Sweetly Broken escrita por beautifully diseased


Capítulo 1
Invisible




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 Chego na escola e entro pelas portas duplas. Jill está me esperando perto do meu armário. Corro até ela com um sorriso. Jill é minha melhor amiga. Às vezes eu fico muito tentada a estrangulá-la, mas, na maior parte do tempo, ela é uma das minhas pessoas favoritas em todo o mundo. Jill sorri de volta para mim.

 - Parece que alguém viu um passarinho verde – ela diz, dando risada.

 - Ah, cala a boca – respondo sem tirar o sorriso do rosto – Não posso simplesmente estar feliz porque quero?

 - Claro que pode – ela dá de ombros – Mas isso simplesmente não acontece com você.

 - Você é uma chata – mostro-lhe a língua.

 Jill dá risada. É claro que estou feliz por uma razão específica. Nunca fico feliz sem razão. Posso até ficar ansiosa, – e isso me deixa irritante e tagarela – mas não feliz.

 - O que ele fez? – pergunta Jill.

 - Nada – dou de ombros. Ela já sabia quem tinha conversado comigo esta manhã – Ele só me ofereceu uma carona!

 Jill dava risada enquanto eu dava pulinhos. Ela provavelmente não conseguia entender que aquilo era um imenso progresso. Justin Bieber, meu vizinho e a razão da minha felicidade, não era exatamente meu amigo. E eu era desesperadamente apaixonada por ele. Mas é claro que não digo isso em voz alta. Jill acha que tenho uma queda por ele, porque ele é lindo. Não tenho coragem de lhe contar a verdade, seria muito estranho.

 - É um progresso. O que ele te perguntou ontem mesmo? O que tinha acontecido com seu cachorro? – ela pergunta.

 Aceno com a cabeça, assentindo. Tudo bem que meu cachorro tinha morrido há três anos. Não tinha problema. Ele havia se lembrado que eu tinha um cachorro. A verdade é que Justin e eu éramos muito amigos quando éramos crianças. Paramos de nos falar quando tínhamos quatorze anos, eu acho. Foi quando entramos para o colegial nessa escola maldita. Ele virou um popular jogador de basquete e hóquei e eu, bem, continuei a mesma. Ainda tirava as notas mais altas da classe e todo mundo achava que eu era de outro mundo. Jill era a única que me compreendia naquela selva de loucos.

 - É. Ele queria saber o que tinha acontecido ao Rex. Pobre Rex, que Deus o tenha – digo, fazendo o sinal da cruz – Mas enfim, perguntei para ele sobre o Sammy, o cachorro dele. E ainda está vivo, você acredita?

 - Que legal, Carrie – diz Jill.

 Muitas vezes acho que Jill não está realmente prestando atenção no que digo, mas digo mesmo assim. Falo muito e não suporto que não me escutem, mas estou tão acostumada com Jill. Ela realmente não se importa muito com minhas neuras ou com minha tagarelice, então posso falar a vontade. Não sei o que faria sem ela. Provavelmente explodiria.

 - Hoje ele está tão lindo! – digo, encostando as costas no armário e me derretendo.

 - Você diz isso todo dia.

 - Ah, qual é, Jill. Você tem que concordar comigo: ele é lindo. E gostoso.

 - Sim, ele é. Ele é muito gostoso, mas é sem conteúdo.

 Jill não se interessa muito por caras que tenham um QI abaixo de 100. Duvido que Justin tenha um QI baixo, mas ela associa essa informação às notas dele. Ela também não é fã de esportistas. Gosta daqueles nerds de laboratório que me dão um pouquinho de nojo e raiva, porque eles só falam sobre coisas de nerds. Sou mais sociável que Jill, – o que é realmente uma proeza – sou também mais inteligente que ela, mas ela é mais dedicada e estudiosa do que eu. Minha sorte foi nascer inteligente. Senão eu seria gorda e burra.

