Waking Up In Vegas escrita por Hayley


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores de primeira viagem desta fanfic (ou até mesmo os que já estão relendo, se é que estes sobraram pra contar história)! Antes de começarmos, gostaria de conversar com vocês um pouco a respeito de como esse enredo surgiu.
Numa época muito importante para mim, na qual eu passava por momentos de angústia com tantas mudanças e ganho extra de responsabilidade, eu queria apenas fazer minhas malas e ir encontrar aventuras revigorantes num outro lado do globo - o que seria um pouco impossível naquelas circunstâncias. Assim, frequentando o fórum de um jogo que ultimamente ocupava parte do meu tempo de lazer, senti-me tomada de súbito ânimo para escrever e postar no meu próprio tópico. As ideias vieram todas de rompante, como janelas pop-up na minha mente. E, por fim, creio que consegui passar a mensagem que almejava ao longo de cada capítulo. Aos poucos, vou restaurando este agora conto, consertando um ou outro erro que porventura tenha passado despercebido naqueles dias. Espero que aproveitem e, da forma com que aconteceu comigo, possam aprender com as fatalidades, driblar os erros e as perdas, adicionar uma pitada de bom humor e criatividade aos seus dias. Adormeça, ainda que simbolicamente, para entrar nesse sonho e quem sabe.. Acordar em Vegas!



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PRÓLOGO

O vento cantava, quase como num sussurro. A densa neblina - em tons de cinza - tornava aquela uma noite quente, tendo como fundo um céu em azul contrastante. Ouvia-se apenas o rangido do estrado de madeira, qual exercia sua função: sustentar um colchão tamanho casal, que era um tanto velho e teria sido atribuído de herança à uma jovem.

Tal menina, quase moça, encobria-se por vestes finas, praticamente ralas e transparentes. Sobre seu leito, encontrava-se um lençol estampado com figuras geométricas. O mesmo pendia em uma das quinas da cama, esparramando-se pelo assoalho frio.

A garota levantou-se e, repentinamente, correu pé ante pé; esgueirando-se na porta do banheiro. Adentrando o recinto, aquela figura de olhos verdes e cabelo vermelho esvoaçante - que parecia cair-lhe sobre os ombros - curvou-se diante da pia de mármore, da qual bebeu-lhe a água. Seu nome, que até agora era desconhecido, se revelara bordado numa toalha branca: Caitlin.

Capítulo 1

Não consegui adormecer. Nervosismo, talvez? Recentemente, formei-me e trabalharia numa usina, junto a meu pai, enquanto o resultado do vestibular não era divulgado. Porém, com que experiência? Sentiria-me um "peixe fora d'água", lembrando que a maior parte dos operários são homens.

– Levante, bambina. Nosso trabalho começa cedo. Capiti? - falara uma voz grossa, qual o dono possuía um vasto .. bigode? Sim, meu pai parecia reunir todos os fiapos de cabelo - que provavelmente nasceram no lugar errado e deveriam estar na cabeça - num bigode com ar de italiano. Ambos tomaram café e aprontaram-se.

A cidade de Chernobyl era pequena. Pelo menos, assim que me sentia. Um mundo tão vasto e eu.. presa aos confins. Quem sabe não estava certa?

Chegando na usina, meu campo de visão fora atrapalhado por uma loira. Era alta, porém não compensava seu jeito masculinizado. A mesma media esforços para equilibrar-se num salto quinze, de um vermelho intenso. A tira estava arrebentada.

– Aii,essa noite foi muito cant, honey! Dormi com seeeis cobertores! - Pude reconhecer a voz da loira. Ambre! O rapaz de cabelos brancos platinados com quem ela conversava provavelmente era Lysandre. - Fala comigooo,xuxu! Agora, nós vamos trabalhar juntinhos aqui, nesta usina! Gostooou da minha saia justa estampada?

– Ah, sim... Desculpe. Estava pensando numa poesia para você. - Murmurou Lysandre, um tanto entediado. - Chris e Martin foram à floresta, e acharam um bicho estranho à beça: um pequeno lêmure a saltitar, na mata a brincar. E o novo amigo a eles se uniu, para aventuras que ninguém nunca viu. Essa turma vai aumentar com quem mais chegar. Para onde eles vão!? Eu não sei! Nossa aventura vai começar.. Eu, você, e Ambre com um horrível bafooo... Ou melhor dizendo, eu,você e o Zooboomafoo..

– AAAAAH!! Que lindo! - Exclamou Ambre, que saiu andando de braços erguidos e exalando um cheiro de Q'boa, parecendo que tinha acabado de fazer faxina das brabas num chiqueiro.

Atrapalhada e Muito Brega, ReconhEçamos. Popularmente, A.M.B.R.E. Aquela com a qual eu possuía certa rivalidade desde nossos tempos de pré-escola. Mal chego na usina e já estou desistindo por causa de uma ilustre conhecida, que faria o possível e o impossível para me ver em maus lençóis. Contudo, ela não conta com a minha astúcia.

Magoada e cheia de "não-me-toques" pelo simples fato de que eu pegara suas canetinhas fluorescentes, (aquelas cheias de brilho que sua "fadinha madrinha queridinha e invisível" a concedera, sem ao menos pedir e, por fim, sem devolvê-las), sempre arranjava um meio de me atazanar. Não vivo em fazenda, é verdade. Por este motivo, nem sei porque sou tão rodeada de vacas, cachorros, cavalos, franguinhos que se acham no direito de cantar de galo e até mesmo baiacús e piranhas.

A fulaninha matava aula para ficar no telhado do colégio se bronzeando, pois, segundo ela, era claustrofóbica e precisava da luz do sol para seu bom desenvolvimento. Pobrezinha, devia estar falando a verdade. Entendo que plantas carnívoras façam fotossíntese. Isso irritava em parte a "população" de emos, que se consideravam foras da lei, pois o telhado era o seu esconderijo. Mas sua vida privada (literalmente, e isso se deve a todas as suas magníficas cagadas) não nos interessa aqui, não é?








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