Nobody Breaks My Heart escrita por Dicki Toddfield


Capítulo 7
Absolute horror


Notas iniciais do capítulo

oi oi! Titulo do cap totalmente aleatório, estou sem criatividade, é uma parte da música one do metallica sksakmkamls. Enfim sem mais delongas. Boa leitura.



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Tá Anne, esse não é momento certo pra você ter esses devaneios sua quenga. Enfim, após esse flashback, olhei para todos na sala os cumprimentando, quando vi o Austin, vocalista do RTM, quase pulei no pescoço dele o enchendo de beijos gritando para os quatro ventos o quanto ele era parecido com o seu pai, que ele era lindo e essas coisas de uma fã retardada frustrada no amor. Ele realmente era A CARA do Bruce, se o meu coração quase virou do avesso vendo o filho, IMAGINE QUANDO VER O PAI. Cara, me da um arrepio só de pensar.

– Bem, vamos começar logo isso aqui. - disse Adam mexendo em alguns papeis. – Este é o Nian, o produtor, ele será responsável pela... - e assim a conversa foi longe, Adam nos apresentou a todos na sala, foi uma conversa tranquila, fora umas partes em que o James comentava de como eu estava “grande” e que eu estava gostosa, essas coisas que deixam qualquer uma muito confortável em frente de um monte de marmanjos (ironia tá).

– Bom, já que as apresentações já foram feitas, a formalidade pode ir pro saco agora. - se pronunciou Ben. – Diga-me Anne, tem namorado?- disse ele num tom malicioso apoiando seu queixo em sua mão que estava apoiada na mesa, fazendo uma pose intelectual. CARA EU FIQUEI TÃO VERMELHA QUANTO O MACACÃO QUE OS MENINOS USAM.

– E-Eu..Bem...não tenho um namorado. - disse gaguejando que num uma cabra. (?)

– COMO ASSIM NÃO TEM UM NAMORADO? VOCÊ É LÉSBICA? TEM PROBLEMAS? QUER VIRAR FREIRA FUTURAMENTE?- gritou ele indignado com uma expressão divertida no rosto, o mesmo recebeu uma cotovelada de Austin que disse para ser discreto. – Ah cara é meio estranho né. - disse para Austin e em seguida virando em minha direção – Você é linda, não é possível isso. - nisso olhei discretamente para Corey que estava vermelho e fitando as mãos enquanto Ben tagarelava igual uma velha. –... Mas então, está à procura de um homem sensual e envolvente que te dê carinho e que te chame de pequena?- disse arqueando uma sobrancelha segurando o riso nos lábios. Rapidamente meu olhar se encontrou com o do Corey que estava praticamente gritando com apenas um olhar.

– É Anne, está à procura?- disse Corey com um fio de voz. Assustei-me com tal reação, Jesus eu não sabia o que fazer. Todos os knots olharam assustados para Corey e todos temendo o que ele iria dizer ali na frente de todos.

– E-Eu... Não... É... – PUTA QUE PARIU ANNE, SUA FILHA DA PUTA.

– Gente, vamos parar com as perguntas indiscretas, Anne é uma menina ainda seus pedófilos, minha menina! - gritou Joey levantando-se da cadeira e se sentando em meu colo, colocou a cabeça na curva do meu pescoço fazendo um bico infantil. – Você! não se aproxime da minha irmãzinha- disse apontando para Ben com a testa franzida que o encarava com uma expressão divertida. Todos da sala riram do gesto do pequeno Joey, menos Corey que me fitava com um olhar indecifrável, sem tirar os olhos de mim, parecia que ele enxergava a minha alma, sempre foi assim, nunca conseguia esconder meus sentimentos dele. – Ah Joey ela não é só sua, ela é minha gorda e ponto final. - disse Sid divertido. – Tá chega! a Anne é de todo mundo, pronto. – gritou Chris.

– EI! Não é essa bagunça também não hein! Como assim de todo mundo?- disse tirando Jo do meu colo e me levantando cruzando os braços. – Eu sou somente da minha Lay, vocês são uns pervertidos de uma figa. - falei debochada e eles me mostraram a língua. Olhei para o relógio e já marcavam 13h10min, meu estomago começou a dar sinal de vida. – Adam tem mais alguma coisa pra fazer... - disse olhando para Adam que estava rindo baixo sozinho com um celular na mão. – Adam?- chamei sua atenção e ele me olhou e arrumou os óculos.

 – Hm... er... Ah não tem mais nada querida, se quiser ir pra casa pode ir, amanhã iremos ao local onde o festival irá acontecer, irei levar mais duas bandas para conhecer vocês, então umas oito horas estejam prontos aqui no estúdio tudo bem?- perguntou para nós, os funcionários. – Ah e Anne, amanhã o seu companheiro de fotografia irá vir, hoje não conseguiu vir por conta que o voo dele foi cancelado, mas amanhã ele estará ai.

– Tudo bem senhor Adam, bom, então eu vou indo, tenho que pegar a Laís no curso dela, está sem carro. - quando o nome Laís foi pronunciado Sid arregalou os olhos e fez com que sua cara de bobo, crescesse. Todos olharam maliciosos para ele que nem percebeu. Eu ri e me despedi de todos com um aceno. Sai e andei rápido em direção à lanchonete, estava morrendo de fome. Agora aquela pergunta básica: ONDE FICA A MALDITA DA LANCHONETE? Já disse que esse lugar é ridiculamente grande né? Pois então. Andei por alguns minutos, até ter uma sensação de alguém estar me seguindo, olhei rapidamente para traz e dei de cara com o Sid.

