The Hunger Games - The Son Of Revolution escrita por Mad Hatter


Capítulo 4
Memories...


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu sei que demorei pra postar de novo mas... Idéias estavam em falta, e ninguém me deu sugestões de como eu poderia continuar com a fanfic, então... Se ninguém me der uma sugestão legal, considerem esse o último capítulo dela. Sorry :



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As vezes, eu e Peeta conversamos sobre os Jogos.
Sobre como ele mudou nossas vidas e, de alguma forma , a de tantos outros.
Quantas famílias se sentiram incompletas quando o nome de seus filhos, irmãos, primos e netos foram sorteados na Colheita? Quantas permaneceram com esse sentimento depois de serem obrigadas a assistir a morte deles pela televisão? Quantas desejaram a nossa morte quando estávamos ali, lutando pela vida um do outro?
É mais difícil responder quando se estava ali de verdade. Quando foi a sua mão, a sua agilidade , a sua flecha... Que tirou a vida de alguém que feora amado imensamenre, alguém que esperavam poder ver sorrir novmente, caminhar e falar novamemte. E se davam conta de que a pessoa nunca mais voltaria. Que ela, agora, não passava de mais um corpo inerne na arena, pesando dentro de uma caixa de madeira que, aos olhos cruéis da Capital, não passavam de mais uma migalha que sujava seu mundo perfeito.
- É fácil demais julgar o que nós vemos. - Peeta dizia, acariciando meus cabelos espalhados sobre a cama, enquanto eu pousava a cabeça em seu peito. - É por isso que a capital era um inimigo poderoso. É fácil enganar quem pensa com os olhos, porque essas pessoas se tornam manipuláveis. - Concluia.
As vezes ele me assustava falando assim. Porque no fundo eu sabia que ele estava certo. Que essa era a maior arma da capital: O fato de que as pessoas preferem acreditar no que querem do que simplesmente na verdade nua e crua.
Mas, nesses momentos, tudo que eu lembrava era de como Finnick Odair havia sido manipulado. Em como, só por ter se recusado a se apresentar na Capital novamente, levaram a inocente Annie Cresta dele  e de seus pais, e a jogaram na arena para morrer lenta e dolorosamente.
-Não acho que seja o caso... - respondia - A Capital deixava que você se afundasse sozinho no que quer que acreditasse, até que não tivesse mais opções além de obedecer as suas regras para salvar a vida de alguém...- e suspirava intensamente - Pelo menos foi assim com Finnick...
-Sinto falta dele.- admitiu uma vez - De Finnick... Annie... Rue... Prim... E sinto sua falta também as vezes, Katniss.
E eu o encarava, intrigada.
- Mas eu nunca sai daqui, Peeta. Como pode sentir minha falta se eu nunca me afasto daqui? - perguntava, e eu observava atentamente o contorno de seus lábios, a forma perfeita de sua boca, e as covinhas que se formavam em cada uma de suas bochechas quando ele ria daquele jeito que só ele consegue, antes de puxar meu rosto para o dele, e deixar que que seus lábios roçassem nos meus enquanto ele os movimentava, fitando-me com felicidade, admiração e amor, principalmente amor, estampados nos olhos azuis fatalmente profundos, enquanto ele respondia minha pergunta.
- Sinto falta do jeito que você levantava, toda descabelada e mal humorada. De quando eu tive que te convencer que te amava, e de ver seus olhos brilhando quando você acreditava nisso por alguns segundos. De como você me beijava quando eu estava doente na arena e você não sabia mais o que fazer. Do jeito que você cora e esconde o rosto no meu pescoço pra esconder isso de mim... - ouvia ele rir, e soltava uma risada nervosa também, já que eu acabara de esconder meu rosto corado na curva quente de seu pescoço, fazendo exatamente como ele narrava. - E sinto falta de quando você não podia sequer andar porque estava grávida,ficava deitada na cama o dia inteiro, e eu tinha a chance de te acordar todo dia com um beijo.Como se tudo voltasse. Tudo de uma vez.
E ele sempre terminava colando nossas bocas em um beijo calmo e necessitado por ambos, e secava as poucas lágrimas que teimavam em me escapavam dos olhos com o polegar.
E eu sorria para ele, o encarava brevemente, e  admitia.
- Eu quero que tudo isso volte, Peeta. Eu quero de volta.
E ele me encarava de volta, ainda com a mão em meu rosto.
- Katniss Everdeen acabou de prometer que vai voltar a fazer tudo que eu disse, sem reclamar. Verdadeiro ou falso?
E por fim eu o calava com um beijo demorado, e antes de adormecer em seu peito de novo, eu respondia.
- Verdadeiro.

Apesar de saber que ele sempre me faria prometer de novo e de novo, só pra deixar claro que eu nem sempre estava certa, e que a minha vida agora dependia de ter tudo aquilo de novo. O calor dele ao meu lado. Suas mãos me abraçando quando eu tinha pesadelos. O cheiro de farinha e cobertura de bolos que impregnava nas minhas roupas sempre depois de ele cozinhar. Os momentos que ele ficava com as pupilas dilatadas, e eu corria ao seu encontro antes que fizesse alguma besteira. Os cafunés, os beijos, as noites... Tudo. Ao mesmo tempo
Meu dia, a partir de então, começava sempre com sua boca na minha, e seus olhos azuis me fitando por cima da cama, e eu sorria com os olhos, como ele me ensinara uma vez, antes de afagar-lhe a cabeça, e sussurrar um "Eu te amo" mais terno do que todos, já que agora era real e simplesmente a verdade.


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Notas finais do capítulo

Obrigada gente, e feliz ano novo!!!
Se querem que eu continue com a fic, por favor me mandem reviews ou mensagens com a sua sugestão. Obg.



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