Long Distance escrita por Laura Okuma


Capítulo 1
I'm Reminiscing




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Era a centésima vez que tentava ligar para o mesmo número. Era a centésima vez que caia na caixa postal. Era a centésima vez que deixava uma mensagem rápida para o mesmo número. Era a centésima vez que arrependia-se de tentar mais uma vez. Era a centésima vez que falava “Não vou mais tentar”. Era a centésima vez que tentava fazer outra coisa ao invés de ligar novamente.

Era inevitável. Ela tentou de novo. E a mesma coisa aconteceu.

Oi para você que tentou me ligar. Me desculpe, mas não pude atender – Katie ainda lembrava da voz dele, não a metálica e gravada, mas a divertida e irônica. – Se algum tempo surgir magicamente na minha agenda eu retorno a ligação...

Travis, pare. – Katie ouviu a própria voz e sentiu outra lágrima descendo a bochecha. – Não seja tão mentiroso.

... mas provavelmente não conseguirei – Continuou a voz, ignorando a de Katie. –, pois tenho várias coisas para fazer, como jogar videogame com meus amigos e me agarrar com a minha namorada.

–Está acabando o tempo – Era doloroso pensar que, há poucos dias, Katie era bem mais feliz. Bem mais feliz com Travis.

Acabando o tempo do que? – Perguntou a voz masculina com a visível inocência falsa.

Da mesnsag... – A voz foi cortada pelo silêncio.

–Travis, por favor! Me perdoa! Me perdoa por me mudar para Nova York! Me perdoa! – Katie já havia deixado mais do que aquela mensagem com palavras semelhantes. Ela, na maioria das vezes, se esquecia de pedir desculpas pela traição. Mesmo ela estando mais bêbada do que uma estrela de TV já conseguiu ficar. Mesmo que quem tenha começado a agarração fora o garoto, um garoto que Katie nem sabia o nome, que Katie nem sabia a cor dos olhos, que Katie nem sabia a cor do cabelo, mesmo sendo muito detalhista. – Me perdoa por aquela noite. Eu estava bêbada! Por favor! – As lágrimas não paravam. Depois de um tempo chorando, ela conseguiu se acalmar. – Pelo menos me liga. Pelo menos me manda uma mensagem de texto. Pelo menos...

Se quiser continuar esta mensagem, aperte 1... – Katie não hesitou em encerrar a ligação. Não aquentava a voz irritante e enjoada da telefonista.

Foi até o banheiro lentamente. Apoiou-se na pia e olhou-se no espelho. Estou horrível pensou ela. Os olhos vermelhos e doloridos. As profundas olheiras. O nariz vermelho. As bochechas pálidas. Os lábios quase brancos. Tudo isso estava em sua face. Só por causa de Travis.

–Katie, está acordada? – Perguntou uma das amigas de Katie através da porta.

Katie respirou fundo e respondeu:

–Sim, Annie – Só esperava ela que a voz dela não parecesse fraca ou tremida.

–Tome um banho, se arrume e venha tomar o café.

–Tudo bem.

Ela entrou de baixo da cascata de água quente. Os pensamentos lha corriam a mente. Sobre Travis. Sobre as ligações. Sobre o que ele achava sobre a insistência dela.

Depois de alguns minutos, saiu encharcada. O tapete virara uma coisa estranha, depois de tanta umidade. Secou-se de forma lenta, deixando todas as gotículas de água serem evaporadas pelo calor ou secadas pela toalha verde e limpa.

Saiu do banheiro, nua. Não ligava se tinha deixado a janela aberta, deixando a ventania entrar ou deixando tarados babando na janela de seus apartamentos. Não ligava para mais nada desde o término.

Colocou um de seus costumeiros vestidos floridos. Uma meia-calça cor de pele e grossa protegendo as suas pernas. Sapatilhas clássicas nos pés. Procurou no armário alguma jaqueta, blusão ou agasalho. Todos lhe lembravam do passado amoroso. Todos pertenciam a um dos ex-namorados ou meninos que beijou, gostou ou se apaixonou. Travis, Jake, Travis, Travis, Connor, Sam, Jake, Travis, David, Travis, Henry, Gabriel, Travis, Travis, Thiago,Ian, Travis, Kevin, Chad, Travis, Travis e Ben. Não podia sair sem algo para protegê-la do frio nos braços, então pegou o que menos lhe afetava: Kevin.