– AI SEU GAY QUE SUSTO QUE VOCÊ ME DEU!- disse exasperada colocando a mão no peito, imaginando quem poderia ser o tal seguidor.

– Ei baixinha calma ai, está em choque por quê?- rapidamente Sid começou a acompanhar meus passos e logo encontramos a tal lanchonete.

– Ué, nada - disse ríspida me sentando em um banquinho e Sid em outro. Ele me olhou desconfiado, mas já sabia o porquê dessa minha reação. Eu não acredito que ele ia tocar nesse assunto, ele não tem noção do perigo. Olhei de relance para ele que deu de ombros e pediu uma cerveja para a moça da lanchonete.

Vai beber essa hora?

– Gata, já viu as horas? Mesmo assim, não tem hora pra beber. - disse e eu dei de ombros também, pedindo um refrigerante e um salgado para moça. – Ei Aninha, você vai... encontrar com a Lay agora?- A-HÁ! Sabia que ele veio atrás de mim por causa dela. Sorri maliciosa e o olhei.

– Quer saber por que mocinho? - ele arregalou os olhos e ficou meio sem graça. – A SID PELO AMOR DE DEUS VAI! Para de viadagem, já cansei desse lenga, lenga de vocês dois, por favor, não sou obrigada.

 – Oque? Tá louca?

 – Cara para de ser viado, desde quando tem medo de mulher?

 – Aninha olha pra minha cara de quem tem medo de mulher.- eu o olhei e encarei sua cara tediosa.

– Quer mesmo que eu te responda? - perguntei com uma sobrancelha arqueada, ele respirou fundo e voltou a fitar o copo. – É, eu estava certa.

– Sobre?

–Que você tem medo de mulher, ou melhor, tem medo da Lais! - disse gargalhando.

– AH ANNE! A LAÍS É UMA DOIDA! VOCÊ SABE COMO ELA É IMPORVAVEL! - disse em seguida suspirando. – Não esqueço daquele dia lá...- disse ele desanimado, após eu lembrar daquele dia gargalhei até faltar o ar. – PARA DE RIR ANNE! Isso é sacanagem caralho. - ah meu Deus, essa Laís é louca. – Você fica rindo né sua panaca? Mas e daí, eu gosto dela... - olhei para ele sugestiva e ele pareceu se apavorar, FINALMENTE TINHA TIRADO DOS LABIOS DELE ESSA AFIRMAÇÃO! – Não é do jeito que você tá pesando!  Eu só... - ele foi interrompido pelo meu ATDHNC, ataque da hiena no cio (?). Ri igual uma louca, minha barriga estava até doendo, e ele me observava com a típica cara bovina de Sid Wilson. – Pronto?- disse ele com voz de tédio. –Isso fica entre nós ok? Não quero que ela saiba... Pelo menos agora, ela é toda bruta, e pode massacrar meus pobres sentimentos se souber disso por você e agora - disse fazendo uma pose dramática e com um bico nos lábios.

– Ai cara você é hilário! Como você é tonto velho! Você acha mesmo que a Lay não sabe desse abismo que você tem por ela?- ele pareceu considerar por alguns segundos e em seguida respirou fundo.

– Ah Anne, ela pode até saber, mas isso magoa sabe? Cara eu nunca gostei tanto de alguém assim, tanto que quando você me disse que ia embora a três anos atrás, eu quase te bati, uma porque você não poderia fugir dos seus problemas e dois, por ter certeza que a Laís ia embora junto. Não me via longe daquela louca, bruta, grossa, linda e...

– TA ME POUPE DESSE SEU MOMENTO GAY! Sid presta atenção, a Lay pode me matar por isso, mas ultimamente ela anda de muito segredinho e não me fala nada, estou chateada e como você é o meu fofão vou te falar, pode ter certeza que a Lay te trata dessa maneira porque te ama, sério, você sabe como ela é, é sempre orgulhosa e metida a besta a sempre ser independente e não precisar de ninguém, e você exerce um sentimento nela que causa medo sabe? Ela fica insegura - eu disse a ele bebericando meu refrigerante e Sid ficou perplexo com as minhas palavras, ficou alguns segundos quieto apenas me observando, olhei pra ele confusa. – Que foi Sid? Tá tudo bem?- agora ele olhava em um ponto fixo e seu olhar passava rente ao meu rosto. Virei a cabeça em direção onde ele estava vidrado e me deparei com aquele pequeno terremoto ambulante.

 – Laís? Que você tá fazendo aqui? - disse confusa me levantando.

 – COMO ASSIM O QUE EU TO FAZENDO AQUI? ESTOU A HORAS ESPERANDO A SENHORA LA NO CURSO IGUAL UMA BESTA QUADRADA PASSANDO FOME, FRIO E NA CHUVA- o dia estava ensolarado – E VOCÊ AI DE PAPO COM O... Sid?- disse ela se recuperando e arregalando os olhos quando o seu olhar encontrou com o de Sid. Senti-me sobrando naquela merda, como sempre.


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Notas finais do capítulo

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