Sangue inocente escrita por Mandi Winchester


Capítulo 18
Uma saída


Notas iniciais do capítulo

Olá Pessoal!
Desculpe pelo meu sumiço, é que com o final de ano chegando tenho estudar muuuito para o ENEM, Vestibular essas coisas... Bom, reta final da Fic, capitulo 18... Espero que gostem ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/249945/chapter/18

*A alguns milhões de milhas...*


Numa floresta abafada por suas altas árvores e com um barulho de cachoeira, um anjo apareceu. Algumas mexas de seus cabelos balançavam pela leve brisa que o rodeava, mas o anjo não foi até lá para relaxar e sentir o vento tocar seu corpo.

Castiel estava ofegante, a viagem que ele fez da terra para o céu já foi mais fácil para ele, pois com seus poderes esvaindo-se de sí, coisas que antes seria moleza, como respirar para nós, humanos, se tornaram tão complexas quanto nadar em auto mar.

O anjo olhou em volta, o lugar estava deserto.


– Ótimo - disse o anjo - Nenhum intruso. Pode aparecer, irmão.

– Olá Castiel. A quanto tempo!

– Balthazar. A quanto tempo mesmo. Como anda as coisas aqui em cima? - perguntou Castiel

– Vão... como posso dizer... Uma bagunça chata e silenciosa. - disse Balthazar rodeando o anjo de sobretudo. - Mas... você não veio aqui só para perguntar uma coisa que você já sabia.

– Não, não vim. - disse Castiel respirando fundo. - Preciso de ajuda.

– Claro que precisa. Você passou tanto tempo no andar de baixo, que esta perdendo o costume... e seus poderes. Desembucha, fala logo o que você quer?

– Você lembra dos livros das bruxas do tempo da perseguição?

– Lembro, nosso Pai deu um jeito de destruí-los. - disse Balthazar soltando um leve sorriso.

– Não foram.

– O que? - perguntou o outro anjo sem acreditar no que acabara de ouvir

– Deus não destruiu os livros. Ou talvez, deixou um para trás. E os Winchesters estão com eles.

– Ótimo. - disse Balthazar tentando encerrar o assunto - Tudo resolvido. Naquele livro há rituais poderosos para muitos maus que abita a Terra. É só... colocar em pratica. - concluiu o anjo fazendo gestos com as mãos.

– Você sabe que não é tão fácil assim, irmão. Só bruxas e humanos podem fazer os rituais, para isso, tem que ser traduzidos para saber se é verdadeiro.

– Você não esta me pedindo para eu traduzir, está? - perguntou Balthazar em tom baixo.

– Sim. - disse Castiel com firmeza.

– Cass, Cass. Você realmente passa muito tempo com os Winchesters.

– Balthazar, por favor. É a única maneira de...

– De que? De seus amiguinhos não cumprirem os papais que são designados á eles? Você esqueceu Castiel? O Apocalipse é algo bom para nós. Não podemos impedir a batalha.

– Por que? - disse Castiel - Porque é a única forma de acabar com tudo? O que você esqueceu, é que muitas pessoas vão morrer nessa guerra, Balthazar.

– Não, eu não esqueci, Cass. Foi você que esqueceu. Esqueceu que esta escrito que deverá existir a batalha, Deus quis assim. E nenhum de nós somos autorizados a traduzir nenhuma linha que seja daqueles livros.

– A é? E quem disse isso? Deus? Onde está ele então? - disse Castiel com firmeza - Ele nos deixou Balthazar, nos deixou para morrermos sozinhos. É isso que você quer? Lutar sem um general, correndo risco de morrer por isso?


Balthazar ficou calado ao ouvir as palavras do anjo. Ele estava certo, ele tinha que lutar por alguma coisa porque, ficar parado somente vendo a destruição de tudo, bem na frente dele, enquanto toma uma garrafa de Whisky, não é uma forma que um anjo deve ser.


– Onde o livro esta? - perguntou Balthazar.

– Na terra, com os Winchester... e com a escolhida. - disse Castiel.

– O que? A escolhida esta com os Winchester? - disse o outro anjo - Desde quando Cass?

– Fazem algumas semanas... Ela esta quase desistindo e isso não pode acontecer e você sabe disso.

– Se ela desistir, é certo que perderemos a batalha.

– Então, vai nos ajudar ou vai ficar aqui em cima bebendo Whisky?