 - É bom que você não gosta dele. Sobra mais para mim – respondo, rindo.

 - Acho que você vai ter que lutar contra Stacy e a gangue dela antes de conseguir chegar perto de Justin – diz Jill.

 - Sua chata! Você tem que me lembrar desse bando de vadias?

 - Só não quero que você se iluda. Não quero que você se machuque.

 - Eu sei, eu sei. Obrigada.

 A única coisa chata sobre Jill é que, na maioria das vezes, ela tenta ser como minha mãe. E eu odeio isso. Ela é mais madura do que eu e bem mais racional. Só que ainda assim, odeio quando as pessoas ficam me falando o que fazer e depois dizem que era para o meu bem. Eu sei o que é bom para mim, muito obrigada.

 - Falando no diabo, olha só – Jill aponta discretamente as portas da escola com a cabeça.

 Stacy e sua gangue entram. Nunca pensei que minha vida no colegial fosse se parecer com um filme americano, mas ela é, na verdade. Stacy e suas amigas são realeza no nosso colégio. Quando elas passam pelo corredor, todos os outros alunos se encolhem em seus cantos e abrem espaço. Não sou diferente. Ainda mais que Stacy parece ter um ódio maior por mim do que pelas outras garotas desconhecidas da escola. Acho que é porque ela é afim de Justin e sabe que ele é meu vizinho. Justin, para minha surpresa, nunca deu muita bola para ela. Stacy tem a beleza comum e repetitiva das líderes de torcida loiras. Particularmente, acho que ela é superestimada. Se bem que, se eu tivesse o corpo dela, seria igualmente vadia.

 Naquele momento, enquanto eu revirava os olhos para Stacy e sua gangue, Justin entra no colégio. Ele está tão lindo que meu coração pula uma batida. Seus amigos – a maioria são imbecis, mas uns dois ou três salvam – o rodeiam. Ele dá risada e carrega uma bola de basquete. Um dos garotos tira a bola de sua mão e ele se estica todo para pegá-la, mostrando a cueca preta. Justin tem a incrível mania de não subir as calças. Tenho vontade de puxá-las.

 Quando ele passa por mim, prendo a respiração. Tento olhar para outro lado para que ele não veja o quanto estou corada. Sem sucesso. Não consigo tirar os olhos do seu rosto.

 - Oi, Carrie – ele diz, ao me ver olhando para ele.

 Minha voz fica presa na garganta, mas eu sorrio.

 - Oi, Justin.

 Ele sorri de volta e acena para mim. Quando ele já está virando a esquina do corredor, quase me jogo no chão. Coloco a mão no meu peito para tentar acalmar meu coração acelerado. Minha respiração está ofegante. Meu Deus. Eu sou tão louca por ele que dói.

 - Menina, você tem que se acalmar! – diz Jill, mas ela dá uma risadinha – Você é totalmente afim dele.

 - Não sou tão afim dele assim – digo, dando de ombros. O olhar de Jill me faz dar risada – Tudo bem, eu sou muito afim dele. Acho que sou afim dele desde sempre.

 - Pelo menos ele fala com você. Podia ser pior.

 - Ele só fala comigo porque sou vizinha dele. E porque já fomos amigos quando éramos crianças – balanço a cabeça – Se não fosse por isso, ele nem ia olhar na minha cara.

 - Também não é assim. Ele é simpático – diz Jill – Uma vez me perguntou onde ficava auditório e até disse por favor. Isso não é muito comum. As pessoas são tão mal educadas hoje em dia.

 Jill estava certa. Justin era um cara bem legal. Podia ser popular, mas não era maldoso ou desrespeitoso. Nunca o vi xingar ninguém que não fosse seu amigo. E xingar os amigos não é um pecado. Jill e eu nos xingamos o dia inteiro.

 - Tenho que pegar meu livro de biologia e ir para a aula – digo.

