Boulevard Of Broken Dreams escrita por F dQueiroz


Capítulo 20
Cap 20 - Sorte do Acaso - Part I


Notas iniciais do capítulo

Nota rapida antes que você leia:
Bem... devido a um erro de formatação eu não pude postar o capítulo completo, então eu o divide em duas partes ok? Não me me culpe ok e sim o meu PC, rsrs.
Boa leitura e não deixem de ler as notas finais.



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Pov. Percy
Acordei ouvindo um barulho de destruição no quarto ao lado. Thalia parecia
que estava entrando em guerra com a mobília ou algo assim. Levantei
devagar
com a cara amassada como um buldogue e fui em direção ao quarto dela.
Quando cheguei na porta depois de bater a cara na porta e acerta a canela
na quina da cama eu bati e esperei que aquela louca fosse atender. Há! Doce
ilusão. Aguardei mais um pouco e quando vi que ela não iria aparecer abri a
porta devagar.
Thalia era meio louca e revoltada. Às vezes eu achava que ela fazia essas
caras e bocas apenas para soltar um pouco a sua personalidade reprimida,
mas vendo a situação daquele quarto eu já estava começando a duvidar do
meu
julgamento. A cama estava literalmente de cabeça para baixo, o guarda
roupa
de algum modo foi paracom a metade dentro do banheiro e se você olhasse
para cima veria variaspeças de roupa que (não me pergunte como) estavam
presas no teto.
Eu fiquei ali parado tentando entender o motivo daquela destruição. Ela
fazia mais estrago que um furacão. Entrei pé ante pé, tentado desviar do
que estava no caminho. A parte mais fácil eu havia conseguido que era
entrar ali, agora vinha a mais difícil. Procurar Thalia no meio daquela
baderna. Seja lá onde ela estivesse no meio daquela bagunça eu duvidava
que
a encontraria logo...
O que você quer aqui cabeça de peixe? escutei aquela voz conhecida
falar do meu lado. Meu sangue de uma hora para outra virou picolé em ceia
de natal no pólo norte. Virei devagar para encarar aquela criatura que
apareceu sabe-se lá de onde. Eu não duvido que ela fez isso com todos os
tipos de intenções para me assustar.
Thalia me encarava com seu sorriso cínico no rosto. Às vezes eu chegava a
duvidar da sanidade dela.
Thalia! gritei nem sei o porquê, eu sabia que de nada adiantaria ela já
era uma causa perdida.
O que? ela perguntou na cara mais lavada do mundo e é nessas horas
que
da vontade de esganar ela. Respirei fundo e falei.
O que em nome dos deuses você está fazendo? falei apontando para uma
meia que de algum modo foi parar no vão do batente da porta.
Ah! Isso... ela começou a falar com um ar de desentendida é que eu
perdi meu CD do Kansas e não sei onde coloquei... você viu ele por ai? -
ela perguntou com uma cara nenhum um pouco inocente.
Eu não acreditava naquilo. A meninapraticamente destruiu um quarto para
procurar um CD? Um misero pedaço de plástico? Certo que era um CD do
Kansas
e mais, mas por que ela não podia ter comprado outro?
Thalia falei calmo, pois eu sabia a obsessão dela por esse tipo de
coisa. Uma dica se você quer viver feliz e bem perto da Thalia não a
questione nem toque nos seus CDs ela nunca me emprestou um olha,
porque
em vez de você destruir o quarto por causa de um CD não comprou outro?
Isso
seria bem mais...
Um CD? Thalia falou entre dentes e eu poderia jurar que os olhos dela
faiscaram com pequenos raios não é um CD Perseu! É o meu CD do Kansas,
como você pode falar assim...
Ela não terminou de falar e eu agradeço aos deuses pela pessoa bendita que
estava ligando pra ela naquele momento. O celular dela começou a tocar de
algum lugar no meio daquela bagunça. Eu duvidava que ela o acharia ali,
mas
como se diz: eu só duvidava. Thalia foi ao outro lado do quarto onde pelo
que eu me lembre ficava a cama dela e voltou com um celular na mão. Ela
atendeu sem nem ao menos olhar que menos olhar quem era.
O quê que você quer? esse é o jeito dela de te dar um bom dia, educada
não? não... hum... tá... o que você quer que eu diga loura?... não...
Olha! A única pessoa em sã consciência que teria coragem de passar um
sábado inteiro em uma biblioteca é você, quer dizer fora o meu irmão...
franzi o cenho pra Thalia coisa que apenas a fez rolar os olhos. Eu não era
um rato de biblioteca, eu só me esforçava um pouco mais.
