Cap. 07 – Ferinos comentários
- Sabe, eu tô lembrando daquele dia lá no supermercado...
- E que é tem?
- A tenente tava muito gata!
- Com certeza!
- A tenente é muito gata, sei lá, aquela coisa de mulher poderosa, difícil.... Minha nossa! – o loiro se move com se estivesse tendo um calafrio –
- Cara, o cara que receber a atenção dela ... Vai ser muito sortudo!
- Aparece na porta – Bom dia.
Os quatro militares presentes na sala sentiram um calafrio na espinha, se ela tivesse ouvido... Era morte certa.
- B...bom dia tenente! – Fury –
- O que vocês estavam fazendo? – ela se senta desconfiada –
- Nós? Nada!
- Então por que o susto quando me viram? – arqueia a sobrancelha direita –
- Porque estávamos conversando sobre assuntos que senhoritas não devem ouvir.
- Então por que vocês não trabalham para poderem, DEPOIS, conversar esses assuntos em algum lugar onde não haverão senhoritas para ouvir?
- Sim, senhora!
- Bom dia.
Roy entrou casualmente na sala, mas aquilo não era casual. Ele chegando, em plena segunda-feira, antes do meio dia, sem ressaca e bem humorado!?
- Que bom que o senhor está bem humorado! – a loirinha põe quatro pilhas de papéis sobre a mesa dele – Porque tem muito trabalho a ser feito. Assine isso até o fim do expediente!
- Assim você acaba com meu bom humor, tenente! Por que não me passou isso antes?
- Era para o senhor ter feito e assinado esses relatórios. No entanto, o senhor não os fez, jogando essa responsabilidade para MIM. Então não reclame de ter que apenas assiná-los! – volta se sentar –
- “Ui! Depois dessa, eu cuspia e saia nadando!” – pensou havoc –
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- Eu deveria ter começado a assinar isso antes! – disse enquanto olhava desanimado para a pilha de papéis –
- Não falta tanto assim, coronel. – Ela adiantava seu serviço –
- Você fala isso porque não é você que está assinando! – O Coronel das chamas parecia uma criança mimada –
Riza pensou seriamente em lhe dar uma resposta que faria o moreno olhar diferente para qualquer pilha de papéis pelo resto da vida, mas desistiu, não valia a pena gastar seu latim.
- Reclame menos e assine mais.
Roy solta um muxoxo, mas continua a trabalhar. Assim as hora passaram rápido, já se passava das dez quando tudo, finalmente, ficou pronto.
- Finalmente terminei! – joga a caneta em algum canto da mesa e estica os braços estralando os dedos –
- pega uma das pilhas – Vou encaminhá-los, se o senhor quiser ir embora.
- pega outra pilha – Não é muito educado deixar uma dama sozinha a essa hora! Na verdade, nunca é educado, mas a essas horas principalmente.
- O senhor deveria lembrar-se de seu cavalheirismo na hora que deixa de fazer seu trabalho, jogando-o para mim! – o casal caminhava lado a lado pelos corredores escuros –
- Riza, por que você sempre tem uma resposta ferina para qualquer comentário meu?
- Porque o senhor, na maior parte das vezes, só faz comentários indevidos.
- Viu? Estou falando desse tipo de coisa, até parece que eu mordo!
Riza não conseguiu segurar o riso diante de tal comentário.
- Menos coronel.
- Pois eu lhe garanto que não mordo!
- balança a cabeça em sinal de reprovação – Acabamos! Quer uma carona?
- Lógico, pois se não aceito, não poderei aproveitar mais um pouco, seus magníficos comentários que me deixam sem-graça.
Continua...
Continua...