Coração Que Sangra escrita por Tweedledee


Capítulo 5
Passeio


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem. Tenham uma boa leitura amores *-*



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Amanheci no dia seguinte acordei por conta própria, estava dormindo no sofá. Levantei-me e subi pro quarto, tomei um banho, fiz minha higiene, e desci novamente. Foi só ai que percebi que minha tia não estava em casa. Fui até a cozinha e avia um grande café da amanhã sobre a mesa, e um pequeno bilhete grudado na geladeira “Heli, fui trabalhar, volto a noite. Tenha um ótimo dia. Te amo”

- Então ta. – Eu falei comigo mesma.

Sentei-me a mesa e comecei a comer. Logo terminei e arrumei tudo. Mais uma vez subi para meu quarto e comecei a desfazer as malas, nem eu sabia que tinha tanto roupa. Terminei e olhei para o pequeno relógio que avia na minha escrivaninha, eram quase 15:00 horas, então fui pra frente da televisão ver se encontrava algo bom passando. Perca de tempo, não avia nada de bom para assistir, então resolvi dar uma volta, e conhecer a nova vizinhança.

Logo que sai de casa, e passei em frente na casa dos Kaulitz. Não notei ninguém por ali, então segui em frente. Mais antes que pudesse passar por completo na frente da casa, ouso alguém gritar bem auto.

- HEY, ME ESPERA... ESPERA. - Olhei para traz e vi Bill correndo, ele vinha em minha direção. – Aonde você vai? – Ele perguntou quando se colocou na minha frente, sua respiração estava um pouco ofegante. Me deu vontade de rir dessa cena, mais apenas abri um sorriso de lado.

- Não tenho nada melhor pra fazer, então resolvi dar uma volta e olhar as coisas por ai.

- Hum... Companhia? – Ele perguntou e sorriu.

- Hum, porque não – Eu retribui o sorriso e começamos a caminhar.

- Então Helena, me conte sobre você. – Ele me olhou.

- Há... O que quer sabe?

- Tudo! Estou curioso sobre você.

- Há bom... Me chamo Helena Hoffman, tenho 17 anos e odeio salada. – Nós dois rimos.

- Ta, esquece. – Ele disse rindo.

- E você Bill?

- Eu o que?

- Me conte sobre você!

- Você não me conto nada sobre você então eu não vou contar nada sobre mim. – Ele abriu um sorriso encantador.

- Seu teimoso.

Ele apenas sorriu e continuamos a caminhar. Chegamos na frente se uma praça, avia balanças, escorregas, duas quadras, mesas e bancos, e não estava muito movimentada. Fomos em direção as balanças e nos sentamos. Ficamos em total silencio até ele perguntar.

- Não vai me falar nada sobre você mesmo?

- Não sei, o que quer saber?

-Huum... Porque você veio pra Alemanha assim de repente?

- Não gosto de me conhecer?

- Não, não foi isso o que eu quis dizer. – Ele ficou um pouco nervoso. – Bom, é que ninguém abandona tudo assim pra vir morar com uma tia.

Pensei por alguns segundos antes de responder, e respirei fundo.

- Bom Bill, acontece que eu não abandonei nada lá... Claro, abandonei a escola e meus amigos, mais o motivo principal não fui eu quem abandonei, pelo contrario, ele me abandou. – Olhei dentro dos seus olhos nesse momento.

- Como assim? – Ele parecia confuso e preocupado.

Mais uma vez respirei fundo e comecei a falar...

- Meus pais aviam saído para jantar, e quando estavam voltando um caminhão sem freio bateu no carro deles. – Algumas lágrimas já rolavam em meu rosto. – Eles morreram.

- Há nossa Helena... Eu sinto muito... Ah quer dizer... Desculpas, eu não deveria ter perguntado... Sou um idiota mesmo. – Ele parecia chocado com a noticia.

- Tudo bem. – Eu disse limpando as lágrimas. – Iria ficar sabendo de uma forma ou de outra.

Ele ficou em silencio por um instante e logo respondeu.

- Olha, eu sei que é difícil, mais quando algo que agente ama muito é tirado da gente, ela volta em coisas boas. Acredita... – Ele tentou me consolar, conseguiu. – Vem cá – ele se levantou do balanço e esticou suas mãos. Dei as mãos a ele e me levantei. Ele me puxou para um abraço apertado e aconchegante. Senti-me segura em seus braços, pareciam que as preocupações aviam ido embora. Ele me deu um beijo na testa e me livrou de seus braços. – Se sente um pouco melhor? – Me olhou nos olhos e pegou minhas mãos. Senti um leve arrepio percorrer por minhas costas.

Fiz que sim com a cabeça e nós começamos a caminhar em direção a nossas casas. Todo o caminho foi silencioso. Quando chegamos a frente eu o disse.

- Bom, acho que nosso passei termina aqui.

- Mais agente pode fazer isso de novo, não é?!

- Mais é claro. Eu adorei essa tarde. – Eu disse sorrido. – Bill, obrigada. – Deu um beijo em seu rosto e fui caminhando até a frente de casa.

Lá de traz pude ouvir ele falar. – Até amanhã, Helena.

Entrei em casa e subi direto pro meu quarto, tomei um banho e depois desci para frente da TV. Eu nem estava prestando atenção na programação, eu não conseguia tirar Bill dos meus pensamentos, ele avia me enfeitiçado. E depois só me lembro de ter dormido ali mesmo no sofá e de ter lindos sonhos.


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Notas finais do capítulo

Se poder deixar um comentário, agradeceria.
Até a próxima :)



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