Sai dali ainda injuriado com o comentário da minha querida irmã e a deixei
conversar com a loura. Entrei no meu quarto e fiquei pensando na loura.
Ela não é ninguém mais ninguém menos que Annabeth Chase. Eu ainda
ficava
sem acreditar que há um pouco mais de uma semana atrás eu odiava aquela
garota. Mas também ela era outra pessoa antes.
Às vezes eu chegava a duvidar dessa transformação da água para o vinho,
mas
logo eu esquecia, pois as atitudes dela eu duvidava muito que eram
fingidas. Thalia e Annabeth viraram melhores amigas em poucos dias. E por
incrível que pareça ela deixou de andar com os populares e passou andar
somente com a Thalia o que causou um alvoroço na escola. Eu vou ser
sincero. Eu duvidava que Annabeth Chase iria deixar o seu posto de mais
popular.
Quando ela simplesmente deixou de andar com as outras garotas dizendo
que
não queria mais fazer parte daquilo, uma parte de mim ficou feliz, pois
aquilo com certeza a fez perceber que o mundo não girava em torno dela,
mas
por outro lado eu fiquei apreensivo, pois aquilo tudo poderia ser
fingimento. Mas todos os meus medos se mostraram sem base.
Ela realmente mudou. Agora não se via mais aquela sombra de magoa que
estava sempre nos seus olhos. Às vezes eu ainda a pegava com um
semblante
triste como se tivesse imersa em lembranças dolorosas. Depois daquele dia
na sala de musica eu e Annabeth também nos aproximamos bastante.
Foi onde ela me contou o porquê ela fazia aquilo tudo. Pelo o que ela
demonstrava ainda tinha vergonha de mim. Apesar de eu ter falado que não
a
culpava mais pelo passado, havia raras vezes que ela não corava perto de
mim. Outra coisa que também me preocupava era o que meu pai havia
falado há
poucos dias. Eu sabia que algum dia o mundo me conheceria como o filho
perdido do grande Sir. Poseidon, mas não esperava por aquilo.
Flashback
Percy venha cá escutei o meu pai me chamar do seu escritório. Hoje era
um daqueles raros dias em que eu não precisava fazer absolutamente nada
depois da aula, então eu estava ali apenas vendo um filme que há muito
tempo eu estava louco pra ver. Eu acho que eu fiquei tempo de mais
pensando, pois ouvi meu pai me chamando de novo.
Levantei e fui em direção a seu escritório. Meu pai estava em pé
conversando no telefone com alguém. Entrei e ele fez sinal para que me
sentasse. Quem o visse ali naquele momento duvidaria muito que ele era o
terceiro a sucessão ao trono. Meu usava uma bermuda azul e uma camisa
típica de surfistas. Apesar de que olhando assim ele mais parecia um
pescador...
Percy escutei meu pai falar no próximo mês nos vamos para Inglaterra
e eu tenho certeza que você já sabe o motivo.
O pior era que eu realmente sabia e não estava nem um pouco ansioso, por
isso. Eu só faria isso porque esse era o sonho do meu pai por que se
dependesse de mim ninguém saberia quem eu era.
Então... será no próximo mês que o mundo irá conhecer o filho do grande
Poseidon... eu parei na hora que percebi o sarcasmo na minha voz err...
desculpe pai, mas é que eu não sei se estou pronto.
Aquilo era verdade. Uma coisa que eu mais temia era ter que desapontar os
meus pais. Eu acho que por que eu nunca os tive por perto antes me fez
quer
com que sentissem orgulho de mim. Meu pai deu um mínimo sorriso e falou.
Eu sei que você não se sente confortável com isso, mas é apenas um dia
meu filho um dia esse que mudaria a minha vida, mas eu não iria negar
isso ao meu pai, às vezes eu me pergunto se eu mereço toda essa atenção
deles.
Pode deixar pai comecei a falar eu vou, mas... como vai ser? Meu pai
ficou nervoso e eu sabia que não iria gostar da resposta. Olhei inquisitivo
para ele e aguardei, mas de tudo o que eu imagina aquilo não chegou nem
perto do que eu pensei...
Flashback off
Sacudi a cabeça tentando afastar essa lembrança. Só de imaginar dava
calafrios. Eu já até me via saindo correndo quanto chegasse...
Ei cara de peixe escutei a voz irritante da Thalia me chamar.
