I Will Be Waiting escrita por JotaBe


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

HALLELUJAH! Não é? HAUAHUAHAUH Ta eu sei. Para vocês que não receberam o aviso, eu atualizei o capitulo anterior e um pov da JANE foi acrescentado. Então antes de começarem a ler esse aqui, tem que voltar lá e ler de novo ok?
PRESENTINHO DE NATAL DE VOCÊS TA AQUI ♥ HAHAHAHAHA
Ah e eu sei que eu não tenho o costume de indicar músicas pra vocês lerem por aqui, só faço isso com inthedark. Mas eu indicaria imensamente uma música para o pov do Adam, é o ultimo ok? Vou deixar o link lá em baixo.
Amo vocês.



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Peter Stanford
Los Angeles – Califórnia: 12 de novembro, 2010.

Olhei para a pilha de documentos na minha mesa, amaldiçoando cada filha da puta que resolveu se divorciar tão perto do fim do ano. Na área de advocacia, novembro não é um mês muito agitado. Todos meus grandes casos haviam sido resolvidos e tudo que havia me restado eram divórcios, pensões, divisão de bens, processos comerciais e vendas de propriedades. Entediante.

Assinar tantos papéis de divórcios em um único dia fazia com que eu sentisse vontade de fugir dessa sala aos gritos. Porque as pessoas ainda tentam? Por que se dão ao trabalho de construir algo que eles sabem que eventualmente vai acabar, e que nunca vai acabar de uma maneira boa? Hoje em dia as pessoas passam de: “Eu vos declaro marido e mulher”, para “Eu a declaro mentalmente instável para cuidar de nossos filhos” em um piscar de olhos.

A concepção do casamento está completamente perdida. Pessoas não envelhecem juntas, não mais. Em pleno século XXI, por mais evoluídos que sejamos, ninguém conhece mais o significado das palavras tolerância e sacrifício. São apontados os defeitos ao invés de respeitar as diferenças, você jura compromisso eterno perante Deus e o mundo mas é mais fiel aos encontros com a vizinha do que a própria esposa. É tenebroso de pensar que mesmo que você se case, você nunca, nunca, vai conhecer alguém por completo. Você pode dormir com a mesma pessoa do seu lado por vinte e cinco anos sem nunca saber quem ela é.

Amargo que eu tenha precisado de quatro divórcios para finalmente aprender isso. Meu único alívio é de não ter deixado nenhum herdeiro - nenhuma criança para crescer nesse mundo traumatizada pela separação dos pais e fracassar em qualquer relacionamento que tente cultivar - pelo menos, nenhum herdeiro que eu saiba.
Aceitar que até as melhores coisas acabam não é uma tarefa fácil, leva tempo, é um processo longo e doloroso. Que nos faz pensar qual é o motivo, as coisas desvanecem do dia para a noite, então porque diabos acontecem? O ser humano nunca vai saber lidar com a perda de maneira saudável. Na realidade, a pergunta é, existe maneira saudável de lidar com ela? A única coisa da qual eu tenho certeza é que cansei de ver as coisas escorregarem pelos meus dedos, desaparecerem da minha vida sem eu poder interferir em absolutamente nada. É uma dor desnecessária, por isso prometi a mim mesmo, cada passo que eu der de agora em diante, quero dar sozinho.

Meu cérebro já estava exausto do monólogo, malditos papéis de divórcio. Meu celular vibrou fazendo com que eu pulasse, finalmente, movimentação dentro desse escritório.

– Adam, me salve – pedi assim que atendi o telefone.

“Preciso que venha até aqui”

– Obrigado! - suspirei – Chego ai em cinco minutos.

Desliguei o celular, peguei minhas chaves e praticamente corri para o estacionamento, sem dar explicações para nenhuma de minhas secretárias, seja qual for a babaquice pela qual o Adam precisasse de mim, seria melhor do que mais vinte minutos dentro da minha cabeça, reprisando todos meus casamentos fracassados.

