Suddenly escrita por Lara


Capítulo 12
12. Por água abaixo


Notas iniciais do capítulo

PARECE QUE DEVO MIL DESCULPAS.

1. Primeiro, gente, sei que demorei MUITO tempo para postar. Sei que foi extremamente errado, mas queria pelo menos tentar argumentar D:.

2. Meus motivos foram: falta de tempo, provas, trabalhos, mais falta de tempo, enfim... mas o pior de tudo, foi o meu desencorajamento para escrever :( Eu comecei a adiar a escrita desse capítulo, e adiei e adiei mais, que fiquei desencorajada de continuar. MAS ENTÃO, TOMEI VERGONHA NA CARA E ESCREVI NÉ.

3. DESCULPAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA.


4. Eu sei que não tenho direito de pedir, mas queria muito que vocês não deixassem de comentar, eu realmente vou postar muito mais agora.

5. Esse capítulo não ficou muito bom, e ficou pequeno, mas resolvi postar, porque se demorasse mais, ia ser pior.



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– Tumbalacatumbatumbatá, tumbalacatumbatumbatá... - cantarolava Chaz pela décima vez, batendo os dedos tediosamente na mesa. Estávamos os quatro sentados na sala, entediados.

– CALA A BOCA! - gritei com raiva. Isso já está me dando nos nervos.

– Ui, desculpa. - falou ofendido.

– O que podemos fazer? - perguntou Emma com os olhos fechados.

– Deitar e morrer. - disse Justin falhadamente.

– CARA, VOCÊS SÃO MUITO CHATOS! - gritou Chaz e pulou da cadeira.

– Aé? - falei - E você por acaso tem algo pra gente fazer?

– TENHO! - disse ele superior - Tenho... Hm... IR NA DUNAS!

– Nas dunas? - perguntamos todos ao mesmo tempo.

– É. Até a Luma vai. - disse, pegou a cadelinha e saiu pela porta. E só nos restou seguir a criatura.

Nós caminhamos lentamente até um lugar perto da praia, onde as pessoas locais apelidavam de O Deserto da praia, dizia Chaz. Ele havia decorado todo o folhetinho de passeios turísticos que encontrara pela pousada.

Era mesmo parecido com um deserto. Enormes dunas - ou devia dizer montanhas? - de areia se erguiam do chão, e davam uma sensação de medo divertido. Alugamos quatro pranchas de madeira para descer escorregando. Quando posicionamos elas na parte superior, olhei para Emma, que estava com uma cara muito assustada. Pisquei para ela sorrindo.

– Um, dois, três... FOI! - gritou Justin, e nós nos impulsionamos para frente. A prancha ia MUITO rápido. E meu "AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH" foi infinito. Foi umas das melhores sensações que eu já senti na vida. Caí com tudo na areia, dando uma básica capotada, ótimo. Eu tinha areia até na boca.

Olhei para o lado, e Emma estava meio tonta, tirando areia dos cabelos e Justin visualizava um machucado no joelho. Onde está Chaz? Pensei confusa. Mal eu sabia que essa pergunta nunca devia ser respondida. Quando ouvi um entusiasmado "AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH" olhei alarmada para cima, e Chaz vinha a toda velocidade, com sua prancha na minha direção. "SAI PAMY" "SAAAAAAAAAAAAAAAAI" e CAPLOFT, seu corpo me esmagando foi a última coisa que eu vi.

***

Sonhei que eu corria em uma enorme estrada, totalmente solitária. Eu estava toda suja, rasgada e tinha até sangue seco no rosto, eu corria assustada, de algo que vinha atrás de mim. Quanto mais eu olhava para trás, mais tonta eu ficava. E de repente, um cabeça de homem gigante apareceu do meu lado, me perfurando com os olhos. A cabeça parecia rpg. Perguntei-me se aquilo era algum programa novo do windows e...

– PAMY? Abri os olhos rapidamente, e a luz me atingiu fortemente, pisquei várias vezes. Me sentei cuidadosamente na cama, e uma vertigem me atingiu. Minha cabeça latejava muito.

