O Enigma do Faraó Parte I escrita por Lieh


Capítulo 4
IV - A Maldição Assassina


Notas iniciais do capítulo

Ufa, eita cap. que deu trabalho, tive q fazer inúmeras pesquisas de deuses egípcios....Lembrando que só uma parte da lenda é real, o resto....pura imaginação!!



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Magrí esperava ansiosamente no saguão do aeroporto de Cumbica, naquela manhã, tinha dois motivos para estar assim: precisava da ajuda de Crânio para descobrir o que era aquela relíquia roubada no museu, por que Miguel ligou para ela e pediu, enquanto ele investigava a que aparecia nos jovens assassinados, e por que só de pensar que voltaria a lutar, raciocinar e investigar ao lado de Crânio sentia um friozinho gostoso na barriga.

Até que avistou um rapaz puxando uma mala de carrinho: Era Crânio, que tinha voltado para seus braços...

Magrí levantou-se e foi correndo ao encontro de seu amado, como se fosse a um século que não se viam.

Quando Crânio avistou aquela mocinha correndo ao seu encontro, sentiu vontade de dar um pulo de alegria: era a sua querida Magrí, mais linda do que nunca.

- Crânio...!

- Magrí...!

Os dois se abraçaram loucamente, seus corações batiam como se tivessem acabado de chegarem de uma corrida. E nada melhor do que um beijo cheio de saudades, carinho, de amor. Ali mesmo no aeroporto, havia milhões de pessoas, mas naquele momento só existia o casalzinho apaixonado...

 

Depois de matarem a saudade, Crânio e Magrí se sentaram na lanchonete do aeroporto. Crânio avisou ao seu tio que iria para casa mais tarde e que ele fosse à frente. Magrí contou ao rapaz, o motivo por ter mandando a mensagem, o aparecimento de nove jovens mortos carbonizados, sobre a marca que aparecia em suas testas, e por fim o roubo no museu de São Paulo. Completou dizendo que a relíquia roubada, é a mesma que aparece na testa dos garotos mortos.

- E Miguel acha – continuou Magrí – que tudo isso tem alguma ligação.

- Concordo com ele – começou Crânio – para mim esses assassinos são os mesmos bandidos que roubaram a relíquia...

- Olha, aqui tem uma foto da relíquia roubada, e  outra que aparece nas testas do garoto. Miguel pediu que nós descobríssemos o que é na verdade essa marca.

Crânio tirou da mala seu laptop, e começou a pesquisar sobre relíquias egípcias.

- Aqui, Magrí achei – começou o garoto – a relíquia roubada na verdade é olho de Amon Rá o Deus solar. Diz à lenda que o poderoso deus Amon se fundiu com Rá, deus do Sol, seu olho caiu na terra, e ele mandou guardiões o buscarem, desde então nunca acharam, foi daí que surgiu tudo o que há na terra.

O Faraó Ramsés, colocou Amon Rá como o deus dos deuses e criou três símbolos que representam seu poder: O Olho de Rá, que tem o poder de ver e criar tudo; O Lacre de Rá, que tem o poder de aprisionar, dar a vida ou matar almas; e por último o Enigma de Rá, que é a fonte de todo o seu poder e soberania. Muitos povos se espalharam pelo Egito durante os anos de 2.000 a.C. formando grupos e espalhando o culto a Rá. Eles denominavam-se Os Cavaleiros de Rá, seus fiéis seguidores. Só que houve um eclipse e Rá virou Atum sua forma durante a noite, e todo o povo egípcio acreditou que o poderoso Amon Rá havia sido destruído e trancaram para sempre os seus Símbolos de Poder, lançando uma maldição dizendo que para trazerem Amon Rá de volta precisariam oferecer dez almas, puras, jovens e sábias e unir novamente os três Símbolos de Poder, durante um nascer do sol. Ninguém teve coragem de fazer o que a maldição dizia. E então resolveram esquecer para sempre o poderoso deus.

- Então é isso, querido, alguém está tentando fazer com que Amon Rá volte, seguindo a maldição.

 

- Sim, mas... Quem? 

 

 

 


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