O prédio das industrias Carter era o maior arranha-céu da cidade, cada parte da estrutura e arquitetura do prédio gritava a personalidade de Adam. Grandioso, ofuscava todos os outros prédios da cidade, vazio e sem cor. Era branco com janelas blindadas e tinha uma coleção de moveis prateados, o uniforme dos contratados eram cinza e monótonos, enquanto eu atravessava os corredores e subia até o último andar observava-os apressados e assustados, feito um formigueiro, tentando agradar a formiga rainha que os destruiria por um mísero erro. Finalmente cheguei ao topo do prédio e uma garota de no máximo vinte e poucos anos me abordou. Tinha cabelos pretos e curtos, olhos castanhos vivos, um sorriso convincente e o corpo de uma deusa. Ri comigo mesmo. Adam era impossível.

– Posso te ajudar Senhor? - ela perguntou polidamente.

– Adam está esperando por mim.


– Só um momento – ela se inclinou em sua mesa para avisar Adam que eu havia chegado. Tenha piedade. Minha mente a despiu de cinco formas diferentes enquanto eu esperava.

– Pode entrar – ela sorriu satisfeita, percebendo meu olhar fixo e descontrolado sobre ela.

Assenti com a cabeça e me apressei até a sala de Adam. Era um comodo gigantesco de vidro, se podia ver Los Angeles inteira daqui de cima. Ele estava distraído, mexendo em seu celular.

– O que aconteceu com Melinda? - perguntei desconfiado.

– Eu a demiti – respondeu ele sem olhar pra mim.

– Claro, e a modelo ali na frente vai suprir todas as necessidades da empresa?

– Só existe uma necessidade que ela precisa suprir – ele olhou pra mim com um sorriso torto.

– Você é inacreditável – eu ri.

– Como foi com Jeff?

– Não consegui falar com ele.

Ele me encarou com fogo nos olhos. Ótimo.

– Como não conseguiu falar com ele? Você teve uma semana – ele foi agressivo.

– O que você queria? Que eu montasse cabana naquele lugar? Tem gente lá que quer minha cabeça condecorada em um prato Adam – gritei.

– Eu não entendo porque tanta dificuldade para comprar um buraco como aquele. Já comprei lugares muito maiores em menos de segundos. Odeio ter que lidar com gente ignorante – bufou ele.

– O seu problema Adam, é que você quer tudo, e você quer agora. Já está na hora de deixar de ser uma criancinha mimada e aprender que cada coisa tem seu tempo. Você vai convencer o cara, tenha paciência – pedi.

– Você soa exatamente como minha mãe – ele disse irritado.

Ele estava impaciente e ansioso. Eu conheço esse menino hà muito tempo, parecia que ele estava tentando tirar algo da cabeça, desesperadamente. Observei-o atentamente por alguns segundos.

– Porque você quer tanto esse lugar? - perguntei contrariado.

– Peter, você é meu advogado. Seu único trabalho é me manter fora de problemas, e não se intrometer. É tão difícil assim?

Respirei fundo.

– Eu conheci uma garota – comecei.

Não obtive reação dele.

– A coisa mais linda que eu já vi – continuei – Confiante, teimosa, perturbada e incrivelmente sexy.

– Perturbada? Parece o seu tipo de garota. Devo mandar fazer mais um terno para o quinto casamento? - insinuou ele.

Fui paciente e ignorei-o.

– O que prendeu minha atenção foi que apesar do corpo de mulher, eu posso jurar, que ela não passa de uma adolescente.

Seu corpo todo ficou tenso, ele não voltou a olhar pra mim. Minha confiança aumentava cada vez mais.

– Ela disse que te conhecia.

– Todas elas me conhecem – ele respondeu sem expressão.

Assenti com a cabeça, concordando.

– Todas te conhecem, mas nem todas te odeiam, não daquela maneira.

Ele me olhou, cuidadosamente.

– Não me recordo – respondeu secamente.

– Como era o nome dela mesmo? Julia? June? Jullie? Não. Me de um momento, talvez eu me lembre... Janice?

– Jane – respondeu ele frustrado e alterado.

Sorri imensamente.

– Bingo.

CATHERINE JANE SCOTT

Los Angeles – Califórnia: 20 de novembro, 2010.

