O Enigma do Faraó Parte I escrita por Lieh
Notas iniciais do capítulo
Ameiiiiiiii esse cap. é um dos melhores da fic.
- Aqui em baixo – respondeu a garota.
No meio da ala de entrada havia uma passagem com uma escada e tinha um corredor iluminado a tochas.
- Não sei como, mas quando eu pisei senti um pedaço do chão ceder, escorreguei na escada de pedra e cai – explicou a menina.
- Essa parte do chão é falsa! – exclamou Dani.
- Foi por aqui que o assassino fugiu! – completou Calu.
Os três desceram um de cada vez pela escada de pedra, pois era um pouco frágil, conforme foram descendo o corredor foi se iluminando mais ainda por causa das tochas prendidas na parede. Magri já estava com uma tocha na mão e foi na frente iluminando o caminho. O corredor parecia não ter fim, até que chegaram numa salinha cheia de teias de aranha, era tudo de pedra muito frágil. Mais a frente uma porta também de pedra, enorme.
- Como vamos abri-la? – interrogou Miguel.
- Miguel, nem mais um passo!!! – exclamou Dani.
O garoto ficou que nem estátua.
- Olha para sua perna...
Na perna do líder dos Karas, uma cobra Coral se enroscava lentamente e ia subindo pela canela, não era grande mais o suficiente para que com uma só picada matasse o garoto.
Magri encontrou uma faca no meio de um monte de teias de aranha, e num só golpe a enfiou na barriga da cobra sem machucar Miguel, e Dani a desenroscou da perna do líder dos Karas cautelosamente, pois a cobra ainda poderia estar viva, e a jogou para longe. Miguel pôde soltar a respiração normalmente.
- Não gosto desse lugar – comentou Calu – e como vamos abrir essa porta?
Dani se aproximou da porta de pedra, tirando o monte de teias de aranha encontrou uma maçaneta em forma do Lacre. Teriam que rodar a estrela no sentido certo.
- Ah, já sei! – exclamou a garota, que começou a rodar a estrela e num rangido a porta se abriu.
- Como você fez isso? – perguntou Calu.
- Simples, é só rodar no sentido anti-horário, que simboliza a noite, onde o sol não aparece, eu vi num livro.
Entraram numa outra sala sem porta que tinha outro corredor.
- Que barulho é esse? – interrogou Magri.
Os quatro olharam para o chão e o que viram era de dar enjôos: insetos nojentos parecidos com o escorpião zanzavam pela sala e subiam em suas pernas.
- Escaravelhos!!!! – gritou Dani.
Todos eles saíram correndo para o corredor, Calu não entendeu nada.
- Magri, era um escar-oquê?
- Escaravelhos – respondeu a menina ofegante – Parentes dos escorpiões.
- Agora eu lembrei - comentou a ator dos Karas – eu odeio cultura egípcia!
Continuaram correndo pelo corredor até que umas figuras encapuzadas com os colares do Lacre os cercaram e Calu lembrou-se que havia perseguido um deles: Os quatro jovens estavam sem saída!
“E agora?” pensavam todos eles.
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