*Na Terra*


A casa estava em silêncio. Depois da saída repentina do anjo a procura de ajuda, os caçadores somente esperaram, esperaram para que o amigo voltasse com uma saída.

Bobby estava a horas sentado á mesa tentando traduzir as várias páginas daquele livro velho. O velho caçador disse que não aquentaria esperar Castiel voltar, então logo depois que o anjo se foi, o velho se sentou e mergulhou naquele livro.

Infelizmente, a tradução estava devagar, Bobby nunca conseguiria traduzir tudo em menos de 36 horas, nem mesmo em sua melhor forma.

Dean estava sentado no sofá e calado, seu pensamento estava distante. A única coisa que passava pela cabeça do loiro caçador era que ele não queria, de forma alguma, ser receptáculo de Miguel. Só de pensar na possibilidade de ser, automaticamente, levado até o céu para ser casca de um anjo, subia um calafrio pela espinha de Dean.

Sam estava no andar de cima da casa procurando por mais coisas, mas seus pensamentos estavam distantes. O moreno só pensava na última briga que teve com o irmão, as coisas que ele disse e ouviu foram como facas entrando em seu peito. Sam, definitivamente, não gostava do patamar em que relação com o irmão atingira. Em toda sua vida, Dean cuidou dele e ele nunca teve que esconder nada do irmão e, desde que Dean voltara do inferno, Sam escondeu muitas coisas e mentiu sobre muitas outras. Mas Dean também não foi muito honesto com o irmão. Bom, vocês já sabem da verdadeira história...

Alexia por sua vez, também estava perdida em seus pensamentos, mas os pensamentos que a caçadora tivera era mais amenos e, digamos, um pouco apimentado. Ha muito tempo Dean não saia da cabeça de Alexia, e quando Dean falou aquelas palavras para ela no beco, sobre ser forte e não desistir, que ele estaria com ela, a caçadora ficou ainda mais tentada a fazer uma coisa que ha muito tempo estava em sua cabeça, claro que a ocasião em que eles se encontravam não os levaria para um clima mais sedutor. Com toda essa "contagem regressiva" para atacar Adfur, é obvio que a última coisa que eles iriam fazer é ir para a cama juntos. Mas Alexia ainda tinha que pedir desculpas por todas as vezes que foi rude com Dean, logo depois do mesmo a salvar.

(...)


Algumas horas se passavam e a casa ainda estava em silêncio, até que vozes foram ouvidas.


– Cass! - disse Dean ao ver o anjo aparecer na sala.

– Hei! - disse o anjo sério

– E aí, achou alguma coisa? - perguntou Bobby ansioso por uma solução.

– Não, mas eu trouxe alguém que pode nos ajudar. - disse Castiel.

– E esse alguém é invisível? - disse Dean - por que eu não to vendo mais ninguém.

– Eu não sou invisível, Dean. Ainda não. - disse Balthazar passando pela porta da cozinha e entrando na sala.

– Balthazar? - disse Dean

– É, sou eu. Por que o espanto? - perguntou o anjo.


Alexia e Sam ouviram as vozes vindas do andar de baixo e desceram as escadas para ver quem eram.

(...)


Ao descerem as escadas, Sam e Alexia puderam ouvir as vozes com mais facilidade.


– Balthazar? - disse Sam ao chegar na sala acompanhado de Alexia

– Oi Sam. Ainda não disse sim... Brochante. - disse Balthazar.

– Você veio aqui para nos pressionar mais ainda, ou veio para nos ajudar? - disse Dean já sem paciência.

– Eu fiquei tentado, mas hoje só vou ficar com a segunda intenção. - começou Balthazar - Onde esta o livro?

– Esta aqui. - disse Bobby.


Balthazar aproximou-se do livro e espantado disse:


– Você estava tentando traduzi-lo?

– É, tinha que fazer alguma coisa enquanto esperava. - disse Bobby.

– Vamos parar com esse lenga, lenga. Você consegue traduzir ou não? - disse Alexia atras de Dean


Balthazar olhou para a caçadora com os olhos arregalados, era ela que Castiel tinha falado, a escolhida. Alexia, por sua vez, não intendeu o modo que o anjo a olhava, parecia que ele estava espantado ao ve-la. O que passava pela cabeça de Balthazar?, pensava Alexia.


– Você é Alexia? - disse Balthazar depois de um tempo de silêncio

– Sim.. - a caçadora disse.


