Suddenly escrita por Lara


Capítulo 8
8. Massa de cupcake


Notas iniciais do capítulo

OLÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA LOBINHAS, GATAS E GATONAS ♥ (bipolaridade = lobas, gatas)

Eu sempre dou oi assim né? u.u

Então, eu fiquei bolada x.x Não recebi muitos reviews no outro capítulo...

Mas todas que mandaram, compensaram, porque eu fiquei tipo, sem palavras, e com um sorriso enorme aqui. Muito obrigada, mesmo ♥

ENTÃO, SURPRESA! RESOLVI QUE ESSE CAPÍTULO IA SER UM POV DO JUSTIN, PARA VOCÊS VEREM O QUE SE PASSA NA CABEÇINHA OCA DELE U.U

KKKKKKKKKKKKK, APROVEITEM, VEJO VOCÊS, LÁ EM BAIXO. v



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/249848/chapter/8

Duas semanas depois...

Pov Justin

– Only if for a night... - cantei distraído, enquanto terminava de lavar aquela louça que parecia interminável. Chaz riu enquanto saía da cozinha. Bufei irritado. Ele só servia para tirar onda da cara das pessoas. Me chamou de Cinderela antes, quando me viu lavando a louça. E é claro, eu lhe dei um soco.

Olhei no pequeno calendário colado na geladeira.

– Meu Deus! - exclamei sozinho. Já fazia um mês desde que chegamos. Como passou rápido, pensei. Parecíamos que conhecíamos as garotas há anos.

Emma com o jeito companheiro dela. Ri sozinho, lembrando que ontem fomos passear á noite, e Emma escorregou com tudo no chão, torcendo o pé. Foi engraçado, mas ela teve que enfaixar o pé, Pamy ficou tão preocupada...

Pamy, ah Pamy... só de pensar nela, fico todo arrepiado. Isso soou muito gay, mas infelizmente, é verdade. Ela me deixa louco, parece que adora me provocar. Aqueles negros olhos penetrantes...

– Ain tadinha da minha loirinha - ouvi Chaz lamentar lá do quarto. Revirei os olhos. Aquele casal andava cada vez mais pegajoso.

Chaz voltou caminhando despreocupadamente até a cozinha, e comecei a apertar os lábios para não rir.

– O que foi Cinderela? - perguntou ele, entediado.

– Ain tadinha da minha loirinha. - repeti numa péssima imitação de sua voz.

Ele me deu um soco no braço.

– Cala a boca e trabalha, seu ciumento - falou abrindo a geladeira.

– Ciumento? - questionei rindo.

– Óbvio. Posso jurar que você queria estar como eu - disse e tirou a cabeça de dentro da geladeira - Aliás, com alguém bem próxima de Emma, não é? - falou.

– Eu...hã... - me engasguei. Grrrrrrrrr, vou dar um soco bem merecido na cara dele.

– Pois é, caro amigo cinderelo, não pode mais fingir - afirmou e jogou um copo dentro da pia.

– Hey! - exclamei - Eu já acabei de lavar a louça!

– Isso é tanto uma mentira - apontou para o copo - quanto dizer que não sente nadinha pela Pamy - ele piscou um dos olhos, e saiu triunfante da cozinha.

Tive que contar até dez para me acalmar. Um dia ele acorda todo quebrado e não sabe porque.

Terminei de lavar a louça calmamente, tentando dizer para mim mesmo, que aquilo que Chaz dissera não era verdade, porém sem sucesso.

***

– NA SUA CARA, na sua cara, ráaaaaaaaaa! - gritei e apontei para o Chaz.

– Não vale! Você roubou! - ele disse procurando alguma carta errada no meu baralho.

– Calem a boca, vocês, fui eu quem ganhei. - falou Pamy mostrando as suas cartas, superiormente.

– Hey, eu estou debilitada, mereço crédito. - disse Emma fazendo bico.

Estávamos todos sentados na cama de Emma, que não podia caminhar por causa de seu pé enfaixado. Já estávamos há umas duas horas jogando cartas, gerando várias brigas, é claro.

– Estão vendo? Eu venci! - mostrei minhas cartas para os bobalhões.

