Dream escrita por Kris Raina Biebs


Capítulo 4
Capitulo 4 - Stronger


Notas iniciais do capítulo

Bom, esse cap é meio diferente. Bem que eu agora encontrei como que se utilizar os gifs, portanto... é, obrigada Natalia pela ideia, te amo viu? Espero que gostem. Bom leitura :)



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(…)What doesn't kill you makes you stronger, Stand a little taller, Doesn't mean I'm lonely, when I'm alone, What doesn't kill you makes you a fighter, Footsteps even lighter, Doesn't mean I'm over cause you're gone, What doesn't kill you makes you stronger, stronger. Just me, myself and I, What doesn't kill you makes you stronger, Stand a little taller, Doesn't mean I'm lonely when I'm alone(…)

Michelle P.O.V

Eu queria lá saber de jantar para alguma coisa. Eu não tinha fome nenhuma, e por mais que Pattie gritasse por mim eu não iria descer. Não sou obrigada a comer, já sou maior de idade, e se quisesse já podia ter saído daqui á muito tempo, mas a única razão para qual não faço isso é Sel. Pode parecer que estejamos sempre brigando, mas ela é o suporte de minha vida, ela é a pessoa mais importante da minha vida desde que nossos pais morreram num acidente de carro.

E eu também não a deixaria aqui com o namorado idiota dela, o Justin. Eu não acredito com que alguma vez eu pude gostar desse idiota… eu não acredito com eu POSSO estar gostando desse idiota, porque ele é totalmente imperfeito para mim. Não é o meu tipo, não é carinho, não é um HOMEM, e sobretudo não merece o amor de nenhuma garota. Mas aqui estou eu, vidrado no meu reflexo no espelho de meu quarto, me lamentando por estar o amando.

Ouvi alguém bater na porta. Ignorei, ele não iria abrir porque estava trancada. Imagine se fosse Justin? Quer ver que ele iria me rebaixar de novo, e de novo, eu iria me sentir um lixo, uma completa fracassada. E vocês sabem que eu iria ter coragem de emendar um cote no anterior, e aí já podia dizer Adeus a essa porra de vida para sempre, e assim aproveitava para dizer umas verdadinhas ao senhor lá cima! Claro, porque ele precisava ouvir poucas e boas, mas daquelas que doem mesmo!

- Larissa! - a vozinha do idiota chamou. O que eu falei? Pois bem que eu tinha razão, eu tenho sempre razão - Larissa, por favor me deixa entrar!

- Nunca - falei firme, com os braços cruzados e com o pé batendo no chão. Eu nunca deixaria ele entrar. Ele suspirou, e então bateu na porta mais uma vez, mas desta vez, com muitas mais força, chegando até a me assustar.

- Abre a porta, porra! - ele disse, com a voz carregadinha de raiva e ódio. Não respondi, apenas olhei para o chão, sentindo uma lágrima rolar por minha face, me fazendo limpa-la no segundo seguinte - Michelle… ou você abre a porta, ou eu contarei a todos sobre seus cortes - ele ameaçou.

Meu coração gelou, e encarei a porta assustada. Eu estava ferrada novamente, ele sempre saía a ganhar. Não havia maneira de eu dar volta ao jogo, ele sempre tinha o que queria. E neste caso, o que ele queria, era nada mais nada menos que meu sofrimento. Isso é o que eu faz feliz. Isso e os gemidos da Selena.

Caminhei até a porta, e rodei a maçaneta, fazendo Justin entrar devagar. Me sentei na ponta da cama, ainda com os braços cruzados, e nem me atrevi a olhar em seus olhos. Eu iria ser fraca novamente se isso acontecesse, por isso me limitei a olhar o chão. Justin suspirou, me fazendo revirar os olhos. Ele estava em pé á minha frente, e num ato rápido, ele se aninhou á minha frente, colocando uma madeixa de meu cabelo atrás de minha orelha, e sem que eu mesma quisesse, meus olhos se encontraram com os seus cor de mel, que me fez prender a respiração por segundos, e voltei a fitar o chão.