Porque todos os Anjos que ela conheceu sempre fazem essa pergunta? Pensava Alexia. Que eles a conhecia isso não era dúvida, mas por que um anjo ficaria tão abismado em conhece-la? Até porque ele é um anjo, e ela? Uma misera caçadora em busca de vingança...


– E aí, pode ou não pode traduzir? - pressionou Alexia

– Posso... Me de um tempo. - respondeu o anjo

– Não temos tempo Balthazar - começou Dean já sem paciência - Adfur já tem tudo o que precisa, e o que nós temos? Uma pilha enorme de nada.

– Hei! - disse Balthazar - Calma tigre. Já falei que vou ajudar vocês, e tempo é o que precisamos, e ao contrario do que você pensa, Adfur não tem tudo o que ele precisa, ainda não. - concluiu o Anjo olhando para Alexia.

– O que você quer dizer? - perguntou Sam

– Quero dizer que Adufur ainda precisa de uma coisa para terminar o ritual... ou melhor, alguém.

– E quem é? - perguntou Dean

– Sua nova amiguinha, Dean. - disse Balthazar colocando os olhos em Alexia - Ele precisa da garota, do sangue da garota.


Era isso mesmo que os caçadores ouviram? Adfur precisava de Alexia para fazer o ritual, ou melhor, do sangue de Alexia. Mas por que o sangue dela? Ela é somente uma garota que perdeu toda sua família e, por isso, virou caçadora.


*Alexia Green narrando*


Não pode ser verdade, deve ser um sonho, e se for, quero acordar e agora. Por que o meu sangue? Eu não passo de uma jovem caçadora sem eira nem beira, por que um demônio precisa do meu sangue para fazer um ritual pro Apocalipse?

Agora eu intendi o porque perdi meus pais... Adfur sempre me queria, queria o meu sangue, para que quando chegasse a hora, ele teria tudo que precisava. E todo esses anos, sem saber o real motivo, eu corri atras da criatura que me queria morta, não só queria, mas precisava da minha morte.

O que eu ainda não sei é: por que eu? POR QUE?!

Não aquento mais isso tudo, tenho que sair dessa casa, respirar ar puro.


Depois de me ver parada naquela sala, com todos me olhando de um jeito estranho, retomei a consciência e sai de meus pensamentos. Tinha que ficar um tempo sozinha, longe de tudo.

Sai daquela casa, me dirigi até a porta e a atravessei sem dizer uma palavra. Fui até meu carro com o intuito de dirigi-lo dias e noites para longe daquele lugar, eu estava transtornada, eu realmente não poderia entender o por que.

Sabe aquele sentimento de querer sair correndo e se esconder num buraco escuro e fundo? Pois é, era essa minha vontade.


*Narrativa em 3ª pessoa*


Depois de toda a revelação que Balthazar cuspiu na frente dos caçadores, ele começou a trabalhar para descobrir qual seria o ritual certo para acabar com Adfur. Ao contrario de antes, a tradução estava mais rápida e, em questão de minutos, todos iriam descobrir como parar Adfur.


Sam, por sua vez, não estava pensando em como perto estavam de conseguir para-lo, seus pensamentos estavam longe, mais precisamente, na caçadora que saíra a pouco sem dizer uma palavra e totalmente transtornada. O caçador também não entendia o por que de ser Alexia a pessoa "chave" para fazer o ritual.

O Winchester mais novo não pensou duas vezes e saiu da casa a procura de Alexia. Saber como ela estava, era isso que Sam queria, somente isso.


*Alexia Green narrando*


Eu me encontrava desesperada e com lágrimas rolando em meu rosto, sem sinal algum de parar. Precisava de fazer alguma coisa, porque ficar ali deixando que as lágrimas caíssem enquanto tem um demônio atras de mim, não é uma forma certa de um caçador fazer.

Eu tinha tomado minha decisão, até que uma pessoa veio me ver, Sam.


– Alex. - disse ele se aproximando de mim

– Hei, já descobriram alguma coisa?

– Não... Balthazar ainda esta trabalhando nisso. E aí, como você está? - perguntou ele com cautela.

– Eu tô legal. - disse abrindo o porta malas do carro

– Serio? Pois não parece...

– Por que?

– Bom, você acabou de descobrir que um demônio precisa do seu sangue para fazer o ritual, você descobriu isso de um anjo que nem conhece e você esta com cara de choro. Mas, tudo bem, você esta legal...

– O que você quer que eu faça, Sam? Diga que estou realmente péssima, você me consola e a gente volta lá pra dentro como se não tivesse um demônio querendo arrancar meu coro?

