From The Scarecrow. escrita por odinsons


Capítulo 1
Prologue: Across the Sky


Notas iniciais do capítulo

Então. Essa fanfic tá saindo meio no improviso, porque eu tô escrevendo e ainda não sei como ela vai terminar (e nem se vai terminar. Quem já leu minhas fanfics sabe como eu sou meio chata pra escrever.) Enfim, enjoy guys!
(05/08/2012) Update: Dividi a fanfic em partes! Assim fica mais fácil de acompanhar a evolução da história!



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Parte I - FEAR WILL FIND YOU

I have put my faith in aberrations of your kind […]

Strange things have become true


Jonathan Crane andava com passos firmes e decididos pelos corredores. Um singelo sorriso dançava em sua face e se alargava um pouco mais sempre que vislumbrava algum estudo acontecendo nas celas. Ah, como tinha orgulho dos estudos e terapias realizadas no Arkham Asylum. Choques, cortes, queimaduras, sufocamento, imersão em água... tudo o que fosse necessário para conseguir resultados satisfatórios. O diretor do manicômio-asilo-prisão não ligava que, talvez, seus métodos de estudo fossem desumanos. Primeiro, porque eram aplicados em seres humanos indignos de piedade ou qualquer outro direito previsto em qualquer constituição. Segundo, porque, oras... era estritamente necessário.

E claro, além de tudo isso, havia aquela ala especial, onde ficavam os pacientes que serviam para seus estudos pessoais. Mas nada de choques, cortes ou qualquer tipo de abuso físico. Não, a ala especial era para algo mais grandioso, porém simples. Algo que não passava de uma simples... respiração.

Depois de atravessar o corredor, passou por sua secretária e desejou-lhe bom dia. Foi para seu escritório. Apesar de feliz por todo aquele sucesso nos mais diversos experimentos, estava preocupado. Haviam muitos prisioneiros enlouquecendo a ponto de se tornarem inválidos para qualquer tipo de teste. É claro que Crane não podia ficar abrigando muitos inválidos naquele local: eles ocupavam celas que poderiam ser lares de prisioneiros aptos a participar de experimentos. Além disso, era para isso que existia o esgoto de Gotham City tão perto de seu local de trabalho, além das diversas armas. Mas ele não podia simplesmente matar todos. Poderia levantar suspeitas...

Batidas na porta.

–Entre -disse o jovem psiquiatra, sentando-se mais ereto na cadeira.

–Bom dia, sr. Crane.

Era o dr. Louis, um de seus mais valiosos médicos.

–Bom dia, sr. Louis. O que deseja? -ele sorria, simpático.

–Entregar o relatório que me pediu -disse o médico, também sorrindo e depositando sobre a mesa do dirigente de Arkham Asylum uma pasta com uma quantidade considerável de papel.

O rosto de Crane se iluminou ainda mais.

–Ah, meu querido doutor, não sabe como alegra meu dia com isso. Sente-se, por gentileza, e me diga como posso melhorar nosso trabalho.

O dr. Loius ocupou uma das poltronas defronte à mesa de seu chefe.

–Bem, dr. Crane, como sabe, a invalidez de cobaias tem sido um grande empecilho para nós...

–Ah, como eu sei.

–Estudamos por aproximadamente 3 semanas todas as cobaias que ainda apresentavam condições de continuar. Também focamos grandemente nossos estudos naquelas que acreditávamos estar chegando perto do limite entre o estado vegetativo e a consciência.

–E...?

–Descobrimos que compaixão e pequenas porções de afeto podem estender sua, como definimos no relatório, vida útil.

Crane entrelaçou os dedos e apoiou sua cabeça neles, olhando fixamente para o médico à sua frente.

–Compreendo. E... vocês têm alguma sugestão?

–Na verdade... sim. Seria ideal termos um novo membro na equipe, responsável pelo afeto e compaixão. De preferência, uma mulher, visto que inspiraria menos medo e mais amabilidade nas cobaias. A outra ideia não é tão boa, mas...

–Eu gostei dessa -Crane voltou a se recostar na cadeira, girando-a lentamente para os lados e com os olhos fixos no teto- Nossa verba é o suficiente para incluirmos mais uma funcionária na folha de pagamento. E, de início, ela poderia não saber do que realizamos aqui... Obrigada por isso, dr. Louis. Fique tranquilo que seu esforço será recompensado -disse o mais novo, sorrindo e dando uma piscadela para o médico mais experiente, que agradeceu e se retirou.

Crane chamou a secretária e lhe pediu para que publicasse um anúncio em cada um dos principais jornais de Gotham City, procurando por uma nova psiquiatra para o Arkham Asylum.

–Dê ênfase nessas qualidades, srta. Pfeiffer: atenciosa, gentil e sorridente. E mais alguns outros adjetivos positivos.

–Parece que está procurando uma namorada, sr. Crane.

Ele sorriu. Talvez, quem sabe.



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Notas finais do capítulo

Música usada pra nomear o capítulo pertence à Emilie Autumn.



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