– O que aconteceu? - perguntei, minha voz rouca. Justin, Chaz e Emma me olhavam preocupados.

– O idiota do Chaz bateu a prancha dele na sua cabeça, vocês desmaiou - dizia Justin hesitante - a enfermeira da pousada já cuidou da sua testa e disse que não foi grave. Ela diz que você desmaiou mais pelo choque com a prancha.

Coloquei a mão na cabeça e senti um curativo na testa.

– Está doendo? - perguntou Emma preocupada.

– Um pouco - eu disse bocejando - só estou cansada. Já dormi demais.

– Pamy... - disse Chaz. Olhei para ele. Ele estava com uma cara desolada, de dar pena.

– O que foi Chaz? Você também se machucou? - perguntei. Acho que ele não aguentou e explodiu em palavras. - Pamy, desculpa, desculpa, desculpa, eu não queria... foi sem querer, eu só... eu não teria... foi sem querer... eu pensei que você ia se levantar... eu pensei... só... - ele se enrolou nas palavras.

Soltei uma gargalhada.

– Chaz, você acha que eu estou brava? Nem esquenta, sabe, se eu fosse menos lerda, teria saído dali - falei tentando consolá-lo. Ele tentou falar algo, mas eu o interrompi. - Nem mais uma palavra, a culpa foi minha, não sua.

Ele me lançou um sorriso aliviado e agradecido.

– Então... quem quer ir nas dunas de novo? - perguntou Justin esperançoso. Olhamos de cara feia para ele.

***

Um dia depois do meu trágico acidente pranchal, sim, pranchal, minha cabeça já estava bem melhor e já pude tirar o curativo. Estava todo mundo entediado novamente. Isso já virou rotina de novela das nove, credo.

Como sou uma pessoa muito querida, resolvi incomodar o Justin um pouco, já que meus dois outros amigos/namorados deviam estar fazendo coisas proibidas para menores de 18 anos no meu quarto. FIQUEM LONGE DA MINHA CAMA.

– Juuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuustin! - gritei e pulei na sua cama, onde ele estava deitado olhando para o teto. Ele me olhou com um sorriso brilhante. Chegou a doer no coração, ó Deus.

– Olá Pamy. Seu humor mudou muito depois que bateu a cabeça. Acho que vamos ter que fazer um teste - falou rindo.

Mostrei a língua para ele.

– Sou feliz por natureza. O que você tá fazendo?

– Olhando duas moscas voarem. Eu apelidei uma de Jon e a outra é a Clér.

– Jon e Clér? Nossa, sem comentários. - falei rindo.

– Problemas? - perguntou fazendo bico.

– Nenhum.

– Eu queria ir em alguma festa - falou ele puxando assunto.

– Pra você se agarrar com outra loira oxigenada? OPA, OPA. Não aguentei, foi inaguentável, mesmo que não exista essa palavra. Momento em que eu queria enfiar a cabeça na terra como um avestruz. Mas sabe, é verdade, se esse mino vadio fica se agarrando com loiras oxigenadas em todas as festas...

Justin me olhou profundamente ofendido.

– Eu já te disse, foi sem querer. - ele tentou explicar.

– Ah, claro. Aham. Você tropeçou tipo "epa" e caiu na boca dela - eu disse revirando os olhos.

– Quer saber? Não sei porque você se importa... você mesmo disse que não se importava.

– Eu... - tentei formular uma frase, mas minha cabeça estava muito confusa hoje. Pior que cego em tiroteio. Expressões do fundo do baú. Será que contraí uma séria doença? TIPO, IMAGINA SE EU TO VIRANDO O CHAZ... AH PAMY CALA A BOCA. RESPIRA.

– Acho que você ficou com ciúme - ele me lançou um olhar malicioso.

– O QUE? HAHA, se achou né garoto. Até parece que é o rei da cocada preta pra eu ficar sentindo ciúmes de você.

