Chapter 9:

Ele seguiu até elas.

- Bom dia – cumprimentou-as sarcasticamente – Ou não tão bom assim, pra vocês. – ele riu e se afogou logo em seguida com sua risada.

Catherine se sentou e puxou Lindsey para mais perto.

- A gente pode bater nele a sair correndo – murmurou Lindsey para a mãe enquanto o homem se desafogava.

- Duvido que só tenha ele nesse galpão. – respondeu tentando murmurar o mais baixo possível.

- Não custa tentar – disse Lindsey.

As 2 se levantaram a partiram para cima do homem. Elas começaram a bater nele, ele segurou os pulsos de Catherine, então Lindsey deu um chute entre as pernas dele e ele se contorceu de dor. Elas saíram correndo e se depararam com dois homens, elas começaram a correr para o outro lado. Eles a seguiram. Cada levou um chute entre as pernas. Elas saíram do galpão e começaram a correr para qualquer direção.

Elas encontraram uma falha na parede de metal do galpão e saíram por ali. Elas começaram a correr em direção a estrada. Elas ouviram tiros serem disparados. Então Catherine pegou na mão de Lindsey e elas continuaram a correr. Elas foram para a estrada e começaram a correr pela estrada. O asfalto estava muito quente e Lindsey já estava choramingando um pouco de dor nos pés.

- Vem filha, acho que estou vendo um posto de emergência, vem – disse Catherine a filha.

- Mãe eu não agüento. Espera 5 segundos, por favor.

Elas pararam um pouco, mas logo viram os caras do galpão vindo num carro lentamente.

- Linds não faz barulho, mas vamos ali atrás da pedra grande.

Elas foram para trás da pedra e ficaram esperando. Depois de uns minutos Catherine olhou para o lado e viu uma sombra se aproximar. Ela e Lindsey se encolheram mais e prenderam a respiração. Mas para a alegria delas a sombra foi se afastando.

Elas ficaram atrás da pedra por uma meia hora mais ou menos e daí elas saíram e voltaram a andar em busca de um lugar que tenha água e comida.

Depois de andar mais um pouco Lindsey começa a reclamar:

- Mãe estou com a visão turva... Não agüento mais andar.

- Estamos chegando Lindsey.

- Mãe... Vamos parar um pouco, por favor...

Elas sentaram na beira da estrada e ficaram esperando um milagre acontecer.

XXX

Catherine acordou numa sala toda branca. Sua visão ainda estava ruim, ela sentia sede. Ela sentiu que por cima de sua mão tinha uma outra mão.

Quando ela se acostumou com a luz Cath olhou para a mão que estava em cima da sua e viu uma mão branquinha, com dedos longos e finos, com unhas curtas e roídas. Ela viu que era a mão de Sara, ela olhou para o lado e viu que a morena estava dormindo.

- Sar – chamou Cath.

Sara abriu os olhos lentamente e ao ver Cath acordada seus olhos cor de chocolate ficaram inundados de lágrimas.

- Cath me perdoa – pediu Sara se levantando da cadeira e chegado ao lado da loira. – Se eu não tivesse tomado os remédios...

- Não Sar!! Você não tem culpa de nada. – disse Catherine cortando Sara.

- Eu tenho sim...

- Não tem, acredita em mim, não tem culpa de nada.

Sara assentiu e sorriu.

- Eu quase morri de susto. Sem vocês duas eu não iria sobreviver.

- E cadê a Linds? Há quanto tempo estou aqui? Pegaram o cara?

- Calma anjo... A Linds já teve alta do hospital, ela está na casa do Grissom. Você está dormindo há 5 dias, você foi sedada. E ainda não pegamos o cara, mas vamos pegar, já descobrimos quem é, então vamos pegar ele.

- Sar você está aqui há 5 dias?

- Estou Cath... E não fica brava, por favor, o pessoal descobriu sobre a gente.

Catherine arregalou os olhos o que assustou Sara um pouco.

- Cath por favor, eles descobriram, eu não ia contar nada – disse já deixando algumas lágrimas caírem dos olhos.

- Sara, eu acredito em você – disse Catherine – Só achei que não iam desconfiar, afinal moramos juntas há muito tempo usando o títulos “amigas”.

Sara segurou na mão de Cath mais forte e agradeceu mentalmente por Catherine ter aceitado a ideia do pessoal ter descoberto sobre eles.