- Me desculpa, eu não queria entrar dessa maneira - ele tentou se desculpar. Pronto, agora ele está tentando me enganar novamente. Mas se ele pensa que eu caio nessa está mortalmente enganado. Continuei encarando o chão, até que ele levou suas mão até minhas faces, me fazendo olhar pra ele de novo, e sem minha permissão, meus olhos marejaram. Eu estava sendo fraca novamente, mas o que não me mata me faz mais forte.

Suavemente, ele acariciou minha face com o polegar, me fazendo roçar meu rosto na palma de sua mão. Eu não estava resistindo a seus encantos, extremamente irreais, e me martirizei mentalmente por estar fazendo isso. Mas estava sendo tão bom… que eu simplesmente não podia negar. Nem me apercebi na proximidade de nossos rostos. Sua respiração estava decompassada, completamente diferente de todas a vezes que estive com ele, que considerei como o Inferno no Paraíso. Ele me deixava diferente, a qualquer movimento que fazia. Até um simples piscar de olhos poderia fazer meu coração bater mais rápido.

E eu sabia o que estava para vir, e uma parte de minha queria fugir, me livrar daquele idiota para sempre, uma outra mais pequena, queria chutar sua barriga até fazê-lo gemer de dor, até quebrar seus ossos e leva-lo para beira do Diabo. Mas a outra parte, a maior, me dizia para ficar lá e apreciar, e realmente tudo estava demasiado confuso para eu conseguir tomar uma decisão. Por isso segui meus instinto, e a parte maior acabou por ganhar.

Senti seus lábios se roçarem nos meus,  fazendo um arrepio passar por minhas costas, e apenas um único toque me fez estremecer. De seguida, ele os pressionou nos meus, dando um inicio a um beijo calmo, e ao mesmo tempo, apaixonado. Este dia estava ficando com um dia completamente diferente de todos os outros. Justin me beijou duas vezes, e eu estava cedendo, como sempre. Sua língua pediu passagem, e continuei estática, mas depois lhe concedi a passagem que ele praticamente implorava.

O beijo calmo ficou cada vez mais voraz a cada segundo que passava, me fazendo agarrar o seu cabelo com força, e arranhar sua camisa branca, que estava colada em suas costas suadas. O beijo ficou tão quente, que a certa altura Justin teve de me empurrar para cima da cama, me prendendo debaixo de si, e continuando me beijando ferozmente, enquanto que eu mordia seus lábios, sugava-os, e brincava com sua língua.

Sua mão passou por minha cintura, ainda coberta com a camisola moletom, e num movimento inesperado, ele a apertou, me fazendo gemer. Não um gemido de prazer, mas sim de dor. Ali ainda tinha uma nódoa negra de quando eu caí no outro dia das escadas enquanto brigava com Justin. Ele imediatamente parou o que estava fazendo e me encarou com a boca entreaberta, se desaproximando.

Sua ficha tinha caído, muito provavelmente, mas o pior é que a minha já tinha caído no inicio e eu nem liguei. Isso só faz de mim uma ainda mais fraca, e permitir a Justin, enganar Selena, minha irmã. Seu rosto suava, e seu cabelo castanho extremamente claro, antes arrumadinho com gel, caía em sua testa. Ele estava ofegante, e a única coisa que me passou pela cabeça foi lhe dar um tapa.

- Você - dei uma pausa, para o afastar de mim com a mão. Em sua face estava a marca certeira de minha mão, e ele estava passando sua mão pelo local, enquanto olhava para baixo - Você fez isso de novo - olhei pra baixo, com minha respiração ofegante - … diga pra eles que eu já vou descer - Falei o empurrando até à porta. Ele me olhou confuso, mas assentiu e caminhou lentamente até lá em baixo. Suspirei, indo pegar outra coisa para vestir, e dessa vez, algo diferente. Eu iria mudar.


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