Ele fora seu primeiro beijo, com onze anos. Ele era desajeitado e fazia parte do clube de jardinagem. A lembrança do primeiro beijo era engraçada, o que lhe fazia bem naquele momento. O primeiro beijo aconteceu no jardim de margaridas da escola, Kevin mal havia encostado os lábios nos de Katie e já estava de volta ao corredor, com vergonha, pensando que Katie havia achado horrível e pavoroso. Na realidade, ela achou fofo, engraçado e o melhor primeiro beijo de todos. Depois de dois dias, ele a pediu em namoro, com direito a piquenique, balões e um anel com uma pequena margarida de metal. Ela guardava aquele anel cuidadosamente. Em uma gaveta trancada, cheia de algodão, o anel enrolado em papel seda e em cima de uma pequena almofada.

Tentou esconder o máximo possível o cansaço e a dor visível no rosto. Colocou tudo que é produto. Base, lápis de olho, sombra, corretivo, rímel, lápis de boca, blush, deliniador, iluminador, batom e mais milhares de coisas.

Pelo menos estou melhor do que antes pensou ela. E estava mesmo. As olheiras haviam sumido, os olhos não estavam tão vermelhos como antes, as bochechas tinham voltado a cor de antes, o nariz estava só levemente rosado e os lábios tinham uma linda cor rosa avermelhado.

Katie saiu do quarto quase que rastejando. Queria poder ir em uma cadeira de rodas ou uma cadeira giratória. Claro que com alguém empurrando-a.

Chegando à mesa, sentou-se no mesmo lugar de sempre. Pegou uma torrada do prato e mordeu um pequenino pedaço.

– Clarisse, porque está comendo carne a essa hora da manhã? – Perguntou Thalia.

–Costume – Respondeu a garota, dando de ombros.

Katie comia devagar. Queria deixar a torrada no prato, mas tinha certeza que Annie daria-lhe um sermão falando sobre as pessoas da África que não conseguiam comer por causa de dinheiro.

Quando acabou a torrada, voltou ao quarto correndo, com enjoo.

Entrou no banheiro, apoiou os braços no vaso sanitário e vomitou tudo. Tudo que havia comido desde o começo da semana.

Era estranho esse ato todo sábado de manhã. Mais estranho era que ela vomitava sem comer praticamente nada na semana. Isso vinha acontecendo desde o término.

–Katie? –Falou uma de suas amigas.

Katie não ouviu, pois estava prestando mais atenção ao seu choro, aos seus soluços e ao esbranquiçado vômito misturado com a água sanitária.

–Oh – Um suspiro triste e alto foi tudo o que Katie conseguiu ouvir depois de pouco tempo olhando para o vômito e pensando sobre seus fracassos.

Mãos puxaram o cabelo de Katie para trás e, pouco depois, seus olhos verdes viram a barra de um vestido rosa ocupar parte do chão de azulejos brancos. Só podia ser uma pessoa.

–Foi em algum lugar ontem? – Perguntou a garota de rosa.

–Não, fiquei trancada no quarto – Respondeu Katie tomando cuidado para não virar a cabeça e vomitar na amiga e no chão recém limpo.

–Não faz sexo há quanto tempo?

–Silena... – Repreendeu Katie.

–Sua última vez foi com Travis ou com algum outro garoto?

–Silena, por favor...

–Usou proteção na última vez?

–SIM, MAS QUE DROGA! – Berrou Katie, já irritada.

–Desculpe – Falou Silena e Katie se arrependeu de ter gritado com a amiga. – É que você poderia estar grávida.

–Desculpe pelo grito – falou visivelmente envergonhada.

–Tudo bem, querida. Mas há algo que queira me contar? Qualquer coisa sobre passar tanta maquiagem sendo que odeia, flores murchando na sua varanda, o vômito ou a conta telefônica estar bem cara sendo que eu, Thalia, Clarisse e Annabeth preferimos contas em chats, videofeed, e-mails e mensagens de texto? – perguntou Silena, sempre usando gestos de mãos, punhos e braços.

Katie respirou fundo e tentou não chorar ao contar algumas coisas para Silena.