Ele me olhou sério, e um minuto depois gargalhou.

– Rei da cocada preta? - repetiu gargalhando. Minhas bochechas queimaram de vergonha. É, hoje eu não tô bem.

– Quer saber, eu vim aqui porque sou muito querida, mas você é um chato irritante, então, tchau - falei muito rápido e me levantei pra sair dali.

– Não, fica! - ele disse e me puxou de volta.

– Sai, me solta cinderelo. SOLTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA - eu começei a fazer escândalo. Fiquei tão irritada que dei um tapa na cara dele. Não foi muito forte, mas ficou meio vermelhinho, ou vermelhão... bom, ele mereceu.Ele ficou uns segundos em silêncio, tentando entender se eu tinha mesmo feito aquilo. Nossa, se fosse num campeonato de lerdeza, até lá ficaria em último lugar.

– Sabe, você era bem mais legal - falou irritado e me soltou bravo.

Aquilo fez minhas mãos gelarem e o sangue me subir a cabeça.

– AH É? ENTÃO VAI COM A LOIRA OXIGENADA, QUE ELA É BEM MAIS LEGAL QUE EU! - gritei na cara dele e me virei para sair. Se eu estivesse num desenho animado, sairia aquelas fumaçinhas da minha cabeça.

– ATÉ QUANDO VOCÊ VAI FICAR LEMBRANDO DISSO?

– ATÉ QUANDO EU QUISER. VOCÊ NÃO MANDA EM MIM - me virei e gritei.

– NÃO MANDO MESMO. NÃO MANDEI VOCÊ FICAR SE ATIRANDO PRO NICK COMO SEMPRE FAZ - ele disse meio superior.

– EU? ME ATIRANDO PRO NICK? NÃO SOU QUE NEM A LOIRA NÃO. E MESMO SE EU QUISESSE ME ATIRAR PRO NICK, VOCÊ NÃO TERIA NADA A VER COM ISSO.

Ficamos um tempão gritando um com o outro, até que Chaz apareceu meio amassado na porta. Não me pergunte as coisas que ele deve ter feito com minha ex-pura amiga.

– QUEREM PARAR COM ISSO? DESCULPA, MAS NÃO TENHO ESCOLHA! - gritou bravo e fechou a porta. Demorou alguns segundos, mas entendi. Ele tinha trancado a porta por fora. Desgraçado.

– Chaz, CHAZ, CHAZ, ABRE, ABRE ESSA PORTA! - começei a esmurrar a porta e o Justin também.

– Chaz por favor! EU FAÇO A EMMA TE DAR UM AMASSO EXTRA-BÔNUS COM DIREITO A COISAS PROIBIDAS PARA MAIORES DE 25 ANOS. - gritei.

Justin me olhou com uma cara indagadora, perguntando "25?" sugestivamente.

– Ela já me deu isso hoje - gritou ele rindo.

– DROGA EMMA! - gritei furiosa.

– Vocês só vão sair daí quando pararem de brigar. - Chaz gritou autoritário do outro lado da porta.

Fiquei mais um tempo gritando, e quando vi que ele não ia abrir, desisti. Eu e Justin ficamos um tempão, sentados nas partes contrárias do quarto, orgulhosos demais para trocar palavras.

Um tempo depois, um voz rouca e fraca diz:

– Pamy?

Não me virei, ignorando-o.

– Pamy? - dessa vez sua voz saiu tão fraca e desolada que eu tive que olhar. Justin me olhava do outro lado do quarto. Percebi que ele estava há muito tempo ali me observando. Seus olhos parecim tristes.

– Desculpa - ele disse, sinceramente.

