Jasper                            

 Já fazia dezoito dias que eu estava no lugar de Alec na casa dos Voltúris, o maior problema em se ocupar o lugar de alguém que já tinha uma vida pré-estabelecida, era ter que me lembrar de coisas de um tempo remoto, de uma vida, que até então eu não sabia existir, tentei mentir de todas as formas e omitir algumas coisas da vida de Alec com respostas curtas e evasivas mudando o rumo da conversa para algo que eu pudesse manter, mas eu ainda me sentia mal em ter que fazer isso, mesmo contra as minhas convicções, mas o motivo que me impulsionava era maior que qualquer complicação que essa atitude pudesse me causar, mas mesmo assim, eu estava sentindo que as teias do destino, havia me posto naquele local em especial, por um motivo que ia muito além de proteger Bella, esse motivo era algo crucial para aquela família, apesar de muito ricos e aparentemente felizes os Voltúris, tinham algo em especial, eles tinham muros de individualismo, e no momento a única pessoa que não era individual, nem mesmo em seu leito de morte era Carmem.

[...]

Assim que eu cheguei à casa, fui para um dos quartos de hóspede sob pretexto de não me sentir mais confortável num lugar que me ligava a outro ponto da minha vida, um ponto de imaturidade, e cheio de medos, medos os quais eu não tinha mais a menor intenção de reviver, mas na verdade o que eu tinha medo era de que alguns objetos lá os fizessem forçar alguma lembrança do passado, então com essa mudança e um pequeno drama, eu consegui trançar algumas teias de mentiras, para proteger o meu disfarce. O quarto era de um bom gosto indiscutível, a cama estava disposta no centro do quarto, enquanto das largas janelas desciam longas cortinas que por poucos milímetros não tocavam o chão, o quarto tinha um ar meio que impessoal, dando a vaga impressão de que ali era terra de ninguém, eu percebi que teria que dar um toque pessoal ao quarto. Da minha mala, eu tirei alguns objetos pessoais que iam de fotos de Alice a livros que eu costumava ler nas raras vezes que eu tinha tempo para isso, tirei da minha mochila um notebook, pus uma música instrumental para me acalmar, nos meus momentos de... Ira, preocupações, adaptações e etc. as palavras se tornavam um estorvo, eu só queria deixar minhas emoções fluírem.

 Agora que eu já estava adaptado e sentindo muita falta da minha verdadeira família e uma súbita preocupação com Emmett me afligiram de tal maneira que eu achei por bem ligar para casa antes de ter um surto.

Apertei o número de chamada rápida dirigido para o telefone fixo do apartamento, dois toques depois, eu ouvi a voz sonolenta de Bella.

- Alô? – ela falou como se tivesse acordado agora.

- Oi Bella, sou eu o Jazz... Então eu estou ligando pra saber se o Emm foi a clínica hoje, ou se pelo menos deu algum sinal de vida?

- Ah o Emmett está entrando na linha, Rose o tem mantido muito ocupado com trabalhos da faculdade, passeios ao ar livre e nas horas vagas se trancam naquele quarto, e lá dentro só Deus sabe o que acontece- falou enquanto abafava o riso.

 - Então Bella me deixe a par de tudo o que aconteceu ai enquanto eu estive fora. - falei deixando escapar uma ponta de melancolia na voz

-Então tudo continua na mesma, só Alice que está um pouco mais elétrica do que ela já era, me parece que sem o macho dominante ela está um pouco fora da realidade, será que você não pode dar uma escapulida e aparecer por aqui?

- Eu acho que... Consigo sim, eu já estou um pouco... Adaptado a minha nova família. - eu custei um pouco para soltar essa última palavra.

- ok Jazz, só me faz dois favores, traz um vinhozinho e pelo amor de tudo o que há de mais sagrado esteja aqui até as sete em ponto. Ah e o Edward vai estar presente então pelo amor de Deus não dê crise.

- ok se ele é seu namorado, e agora ele faz parte da família, sendo assim.... Eu não vou trata-lo mal. Agora um beijo que eu vou me arrumar.

- Obrigada Jazz- falou Bella num sussurro desligando o telefone

[...]

Já passava das 18h45min quando eu entrei no apartamento, a sala estava muito mais arrumada do que nunca esteve, os sofás estavam impecavelmente alinhados, o tapete outrora bege agora estava branquíssimo, os móveis estavam impecáveis, nem mesmo os eventuais copos e pratos que ficavam espalhados por cima da mesinha de centro, ou do sofá estava lá, me parece que Alice estava realmente tentando diminuir os níveis catastróficos de energia que ela tinha.

-Jaspeeeeeer! - Alice gritou quando percebeu a minha presença, e veio correndo em minha direção- ah que saudades- falou enquanto ficava na ponta dos pés para enlaçar o meu pescoço.

Uni os nossos lábios em um beijo leve, mas que foi se tornando intenso, um rosnado de prazer se formou no fundo da minha garganta.

- Jasper e Alice dá pra se comportarem como.... Pessoas normais? - falou Bella na porta da cozinha

- Não! – falei puxando- a para um abraço- desde quando alguém dessa família é normal?

- concordo – falou Bella com um lindo sorriso estampado no rosto.

- Ah falando em família... Cadê Edward? - falei num tom casual, no mesmo instante em que a campainha tocou.

- Lá está ele - falou Bella orgulhosa, enquanto foi abrir a porta. Assim que Edward entrou na sala, o clima pesou um pouco, mas para manter a minha palavra com Bella decidi quebrar o gelo oferecendo uma rodada de vingo antes do jantar, depositei a garrafa numa mesinha de centro, enquanto Bella e Alice iam buscar as taças para o vinho eu tentei manter o clima o mais ameno possível, comecei tentando saber sobre que escolas ele frequentou, depois quis saber algo sobre a família dele, mas ele escapou da situação com a frase: "prefiro não falar disso, você não se importa ne?" E numa situação assim, o mais inteligente é sempre deixar que a pessoa se sinta à vontade, para se abrir, ou não.

