Jogos Divinos escrita por GabiRavenclaw, Rachely Owly, BelaRavenclaw


Capítulo 3
Colheita - Parte 2 (Distritos 2, 6, 7 e 12)


Notas iniciais do capítulo

Ray - Aqui é a Ray (dã?) Desculpa por não postar antes, sei que disse que ia postar em breve, mas aconteceu imprevistos. Mas aí está o capítulo escrito pela Gabi. Ela não está aqui, mas acho que sei o que ela diria:
Gabi - Espero que gostem, CUPCAKES!!!



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Distrito 2

POV Clarisse La Rue

                - Estou ridícula. – reclamo com minha mãe, olhando-me no espelho. Estou com um vestido cor-de-rosa e cheio de babados. Fui obrigada.

                Meu pai olha pra mim e resmunga:

                - Vá trocar isso. Quero minha filha com cara de lutadora quando for para a Capital.

                É isso aí. Hoje na Colheita vou me apresentar como voluntária para participar dos Jogos Vorazes.

******************************************************************************

                - Primeiro as damas! – exclama Effie Trinket (como sempre), indo até a bola de vidro com as tirinhas de papel. Troco olhares com meu namorado, Chris, dou um passo à frente e grito:

                - Sou voluntária! Eu, Clarisse La Rue, me ofereço como tributo! – Subo ao palco e espero para conhecer o idiota com quem terei que competir.

                - E nosso tributo masculino é... Mark Thompson!

                Ha! O cara é um frangote! Ja o vi na escola, e ele não consegue jogar futebol direito. Esse troço é meu.

Distrito 6

POV Luke Castellan

                Penso em como estou lindo com meu terno azul-marinho. Desvio o olhar do espelho para a minha namorada, Amanda, que está linda como sempre, mas com a expressão preocupada. Também não estou assim tão tranquilo, mas a tomo nos braços e a beijo.

                - Vai dar tudo certo – digo. Despeço-me de minha família e andamos juntos até a praça, onde nos juntamos às outras crianças. Me separo de Amanda, pois ela é um ano mais nova. O prefeito faz o discurso chato de sempre e depois Effie se encaminha para a bola com os nomes femininos, exclamando “Primeiro as damas!”. Pega o papelzinho e anuncia:

                -Catarina Krumholt

                Catarina se encaminha ao palto, trêmula. Parece jovem e morta de medo. Já estou com pena do garoto que vai ter que treinar com ela e matá-la quando Effie anuncia:

                - Luke Castellan.

                Espera. Acho que esse aí sou eu...

Distrito 7

POV Grover Underwood

                Acordo suando frio, de um sonho onde meu nome é chamado junto com o da minha irmã mais velha... Jenna. Não, isso não vai acontece. Não pode acontecer.

                Levanto da cama e olho pra ela, que está acordada, abraçada com um velho urso de pelúrcia. Pulo ao lado dela e ficamos abraçados até que meu pai vem nos chamar para a Colheita. Vestimos nossas melhores roupas e vamos para a praça, onde cada um vai para um canto. A mulher animada da Capital começa com a bola do nome das garotas (“Primeiro as damas!”). Cruza os dedos, retira o papel e diz:

                - Júniper Green.

                Uma garota ruiva e de aparencia delicada sobe ao palco. Respiro aliviado e observo a mulher se encaminhar para a bola de vidro que contém meu nome...

                E é esse que ela tira de lá.

                Respiro fundo e subo ao palco. Troco um aperto de mão com Juníper. No meio da multidão, vejo minha irmã chorando até não poder mais e evito procurar meu pai. Só o vejo depois, quando vem se despedir de mim. Jenna se joga em meu pescoço. Não chora mais tanto, mas seus olhos ainda estão úmidos.

                - Você tem que ganhar. – sussurra – Não importa como, mas você precisa voltar para casa.

                - Eu vou. – respondo. – Prometo que vou tentar.

                Satisfeita ela se afasta e meu pai me abraça.

                - Dê o seu melhor. – aconselha. É o que pretendo fazer.

                Mas não sei se meu melhor será o bastante.

