Nobody Breaks My Heart escrita por Dicki Toddfield


Capítulo 2
Welcome To The Jungle


Notas iniciais do capítulo

Mais um pra vocês!



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Que ignorância a minha, Meu nome é Anne Field, tenho 24 anos e moro em Los Angeles com minha melhor amiga, Laís e atualmente estou atrás de um emprego como fotografa ou algo que envolva nessa area que na qual estudei e amo. Voltei recentemente de Des moines, onde passei boa parte do fim de minha adolescência. Mudei-me para lá quando tinha 15 anos e lá que conheci Lay, minha fiel escudeira estressada e lazarenta. Apeguei-me a ela de um jeito inacreditável. A conheci na escola, uma escola não muito conhecida que na qual cursei o resto de meu ensino médio. Assim que terminei o colegial, passei em publicidade na universidade de Iowa e fiz alguns cursos de fotografia acompanhando meus estudos da faculdade. Lay cursou em outra faculdade de artes cênicas, mas mesmo assim nos fins de semana saíamos para qualquer lugar. Eu, como odeio balada e essas festas, não frequentava muito, diferente da Lay que daria um rim para estar nas festas mais badaladas de DM. Essa aí era uma louca. Quando falo que é louca, é porque é louca mesmo. Chegava de madrugada em meu apartamento gritando e rindo feito uma hiena no cio (?) totalmente bêbada, e claro que sempre sobrava pra besta quadrada aqui cuidar da pinguça. Com o tanto de coisas que Lay sempre aprontava para mim, eu teria motivos pra jogar-la pra fora do meu apartamento e ligar pra polícia dizendo que ela é uma cigana da máfia de Portugal querendo implantar uma bomba na minha casa. (ta eu ri dessa merda) mas ao contrário, eu a amo demais, não caralho não sou lésbica, a minha relação com a Lay é pura irmandade, e como eu a amo sempre a recolhia, ainda mais depois da ultima vez que quase aconteceu uma tragédia com essa bovina quando estava em uma festa de uma amiga de um amigo que é primo do nosso melhor amigo Jason (vish), nunca mais a deixei voltar sozinha para casa, só as vezes que me dava preguiça (quase sempre) pedia a alguém para trazê-la de volta. Mas essa tragédia fica para outro momento.



______________x______________


Cheguei ao local desejado com apenas 5 minutos de atraso, mas essa não era um comportamento adequado para uma profissional atrás de emprego, idiota. Pensei comigo mesmo, parei meu carro em frente ao estúdio que se encontrava em uma rua calma de L.A. Adentrei ao local que era amplo e muito bonito por sinal, me encaminhei para a recepção onde uma mocinha muito pequena e visivelmente frágil (se alguém a apertasse, ela quebraria, sei lá tive essa impressão) me atendeu com um sorriso grande nos lábios finos.

– Posso ajuda-la ? - disse

Eu tenho uma entrevista com o senhor Adam Parker.... Bem na verdade estou atrasada - ri sem vontade e a moça que pelo que li em seu crachá era Martha, me guiou até uma porta grande preta, e bateu na mesma.

– Com licença senhor Adam, a senhora Field está aqui. - disse em voz baixa e calma. O senhor que estava sentado na mesa com um óculos na ponta do nariz fez sinal para que eu entrasse.

– Olá me desculpe pelo atraso, houve um acidente com uma velhinha na rua e o transito estava um caos- MEU DEUS DO CEU ANNE, VOCÊ TEM QUE PENSAR NAS MENTIRAS ANTES. Gritei em pensamento, eu tinha essa mania de falar comigo mesmo, é estranho, mas enfim.

– Oh tudo bem senhorita Field, eu entendo... - disse o velhinho (nem tanto) mexendo em alguns papéis. Mandou-me sentar e assim começamos a entrevista.

– Bem, estou vendo que a senhorita cursou na universidade de Iowa e fez vários cursos paralelos de fotografia... Me conte o por quê de estar interessada..- e assim a conversa foi longe, me identifiquei com o senhor Adam, ele era muito simpático, cavalheiro e gostava das mesmas coisa que eu, como fotografia e o rock. Conversamos bastante, e me senti segura a cada palavra que dizia, sentia que aquele emprego já seria meu.

A empresa do senhor Adam, é de um porte muito valorizado pelas empresas de promoção a bandas, cantores e afins, e eles estavam precisando de um profissional que se comprometesse a fotografar um festival que iria acontecer a três meses, e Jason, meu melhor amigo, era o diretor de uma empresa de publicidade no centro e me indicou ao senhor Adam, pois sabia de minha capacidade. Após o festival, se o fotógrafo fosse aprovado por alguma das bandas, seria o fotografo fixo da mesma. Claro que eu me empolguei muito com a proposta, em dentro de dois dias iria receber a notificação se havia passado ou não. Iriam ser dois fotógrafos que seriam encaminhados para o festival, e eu estava segura, mais do que deveria, mas ok.



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