– Eu terminei com Travis. Bem... ele me deu o pé na bunda, mas eu é que causei o término. – Silena ficou quieta para a surpresa de Katie. Sabia que Silena estava pensando em perguntas que a fariam chorar e sabia que quando era para se dar um conselho sobre amor e não sobre roupas, Silena ficava quieta, como uma boa ouvinte que nunca foi. Percebeu que o silêncio era um sinal para continuar. – Eu bebi demais em uma festa, então eu não sabia onde estava depois de ficar bêbada. Não sabia onde estava, o que estava acontecendo, o que eu estava fazendo, quem estava comigo. O que pensava de forma racional vinha depois da bêbada Katie. Tenho flashs. Pequenos, mas significativos a mim.

“Me lembro de garotos, todos se esfregando em qualquer garota, a maioria bêbado. Muitas garotas também não hesitaram em virar garrafas de vodca ambulantes dentre tantas garrafas de vodca. Eu me lembro de pensar sobre me ‘libertar’. Queria beber até cair, fazer tudo que estivesse ao meu alcance, entrar debaixo dos lençóis por motivos que nunca pensaria, e outras milhares de coisas, mas sabia que isso tinha um preço, tentava encontrar o preço, o problema era que já estava bêbada demais para pensar racionalmente, então só encostei em uma parede e esperei o que quer que fosse.

“Tinha alguém me olhando, isso eu sabia. Olhei para ele e sorri, mas ele pensou que aquele sorriso tinha outro significado, um significado pervertido, sexual, de luxúria ou sedução.” Lágrimas já limpavam a maquiagem do rosto dela. Ela passava os dedos apressadamente pelos olhos, nem pensando em como estava borrado. Ela fungava sem hesitar. A maquiagem que saia do rosto choroso caia no vestido, no casaco e manchava ambos. A maquiagem também se misturava com o vômito e a água sanitária. “Não sabia quem era, nem tenho certeza se era um homem. Minhas memórias embaralham-se com outras, me fazendo pensar se era loiro, moreno ou ruivo. Os olhos eram borrões brilhosos.

“Acordei mais tarde no mesmo dia da madrugada festeira. Braços me abraçavam. Pensei ser Travis, então só lhe dei um beijo. Como a ressaca me impedia a fazer coisas estreitamente limitadas, não consegui abrir tanto os olhos. Nem fiz questão de tentar, pois sabia que era melhor não experimentar ao ruim aos seus olhos. Me vesti e fui até uma farmácia para comprar aspirinas.

“Depois de algumas horas em um café próximo, tentando me lembrar da noite passada, fui para casa, tomei um banho e vesti algo confortável. Travis foi até lá pouco depois, me perguntando onde estava na noite anterior, pedindo explicações sobre eu não ter atendido o telefone. Como uma idiota falei ‘Não se lembra de ontem? Foi uma noite tão maravilhosa.’. Ele disse que não sabia do que eu estava falando e eu disse ‘Sexo, querido. Fizemos sexo ontem de noite.’. Não havia volta. O que foi feito não podia ser mudado. Ele terminou comigo. No momento nem sabia a causa, mas ele me enviou uma mensagem longa me explicando.”

–Nossa! Travis sempre foi burrinho no colégio, mas ele entende rápido quando se trata de uma traição. – Silena se mostrava surpresa e um pouco orgulhosa sobre Travis.




Era irritante o quanto o skate insistia que ele havia de cair toda vez que tentava fazer a manobra que sempre conseguiu. E, com raiva, chutou o skate e correu até o topo da rampa, tendo ajuda de seus amigos.










–Percy, onde vamos morar em Nova York? – perguntou o garoto de pele escura.

–Na Brodway com a 52. Por quê? – respondeu desconfiado o tal de Percy.




–Só queria saber se era perto das meninas. – e deu um sorrisinho cúmplice.

–Você está mesmo sério com a Silena, cara!

–É claro que sim! E vocês todos estão sérios com uma daquelas meninas, não adianta ficar provocando só a mim.

–Isso é verdade, Beckendorf – concordou um garoto alto, magro, de cabelos castanhos e olhos azuis.

Travis bufou de indignação. Ele queria seriamente que eles parassem de pensar nas mesmas garotas de sempre, para ele estava se tornando repetitivo até demais.

–Perceberam que para cada um de nós tem uma daquelas meninas? – perguntou o pálido, de cabelos e olhos igualmente negros.

–E que cada um de nós ficou com a menina menos improvável?

–Menos o Nico. Ele arrumou uma punk, e ele é um emo. – disse Beckendorf.

–Saibam que nossas famílias se odeiam e que emos e punks são rivais – respondeu Nico com certa irritação.

