You By My Side escrita por SaHee S2


Capítulo 1
Capítulo 1: Dejá Vu


Notas iniciais do capítulo

Como disse anteriormente, se não gostou me processa ou entra na fila para me matar. Sim sociedade, desculpe mas eu não presto! :)
Eu sei que sofá não tem mais acento mas eu to pouco me lichando. O meu sofá tem acento.



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"Perfeito, você sempre será perfeito aos meus olhos", pensava enquanto passeávamos pelo parque. Tinhamos acabado de assumir nosso namoro, eu estava fazendo dezesseis anos naquela noite. Após nos assumirmos, abandonamos a festa para ficarmos sozinhos, não tinha muita gente no parque e o silêncio prevalecia até que o quebrei.

-- Por que está tão quieto?

-- Lembra de quando tinhamos treze anos, você disse que me amava e eu disse que queria me casar com você?

-- Lembro. Eu disse que iríamos nos casar, ter uma família, filhos e depois iríamos nos mudar para longe dos nossos pais preconceituosos.

-- Era sobre isso que eu estava pensando. Como seria nossa casa, nossa família, se quando morrermos já estaremos velhinhos e ainda assim, juntos...

-- Nossa família será linda e feliz. Prometo. -- Selei seus lábios suavemente, demos mais alguns passos e dois homens nos pararam. Eles apontaram armas para nós e eu não pensei duas vezes, parti para cima do cara à minha frente. Não consegui segurá- lo por muito tempo, logo estava imobilizado igual ao meu namorado que chorava em silêncio. Não aguentei vê- lo daquele jeito, esqueci da arma apontada para minha cabeça, me soltei e tentei alcançá -lo; mas então caí de joelhos com uma profunda dor na testa, deitei- me no chão e a última coisa que vi foi meu namorado gritando meu nome e chorando desesperadamente.

No instante seguinte, eu estava em meio à uma névoa delicada e azul, e não havia mais nada em torno de mim além de uma imensidão estrelada e a névoa. Eu flutuava, mas não havia onde pousar, absolutamente nada. E então, fui puxado para baixo.

Não me pergunte como sei disso, eu simplesmente me lembro de como morri na minha vida passada e agora eu estou aqui novamente, prestes a fazer dezesseis anos. Meu aniversário será daqui a um mês e dessa vez, não encontrei- me com ele. Não sabia se continuava vivo e se a resposta fosse não, se havia renascido como eu. Uma coisa estranha é que tenho a mesma aparência de minha outra vida, o mesmo nome e sobrenome também. Estava me mudando, meus novos pais haviam comprado uma casa para mim já que viajam muito à trabalho. Somos ricos então dinheiro não será problema e eu me viro sozinho desde os doze anos então isso também não será problema.

Agora me imagine com uma mochila nas costas, óculos escuros e aqueles conjuntos de sete malas onde uma cabe dentro da outra. Como estou carregando isso é a sua pergunta? Coloquei uma em cima da outra e agora estou sofrendo para carregar as malas até o andar de baixo puxando- as pela maior mala de todas.

-- JinKi! Vamos logo!

-- Aish, omma! Você viu o tanto de mala que eu estou levando?

-- Eu mandei você ter tanta coisa? Deixa de ser frouxo Onew!

-- Háhá, omma! Como você é engraçada!

-- Engraçada e glamourosa, querido.

Finalmente cheguei ao chão creme da sala, minha omma aguardava na porta com um belo sorrisono rosto.

~ // ~

Estávamos há um bom tempo na estrada, chegamos em um condomínio fechado. Parecia que havíamos atravessado ele por inteiro, minha nova casa parecia que se localizava nas entranhas da terra. Era uma construção bege com janelas e portas de um marrom escuro, tinha uma varanda no segundo andar e uma na entrada só que essa possuia uma cadeira de balanço para no máximo quatro pessoas e era uma espécie de sofá branco, tudo o que eu mais amava era um sofá. O jardim era imenso, imenso mesmo. Fui entrando na casa com dificuldade por causa das malas. Era tudo muito bem decorado e aconchegante, subi as escadas de madeira escura e me deparei com no mínimo cinco quartos e dois banheiros no final do corredor. Escolhi o quarto que tinha acesso à varanda com uma mesa escura e quatro cadeiras esuras porém com estofado branco. No centro da mesa havia um vaso de porcelana branca com algumas magnólias.

-- E então? O que achou?

-- Pai, isso é incrível!

-- Saiba que sua casa não fica no condomínio, nós só cortamos caminho por ele. A rua é calma e os vizinhos são acolhedores.

-- Temos mais uma coisa para te dar Onew.

-- O que é omma?

-- Tome. -- Ela entregou uma chave, a chave de um carro. -- Nosso presente de aniversário. É um porche prata, já que vamos viajar resolvemos te dar agora.

-- Obrigada.

-- Que bom que gostou. Tem comida suficiente para um mês, o carro está na garagem e só falta você organizar suas poucas coisas. Agora temos que ir ou perderemos o avião. Tchau filho.

-- Tchau Onew. E seja legal com seus vizinhos, não mostre seu lado caseiro. -- Eles me abraçaram e se foram. Eu tenho uma casa só para mim e um porche prata. Eu podia morrer agora, já estava com a vida ganha. Bom, era uma noite maravilhosa, peguei meu carro novo e saí de casa, fui até a cidade. Ela era linda a noite, os neons das lojas, os faróis dos carros... Cheguei até um lugar iluminado por postes, sem lojas, vazio, somente árvores, paralelepípedos e banquinhos de praça. Era uma praça, eu estava de carro andando na praça, sou muito vida loka. Estava tudo calmo até que ouvi uma gritaria, um pedido apavorado.

-- Socorro! Socorro!

-- Cala a boca garoto!

-- Por favor me deixe ir embora! Já disse que não sei onde ele está! -- Sua voz me era familiar.

-- Diga onde ele está ou você morre!

le estavam no centro da praça. O garoto que gritava por socorro estava ajoelhado com os braços imobilizados por dois homens altos, na sua frente estava o que parecia ser o chefe do grupo e ao seu lado havia um cara que parecia pronto para bater no garoto. Não pensei duas vezes e acelerei o carro. Com o susto, os homens se afastaram deixando o jovem rapaz no chão. Parei o carro ao seu lado e abri a porta, ele entrou e abaixou a cabeça, eu não conseguia ver seu olhos por causa do cabelo negro que escondia seu roto mas mesmo assim ele me parecia familiar. Estava à caminho da minha casa quando ele quebrou o silêncio.

-- Para onde está me levando?

-- Para minha casa, aqueles homens não vão te achar lá.

-- Obrigado por me salvar, mas não entende que se meteu em algo perigoso?

-- Provavelmente me meti, mas você precisava de ajuda. Não sei o que fez mas deve ter sido grave. -- Estacionei na minha garagem e mostrei o caminho até a sala. Ele se sentou no sofá marrom e me encarou. Eu já havia visto aqueles olhos.

-- Qual é o seu nome? Eu sou o Onew.

-- Prazer Onew. Sou o Hye Sung.

E então meu mundo parou. Era ele. Meu namorado na vida passada. 


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Notas finais do capítulo

Como eu tenho preguiça, não sei quando posto o próximo capítulo. Sou uma caixinha de surpresas! S2



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