Maldito Ruivinho escrita por Ally


Capítulo 19
Wherever You Will Go.


Notas iniciais do capítulo

Aee gente um cap. novo >< esse ficou grandinho e bem meloso hahah; to achando q vou mudar a classificação da historia, Castiel tentação ~uiui :3 zooa aheaheue isso ai leeiam comentem comentem bastante >< ' jurei que ja tinha postado esse capitulo cara ;_; mas enfim, as musicas do cap. são: Amor sem defeitos - Bruno Anacleto e Wherever you will go - The Calling , boa leitura.



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Acordei bem cedo no outro dia, abri a janela do quarto lilás, e deixei a luz do sol entrar. Era um dia radioso e seria perfeito se não tivesse que aturar o ruivo. Tomei um banho morno, coloquei um vestidinho florido, seu pano era leve e me dava á sensação de estar voando. Penteei meu longo cabelo preto azulado, e desci para a cozinha. Marta preparava o café cantarolando algum sertanejo desinteressante.

– Bom dia querida. – Ela disse notando minha presença. – Como estás linda. – Sorriu dócil.

– Bom dia Marta. Obrigada. – Falei num sorriso espontâneo. – O que tem pra comer?

– Panquecas, waffles e alguns biscoitos. Tem também Danone na geladeira, suco, leite, o que preferir. – Ela disse tirando o avental e juntando suas coisas numa pequena bolsa em couro.

– Aonde vai? – Perguntei aflita.

– Tenho compromissos hoje querida, sua mãe disse que poderia sair mais cedo, acorde Castiel. – Ela sorriu sínica e me deu um beijo na testa. – Até amanhã, falou seguindo para a saída.

Mas que droga, todo mundo de complô contra mim. – Pensei enquanto mordiscava um pedaço de panqueca cujo melado escorria da minha boca. Estava tudo indo bem naquela manhã, até que ele entrou na cozinha, estava sem camisa o que me deixou corada para variar, usava um daqueles shorts curtos de jogar bola, e seu cabelo estava desarrumado. Castiel entrou bocejando enquanto coçava a cabeça, dando maior visão daquele seu abdômen definido que era como uma tentação para mim.

– Bom d... – O ruivo começara a pronunciar palavras que eu não queria ouvir. – Não. Eu disse pra falar comigo só em emergências. – Disse interrompendo sua frase.

– Te dar bom dia é uma emergência. – Ele riu descarado, o que me deixou irritada... – Não, não é, vou arrumar os quartos e você varre o chão. – Falei seca saindo.

Dobrei os lençóis, guardei as roupas, tirei a poeira dos móveis, dei uma geral no meu quarto, que estava precisando. Fui ao de mamãe e Joe, limpei o chão e em instantes estava perfeito. Dei uma geral em praticamente todos os cômodos daquela casa, só faltava um quarto, o dele. Abri a porta devagar com medo do que encontraria. Do jeito que imaginei, roupas imundas em cima da cama, coisas reviradas, enfim a maior bagunça, comecei a faxina pelo chão, até que me deparei com as mesmas letras de musica que já tinha visto quando estava no quarto de Castiel pela primeira vez. Eram letras lindas, ele tinha muito talento para um garoto solitário. O violão dele estava no armário, peguei e comecei a dedilhar, eu havia aprendido a tocar desde pequena, a melodia ia saindo como pétalas de rosas para meus ouvidos. Minha voz não era bonita para cantar, pelo contrário, mas arrisquei alguns versos:

“No banco da escola chegando dezembro
Você indo embora, levando meu peito
Telefone á horas, amor sem defeitos
Fazendo uma história com cada momento”

A melodia era linda e eu estava encantada pela letra que continuei sem pensar duas vezes:

–“Estou na suas mãos, na ponta dos dedos
Correndo entre as curvas, do seu corpo inteiro

Brincando com fogo, descobrindo segredos
Da vida a dois, sorrindo de medo”

Lá estava eu tentando decifrar a ultima parte, que pareciam mais garranchos escritos um em cima do outro, até escutar uma doce e sublime voz ao pé do meu ouvido me fazendo arrepiar por inteira.

– “E é intenso demais pra dizer
Só com palavras o que sinto por você”.

Castiel terminou a ultima frase quase cochichando ao meu ouvido, o que foi prazeroso de escutar. Eu sorri para ele espontaneamente, mesmo que não quisesse. Ele saiu de trás de mim, e se sentou á minha frente, pegando mais alguns papéis, entreguei á ele seu violão, e ele me fitou interessado.

– Quer uma música? – Ele perguntou.

– Faria isso por mim? – Eu disse num sorriso dócil, porém com angustia no coração, afinal tinha dito que não iria falar com ele.

– É claro. – Ele respondeu gentil. (O que era um milagre).

– Então toca para mim, Wherever You Will Go do The Calling ? – Pedi esperançosa. – Conhece?