 Aquele é o começo do meu último ano de colegial, então só finjo para minha mãe que estou estudando. Ela sabe que, pelo resto do ano letivo, não vou realmente estudar. Então costumo levar meus livros-texto para casa só para fingir que estou estudando. Mas o livro de biologia é tão grande que nem faço questão de leva-lo e o deixo sempre no armário.

 - Pensei que ia leva-lo para casa e fingir que estava estudando – diz Jill.

 Ela sabe tudo sobre meus esquemas com minha mãe.

 - Ele é muito pesado – reclamo, dando de ombros.

 Abro o armário. Coloco alguns dos livros da minha mochila no armário e pego o de biologia. Resolvo carrega-lo nos braços mesmo e fecho o armário. Enquanto arrumo o livro nos meus braços, a manga da minha blusa sobe um pouquinho revelando uma enormidade de cicatrizes. Jill e eu encaramos meu pulso no mesmo instante.

 - Essas são... – ela não consegue completar.

 Entendo o que quer dizer. Jill sabe que me corto. Ou, como gosto de dizer para ela, costumava me cortar. Não sou viciada nisso. Conheço pessoas que são, mas eu não. É mais como uma crise. Faço por uns três dias e passa, mas as cicatrizes não vão embora facilmente.

 - São – respondo – Mas são velhas.

 Ela deve saber que estou mentindo. É a única que sabe disso e fica sempre de olho em mim. Mas eu escondo sempre tão bem, estou quase sempre com um humor tão bom que ela se esquecesse que eu faço isso. A tristeza me atinge à noite e, se me atinge quando estou com Jill, simplesmente fico quieta. Não gosto de chorar na frente dela, porque me sinto fraca. Escondo muito bem meus sentimentos e Jill não é nenhuma detetive.

 - Você disse que parou de fazer isso – ela diz.

 - Eu parei. Não faço isso há muito tempo.

 Lembro do meu próprio sangue escorrendo em um filete e sinto um arrepio na espinha. A verdade é que não me corto há duas noites. Não é realmente uma proeza. Já fiquei quase oito meses sem me cortar. Só que algo sempre acontece e eu me corto de novo.

 - Carrie... – ela diz, olhando nos meus olhos.

 - O que? – pergunto, com uma falsa inocência – Vamos, Jill. Temos que ir para a aula.

 Puxo-a pelo braço e caminho com ela até sua sala. Aceno para ela enquanto entra na sala. Não temos muitas aulas juntas e só nos vemos no almoço e na educação física. Jill é magra, mas também não é muito atlética. Ela não gosta de esportes. Adoro ver outras pessoas jogando, mas sou um desastre na quadra. Então só observo.

 Caminho até minha primeira aula de biologia sabendo que, quando me encontrar com Jill de novo, o assunto sobre automutilação já vai ter saído de sua cabeça.

-

 As aulas são entediantes, mas faço meu melhor para prestar atenção. Quando me encontro com Jill no almoço, ela não comenta nada sobre nossa conversa anterior. Tagarelo sobre inúmeras coisas e discutimos matérias. Alguém passa por nós duas e grita algo ininteligível. Certamente estava nos zoando. Fico quieta quando essas coisas acontecem, mas Jill não.

 - O que você disse? – ela grita de volta para o garoto.

 - Eu disse que vocês são nerds – ele olha para ela com um sorriso enviesado.

 - Que bom para nós, não? Pelo menos, temos certeza que vamos conseguir uma vaga numa boa faculdade e fazer algo produtivo com a nossa vida, ao contrário de você. Mas ainda não entendi o que a nossa conversa tem a ver com você. Ah, é. Não tem. Então pare de escutar as conversas dos outros, seu idiota intrometido.

 Arregalo os olhos para Jill e depois para o garoto. Ele parece querer dizer alguma coisa inteligente, mas não consegue.

 - Vai se foder – ele sussurra.