– Desculpa - eu disse também. Ele se levantou, com um fraco sorriso. Caminhou lentamente até mim, e me puxou para sentar na cama. Surpreendentemente, ele me abraçou. Seu abraço provocou inúmeras reações em mim. Surpresa; Choques elétricos inesperados; Sensações indescritíveis, e o melhor de tudo: a sensação de estar no lugar certo. Meu corpo jamais quis se separar do dele, mas tive que fazer. Eu tinha um sorriso envergonhado no rosto, sem saber como ele estava lá. Ele me olhou profundamente nos olhos, o que sempre fazia meu corpo flutuar. O aroma dele me dominou totalmente enquanto nos olhávamos. Deus, como ele podia ser tão viciante? Justin colocou uma mecha de meu cabelo trás de minha orelha e passou a mão carinhosamente pela minha bochecha. Seu dedo traçou delicadamente o contorno de minha boca, e depois no lábio inferior. Sua pele formigava na minha.

No momento, meu estômago dava voltas e mais voltas. O desejo estava me tomando. Minha mão se levantou trêmula e passou as mãos por seus cabelos, como eu sempre quis fazer. Nós estávamos próximos de mais, como se um imã nos puxasse. O momento era perfeito, mas foi por água abaixo. Literalmente por água abaixo. Fiquei horrorizada quando um poça de água jorrava por baixo da porta, vindo da sala.

– O que está acontecendo? - perguntou Justin, espantado.

– CHAZ, EMMA! - gritei e fui para a porta, encharcando meus pés. - O QUE TÁ ACONTECENDO? - ninguém respondia.

E a água continuava a jorrar. Daqui a pouco pode inundar o quarto.

MAS O QUE DIABOS ACONTECEU?!

POV Chaz

O que há de melhor no que trancar um amigo no quarto? Agora, o que é melhor do que trancar dois amigos no quarto?

Resposta: trancar dois amigos no quarto, que são apaixonados e não sabem.

PONTO PRO CHAZ!

– Chaz, vamos passear? - perguntou Emma ao meu lado. Não me canso de olhar para essa loirinha.

– Claro - Falei e dei um beijo na testa dela. Ela se levantou toda feliz para se arrumar. Ih, vejo que vai demorar. Será que tem como eu ficar escutando as coisas que o casal Jamy vai fazer no quarto, enquanto isso?

Alguns minutos depois, Emma estava pronta e me chamava lá de fora.

– Vamos, Chaz!

- Pera aí! - gritei de volta e prendi a coleira na Luma. Ela tinha um escova de cabelo na boca. Droga, É DA EMMA! Ela vai ficar mais brava que eu quando o Justin cortou uma parte do meu cabelo, dizendo que ia fazer uma experiência. Ficar metade careca não era meu maior objetivo na época.

Peguei a escova da boca dela e abri a torneira da cozinha para lavá-la. Mas Luma latiu e saiu correndo.

– VOLTA LUMA! DROGA! - saí correndo atrás dela.

Só um tempo depois lembrei que deixei a torneira aberta. Mas que mal pode fazer uma simples torneirinha?

POV Pamy

– JUSTIN, TÁ ALAGANDO! - gritei.

– EU TÔ VENDO. - ele também gritou.

Estávamos os dois em pé, em cima da cama, e o quarto alagando com a água. Devo ter pisado em alguma macumba poderosa, nossa.

– Sabe, quando eu disse que queria nadar, hoje de tarde, não era isso a que eu estava me referindo.

– Cala a boca, Justin Smith. NÓS VAMOS MORRER AFOGADOS.

Tudo bem, eu sou um pouco exagerada. Justin gargalhou.

– Que nada. No máximo, água vai subir, e as cobras da pousada vão nadar por aqui, aquelas bem grandes e venenosas que...

–AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA - começei a gritar/espernear/estapear o Justin. Ele soltou outra gargalhada. Esse garoto vai é virar comida de cobra. Em vez de ser como a Rose e usar madeira, vou usar o cadáver dele como próprio apoio. Posso até ouvir a musiquinha do Titanic.

– Calma Pamy, eu estou brincando.

– Respira, respira, respira - começei a falar tentando me acalmar - resp... AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA - gritei loucamente, quando vi um bicho na água. - MATA ELE JUSTIN, MATA, MATA, MATA, MATA!