–Mesmo assim. Eu consegui a Annie e ela me achava o mais burro e lerdo de todo o colégio. – Declarou Percy.

–Percy, você era o mais burro e lerdo – disse Beckendorf.

–Você conseguiu a Annie, mas ninguém se compara com o Chris – disse Nico, tentando parar a briga eminente.

–Eu consegui a Clarisse e ela é bem difícil de se conseguir, mas o Beckendorf conseguiu a Silena, uma menininha mimada, mas meiga fofa, inteligente e muito divertida – disse Chris.

Travis tentava não prestar atenção à conversa, então tentava se distrair tentando cantar mentalmente músicas do rapper Eminem, mas palavra por palavra.

–Ela me amava e eu só retribui o sentimento. Mas ainda tem o Travis, que ficou com a garota mais séria, e, ele sendo o mais brincalhão, deve ter sido um pouco difícil conquistá-la.

–Caras, não me levem a mal, mas não estou a fim de falar da Katie – revelou Travis, com amargura.

–Brigaram? – perguntaram todos.

Travis engoliu em seco ao relembrar do dia mais infeliz da sua vida, mas mesmo assim admitiu:

–Terminamos.

Todos ficaram em choque, tentando processar a mensagem.

–Por telefone, chat, videofeed, e-mail ou mensagem de texto? – o único com a coragem de se pronunciar foi Percy.

–Pessoalmente.

–Mas a última vez que vimos ela foi há uns três dias atrás, não é?

–Na verdade foram oito dias – confirmou Chris.

–E, na verdade, eu terminei com ela há nove dias – resumiu Travis.

–Então foi por isso que deu tchau um dia antes para a Clarisse, a Thalia, a Annie e a Silena? – concluiu Beckendorf.

–Sim, não queria ver a Katie – Travis sentia vontade de chorar, mas não o fez.

–Cara, sinto muito – disse Beckendorf arrependido de ter tocado no assunto.

–Não tem problema. Um dia vocês iam descobrir e é melhor descobrirem por mim do que pela Katie, em minha opinião.

–Com certeza, cara. Mas... sem querer me intrometer, o que aconteceu? – perguntou Chris, que estava pensando sobre isso há um pequeno período de tempo.

–Ela... – Travis pensou a respeito. Uma pergunta sempre permaneceria na sua mente, sendo sobre qualquer assunto, “Contar ou mentir?”, mas uma afirmação sobre saltou a pergunta “Eles são meus amigos, confio neles.” e ele se apoiou nisso, então engoliu em seco e disse sem mais hesitações. – Ela me traiu.

–O que? – a reação de surpresa vira de todos eles, sem nenhuma exceção, e isso já era previsto.

–Ela me traiu – Travis nem mesmo notou a voz tremida e embriagada.

–Ouvimos da primeira vez, cara – Percy foi breve e um pouco rude. E por isso recebeu algumas cotoveladas um pouco fortes. – Desculpe, mas por quê?

–Não sei – Travis sorriu nervoso e uma pequena e desconfortável risada saiu pelos ares. – Talvez eu fosse só um brinquedo para ela.

–Empresta o seu celular – pediu Chris colocando a mão em frente à Travis.

–Por quê?

–Só me empresta – exigiu Chris com mais dureza na voz.

Travis hesitou por um segundo antes de pegar o celular e dá-lo para Chris com rapidez. Chris o pegou na hora e só o desbloqueou. Achou o que esperava. 101 ligações perdidas de Katie Gardner. E mais a baixo também. 101 mensagens de voz de Katie Gardner. E tinha bem mais do que aquilo. 394 e-mails de Katie Gardner. 270 mensagens de vídeo de Katie Gardner. 9741 mensagens de texto de Katie Gardner.

–Você com certeza não era o brinquedo dela, pelo menos não .

–O que? – Travis arrancou seu próprio celular das mãos do amigo para, só então, entender o que ele estava dizendo. E todos os outros amontoaram-se para ver o que tinha de tão fascinante em uma tela de celular.

–Como sabia sobre isso? – A maioria ficou abismada do amigo saber tanto sobre mulheres.

–É bom o quanto a Clarisse tem raiva de festas do pijama que até as chama de “Encontro secreto não tão secreto de meninas para fofocarem, falarem mal, elogiar cada menino que conhecem, ou não, falar sobre qualquer tratamento que exista no mundo, chorar por um bom tempo sobre qualquer término de namoro e arranjar encontros umas para as outras, tendo ou não namorados.”.