Um mês. Em exatos trinta dias eu devo escolher se vou ficar ou fugir. Só um milagre me tiraria desse lugar. Não existe um único dia que passe em que eu não me pergunte, é esse mesmo meu destino? Condenada a ser escrava desse mundo, só por não ter outro lugar para ir?
O inverno havia chegado sem piedade, as ruas estavam mais vazias, frias e solitárias. Meu turno na boate tinha chegado ao fim, já havia amanhecido. Como de costume vesti meu casaco e corri até meu lugar favorito da cidade. Longe, bem longe da minha vida. Um banco de madeira, localizado em frente ao colegial William S. Hart.

Aos poucos os estudantes chegavam, nessa época do ano eles eram particularmente mais bonitos e sofisticados. Casacos, botas, cachecóis... Aquela multidão me absorvia de maneira intensa. Eles riam, descontraídos, despreocupados, donos de uma liberdade que eu jamais experimentei. Injusto, era o que parecia. Eu não conheço uma boa definição de injustiça, mas aos meus olhos, nada disso é justo. O que eu tenho de diferente de todos eles? Talvez eu tenha amadurecido mais cedo, e mesmo assim, eu prefiro voltar a ter a alma de uma criança, e fazer parte desse mundo mais uma vez, do que só observá-lo a distância.

Diana sempre me disse, “
Não se meta com eles, ninguém ali entenderia. Vocês tem criações diferentes. Eles tem pais, pais que fazem de tudo para que eles não acabem onde você está.” Acabar onde eu estou, ou seja, onde eu estou já é o fim, não tem como descender mais que isso. Agora, eu me sentia insignificante, minúscula, perante isso tudo. Era como se o mundo me engolisse, aos poucos. Todos os dias eu me pergunto se tem como piorar, sempre me arrependo.

Enquanto vagava pela cidade, me deparei com um enorme outdoor, nele um rosto familiar.
Industrias Carter - faça do impossível, possível. Ao lado o imenso prédio, sede da empresa. Aquilo era completamente fora da minha realidade. Não é a toa que ele esbanja toda essa arrogância, alguem que é dono disso tudo, tão jovem...

Ótimo slogan Adam, pena que você não foi de ajuda alguma em minha vida, pensei em voz alta.

– Oras, foi você quem recusou. Agora a culpa é minha? - uma voz surgiu atrás de mim fazendo com que meu coração saltasse pela boca.

Ele vestia um terno preto, impecável, o cabelo molhado, estava com o r0sto sereno, divertido e segurava um copo de café nas mãos. O outdoor não o fazia justiça, com esse rosto, é impossível não conseguir o que quer. Agora tudo fazia um pouco mais de sentido. Vê-lo a luz do dia deixou minhas pernas bambas.

– Por um acaso estava me seguindo? - perguntei pasma.

– Me poupe, eu tenho coisas melhores pra fazer criança... E eu trabalho logo ali – ele apontou para o prédio, e continuou parado ao meu lado.

Assenti com a cabeça e permaneci em silêncio, um pequeno nó se formou em minha garganta. Existiam tantas coisas que eu queria dizer, mas eu sabia que nenhuma delas seriam prudentes. Eu não confiava nele.

– Você não deveria estar na escola ou algo do tipo? - ele era indecifrável.

– Bela tentativa – forcei um sorriso.

– Quanto mais você negligenciar todas minhas perguntas evasivas mais minha curiosidade vai aumentar, você não quer ver isso acontecendo criança.

– Você poderia , por favor, parar de me chamar assim? - pedi sem paciência.

Sua expressão divertida passou para um rosto fechado e tenso. Aparentemente o príncipe das industrias não gostava de ser repreendido.

Respirei fundo. Ele continuou do meu lado, em silêncio, encarando a rua e tomando seu café. Sua tranqüilidade e indiferença me incomodavam, muito. Algo queimava dentro de mim, uma raiva inimaginável, tudo que eu queria era derrubar aquele copo com um único tapa e fazer ele explicar o que diabos estava fazendo. Ele não me fazia sentido algum.

– Não existe motivo algum para você estar aqui – afirmei pra mim mesma, sem perceber que mais uma vez, havia pensado em voz alta.