– Mas Pamy...

– MATA! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

POV Chaz

– Só sei que... - continuei falando com Emma, mas paramos deliberadamente quando vimos água jorrando por debaixo da porta do quarto 5.

– AI MEU DEUS. - falou Emma alarmada. Lá de dentro, ouvimos um "AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA", entramos rapidamente no quarto e nos deparamos com tudo alagado. A água corria até as nossas canelas.

– AI MEU DEUS, O JUSTIN E A PAMY, TÃO TRANCADOS! - falou Emma e correu e destrancou a porta, em meio á água.

Justin e Pamy estavam de pé, em cima da cama, Justin tentava acalmar Pamy, que esperneava e gritava "BICHO NOJENTO E GIGANTEEEEEEEEEEEEEE"

O que eu fiz, meu Deus?

***

Depois de explicar tudo aos meus três amigos furiosos, "desalagamos" o quarto 5. O chão ficou úmido, e os móveis não estragaram muito... Eu fui, obviamente, quase morto de xingamentos, mas sobrevivi. Deviam fazer um programa meu, com o nome de SOBREVIVI.

Para esquecer o incidente de hoje á tarde, resolvemos ver um filme de terror horripilante á noite. Fiquei observando meus amigos á maior parte do tempo, pois não consegui olhar para a tela. Filme horrível. Emma via o filme, apenas por entre dois dedos. Fiquei olhando para ela por um bom tempo. Nunca consegui não me fascinar com seus olhos. Eles eram tão... seguros.

Depois, fiquei observando o casal problemático Jamy. Era óbvio que algo acontecia ali. Todos sabem, menos os dois. Eles estavam com as mãos dadas, talvez por reflexo. Acho que nem percebiam isso. E sim, vi os olhares que Justin lançava a ela. E sim, vi como ela se arrepiava toda vez que ele tocava nela. Aiai, como podem ser tão cegos?

Depois do filme, fomos dormir. Lá pelas quatro horas da manhã, levantei cambaleante e fui até a cozinha tomar água. Mas quando estava entrando nela, um vulto negro estava na minha frente. Os cabelos da criatura estavam todos espalhados. Eu soube quem era na hora.

– A SAMARA! ELA VEIO ME PEGAR! EU SABIA! EU SABIA! SAI MOÇA, TEM SETE DIAS AINDA, SETE, OLHA, VOCÊ ERROU NAS CONTAS - começei a gritar desesperado e saí correndo/pulando. - Chaz? - perguntou a criatura/samara.

– Chaz seu doido, eu sou a Pamy! - falou uma voz confusa, e a luz se ligou na cozinha. Pamy estava parada lá toda descabelada. A personificação da Samara. Benze Deus.

– Pamy? Aleluia, é você. - voltei para a cozinha aliviado.

– Não acredito que você me confundiu com a Samara - ela disse meio brava, meio sonolenta.

– Era igualzinha - eu ri e ela me deu um tapa.

– Então, o que veio fazer aqui nas sombras da noite?

– Tomar água.

– Somos dois - ela me analisou por um tempo. Depois, a boca dela ficou meio entreaberta, quando viu o tapa que o Justin me deu hoje, no momento "xingamentos".

– Chaz, só queria dizer que... nós não culpamos você por nada de hoje, ok? Qualquer um poderia ter feito aquilo sem querer... - ela disse, vendo que como eles tinham exagerado.

– Obrigado Pamy. - meu olhar de agradadecimento foi o mais sincero.

É para isso que servem os amigos, podem te deixar feliz em qualquer momento, até mesmo uma amiga/Samara.

Abri a torneira e coloquei o copo embaixo da corrente.

– Chaz? - ela me chamou.

– Hum?

– Só fecha a torneira - falou e saiu.


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Notas finais do capítulo

EAI? ficou ruim né :x desculpem... prometo melhorar...

Comentem pf, é mt importante!

BEIJOS GIGANTES COM GOSTO DE MORANGO COM CHOCOLATE U.U e até mais!