Os dias passavam-se lentamente, uma tortura...

O dia do baile de primavera chegou, todos da escola estariam lá, até os pais dos alunos, alguns desanimaram outros nem tanto, mas o que eu sei...

É que vou está bem feliz.

Vou por meu maior sorriso na cara.

Eu lembro do rosto de Jhonatan...e vejo-me refletida nele, como se ele fosse o que eu queria ter sido, por isso consegui armar um jeito de prende-lo em casa, e não ir ao baile...

Ele não deve ir, por que ele tem que viver o que eu não vivi.

Enquanto me aprontava para o melhor dia da minha vida, ajeitava os equipamentos na roupa, bem escondida, aparelhagens e máquinas eram o que tinham por baixo da roupa.

Passaram-se horas, até Martha aparecer com o carro, acompanhada de Kin.

Entramos no baile, sorria imensamente, todos me encaravam com espanto pelo fato de está sorrindo, o Kin sorria igualmente.

Á meia-noite, o barulho da música cessou, andei calmamente, até o palco.

Peguei o microfone e anunciei calmamente.

– Olá a todos vocês, fico imensamente contente, de fazer parte dessa... festa, ela está explodindo não? - Todos me olhavam com dúvida, o por que uma simples aluna parar tudo, subir ao palco e falar coisas desconexas. - Hoje os trago até aqui, depois de vários anos de dúvida e planejamento para anunciar, que hoje é um dia especial para mim.

Sorri misteriosamente, tirei a alça do vestido , e o ia descendo, parte dos garotos assobiaram, e a outra parte me encarava em dúvida.

Tirei o vestido completamente, todos estavam assustados, alguns deram passos para trás , até que anunciei.

– Hoje os declaro, finalmente mortos. - Comentei calmamente. - Eu passei longos anos acreditando que minha vida fosse um inferno por culpa minha, e exclusiva minha... - Localizei o rosto de Martha na multidão, apontei o dedo para ela - E a culpa é sua, a moça na qual meu pai comia a noite, e minha mãe se lamentava e culpava a mim... E vocês inúteis na qual facilitaram tudo, transformando minha estádia nesta escola em um inferno, vão pagar assim como ela pagará.

– Por que? Pegue a mim e deixe-os ir, meu filho não tem nada a ver com isto. - Martha chorava compulsivamente.

Gargalhei sonoramente, no silêncio do salão.

Escutamos uma risada mais alta ainda e Kin apareceu ao meu lado, segurando meu ombro abraçando carinhosamente.

– Ora ora mãe, você imaginou que eu não soubesse que sou um filho bastardo? Nunca imaginou que uma criança, fosse ver a mãe praticando sexo com um desconhecido enquanto o meu pai estava trabalhando para nos sustentar? Eu sei que não sou filho de meu pai realmente...Eu sei que sou irmão da Yunmei, e eu sei que você é só uma vadia, e na completa loucura, digo-lhe que todos aqui morreram...E minha querida Rina, achas que não sabia que você fingia ser santa? - Em vários rostos o espanto - Shin, sabemos que você é gay, e tenta disfarçar isso com uma garota nova a cada dia... E sei que você se culpa por ter engravidado uma garota e te-la abondado - A cara de espanto era de todos, gargalhamos em conjunto.

Paramos de gargalhar, encaramos simultaneamente o rosto de Martha que chorava exasperada, segurei a mão do Kin e apertei o botão...

Fez-se o silêncio após o imenso barulho.

Mas o que não se sabia da parte de todos, é que Jhonatan estava lá...

E com um grande peso no coração sorriu como um psicopata, pois se ia morrer que ao menos comemorasse a vitória da sua amada, pois assim que bateu os olhos nela, identificou nela...

Tudo o que ele daria para ter...

Sinceridade sem fingimento como ele o fazia.

E enquanto tudo ia pelos ares, ele sorria.