Droga. Do lado dele as palavras simplesmente escapavam. Todo meu corpo entrava em modo de defesa com ele por perto, cada célula de meu sangue me dizia para manter distância.

Ele me fitou por alguns segundos.

– O café é motivo o suficiente – murmurou e atravessou a rua sem olhar para trás.

Observei-o aturdida, entrando no prédio onde trabalha. Meu ódio era tanto que se transformou em uma risada frustrada, que ainda sim, era pouco para expressar a vontade que eu tinha - atravessar aquelas portas de vidro e destruir a cara desse homem com minhas próprias mãos. Um ódio adolescente e doentio, que consistia em simplesmente sapatear o chão com meus pés e gritar para aliviar a confusão em que ele deixava minha cabeça toda vez em que aparecia.

Eu não possuo psicológico pra isso. Tenho dificuldades em lidar com minhas próprias loucuras, pessoas assim são desnecessárias em minha vida.
Apressei o passo assim que notei que ainda estava parada no mesmo lugar, eu jamais o daria a satisfação de ver que eu ainda estava encarando a sua foto ampliada na ponta daquele enorme arranha-céu e amaldiçoando seu rosto de todas as formas possíveis.

Sem muita demora cheguei de volta ao clube. O que eu chamo de casa, é um quarto minúsculo nos fundos desse muquifo, escuro, tetos condecorados com mofo, cheiro de antiguidade, paredes tão finas que me impediam de dormir já que muitos clientes só deixavam o clube depois das dez. Tentei ser mais silenciosa o possível ao entrar, mas era impossível, minha sorte havia me abandonado há séculos.

– Onde você estava? -Jeff perguntou com sua voz controladora e firme.

– Lugar nenhum – respondi sem olhar para ele, segurando minha vontade de dizer:
Não é da sua conta, ou, porque você se importa.

– Jane, Jane... - ele se aproximou a pousou a mão em meu ombro, todo meu corpo estremeceu – Você brinca com o fogo Jane. Você sabe que nunca termina bem pra você, por que insiste em lutar contra algo que você não pode controlar?

Seu hálito me nauseava de maneira revoltante, eu evitava encará-lo pois até sua aparência fazia com que minha tremedeira voltasse. Eu tenho suas feições cravadas em minha mente, pois são donas de meus pesadelos há tempo demais. Corpo alto , magro, cabelos ruivos cacheados, pele desgastada pelo tempo e pelas drogas, suas mãos ásperas e pesadas, a maneira com que avança para cima de mim toda vez em que eu tento me expressar, seja qual for a maneira, são movimentos e texturas que sempre farão parte da minha história.

Ele segurou meu queixo com as mãos e fez com que eu olhasse em seus olhos – olhos negros, que pareciam se alimentar de todas minhas forças de maneira doentia. Eu senti a ponta dos meus dedos começarem a ter espasmos involuntários.

– Jane, qual é seu trabalho aqui? – sua voz era puro veneno.

Eu sabia qual era o rumo que essa conversa estava tomando.

– Dançar e servir mesas – murmurei em voz baixa.

– Exatamente – ele sorriu de maneira assustadora - Por isso, se por ventura, chegar em meus ouvidos mais uma vez que você estava se oferecendo para aquele advogado de merda feito uma vagabunda, você vai pagar as conseqüências por isso. Entendeu? - ele despejava as palavras com muita calma e delicadeza.

Assenti com a cabeça, mas tudo que eu conseguia fazer por dentro agora era desejar o inferno a quem me viu com Peter e se apressou em espalhar a notícia.

– O advogado
e Adam – acrescentou ele.

Uma coragem perigosa cresceu dentro de mim.

– E porque isso te incomoda tanto? - perguntei incisiva.

– Porque você não é paga para se intrometer onde não foi chamada – sua voz assumiu um tom mais violento – Por isso, você irá manter sua devida distância. Sua mãe não gostaria de ver o que aconteceria contigo caso o contrário.

– O que você sabe sobre ela? - cuspi as palavras.