Eles me olharam com cara de irritados, e eu começei a pular na cama, até que Emma gritou:

– Justin, tá esmagando meu pé! - falou com cara de dor.

Levei dois tapas muito fortes na mesma hora, do Chaz e da Pamy, e acho que o da Pamy foi até mais forte. Resultado: caí com tudo para trás, ficando estirado no chão, enquanto eles gargalhavam, ótimo.

– Pelo menos eu venci, seus maus perdedores. Agora deixem eu sair desse quarto, que tenho coisas melhores para fazer do que ganhar de vocês. - falei mostrando a língua.

– Juuuuuuustin, me leva de garupa? - perguntou Pamy fazendo a famosa cara de gatinho do shrek, e estendendo os braços.

Revirei os olhos e me aproximei dela. Virei de costas, e me abaixei, para ela se segurar nas minhas costas. Ela subiu e encaixou as pernas na minha cintura, enquanto Chaz e Emma riam.

Fui com ela até o outro quarto. Ela nem sequer imaginava as sensações que me fazia sentir com ela agarrada em mim daquele jeito. Minhas mãos segurando firmemente em suas pernas...

Quando cheguei em minha cama, larguei ela, fazendo ela cair e pular no colchão, rindo. Fazíamos isso praticamente todos os dias.

Pamy e eu nos tornamos muito mais íntimos, depois que Chaz e Emma estavam, em um modo mais verdadeiro de falar, se pegando.

Deixávamos os dois sozinhos algumas vezes por dia, então sempre inventávamos algo estranho para fazer. No outro dia, capturamos um besouro grande na grama da pousada e colocamos dentro do quarto da tia rabugenta da agência, que Pamy odiava. Só pudemos ouvir os gritos da mulher, coitada.

– Obrigada, estava morrendo de preguiça - falou bocejando. Sentei ao seu lado, já que ela estava deitada na minha cama.

– Pamy querida, você nunca está com preguiça - falei sarcástico, apertando carinhosamente seu braço, como era de costume eu fazer.

– E você nunca fica me agredindo, né? - Ela fez bico e massageou o braço.

– Isso não é agressão.

– Ah não? - ela disse com ar de riso.

Mas não tive tempo de responder, porque Chaz entrou pela porta abruptamente.

– Ok, vocês vão me ajudar... - ele já chegou falando.

– Nossa Chaz, como você é sutil. - disse Pamy, irônica, fazendo eu gargalhar.

– Calem a boca. Olha só, - falou se aproximando - vou pedir Emma em namoro hoje. As bochechas de Chaz coraram, e isso é algo que só se vê uma vez na vida. Se vê menos do que um cometa.

Quando Pamy estava prestes a gritar de alegria, Chaz tampou sua boca.

– Shiiiiu, é segredo, Pamellona! Preciso que vocês me ajudem. - ele suplicou.

Chaz nos explicou seu plano. Como Emma não podia levantar da cama, ele ia fazer algo legal, ao redor dela. Ele sabia que os gostos de Emma eram daqueles de garotas fofas, blá-blá-blá. Eu e Pamy estávamos apenas encarregados de fazer cupcakes. Não me pergunte o porquê.

– Ok, go! - falou batendo palmas, como se fossemos seus escravos. Olhei para Pamy e ela me olhou e deu um sorriso largo.

– Garupa? - e estendeu os braços.

***

– Hmmm, quantos ovos? - perguntou para mim.

– Vai ovos em massa de cupcake? - perguntei espantado.

– É claro. - disse-me Pamy como se eu fosse burro. - Ou pelo menos eu acho isso.

Sujamos praticamente toda a cozinha tentando fazer esses cupcakes. Estava tudo coberto de farinha, inclusive nós. O cabelo de Pamy, que estava preso num coque solto, estava cheio de partes brancas da farinha. Ela me bateu quando eu disse que ia assá-la com os cupcakes.

– Toma. - disse e me estendeu um pote cheio da massa de cupcake. - Mexe aí.

Comecei a mexer desajeitadamente, enquanto ela fazia a cobertura. Sem eu poder conter, a colher simplesmente voou da minha mão, fazendo uma grande parte da massa voar na cara de Pamy.

