O Enigma do Faraó Parte I escrita por Lieh


Capítulo 2
II - Um novo mistério para Os Karas


Notas iniciais do capítulo

Um dos cap. que meu deu mais trabalho para escrever..rsrsrs



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Miguel andava tranquilamente pela calçada do Colégio Elite, como presidente do Grêmio Estudantil, havia algumas reuniões ainda, mesmo com os alunos de férias, naquele fim de ano.

Quando adentrou ao jardim do colégio, havia uma confusão total: policiais com seus cães farejadores correndo para todo lado, uma gritaria, um casal chorando desesperadamente. Miguel com muita dificuldade conseguiu entrar numa rodinha de detetives, e no meio deles havia um corpo de uma adolescente da idade dele, morta. E não era o pior, o corpo da pobre garota estava carbonizado. Miguel sentiu enjôo ao ver a mocinha, e sentiu suas pernas tremerem, até que um policial o puxou dizendo que era proibida a entrada de alunos.

Antes de sair, o rapaz descobriu que a menina morta se chamava Paula e era uma das alunas exemplares do colégio. Mas o garoto percebeu que a menina tinha uma marca em sua testa: uma estrela de cinco pontas e no centro um olho.

 

Sobre a pequena faixa de luz do forro do vestiário, Miguel esperava ansioso os outros Karas, pois não foi fácil driblar a segurança e entrar no colégio e esperava que seus amigos conseguissem. Logo os outros Karas foram chegando um por um, para não levantar suspeita.

Logo que todas as atenções estavam voltadas para ele, Miguel começou:

- Emergência Máxima, Karas, uma garota apareceu morta bem nosso colégio e...

- Um momento, Miguel – interrompeu Calu – não temos pista nenhuma sobre a morte da garota.

- Há uma pista sim, Kara – continuou Miguel – Quando eu vi o corpo da Paula havia uma marca, parecia uma estrela de cinco pontas e um olho no meio.

- Nosso que sinistro! – comentou Chumbinho – mas não acho que vá nos ajudar muito.

- Vai sim, Chumbinho veja! – disse Magrí, apontando para a tela do laptop – mais oito meninos e meninas apareceram mortos com os corpos carbonizados, com essa marca que o Miguel falou, de acordo com as notícias...

- E são todos os alunos excelentes, de boas notas. – observou Calu - há alguma lógica.

Miguel compreendeu que o Kara especialista em lógica e sinais estranhos, era o Crânio. Mas seu querido amigo não estava presente, justo naquele momento em que mais um mistério aparece para os Karas resolverem.

- Precisamos do Crânio de volta e rápido – decidiu Miguel – só ele pode decifrar esse enigma da marca que aparece na testa dos garotos mortos.

- Mas Miguel – discordou Chumbinho – Crânio está viajando, esqueceu? È muito chato fazer isso...

- Eu sei Kara. Magrí mande um e-mail pro Crânio em Código Vermelho, pedindo pra ele voltar o mais rápido possível. Quando ele lhe responder que horas e quando virá, você irá esperá-lo no aeroporto e explicar o que está acontecendo. Calu, Chumbinho e eu, vamos interrogar os pais desses garotos assassinados. Encontramos-nos aqui, amanhã nesse mesmo horário.

Cada Kara foi executar sua tarefa. Magrí continuou sentada no forro mandando a mensagem para Crânio, com o coração pulando de alegria: esperá-lo no aeroporto para explicar o caso, seria uma bela desculpa para voltar a vê-lo, pois estava morrendo de saudades...

 

Crânio estava fascinado com a bela cidade, Paris, situada ás margens do rio Sena, havia visitado o museu de d’Orsay e a Catedral de Notre – Dame, sem a contar com a incrível Torre Eiffel: “Demais!” pensava o garoto. Sentou-se numa escadinha da Praça da Torre e ligou seu laptop para responder aos recados dos seus queridos amigos. Mas um recado chamou-lhe a atenção: estava escrito com uma linguagem estranha. Para qualquer um aquilo era a coisa mais confusa do mundo, mas para ele era moleza, a mensagem era em Código Vermelho:

 

Crâisninisomber:

 

Entermentergêntercinisais Máisxinismais!Penterrinisgomber! Vomberltenter ráispinisdomber.

 

 

 

 

Maisgrínis.

 

 

 

Crânio traduziu a mensagem na hora:

 

Crânio:

 

Emergência Máxima! Perigo! Volte rápido.

 

 

Magrí

 

 

No belo quarto de hotel, Crânio suspirava. Para ele não foi fácil dizer aos pais que estava cansado e queria voltar para o Brasil com o seu tio Rafa que também estava exausto das viagens, muito pelo contrário, estava bastante disposto a viajar mais, e voltar só depois do Natal, queria muito essas férias, mas o e-mail de Magrí não podia esperar nem mais um dia. Os Karas precisavam dele, e Crânio era capaz de abrir mão de qualquer coisa... Até de suas férias!

 


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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos que estão lendo!!



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