– E o que você vai fazer? - disse ele se aproximando de mim

– Eu? Vou pegar meu carro e sumir.

– Como é? Vai desistir?

– Sou eu que Adfur quer certo? Se eu for o mais longe possível ele não vai poder me pegar, então ele não vai ter meu sangue e não vai poder fazer o ritual. Resolvido o problema. - disse enquanto arrumava minhas armas no porta malas.

– Mas você não pode ir, se você ir vai ficar o resto da sua vida fugindo, e um dia, ele vai te encontrar. Você tem que ficar e encarar seus problemas de frente e acabar de uma vez por todas com isso.


Fechei o porta malas e pensei como seria fugir de um demônio no escalão que Adfur era, realmente não seria nada fácil. Mas se eu ficasse seria mais fácil ele me pegar, e com certeza, não seria um encontro amistoso. Claro que se Balthazar encontrar o tal ritual e nós o fazermos, tudo estaria acabado...


– Se eu ficar vamos precisar do ritual o quanto antes.

– Relaxa Alex, agente vai conseguir - disse ele - A gente sempre consegue... E aí, ainda vai fugir sem lutar?


Não consegui dizer nada, só balancei minha cabeça em sinal de negativo. Não vou fugir da raia, não mais. Se ele quer vim, que venha, to aqui e não vou sair correndo, não mais. Custe o que custar.


Sam e eu ficamos mais um tempo conversando, desse vez sobre as brigas que tivera com o irmão nos últimos dias. Não entendo o porque da falta de confiança de Dean, claro que não é nada fácil ir para o inferno e ainda mais voltar e descobrir que o irmão se juntou com o inimigo e, com isso, libertar Lúcifer e faze-lo andar calmamente pela Terra. Mas também não condeno Sam, pois foi a única forma que ele achou pra sobreviver. Todos erram, é humano, mas eu não vou me entrometer nessa história, já basta a minha.

(...)


*Narrativa em 3° pessoa*


Algumas horas se passaram e Alexia e Sam ainda estavam conversando, até que finalmente uma noticia chegou até para dar esperanças aos caçadores.


– Alex, Sam! - Dean os chamou - Achamos uma coisa!

– O que? - disse Sam

– Entrem logo!


Dean estava eufórico, talvez dessa vez tivessem encontrado uma saída.

Os caçadores logo se reuniram novamente na sala de estar da casa, Bobby estava com a face mais relaxada e Dean tinha esperança em seu olhar.


– E aí, conseguiram alguma coisa? - perguntou Sam

– É, digamos que conseguimos uma coisa, e pode dar certo. - disse Bobby.


Bobby começou a ler a parte do livro que Balthazar traduziu e disse que era aquele o ritual verdadeiro.

O trecho era mais ou menos assim:


"A maioria dos problemas causados na terra, tem Demônios como pivô dessas catástrofes.

Deus expulsou do paraíso, todos aqueles que tinha ódio em suas atitudes, um deles era Lúcifer, o maior deles. Com a expulsão de Lúcifer do paraíso, resultou em muitas outras expulsões dos anjos que os seguiam, um dos tais anjos se chamava Adfur.

Adfur por sua vez era um anjo muito belo, só não mais belo que o pivô das expulsões (Lúcifer).

Os dois, até então anjos, eram próximos e cúmplices de todas as heresias que acontecia no paraíso.

Ao ser expulso do paraíso, Adfur perdeu sua beleza e a maioria de seus poderes, tendo assim que conseguir súditos para dar os tais poderes para o demônio. Eles o conseguiam entregando o mais puro dos sangues existentes no mundo, os de crianças, em troca de proteção.

Os tais "súditos" usavam os altares coberto de sangue e símbolos do tal demônio como ponte de acesso ao demônio. Sem o altar, não tem como acontecer a troca de oferendas, sem a troca de oferendas, sem poder. (...)"

Ao ouvir as palavras que Bobby acabara de ler, os caçadores intenderam o que deveria ser feito: Destruir o altar, assim, Adfur não teria poder suficiente para fazer o tal ritual e muito menos resistir a morte.


– Ótimo! - disse Dean - Resolvido, temos que destruir o altar e pegar o infeliz.

– Não é tão fácil assim, Dean. - começou Bobby - Para destruir um altar que serve de ponte para oferendas á um demônio não se pode usar uma inchada... Não uma qualquer. - concluiu

– E qual seria? -perguntou Alexia

– Uma feita de ferro e prata banhada em uma solução que as bruxas fizeram. - disse Bobby olhando para o livro.