O que foi agora Thalia? Perdeu o horário da chuva para-raio? Quem não
conhece a Thalia e recebesse o olhar que ela me deu com certeza estaria
tremendo de medo agora. Pra quem a conhece sabe que é apenas um olhar,
que
com certeza gela até a alma.
Háhá, muito engraçado ela falou rolando os olhos e depois me encarou

a Annie está no telefone.
Annie? perguntei, por que pelo que eu me lembrava eu não conhecia
ninguém com o nome de Annie. Thalia me olhou como se fosse me matar
jogou o
celular e saiu resmungando alguma coisa que eu não entendi. Olhei para o
celular ainda na duvida, sabe como é da Thalia pode-se esperar tudo.
Alô? falei.
Percy? Ah... err... cadê a Thalia? Aquela voz eu reconheceria em
qualquer
lugar, ainda mais quando falou o meu nome de maneira doce. Agora eu
sabia
quem era Annie...
Há... hum... oi Annie... a Thalia me disse que você queria falar comigo?
A Thalia falou isso?...
É! por quê? Você não quer falar comigo? acho que falei com a voz um
pouco magoada, pois ela demorou um pouco para responder.
Não! Não é isso Percy... droga Thalia...
Como?
Não! Nada! É que Percy?
Hum...
Err... hum... droga Thalia se te ver eu te mato... - com essa eu tive que
rir, apesar de eu não saber o porquê aquela raiva pela Thalia.
Tudo bem ai Annabeth?
Há... claro, claro... tudo...
Você ia sair com a Thalia?
Então... a gente ia na biblioteca, mas depois ela desistiu...
Ah... hum... se você quiser eu posso ir com você, claro se não
atrapalhar, até por que...
Ai eu adoraria Percy! ela falou alegre. Certo, hum... a gente se vê
no Central Park?
Tudo bem então no Central Park daqui à uma hora?
Pode ser.
Então tá. Tchau Percy.
Tchau Annie.
Mal desliguei o celular quando Thalia entrou correndo no meu quarto e
levou
o celular antes mesmo que eu piscasse. Menina louca...
Fiquei mais um tempo pensando em uma solução para loucura da minha
irmã,
mas eu percebi que não tinha solução mesmo. O jeito era viver com aquele
tipo de tratamento todos os dias. Quando me dei conta já estava quase na
hora de encontrar com a Annie. Me levantei e e fui me vestir.
Cerca de uma hora depois eu estava saindo de casa e indo em direção ao
ponto de onibus. Apesar do meu pai ter me comprado um carro eu ainda nao
dirigia. Nao por que eu nao queria, mas pelo simples fato de que ainda nao
tinhacarteira. Eu nao me importava com isso, ao contrario eu ate gostava
disso, apesar de que meu pai nao concordava muito com isso.
Pra minha sorte mal cheguei no ponto e la estava o meu onibus. Na pouca
distancia da minha casa ate o Central Parque eu me pequei pensando
novamente me como a minha vida mudou em tao pouco tempo. A apenas
alguns
meses atras eu era um simples morador de rua que tinha e ainda tenho fobia
de hospitais e hoje praticamente tenho tudo que nem sequer chequei a
sonhar
um dia.
Fiquei praticamente a viagem toda pensando nisso ate que chequei ao meu
destino. O Central Parque estava mais bonito do que a ultima vez em que eu
estive, que com certeza foi um dos piores e melhores dias da minha vida. O
pior porque naquele dia eu quase fui morto por Ethan Nakumara e o melhor
por que simplesmente naquele dia fatidico eu reencontrei os meus pais.
Talvez na vida tudo seja assim. So depois de uma grande perda e que
encontramos uma grande felicidade. Ate hoje eu sinto dor pelo corpo, mas
em
compensaçao eu estou com aqueles que mais importam para mim.
Cheguei no Central Parque e fui caminhado em direçao ate aonde Annabeth
provavelmente estaria. No meu caminho algumas garotas me encaravam e
davam
risinhos. Algumas eu ja havia visto no por aqui quando ainda morava na
rua.
Provalmente elas haviam me reconhecido, pois me apontavam e
cochichavam
entre si. Nao dei muita importancia. Ja havia me acostumado com esse tipo
de tratamento a muito tempo.
Caminhei mais um pouco ate perto do lago onde ela havia me falado que era
seu lugar favorito, mas chegando la nao a vi. Cheguei a pensar que ela
estava atrasada, mas Annabeth nunca se atrasou e se por acaso ocorria
alguma coisa ela ligava. Apesar de estarmos nos proximando a apenas uma
semana eu ja conhecia algumas manias dela. E ser pontual era uma delas.