 - Nossa, parabéns. Esse é um argumento e tanto! – ela responde.

 Começo a dar risada. Sei que disse que Jill tem a mania de querer ser minha mãe e que isso não é sempre legal, mas a verdade é que eu adoro aquele jeito dela. Jill me protege do mundo, porque sou muito frágil e fraca para enfrenta-lo sozinha.

 Paro de dar risada quando Justin se aproxima.

 - Desculpa pelo Tyler. Ele sabe ser um idiota – ele diz.

 - Está tudo bem – respondo imediatamente – Quero dizer, todo mundo nessa escola é idiota.

 Justin recua um passo e me dou conta do que disse. Meu Deus, acabei de chama-lo de idiota. Chamei de idiota o menino mais lindo, simpático e fofo de todos os tempos.

 - Quero dizer, menos você! Você não é um idiota. Você é legal. Você é...

 Jill me dá uma cotovelada nas costelas que, por incrível que pareça, dói.

 - Ela está querendo dizer que está acostumada – diz Jill por mim – E que você não é um idiota.

 - Ah, tudo bem então – ele diz, com um sorriso amarelo.

 Justin se afasta. Fecho os olhos e me xingo de inúmeros nomes feios. Não consigo acreditar que sou tão retardada e estúpida para chamar de idiota o menino por quem sou apaixonada desde que me conheço por gente. Eu devia fazer um buraco no chão e ficar lá para sempre.

 - Sou tão idiota – digo em voz alta.

 - Relaxa. Ele vai esquecer o que você disse.

 Fico quieta o almoço inteiro e me ataco internamente. Os únicos momentos felizes do meu dia são quando vejo Justin e eu havia acabado de afastá-lo de mim. Quer dizer, afastá-lo ainda mais. Eu queria arranhar meu rosto inteiro de raiva. Queria me arranhar. E, acredite em mim, arranhar dói. Já tive que me arranhar várias vezes quando não achava minhas lâminas soltas. O arranhão fica doendo quando você se mexe.

 Passo as outras aulas ainda quieta. Não presto atenção no que os professores dizem e começo a rabiscar letras de música nos meus livros. A maior parte delas não é sobre coisas boas.

Do you remember that day when we met, you told me this gets harder. Well, it did. Been holding on forever, promise me that when I’m gone you’ll kill my enemies.

 Essa era uma música do My Chemical Romance. Chamava It’s Not a Fashion Statement, It’s a Deathwish. Nome grande para uma música tão pequena. De qualquer maneira, aquela era uma das minhas músicas favoritas. Provavelmente só perdia para Thank You For The Venom.

 Chegou o horário da educação física. Tive que colocar a roupa que evidenciava minha condição física nada favorável. Garotos e garotas têm educação física juntos, mas as garotas jogam vôlei e os garotos jogam basquete. Sempre achei que fosse uma ironia ter Jill e Justin nessa mesma aula comigo. Quero dizer, Justin não precisava me ver com o uniforme de educação física da escola. Eu me sentia ainda mais gorda dentro dele.

 O professor manda as garotas fazerem dois times e eu, é claro, fico de fora. Agradeço aos céus por estarmos em número ímpar, aí eu podia ficar sem jogar. O professor odiava quando eu ficava sem jogar, mas eu não estava nem aí para ele. Eu era um desastre e ele sabia disso, mas achava que eu precisava de treinamento. O que eu precisava mesmo era ficar sentada na arquibancada e observar os garotos jogarem basquete.

 Volto a pensar na minha burrada com Justin e afundo o rosto nas mãos. Sou tão retardada. Será que não posso fazer uma coisa certa? Eu devia parar de pensar naquilo, porque ia ficar com vontade de chorar. E eu não choro em público. Esfrego o rosto com as mãos e me ajeito no lugar, voltando a olhar para a quadra.