– Que solução? - perguntou Sam

– Bom, óleo santo, água benta, sal puro não pode ser industrializado e sangue de uma bruxa.

– Psiu! - assoviou Dean - E como a gente vai arranjar sangue de uma bruxa?


Os caçadores ficaram um tempo parados pensando em como iriam conseguir o tal sangue necessário, até que a mentre brilhante de Sam voltou a funcionar.


– O gente - começou Sam - tem certeza de que vocês não sabem mesmo? - concluiu Sam apontando para a porta que dava para as escadas do porão onde o corpo de Constance ainda estava.


Dean abriu um sorriso para o irmão como a semanas não fazia.


– Ta falando sério que vocês tem uma bruxa no seu porão? - disse Balthazar arregalando os olhos.

– Fazer o que? Foi necessário... - disse Dean deixando um pequeno sorriso aparecer novamente

– Ta explicado então o cheiro horrível que esta vindo de lá.


Se iriam pegar o sangue de Constance deveria ser rápido, pois ela tinha perdido muito e estava quase se secando.

Bobby e Sam desceram as escadas rapidamente para coletar o sangue de Constance, lá embaixo, o corpo da mulher estava esticado no chão coberto por um lençol branco já todo sujo de sangue. Com o calor que fazia aquele dia, o corpo de Constance já começava esvair os seus primeiros odores.

Os dois caçadores coletaram o tal sangue e o despejou num recipiente e o tamparam.


– Eca, esse cheiro ta horrível! - disse Sam fazendo cara de nojo

– Qual é Sam, até parece que nunca sentiu esse cheiro. - disse Bobby o provocando.

– Esse não... ta muito forte. - disse Sam.

– Talvez seja esse calor infernal. - comentou Bobby retirando seu boné, passando a mão na testa um pouco suada e colocando seu boné de volta. - Vem, vamos subir, temos que colocar isso na geladeira e ir atras do resto dos ingredientes.


Bobby e Sam subiram as escadas, o cheiro horrível do corpo de Constance ainda entrava pelas narinas do jovem caçador o fazendo levar a mão direita para o nariz o apertando.


– Que foi? - perguntou Alexia olhando Sam fazer careta

– Sam virou uma princesinha. - disse Bobby fazendo Alexia o acompanhar numa gargalhada

– Eu não! Aquele cheiro que ta fora do normal. - Sam se defendeu

– HAHA! Sei.. - disse Dean o provocando.

– Bom, - começou Bobby - precisamos mais coisas. Vou dar uma saída pra ver se eu consigo com algum conhecido... Você vem Sam? Vou precisar de ajuda.

– Claro! Só vou pegar uma blusa. - respondeu Sam.

(...)


Sam e Bobby tinha saído a mais de 30 minutos e já tinha ligado duas vezes, a primeira para falar que já tinham encontrado alguem que tinha a tal marreta de ferro e prata, e a outro para avisar que eles tinham que viajar três cidades para pega-lo. Só voltariam na manhã seguinte.


O clima entre Dean e Alexia estava ameno, sem brigas ou provocações. A caçadora estava muito cansada e precisava dormir pelo menos 1 hora, então ela subiu as escadas e foi se deitar em um dos quartos, enquanto Dean foi até a outra casa pegar as coisas dele, de Alexia e do irmão.

(...)


Alexia tinha pegado no sono a pouco tempo mas já conseguia sonhar...


"A caçadora se encontrava na mesma casa em que estava antes. Ela estava escura e deserta, só se ouvia o som da chuva que caia no lado de fora, até que o silêncio foi quebrado por uma foz grossa e conhecida.


– Alexia. - disse Castiel

– Castiel! - disse a caçadora depois de se recompor do susto em que levou. - Como eu vim parar aqui?

– Você esta sonhando, Alex. - respondeu Castiel

– Você invadiu meu sonho?! POR QUE?

– Achei que gostaria saber da verdade.


Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Uii que a "Dani Mikaelson" acertou quem seria o tal anjo kkk Parabéns!
E quem aí não vê a hora de acontecer o momento Delex (Dean+Alexia)? Eu não aquento mais... É AI QUE VOCÊS ME AJUDAM, COMO VOCÊS QUEREM: Sutil, sem emoção ou Com emoção e todos os detalhes que temos direito? DEIXEM REVIEWS!!
BJEN Até a próxima! :*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sangue inocente" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.