O Enigma do Faraó Parte I escrita por Lieh


Capítulo 12
XII - No Corredor Sem fim


Notas iniciais do capítulo

Ameiiiiiiii esse cap. é um dos melhores da fic.



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- Aqui em baixo – respondeu a garota.

No meio da ala de entrada havia uma passagem com uma escada e tinha um corredor iluminado a tochas.

- Não sei como, mas quando eu pisei senti um pedaço do chão ceder, escorreguei na escada de pedra e cai – explicou a menina.

- Essa parte do chão é falsa! – exclamou Dani.

- Foi por aqui que o assassino fugiu! – completou Calu.

Os três desceram um de cada vez pela escada de pedra, pois era um pouco frágil, conforme foram descendo o corredor foi se iluminando mais ainda por causa das tochas prendidas na parede. Magri já estava com uma tocha na mão e foi na frente iluminando o caminho. O corredor parecia não ter fim, até que chegaram numa salinha cheia de teias de aranha, era tudo de pedra muito frágil. Mais a frente uma porta também de pedra, enorme.

- Como vamos abri-la? – interrogou Miguel.

- Miguel, nem mais um passo!!! – exclamou Dani.

O garoto ficou que nem estátua.

- Olha para sua perna...

Na perna do líder dos Karas, uma cobra Coral se enroscava lentamente e ia subindo pela canela, não era grande mais o suficiente para que com uma só picada matasse o garoto.

Magri encontrou uma faca no meio de um monte de teias de aranha, e num só golpe a enfiou na barriga da cobra sem machucar Miguel, e Dani a desenroscou da perna do líder dos Karas cautelosamente, pois a cobra ainda poderia estar viva, e a jogou para longe. Miguel pôde soltar a respiração normalmente.

- Não gosto desse lugar – comentou Calu – e como vamos abrir essa porta?

Dani se aproximou da porta de pedra, tirando o monte de teias de aranha encontrou uma maçaneta em forma do Lacre. Teriam que rodar a estrela no sentido certo.

- Ah, já sei! – exclamou a garota, que começou a rodar a estrela e num rangido a porta se abriu.

- Como você fez isso? – perguntou Calu.

- Simples, é só rodar no sentido anti-horário, que simboliza a noite, onde o sol não aparece, eu vi num livro.

Entraram numa outra sala sem porta que tinha outro corredor.

- Que barulho é esse? – interrogou Magri.

Os quatro olharam para o chão e o que viram era de dar enjôos: insetos nojentos parecidos com o escorpião zanzavam pela sala e subiam em suas pernas.

- Escaravelhos!!!! – gritou Dani.

Todos eles saíram correndo para o corredor, Calu não entendeu nada.

- Magri, era um escar-oquê?

- Escaravelhos – respondeu a menina ofegante – Parentes dos escorpiões.

- Agora eu lembrei - comentou a ator dos Karas – eu odeio cultura egípcia!

Continuaram correndo pelo corredor até que umas figuras encapuzadas com os colares do Lacre os cercaram e Calu lembrou-se que havia perseguido um deles: Os quatro jovens estavam sem saída!

“E agora?” pensavam todos eles.


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Notas finais do capítulo

Thanks!



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