-Jasper, eu entendo que você queira me sondar, mas infelizmente eu não posso contar nada, por dois motivos... Um que se eu contasse sua percepção sobre mim ia mudar e...

- o que os dois amores da minha vida estavam conversando?- falou Bella da porta, então com uma troca de olhares decidimos não falar nada pra ela.

-nada demais, nos só estávamos falando sobre o vinho dessa marca, que mesmo engarrafados a poucos meses, tem a mesma qualidade de um engarrafado a anos.

-E acabamos concordando também em alugar um iate no próximo final de semana, não foi Edward?

-Claro que sim Jasper- falou quase entredentes.- eu não gostava da ideia de ter Edward por perto, mas eu queria muito um tempo com minha família, então o jeito era incluir Edward em meus planos.

-ok agora que os homens da casa já planejaram o fim de semana, agora vamos jantar?- falou depois que bebemos umas duas taças de vinho.

[...]

O jantar correu perfeitamente agradável, Alice acabou me convencendo a ir dar uma volta pelo central Park, pulamos um dos muros, e ficamos lá até por volta de meia noite

Bella

Assim que Alice levou Jasper pra dar uma "volta" no Central Park eu e Edward ficamos no sofá nos beijando, até que sua mão desceu da minha cintura até chegar à altura das minhas coxas, isso foi a deixa para que eu desse o xeque-mate nesse "rei" pus minhas mãos por dentro de sua camiseta, e alisava sua barriga, até chegar ao seu peito, o beijo se intensificou, mas o ar se fez necessário, ai eu senti seus lábios subindo para a minha orelha, depois desceu para o meu pescoço, então suas mãos saíram das minhas coxas para subir até a minha cintura e da minha cintura foram para os meus seios , onde ele massageava de um jeito único, seus lábios quentes sugavam a pele do meu pescoço, minhas mãos desceram até a barra de sua camiseta e a puxei,

-Bella acho melhor a gente terminar isso lá em cima. -Falou com uma voz extremamente sexy. Ele me agarrou pela cintura, me fazendo enlaçar as pernas em seu quadril, o que acabou fazendo seu membro rijo rocar de leve na minha intimidade, me deixando muito mais excitada, enquanto nos beijávamos ardentemente, ele me guiava ao meu quarto, onde a nossa vontade um do outro seria saciada.

Ele me jogou na cama, e com um único movimento se livrou das minhas calcas, depois foi a vez da minha camiseta ser tirada, ao me ver deitada só de lingerie, ele sequer piscava, seu corpo exalava o puro cheiro do pecado e da luxuria, eu também não ficava pra trás, meus olhos não saiam do volume que formado pela sua ereção, sua respiração de quando em quando era entre cortada por um rosnado, enquanto ele distribuía uma linha de beijos que iam da base do meu queixo, até o cós da minha lingerie, suas mãos deslizavam pela parte de dentro e de fora das minhas coxas, eu já não aguentava mais de desejo, eu queria o sentir dentro de mim a qualquer custo, quando dei por mim eu já estava com as mãos no cós de sua calca, dei um apertão em seu membro, em resposta, ele jogou a cabeça pra trás com um rosnado que era um misto de êxtase, com desejo ainda não saciado.

Edward

Quando eu senti a mão de Bella no meu membro, eu senti algo tão extasiante e magnifico, que por muito pouco não me fez chegar ao ápice, Bella tinha esse poder de me fazer perder o controle, desde o dia em que quase transamos no Q.G dela na Black Eagles High School.

De volta ao meu momento a sós com Bella, eu senti suas mãos desafivelando o meu cinto, e depois com dedos ágeis ela se livrou do botão e do zíper, depois suas mãos abaixaram minha calça junto com minha cueca, ela começou massagear o meu membro por completo, desde a base até a glande, as palavras se fizeram inúteis, apenas o desejo gritava naquele quarto, eu estava com a cabeça jogada pra trás, e gemia de prazer quando ela tocou a fenda do meu membro com a língua, depois colocou a glande em sua boca, sugando com uma voracidade inumana, meu corpo já tremia de tanto prazer, quando ela parou o que estava fazendo e falou:

-calma Antony, -falou para me provocar

Eu já estava cego de desejo, quando me livrei da peça que me impedia de consumar o meu desejo, joguei a calcinha  de Bella no chão, ao vê-la totalmente  nua  abaixo de mim, toquei de leve seus lábios, depois distribui uma linha de beijos do seu pescoço até sua intimidade.

Bella

Ao sentir os lábios de Edward na minha intimidade, eu senti uma nova onda de prazer me esquentar a pele, era quase como se ele já estivesse se posto dentro de mim, quando eu senti sua língua percorrendo toda a linha que ia do meu umbigo a minha intimidade, mesmo estando sendo extremamente excitante , eu o queria a qualquer custo dentro de mim, mas fui surpreendida quando ele depositou sua língua dentro da minha intimidade num beijo extremamente íntimo, senti uma nova onda de prazer, eu erguia o busto em busca do maior contato possível com Edward, quando eu comecei a sentir o ápice do prazer, eu já não sabia mais o que eu fazia, meu corpo já seguia apenas as ondas  que o prazer me enviava, quando eu cheguei ao clímax do meu prazer, eu pude sentir que ele começou a estocar com mais força, até que também chegou ao seu clímax, e desabou por sobre o meu corpo.

(continua...)