Distrito 12

POV Bianca Di Angelo

                Hoje foi uma manhã com pouco lucro na floresta. Uns dois esquilos, algumas amoras e uns poucos morangos. Mas é que não consigo me concentrar. É o dia da Colheita, e estou apavorada com a possibilidade de eu nome ser chamado. Ou, pior, o de Nico.

                Balanço a cabeça para me livrar do pensamento e caminho de volta à nossa casa na Costura. Meu pai já está lá, pronto, todo de preto, como se já estivesse de luto. Nico ainda deve estar no cemitério, pensando, sentado no túmulo da nossa mãe. Dizendo adeus, talvez. Sem uma palavra, tomo meu banho e visto meu vestido vermelho. Nico chega pouco depois e, em poucos minutos, estamos na praça. Abraço meu irmão e me junto ao grupo de adolescentes de dezesseis anos.

                Effie Trinket, a irritantemente mulher da Capital, começa com o habitual “Primeiro as Damas”. Vinte daqueles papeizinhos contém o nome “Bianca Di Angelo”, por causa das tésseras.

                - Bianca Di Angelo.

                Respiro fundo e ando, dura, até o palco. Meu primeiro impulso é chorar, mas me mantenho firme e fito o nada. Effie se dirige à bola de vidro com os nome masculinos, e meu estômago se contorce. Tentei impedir que Nico pegasse tésseras, tentei mesmo, mas ele não aceitou e seu nome aparece nove vezes.

                Effie respira fundo, abre a boca e...

POV Nico Di Angelo

                Quando aquela mulher imbecil da Capital diz meu nome, meu coração quase pára. Engulo em seco e subo ao palco. Há um lamento por parte da multidão, pois muito nos conhecem, e dá pra perceber que somos irmãos. As pessoas sentem pena de nós.

                Não gosto que sintam pena de mim. Não preciso de piedade.

                Caminho com passos trêmulos ao palco. Aperto a mão trêmula de Bianca e decido que meu último ato será protegê-la...

                Nas despedidas, apenas meu pai aparece para me ver. Não há lágrimas em seus olhos, o que é bom, pois me ajuda a não chorar. Nos abraçamos por um longo tempo, sem palavras. Ele não pode dizer que espera que ganhe ou coisa do gênero, pois isso implicaria na morte da minha irmã.

                Por fim, quando nosso tempo acaba, digo a ele:

                - Ela vai voltar. Vou tentar protegê-la.

                Meu pai balança a cabeça.

                - Eu te amo Nico. Lembre-se disso.

                - Eu também te amo, pai.

                Nos abraçamos uma última vez e ele foi embora, deixando-me só.

POV Bianca Di Angelo

                A porta se abre e me atiro nos braços do meu pai, chorando sem parar. Sei que as câmeras na estação me filmarão, isso mais tarde, mas decidi que minha estratégia será me fingi de fraca. Não que eu queira ganhar, pois isso significaria a morte do meu irmão. Mas preciso dar a vida para protegê-lo. Tenho plena consciência de que aquele cabeça-dura pretende fazer o mesmo para me salvar, o idiota.

                Se ele acha que vou voltar para o Distrito 12 sem ele, está muito enganado. Ou ele vive, ou morremos os dois.

                - Eu te amo pai.

                - Eu também te amo Bianca. Você é muito parecida com sua mãe.

                Ele tira um medalhão do bolso: Um medalhão enorme, de prata. Dentro, há fotos de nós quatro: Uma de mamãe e papai e ua minha e de Nico. Lágrimas me vem aos olhos.

                - Era sua mãe. – diz meu pai. Faço que sim com a cabeça. Lembro de ver ela usando-o. – E... – ele tira do bolso um anel de prata com uma caveira. – Entregue a Nico, sim? Esqueci de fazer isso.

                - Ele vai voltar. Vou tentar protegê-lo.

                Ele balançou a cabeça.

                - Eu te amo Bianca. Lembre-se sempre disso.

                - Também te amo pai. – ele me abraça e, em questão de segundos, estou só de novo.

>Gabi


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Notas finais do capítulo

Ray - É isso aí... Talvez poste o meu ainda hoje! Torção pra dar certo!



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