Esperei alguns minutos e ja estava voltando quando ouvi um murmurio
vindo
poucos passos atras de mim, atras de uma arvore. Caminhei devagar ate que
vi quem estava ali. Annabeth estava conversando com Luke dicamos assim...
hum... muito proximo sabe. Proximo ate de mais.
Vendo o assim tao proximo dela fez o meu sangue ferver. Eu nao acreditava
no que eu estava vendo. Annabeth estava abraçada com Luke e... parecia
que
estava ate sendo rude com ela. Annabeth depois que deixou de lado a vida
de
popular, mudou muito em todos os aspectos. Ela nao era mais aquela garota
que usava roupas provantes e reveladoras demais. Nao que ela passou a
andar
desarumada, muito pelo contrario. Annabeth tinha uma beleza natura.
Inocente e pura.
Era assim que eu passei a ve-la. Ela nao precisava de maquiagem nem nada
daquilo que eu nem sequer sei o nome, mas ela conseguia ser bela e pura
com
seu jeito simples, cativante e inteligente. Eu estava com tanta raiva por
ter sido enganado por aquela manipuladora que quase vou embora sem
olha-la
novamente. Eu acho que na raiva eu nao consequi ver a verdade. Annabeth
nao
estava abraçada com Luke, muito pelo contrario.
Luke a prendia com seus braços impedindo-a de sair. O rosto dela estava
estampado com uma mascara de raiva e nojo.
Me solte Luke - escutei ela falando um pouco alto.
Com isso eu pude perceber raiva na voz dela, mas tambem estava
inquestionavel o tom de medo que havia tambem. Com isso eu caminhei ate
onde ela estava em passos largos. Nem Annabeth muito menos Luke me
viram
quando eu cheguei. Luke somente foi me notar quando eu acertei um soco o
seu rosto.
Nos primeiros segundos ele me encarava incredulo. Annabeth estava com a
respiraçao pessada e me olhava com uma mistura de sentimentos que eu nao
entendi e nem sequer tive tempo de decifrar. Nos segundos em que me virei
para ver se ela estava bem Luke me acertou com um soco que me deixou
desorientado. Essa foi a deixa que ele precisava. Nos minutos seguintes eu
nem seguer tive a chance de me defender.
Luke me acertou com socos consecutivos o que somente me fazia recuar.
Minha
visao ja estava escura quanto tentei acertar um soco nele que por sorte o
acertou. Depois disso eu desmorei no chao. Duvidava muito que consequiria
brigar do jeito em que eu estava. Luke se levantou com os olhos queimando
de raiva e ja ia se aproximando com o punho erquido quando do nada ela
caiu
revirando os olhos.
Com dificuldade forcei a vista e pude ver Annabeth com um pedaço de
madeira
na mao. Quando ela me olhou, jogou longe o pedaço de madeira e se
aproximou
correndo de mim. Eu ainda pude ver que ela estava tremendo, mas isso nao
a
impediu.
Ai Percy! Eu sinto muito - falou colocando a mao no meu rosto - vem, eu
preciso te levar pro hospital...
Nao. -falei contrariado.
Como nao Percy ? Olha so como voce esta? Vem vamos logo, antes...
Nao Annie - falei o que fez com que ela parasse e me encarasse
intessamente, forcei um sorriso - eu nao gosto muito de hospitais sabe?
Por alguns minutos ela me olhou resignada, mas depois disistiu. Acho que
ela percebeu que nada nem ninguem faria com que eu mudasse de opiniao.
Tudo bem, mas vem...
Pra onde? - perguntei me colocando de pe com a ajuda dela.
Pra minha casa - ela falou me arrastando em direçao contraria - voce
precisa cuidar disso - completou colocando as maos no meu rosto.
Aquilo foi o suficiente para que eu me perdesse naqueles olhos cinzas.
Annabeth tinha os olhos mais bonitos que eu ja havia visto. Eram
intimidantes, mas ao mesmo tempo davam-lhe uma aparencia inocente ao
seu
rosto de anjo. Era isso que ela era. O mais puro e inocente anjo, e pensar
que eu cheguei a duvidar dela.
Annabeth ainda segura o meu rosto nas suas maos delicadas e eu podia
sentir
sua repiraçao agora calmar bater no meu rosto como as brisas suaves de
outono. Eu estava começando a me questionar o que eu realmente sentia
por
ela. Ela era doce, pura e varios outros adjetivos que eu...