Todos fizeram uma careta estranha e voltaram ao normal.

–Por que não retorna as ligações?

–Não quero falar com ela. A voz dela me lembra do por que nós terminamos.

–Se não quiser, não retorne, mas pense melhor sobre a Katie, pense em algum momento que vocês passaram juntos e você goste de relembrar – disse Percy.

Travis fechou os olhos e começou a contar:

–Era o meu primeiro dia no novo colégio e Katie fazia parte do comitê de boas-vindas. Fiquei dando em cima dela muitas vezes na minha primeira semana. Ela sempre rejeitava do mesmo jeito. Breve e rude. Mas no último dia da semana ela aceitou, uma coisa totalmente inesperada.

“Saímos juntos em um domingo. Fomos até um parque com casquinhas de sorvete, nada de especial na realidade. Ficamos jogando conversa fora até ela me perguntar por que eu havia convidado ela para sair se poderia me sair muito bem com uma líder de torcida. A resposta foi simples, somente um ‘Porque você chamou a minha atenção.’.

“Minha vida havia mudado desde aquele encontro. Toda vez que saia com alguém ficava pensando nela. Até mesmo pensando nela quando transava com alguém. Depois disso pensei que era só por causa do sorvete e do parque, mas quando levei uma líder de torcida lá para tomar sorvete, ela achou clichê, mas fofo e falou que queria transar em um parque naquela noite, e queria que eu lambesse sorvete do corpo dela. Queria esquecer a Katie e pensei que aquilo iria ajudar, mas só piorou.

“Quando fomos de noite para o parque, eu só conseguia ver a Katie através da escuridão. E só piorou quando eu cheguei ao ápice e gritei o nome da Katie. Claro que ela saiu nua do parque.” Travis ria daquilo, como se quisesse passar por aquilo uma outra vez. E claro que ele queria. “Jamais vou esquecer todos os palavrões que ela gritou em quanto pegava as roupas.

“Uma semana depois daquilo, Katie me convidou para outro passeio pelo parque. Quando chegamos ao parque eu fiquei rindo como um idiota e ela perguntou o que havia comigo. Contei tudo ao meio em risos e no final eram dois adolescentes gargalhando no meio de um parque público. Depois eu a pedi em namoro e ela aceitou com um sorriso na boca, falando o quão perfeito aquilo era e se culpando por parecer uma garotinha romântica.”

–Nunca achei que Katie riria dessa história, eu pensei que ela havia batido muito em você por deixar outra garota triste. – concluiu Beckendorf, pensando sobre o assunto.



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Notas finais do capítulo

Nossa! Isso daqui tá perfeito! Lindo! Fantástico! Fabuloso! Só espero que outras pessoas também achem.
Como eu consigo ficar acordada de madrugada para escrever?
Demorou, mais tá aí. Uma nova fanfic para a surpresa de muitos.
Bem, estou fazendo umas 10 fics e tenho enredo de umas 50 fics na mente. Me desejem sorte para conseguir o que quero. E tenham a certeza que se eu conseguir, muitas pessoas que lerem minhas fics notarão raiva e angústia por causa das aulas que vão começar daqui menos de uma semana.
Comi pouca comida hoje. Acho que estou doente. Alguém aí é médico? Ou tem pais ou amigos médicos? Ah. Minha mãe é pediatra e acho que ela só vai falar que eu durmo tarde, acordo tarde e como nas horas erradas. Blá blá blá.
Ouvindo a música Shake It Out na versão Glee. Vendo as séries 2 Broke Girls, Drop Dead Diva e Doctor Who aleatoriamente e estou com vontade de fazer e comer cupcakes, virar advogada no futuro e viajar no tempo.
Acabei de tomar chá com a minha avó e com certeza não se pareceu como um chá britânico com a rainha. É sério. Eu tenho que parar de tomar chá em copos de vidro da Nutella, canecas de plásticos de 2004 e copos de vidro com coisas estranhas no fundo e começar a usar xícaras de casa que não são usadas desde 2000.
Até o próximo capítulo e espero mesmo que tenham gostado e não largado no meio.
Nada além de beijos geeks e pacotes de qualquer série de televisão ou anime que vocês amem.
Além do mais eu estou um pouco paranoica demais com Friends e Death Note esses dias. Está bem! Não é Death Note, é Meninas Super Poderosas. Satisfeitos? Humpf!



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