– É uma musica linda. – Ele sorriu de canto, e começou os primeiros versos. Foi incrível ver aquilo, magnífico eu diria, a brisa fresca daquele dia quente, entrava pela janela iluminando teus fios de cabelo cor de fogo, os fazendo dançar ao mesmo ritmo, enquanto seu peitoral descoberto apoiava o violão. Havia também um passarinho na janela, dois, três, e eu sentia a leve impressão de que estavam ali para admirar a belíssima voz que Castiel possuía, era doce e melódica, mas também rouca e sublime. O que me encantava. Então ele cantou os últimos versos olhando fundo nos meus olhos azuis, que cintilavam.

I'll go wherever you will go

Eu vou aonde quer que você vá”.

Ele finalizou a canção, tocando o meu queixo, consequentemente aproximando nossos rostos. – Corei.

Castiel P.O.V –

Puxei o rosto dela para perto do meu, eles estavam á centímetros de distância, e novamente meu coração disparava. Ela corou e permaneceu cabisbaixa novamente. Colei minha testa com a dela, podia sentir sua respiração acelerada e o doce aroma de seu gloss de cereja, nossos narizes se encostavam fazendo cócegas em ambos. Finalmente quando quis tocar nossos lábios ela recuou se levantou, me olhou com os olhos úmidos e saiu pela porta amargurada, deixando apenas algumas palavras vazias.

– O que quer comigo? Manda-me esquecer de nosso beijo e agora tenta me beijar? Não sou boneca Castiel, tenho sentimentos, não brinque com meu coração. – Bateu a porta violentamente.

Droga Castiel! Nem mesmo eu, conseguia entender porque fizera aquilo novamente, quando estou com ela só consigo escutar minha necessidade, meu desejo de beija lá, abraça lá, protege lá a qualquer custo, e meus instintos falavam cada vez mais alto, não tinha controle sobre meu próprio corpo quando estava com essa garota irritante e mimada, ela tinha uma efeito poderoso sobre mim, eu tinha que controlar isso, antes que fosse tarde demais.

Lauren P.O.V –

– Droga! – Maldita irmãzinha para chegar logo agora que meus planos estavam começando a dar certo. – Droga. – Pensava enquanto olhava inquieta para a janela do meu apartamento esperando Castiel aparecer. – Se pelo menos você – Tirei o pequeno cordão da caixinha de veludo.Tivesse funcionado. – O que Castiel vê de tão importante em você querido cordão? Será que você é mais util do que achei que fosse, nem conseguiu fazer aqueles dois ficarem brigados por muito tempo. – Droga! – Agora aquela maldita deve estar lá dando em cima do meu ruivo. Ah mas isso não vai ficar assim, vou arrumar um jeito de ir para lá agora mesmo.

O sol daquela manhã tinha se escondido atrás de nuvens escuras e carregadas de chuva. Passei pelo canteiro da frente da mansão, que, aliás, estava seco e com flores murchas. Finalmente cheguei até a porta, toquei a campainha e depois de alguns longos minutos, ela atendeu. Usava um vestido florido, e seu longo cabelo (Que para mim era aplique) estava solto até a cintura. Ela me olhou com uma expressão que dizia “Vou dar com a porta na sua cara se continuar me olhando assim”.

– Oi Mari. – Falei entre dentes. – Castielzinho está ai? – Indaguei doce.

– Pode parar de falsidade Lauren, já sei muito bem quem é você. – Ela disse patética entrando. Á segui.

– Sabe é? O que você sabe? – Perguntei desconfiada.

– Acha mesmo que eu te contaria? – Ela me olhou cerrando os olhos. – Seu namoradinho está lá em cima, mas se fosse você não incomodaria ele. – Ela sorriu de canto.

Ignorei-a e passei bufando pela sala, o quarto de Castiel estava trancado, peguei minha chave no bolso e entrei. Ele estava deitado na cama de bruços murmurando algumas palavras indecifráveis aos meus ouvidos.

– Castielzinho ? – Perguntei me aproximando dele. – Ele se virou lento até mim.

– Lauren?! O que faz aqui? – Ele perguntou parecendo assustado.

– Vim te visitar amor, você sumiu. – Disse doce indo até sua boca para um beijo. Mas ele recuou.

– Já que está aqui, acho que precisamos conversar. – Ele me fitou sério por uns instantes.

Castiel P.O.V –

Terminei com Lauren, já estava na hora, na verdade acho que nosso namoro começou só por pressão dela, não era pra ser. Não da pra namorar alguém gostando de outra. Droga Castiel, você só se mete em confusão. Lauren bateu a porta fora de si, gritou e esbravejou dizendo que não iria ficar assim, mas afinal o que uma menina ingênua e doce como ela poderia fazer de mal á mim?

Deitei na cama com uma dor de cabeça enorme, permaneci lá, esperando que aquele dia acabasse logo.

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Notas finais do capítulo

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