Esse momento de paz fio quebrado por um gemido vindo de tras. Luke ja
estava acordando. Annabeth rapidamente tirou as maos do meu rosto e me
puxou em uma direçao que eu nem sequer prestei atençao. A unica coisa
que
eu pensava era no toque quente das maos dela em mim.
Chegamos no estacionamento e ela foi em direçao ao seu carro. Um Maserati
prata. Mal entramos no carro e ela saiu dirigindo como uma louca. Ela nao
me encarava, mas eu podia ver o seu rosto corado, o que a apenas a deixava
ainda mais linda. O jeito que ela digia me fez lembrar do meu primeiro dia
de aula, quando ela quase me atropelou. Com isso eu tive que rir, mas logo
parei, pois meu rosto ainda doia. Annabeth me olhou como seeu fosse louco
e
levantou a sombrancelha com que se perguntase o por que da minha loucura
repentina.
Eu me lembrei do dia em que eu quase morri atropelado, por uma loura
que
comprou a carteira.
Hei - ela protestou franzindo o cenho - eu nao ccomprei a minha carteira,
aquele dia eu estava atrasada e nao iria parar so por que um certo senhor
EU SOU O DONO DA RUA fica caminhado no meio dela.
Ta ok! - falei balançando a cabeça - culpado, mas voce quase subiu no
passeio. Ela fechou a cara depois disso e ficou calada por um tempo. Eu
achei que o meu comentario havia a magoado, mas me assustei quando ouvi
a
sua voz.
Obrigada - ela falou baixo.
Demorei um pouco de meio segundo pra entender o que ela falava quando
me
lembrei do ocorrido no parque.
Que isso... nao foi nada, mas... - eu queria perguntar, mas nao sabia se
aquilo seria uma boa ideia, mas como sempre a curiosidade falou mais alto -
o Luke e voce, err... hum... voces...
Nao - ela falou me encarando seriamente, como se quisesse que eu
acreditasse na sua afirmaçao coisa que eu nem sequer cheguei a duvidar. -
nos namoramos, mas depois eu descobri algumas coisas...
Que tipo de coisas? - confesso que eu ja estava sendo impetulante, mas a
curiosidade falou mais alto. Ela nao me respndeu de imediato, primeiro ela
parou o carro no acostamento e repirou fundo antes de encarar. - Ele me
traia Percy - falou com dor nos olhos - com a minha amiga.
Descupa eu não devia ter perguntando - falei sincero.
Não tudo bem um dia você iria descobri mesmo - falou forçando um sorriso
porém sem sucesso. - O que mais me magou - ela voltou a falar - não foi
ele, mas que durante todos esses anos eu não chequei a passar de uma
simples segunda opção. Durante todos esses três anos que a gente namorou
eu
chequei a pensar que ao menos uma pessoa me amava de verdade, mas...-
ela
deu uma risada seca, mas que não escondia as lagrimas que começavam a
cair
dos seus olhos - isso nunca aconteceu sabe. -
Hei - falei tocando o seu rosto de leve e secando as lagrimas - não fique
assim, se aquele canalha não soube te respeitar e por que ele não te
merecia. Você é especial Annie, para todos... pra mim. - falei essa última
parte, mais para mim, mas isso não a impediu de não ouvir. Ela me olhou
com
os olhos espantados e depois sorriu.
Um sorriso verdadeiro que eu até podia falar que era o meu sorriso. De leve
ela acariciou o contorno do meu rosto e falou.
Vamos pra minha casa curar te dessas suas feridas de batalha meu heroi -
ela falou sorrindo e voltando a ligar o carro.
Claro - falei sorrindo - afinal herois são pra isso não? Proteger
donzelas indefesas.
Com isso consegui arracar uma risada dela. Que com certeza seria a primeira
de muitas, mas antes disso eu tinha um longo caminho pra isso. E a primeira
das provações estava a onde eu menos esperava. A poucos minutos na casa
de
Annabeth Chase.

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Notas finais do capítulo

Bem galera e ai? Eu sei que não ficou igual aos outros, mas é porque eu estou voltando agora.
Ah! Se você achou algum erro de formatação ou concordancia me avisa ok? Meu office está uma m...
Não deixem de comentar ok. E muito obrigado pelos comentarios e recomendaçoes e só deixando claro, rsrsrs. Eu não sou uma autora mais sim um autOr ;) . Como se diz por ai... Eu so homem tché,rsrsrs.
Bem é isso ai galerinha eu farei o possivel para postar na quinta, mas se não até o proximo sabado.
Bjs e Abcs.



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