janelas com vista com vista para o centro de Londres, que se encontrava realmente movimentado, como de habitual, mulheres com sacolas gigantescas andando com suas amigas entre as típicas calçadas. Outras pessoas confusas, prováveis turistas... No verão, temos vários turistas, mais do que no inverno.

Apesar de tanta coisa para se reparar numa rua como a nossa, seu olhar estava vago e ela estava perdida em seus pensamentos, como sempre fazia, quando estava nervosa, preocupada ou algo do tipo.

Sem ajuda daquela filha duma égua, levantei, me contorcendo toda. Já tava vendo que ia precisar de uma boa noite de sono para mim e para minha coluna. É, esse movimento todo fez com que eu me apoiasse num pano, onde a panela do jantar estava localizada. Assim, sucessivamente, ela caiu, fazendo um dos maiores estrondos que já acontecera naquele apartamento. A conversa, que até então era contínua na sala, cessou, e então, pude ouvir passos e mais passos, em direção à cozinha.

— Err... — Todos olhavam para a comida exposta ao chão, como se alguém tivesse sido assassinado ali mesmo, inclusive Carolina, que atraiu toda a sua atenção a isso — Bem, parece que aconteceu um pequenino acidente.

— E depois, vem reclamar de mim... — murmurou Carolina, num tom de deboche. Por mais que os meninos rissem da situação, nós duas continuávamos sérias. Afinal, esses "descuidos" eram comuns de se acontecer ali...

— Pelo menos eu sei cozinhar — retruquei com um sorriso irônico.

— É uma pena, pena mesmo — Niall balançava a cabeça, como se sentisse muito pela "perda".

— Pena?! Pena do que Niall?! — Zayn disse e a expressão de Niall mudou de total indignação para uma mais séria.

— Nossa, que delicado, Zayn — zombou Carolina. Ela, certamente, sabia o quão aquele risotto havia dado trabalho. Ainda mais com a correria de hoje...

Os meninos então, finalmente, perceberam de que tratávamos de uma situação séria e, pararam assim, com os comentários sarcásticos e os altos risos. Altos e ESCANDÂLOSOS risos, os quais vinham de Niall. Então, além de ser um esfomeado completo, ainda era uma hiena? Tá, a hiena mais fofa que eu já vi, mas ainda sim, uma hiena.

— Enfim, acho que vamos ter que fazer miojo — soltei uma risada forçada, Carolina apenas deu de ombros e foi direto para a dispensa, pegar o pacote do mesmo.

Ela voltou, sem o que havia ido buscar. Parou na frente de Liam, que olhava fixamente para seus lábios. Tanto ela, quanto eu, somos duas baixinhas...

— Sinceramente, eu acho melhor vocês irem embora — disse, tentando não olhar para os garotos, afinal, eles estavam com a palavra "arrependimento" praticamente escrita na testa de cada um.

— Mas... Mas... — Niall falou, com olhar de cachorrinho que caiu da mudança. Preciso anotar, nunca mais ver o Niall com o tal olhar de cachorro. Isso é capaz de derreter qualquer um. Ok. Qualquer um, menos Carolina. Ela cruzou os braços, virando-se totalmente pra ele.

— Mas o que, Nialler? — suspirou, tentando manter a paciência.

— Eu tô com fome! — ele respondeu, fazendo com que até mesmo Carolina, caísse na gargalhada.

Ela então, os levou até a porta, entregando nas mãos da “hiena esfomeada”, um pacote do macarrão instantâneo.

Os garotos continuaram olhando para Carolina com cara de cachorrinho, mas de nada adiantou. Antes que ela fechasse a porta consegui dizer adeus e ver seus rostos, talvez pela última vez.

Carol fechou a porta e sucessivamente se encostou nela, apoiada, deslizou até cair de joelhos no chão.

Ela permaneceu em silêncio, decidi deixar a fera sozinha e fui para a cozinha, preparar algo para jantarmos.

Uma hora depois, com a cozinha limpa e o jantar já pronto, chamei Carolina. Eu realmente esperava que ela não estivesse chorando. Só ia piorar as coisas.

Gritei de novo e nada, gritei, gritei, gritei... Nada.

Fui então, em direção á sala, onde tinha visto a peste pela última vez, ela não estava lá.

Encontrei um bilhetinho em cima da mesa, de Carol, com uma caligrafia tremida, quase semelhante a um garrancho de uma criança de oito anos. A tinta da caneta estava um pouco borrada. É, ela havia chorado. Dizia que havia saído e que não tinha hora para voltar. Alguns na minha situação sairiam correndo pelas imensas ruas de Londres, mas como praticamente, irmã de Carol, eu sabia que ela precisava de uma hora para pensar.



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Notas finais do capítulo

Ana: Meu deus para onde a Carol foi agora? O que vai acontecer? Descubra no próximo capitulo de Let me Love You
Carol: Ana sua desgraça você falou que nem em novela. '-'
(: Obrigada por lerem a historia e fiquem atentas no próximo capítulo, divulguem e deixem reviews, nós amamos reviews ♥
Carol: E assim, se a mão cair na hora de escrever, a gente costura, cola e ainda faz cirugia, tudo de graça, um beijo pra vocês s2



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