 Vindo só Deus sabe de onde, uma bola de basquete me atinge na cabeça. Solto uma exclamação bem alta de dor e coloco a mão na cabeça. Justin chega perto de mim para buscar a bola. Eu me afasto um pouco, com vergonha dele.

 - Você está bem? – ele pergunta.

 - Estou – continuo com a mão no lugar que a bola bateu – Pode ir voltar a jogar.

 Ao contrário do que penso que vai fazer, Justin joga a bola para a quadra.

 - Continuem sem mim – ele diz para um dos jogadores que recebe a bola.

 Ele se senta ao meu lado. Meu coração se acelera e eu o escuto nos ouvidos. Por que ele está ali, sentado perto de mim? Será que se cansou de jogar, será que quer conversar comigo? Ignoro a segunda opção. Justin não tem tempo para ficar falando comigo. Sou ligeiramente invisível para ele.

 - Tem alguma coisa errada?

 - O que? – pergunto.

 - Bem, você me chamou de idiota hoje.

 Fecho os olhos e afundo o rosto nas mãos de novo. Para minha surpresa, Justin começa a rir. Ele puxa um dos meus braços – e por um milagre do destino, não vê minhas cicatrizes. A maldita camiseta da educação física é de manga curta – e me faz olhar para ele.

 - Estou brincando. Sei que você não diria aquilo.

 - Eu realmente não quis dizer aquilo – repito.

 - Eu sei – ele me manda uma piscadela.

 Aquilo faz meu coração se acelerar. Será que ele consegue ouvir meu coração? Nós não estamos tão afastados assim, afinal de contas.

 - Carrie, eu estava pensando em uma coisa... – ele pausou – O que você vai fazer hoje à noite?

 Sonhei com aquele momento milhares de vezes, mas nunca achei que fosse se realizar.

 - Como assim? – pergunto, com a voz trêmula.

 - Quero dizer, - ele dá uma risada e coça a cabeça – a gente podia sair.

 Esperei por aquela fala por tanto tempo que não estou realmente acreditando que seja verdade. Quando percebo que Justin estava me dizendo aquilo de verdade, meu cérebro bloqueia e não acredito na sinceridade dele.

 - O que você quer? – pergunto.

 - O que?

 - Por que quer sair comigo? Nunca quis antes – digo, cruzando os braços.

 - Nunca tive coragem para pedir antes. Qual é, Carrie. Nós somos amigos há um tempão.

 - Nós somos amigos? – pergunto, confusa.

 Justin me interpreta mal e fica carrancudo.

 - Achei que éramos. Desculpa se estou sendo um idiota de novo.

 Ele se levanta, mas eu o puxo pelo braço. Não podia cometer aquele erro de novo.

 - Não, não é isso. É que eu... eu adoraria sair com você. Seria maravilhoso – respondo, me levantando também.

 Justin sorri.

 - Jura?

 - De pés juntos! – respondo, dando risada.

 Ele dá risada e sorri de novo para mim. Meu coração se derrete. Nunca pensei que ele fosse sorrir daquele jeito para mim. Quero abraça-lo e levar para minha casa. Ele é tão fofo e lindo e gostoso e legal e incrível.

 - Passo na sua casa para te pegar, então. Às sete horas está bom para você?

 - Está ótimo – respondo.

 Justin volta para a quadra e volta a jogar. Eu me controlo até a hora da saída, quando conto para Jill que Justin me chamou para sair. Ninguém está nos escutando, porque estamos em um corredor deserto. Dou pulinhos. Nem consigo acreditar que eu e Justin vamos sair.

 - O que você vai usar nesse encontro?

 - Não sei – quando penso novamente no assunto, fico desesperada – Meu Deus, eu não sei! É tão difícil pensar agora que não sou mais invisível para ele.

 Jill me manda um olhar de repreensão, mas sei que vai me ajudar. Ela sempre me ajuda.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e espero ver vocês por aqui no próximo capítulo ;)



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