Quando a massa caiu no seu rosto, ela abriu a boca, estupefata, e me olhou com olhos raivosos.

– Desculpa - eu falei gargalhando - foi...sem...querer - disse entre risos.

– Hm. - ela pegou uma colher próxima e pegou um pouco de massa. - Isso foi sem querer também. - falou e jogou na minha cara.

Surpreso, tentei tirar a massa que grudou na minha testa, mas não saía direito. Ela ria de mim, e quando estava distraída, peguei mais massa com a mão, e passei na cara dela.

– Juuuuuuuustin! - gritou histérica. Pegou mais massa e passou em mim. Minutos depois, estávamos cobertos de massa e farinha, parecendo dois biscoitos gigantes.

Retirei mais massa e traçei uma linha na sua bochecha com ela. Ela riu, e passou no meu nariz. Quando vi, estávamos quase grudados. Nossos rostos estavam próximos demais, eu conseguia ver cada parte de seu rosto, suas mínimas sardas e seus olhos brilhantes.

Parei de rir, e comecei a fitá-la. Ela fez o mesmo comigo. Eu a abraçava pela cintura e enrolava uma ponta de seu longo cabelo. Nada poderia atrapalhar aquele momento. Eu queria, e podia ver que ela também queria.

Meu coração batia acelerado, quando me aproximei mais dela, sentindo sua quente respiração contra o meu rosto. Fechei meus olhos e pude sentir que ela fez o mesmo. Encostei meus lábios nos seus. Eles eram macios e quentes, uma maravilha. Dei-lhe um selinho, e a trouxe mais para perto, ao mesmo tempo que ela agarrou os meus cabelos. Quando encostei meus lábios nos dela pela segunda vez, planejando aprofundar o beijo, uma inconveniente voz grita:

– Está tudo pronto?

Nos separamos subitamente, como se uma rede elétrica tivesse nos impedido de continuar o que estava prestes a acontecer. Chegou a doer fisicamente ser afastado dela.

– Então? - perguntou Chaz ansioso, e então nos viu completamente. - Meu Deus, vocês parecem duas crianças brincando de cozinhar - ele riu.

Depois de um longo silêncio, Pamy finalmente conseguiu falar, porque eu não conseguiria nem mexer a boca nesse momento:

– Hã... vamos assar - ela pigarreou - agora.

– É pra hoje gente. - falou batendo palmas novamente. Vou ter que explicar para ele que não somos seus escravos?

Assamos os cupcakes e limpamos a bagunça, sem dizer uma palavra sequer. Quando levamos a bandeja cheia de lindos cupcakes que Pamy havia decorado, Chaz emitiu um "shiiiu", e nos levou até o nosso quarto. Estava cuidadosamente decorado para Emma. Cheio de velas, estrelinhas rosas que caíam do teto e várias outras pequenas coisinhas. Agora não me pergunte como Chaz arranjou tudo aquilo. Nossos cupcakes deram o contraste perfeito.

Chaz foi até o quarto das garotas, e trouxe Emma no colo, que passou por nós, com uma expressão confusa. Eu sorri para ela, e Pamy piscou um dos olhos. Só pudemos ouvir a grande exclamação dela, atrás da porta. Depois de um tempinho, espiamos por uma fresta, Emma e Chaz, entre várias luzes das velas, davam um longo beijo apaixonante. Nós dois sorrimos automaticamente com a aquela cena.

Pamy fechou a porta, e olhou para mim. Ficamos um tempo nos fitando, tentando enteder o que estava acontecendo. Dentro daquele olhar, muitas coisas se esclareceram, e outras ficaram ainda mais confusas.

Eu a puxei para o sofá, sentando no mesmo, e ela se deitou, apoiando sua cabeça no meu colo. Mexi no seu cabelo, e beijei seu pescoço suavemente. Mas não eram as carícias o que eu mais prezava. E sim o olhar. Nosso olhar afirmava o mais certo: algo certamente mudara depois daquele dia. Mudara, e mudara em nós.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ENTÃO?

O QUE ACHARAM?

CONTEM-ME LINDAS.

ATÉ MAIS ;*

MUIIIIIIIIIIIIIIIIITOS BEIJOS ;*