Sangue inocente escrita por Mandi Winchester


Capítulo 10
A volta do inimigo


Notas iniciais do capítulo

Olá Hunters!! Obrigada pelos vários comentários no Twitter pessoal, me deixa super feliz que vocês estejam gostando da fic. Bom, capitulo novo, bem curtinho só pra gente retomar o "mistério" de onde parou, mas se tiver alguns Reviews posso posta a continuação já amanhã. Então ME MANDEM REVIEWS!!



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*Narrativa em 3ª pessoa*


Atlebora, Massachusets


– Mãe. - disse a garotinha assustada entrando no quarto de sua mãe, Constance. - Não consigo dormir.

– O que houve querida? Teve um sonho ruim? - perguntou a mãe se sentando na cama.

– Tem um homem no meu quarto. - disse a garotinha sussurrando para que só a mãe possa escutar.


A garotinha se chama Alice. Ela é uma criança meiga, esperta e muito carinhosa com quem a cerca. Alice tem os cabelos castanho médio, olhos da cor do mar e a pele branca como a neve.

Após o sumiço de seu pai, Steve, Alice ficou ainda mais apegada a mãe. Quando Constance, raramente esta em casa, as duas passam o tempo todo juntas, brincando de boneca, fazendo bolo ou dando risada de coisas bobas. Constance não era uma mãe exemplar, o fato dela ter de trabalhar para seu próprio sustendo e da filha de sete anos, a ausentava muito de casa com isso, a pequena Aline passava a maior parte do dia na casa de sua avó, Catharina.


– Um homem? Que homem princesa? - disse Constance colocando a filha em seu colo.

– Um homem mamãe. - continuou Alice aos sussurros.

– E como esse homem é?

– Ele esta de terno preto, coberto de sangue. E os olhos são vermelhos.


A mãe se assustou com a descrição que a garotinha fizera. Mas para acalma-la disse:

– Filha, eu já disse que monstros não existem. Essas coisas só estão na sua cabecinha voada. - disse ela colocando o dedo indicador no narizinho de Alice. - Venha, vamos botar esse homem pra correr daqui.


Constance a pegou no colo e levantou da cama com o intuito de levar a garotinha assustada para seu quarto.


– Não quero mamãe. Estou com medo. Ele é assustador. - disse Alice escondendo o rosto no pescoço de sua mãe.

– Filha, já disse que você não deve ter medo de monstros, por que...

– Monstros não existem. - disse a garotinha terminando a frase.


Constance foi a caminho do quarto da criança. Abriu a porta e acendeu a luz.

Tudo estava normal, os ursinhos e bonecas espalhados no carpete rosa felpudo, vários desenhos de casinhas, flores e "pessoas" feitos com giz de cera pregados na parede, que tinha um tom de rosa clarinho, combinando com os moveis. Um verdadeiro quarto de uma menina meiga e delicada.


– Aonde você viu esse homem? - disse a mãe colocando a garotinha sentada na cama.

– Ali. - Alice apontou um canto do quarto onde havia um mural de fotos.

– Não há ninguém ali pequena. - disse a mulher olhando para onde a criança apontara.

– Mais eu vi mamãe!

– Ok... que tal eu olhar dentro do guarda roupas?

– Cuidado mamãe - disse a filha segurando com força o braço de Constance.

– Pode deixar.


A mulher foi em direção ao guarda roupas e abriu a porta de uma só vez.

Não havia nada lá, somente vestidos de princesa no cabide e algumas bonecas de enfeite.


– Viu filha, não tem ninguém aqui. Esta tudo bem ta? Nada vai lhe fazer mal.


Constance chegou perto de sua filha e a deitou cobrindo-a.


– Mamãe, o papai esta na onde? - disse a garotinha com o olhar triste.

– Eu não sei filha... não sei. - disse Constance respirando fundo.

– Ele vai voltar?

– Talvez. Quem sabe se você fechar os olhos e pensar nele, ele volta?


Alice fechou os olhos e se encostou na mãe que logo começou a cantarolar.


– "Hey, Jude, don't make it bad. Take a sad song and make it better. Remember, to let her into your heart. Then you can start, to make it better(...)"


Logo Aline pegou no sono e Constance a deixou com o abajur ligado, e foi em direção a seu quarto.


Steve, pai de Alice e marido de Constance, tinha desaparecido a mais de quatro meses. O homem foi levar o lixo para fora e nunca mais voltou. "A partir de hoje, não vou deixar um homem tirar o lixo", pensava Constance.

Mal ela sabia que, o sumiço de Steve não foi por livre e espontânea vontade. Os policiais da cidade fizeram buscas em todo o território, Constance espalhou cartazes pelas ruas e bares, visitou hospitais e necrotérios em busca de seu marido, mas tudo foi em vão, Steve ainda estava desaparecido.


Constance, finalmente, pegou no sono após ficar imaginando onde seu marido poderia estar. Vivo? Morto? Quem sabe...


O relógio marcava exatamente 3h33 da manhã quando Constance acordou com um barulho estranho vindo do quarto de sua filha. Logo, a mulher se levantou e foi em direção ao quarto. Ao abrir a porta, Constance dá de cara com um homem de terno preto e coberto de sangue.


– MAMÃE! - gritou Alice ao ver a mãe na porta parada, sem nenhuma reação. - MAMÃE, SOCORRO!

– QUEM É VOCÊ? - gritou Constance para o homem.

– Hahaha! - riu o homem se virando para Constance. - Não se lembra de mim, querida?


Constance arregalou os olhos e sem intender nada indagou.


– Eu deveria?

– Ah, claro que não. Quando nos vimos pela primeira vez, estava no corpo de seu marido. - disse ele se aproximando.

– VOCÊ O QUE? O QUE ESTA FAZENDO AQUI? O QUE VOCÊ QUER? - disse a mulher aos gritos.

– Hei! Calma, só vim ver você e... - o homem olhou para Alice, que estava aos prantos - pegar uma coisa que me pertence.


O homem foi na direção da criança e colocou a mão direita em seu rostinho, vários fios vermelhos subiram na mão do homem. Sangue de Alice.


– NÃO! O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO? LARGUE MINHA FI...


Antes que pudesse terminar a frase, Constance foi arremessada contra parede, a prendendo lá.

Após terminar o serviço, o homem pulou a janela. Alice não se debatia mais. A garotinha meiga e carinhosa morreu. Seu assassino? Adfur, o demônio.



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Notas finais do capítulo

Como disse, capitulo curtinho, mas se me derem Reviews amanhã terá a continuação. Agora é sua vez caro hunter leitor :)



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