– O que eu sei é que minha irmã não passava de uma vagabunda. Você tem o que merece garota, aprenda a segurar sua língua ou alguém fará isso por você – ele soltou meu rosto com força

Assim que ele partiu, tive que me segurar contra o balcão para que minhas pernas não falhassem. Eu prometi a mim mesma que jamais derramaria lágrimas por causa de ninguém dentro desse ambiente vil e tortuoso, mas meu ódio sempre vencia e transbordava de dentro de mim encharcando meu rosto. Um dia, eu iria matá-lo. Mesmo sendo ele a única família que tenho.



Adam Carter
Los Angeles – Califórnia: 23 de novembro de 2010.

Música (Opcional)

As luzes no quarto estavam todas apagadas, meu corpo experienciava um calor insuportável, uma vontade que se alimentava de meu ser, eu não tinha controle de mim mesmo. Seu corpo estava perfeitamente encaixado ao meu, eu beijava seu pescoço, sentia ela me puxando cada vez para mais perto. Cada vez que gemia meu nome, silenciosamente, - porém de maneira gritante - em meu ouvido, minha vontade era de arrancar sua pele, já que não havia sobrado mais nenhuma peça de roupa em seu corpo. Ela era linda, sua pele macia criava faíscas contra a minha, eu puxava seu cabelo ondulado e molhado com força, sem a minima intenção de machuca-lá, só não existia outra maneira de demonstrar o quanto aquilo era insuportavelmente bom. Eu me sentia escravo, escravo de seu cheiro, escravo de seus lábios, escravo de cada movimento de seu corpo. Suas unhas se cravavam em minhas costas de maneira violenta, enquanto se contorcia de baixo de mim, se entregando, me envolvendo, me possuindo de uma maneira que ninguém jamais conseguiu. Ela fixou os olhos verdes dentro dos meus, enquanto nossas respirações agitadas e abafadas eram a única coisa que podíamos ouvir, mordeu meus lábios, pedindo para que eu a beijasse. Meus lábios se derretiam contra os dela, entrelacei nossas mãos contra o colchão, procurando algum conforto, já que meu corpo estava em êxtase e não tinha mais forças para reagir. Eu queria dizer o quando ela era linda, o quanto me deixava louco, o quando me consumia de maneira perigosa, mas faltava oxigênio em meu cérebro, as palavras jamais sairiam de maneira inteligíveis.
Jane, eu ainda não consigo acreditar que é você.
De alguma maneira, dividíamos uma telepatia, eu sabia que não precisava dividir com ela meus pensamentos, meu corpo falava por mim.
Com um ultimo suspiro, ambos experienciamos espasmos por todo nosso corpo, o que me impossibilitava de me mexer. Tudo que eu queria era deitar com ela ao meu lado e fazer tudo de novo. Ela me fitava, com um sorriso sereno no rosto, enquanto acariciava minhas mãos.
Adam... – sussurrou ela, ouvir meu nome sai de seus lábios de maneira tão doce me provocou arrepios – Me leve até Peter.

Pulei da cama com o som de um trovão que se chocou contra A janela. Olhei para o relógio, ainda eram três da manhã. Meu corpo estava encharcado de suor, junto com meus lençóis. Terceira vez essa semana. Procurei meu celular de baixo do travesseiro e apertei a tecla de discagem rápida. Alguns segundos depois sou atendido.

Alô...”, uma voz sonolenta e confusa soava distante ao telefone.

– Eu te odeio Peter – murmurei e desliguei o telefone.


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Notas finais do capítulo

Peço desculpas pelo pov curto do Adam, vai ter muuuuuuuuito mais Adam nos próximos capítulos. Eu prometo. Por enquanto, quero manter o mistério desse homem intacto. AH TA BOM, ACHA QUE É ASSIM? LEU ACABOU E JA ERA? SE VOCÊ SAIR DAQUI SEM DEIXAR MEU REVIEW VAI SER UMA PUTA FALTA DE SACANAGEM! É NATAL PORRA, CADE O ESPIRITO NATALINO DE VOCÊS!
hahahah espero que tenham gostado! Me contem tuuuuuuuuuudo ♥
Beijos, JB.



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