(contado por Helena)

Acordei no dia seguinte com a minha cabeça explodindo de tanta dor, eu estava sem animo e sem vontade de fazer absolutamente nada, então fiquei mais um tempo deitada na cama. Passou-se um bom tempo, eu estava ali meio acordada meio dormindo, até que Emma entrou no quarto calmamente.

- Helena, está tudo bem?

- Sim, por que não estaria?

- Sei lá, seu rosto parece inchado, e você está pálida como neve. Comeu alguma coisa? – Ela perguntou se sentando no fim da cama.

- Não. – Minha voz saiu como um sussurro. Acho que nem para falar havia mais forças.

- Helena vai ficar doente desse jeito, já é magra por natureza e ainda fica sem comer? Vou buscar alguma coisa que te sustente.

- Não tia, eu não quero nada, obrigada.

- Não tem essa aqui, já venho.

Ela se retirou do quarto e voltou minutos depois com uma bandeja cheia de comida. Ela me fez sentar sobre a cama e me forçou a comer tudo o que ela havia trazido.

Já me sentia mais forte e mais disposta depois de comer. Minha tia encheu a banheira preparando um banho bem relaxo pra mim, fiz minha higiene e desci para fazer companhia a Emma assistindo um filme na televisão. Eu tentei ao máximo não pensar em Bill, eu ainda estava muito machucada e confusa, e preferi evitar qualquer pensamento que me levassem a ele.

O dia passou devagar e estava cada vez mais difícil me manter longe de Bill, era incrível como em tão pouco tempo eu já me havia acostumado com a sua presença. Eram 22h00min quando minha tia se despediu de mim e foi para o trabalho, ela ficaria de plantão no hospital essa noite. Eu continuei jogada no sofá assistindo uns desenhos animados, em quanto ela saia.

(contado por Bill)

Perguntei para a minha mãe se ela sabia se Emma iria trabalhar hoje, ela disse que não sabia mais que provavelmente trabalharia. Eu fiquei observando a casa de dela o dia todo, eu precisava falar com Helena, precisava curar a ferida em meu coração e no coração dela também.

Já era bem tarde quando avistei Emma saindo de sua casa, ela estava de jaleco branco e segurava sua pasta em uma das mãos indo em direção a garagem, deduzi então que ela trabalharia essa noite. Esperei que ela saísse da garagem desse a volta no quarteirão e então foi até e entrada de sua casa tocando a campainha várias vezes.

(contado por Helena)

Estava deitada no sofá assistindo The Simpsons quando ouso a companhia tocar. Fui atende a porta depressa, pois queria voltar logo ao meu programa. Ao abrir a porta me deparei com Bill e logo em seguida fechei a porta na sua cara.

- Helena, por favor, nos precisamos conversar...

- Vai embora! – Eu disse dando com as duas mãos fechadas sobre a porta, lágrimas já corriam em meu rosto.

- Helena... – Ele apenas disse meu nome, nada mais. Ouve silencio durante uns 5 minutos, eu abri a porta novamente para ver se ele ainda estava ali, e estava, quando iria fechar novamente a porta, ele me impediu empurrando-a contra mim.

Bill entrou e fechou a porta atrás dele. Ele me olhou fixamente nos olhos e começou a dar pequenos passos se aproximando de mim. Estávamos perto de mais um do outro, preste a nos beijarmos, mais o empurrei e subi correndo para meu quarto. Pude ouvir Bill vindo atrás de mim subindo as escadas. Entrei em meu quarto mais antes que pudesse fechar a porta Bill também a empurrou entrando no quarto.

Eu não conseguia mais me agüentar em pé, lágrimas descontroladas já escorriam em meu rosto, foi quando eu despenquei no chão, eu não agüentava mais aquilo. Bill saiu correndo de onde estava se abaixou e me abraçou. Abracei-o com todas as minhas forças. Talvez fosse apenas isso que eu precisava um abraço, queria poder sentir que não estava sozinha, e que alguém estava do meu lado. Seus braços me confortaram por vários minutos. Por mais que ele tivesse me magoado, eu me sentia firme e forte envolvida em seus braços.

Alguns minutos se passaram e eu afastei Bill de perto de mim e me levantei.

- É melhor você ir.

- Helena, por favor...

-... – Não disse nada, apenas fui até a cama e me sentei sobre ele e passei a fitar o chão.

- Helena, me desculpa. – Bill veio até a minha frente e se ajoelhou pegado em minhas mãos. Passei a olhar em seus olhos agora.

- Por que Bill? Por que fez isso?

- Porque eu amo você Helena! Eu sabia que se você descobrisse sobre Stefani, jamais iria aceitar ficar comigo, eu me vi sem escolha, pois precisava de você junto a mim, mais só agora pude perceber que errei em esconder a verdade. Eu não suportei Helena, não suportei vê-la chorar daquela maneira, você é tudo pra mim. – Ele não parou de olhar em meus olhos ao pronunciar cada palavra, e eu sentia a verdade em casa uma delas. – Você me perdoa? – Não disse uma palavra, apenas fiz que sim com a cabeça, e pude ver aquele sorriso lindo no rosto de Bill se abrir. Retribui o sorriso passando uma de minhas mãos em sua nuca. Bill se levantou até a altura de minha cabeça e selou nossos lábios com um beijo suave e apaixonado. Ele me deitou sobre a cama ficando por cima de mim, logo nosso beijo passou de um beijo apaixonado para um beijo selvagem e ardente. Sua mão contornava meu corpo da mesma forma que sua língua contornava minha boca. Eu me virei deixando-o por baixo e fiquei por cima. Bill tirou minha camisa e a jogou para qualquer lugar do quarto. Tornei a beijá-lo puxando sua camisa para cima. Desci minhas mãos para sua calça tirando a dele e ele a minha. Ele me virou novamente para baixo e arrancou meu sutiã, sua língua começou a passar por cada canto dos meus seios o que me fez arfar. Desci minhas mãos para sua Box preta e comecei a puxá-la lentamente para baixo, ele me ajudou a tirá-la por completo e ele repetiu o mesmo ato com minha calcinha. Mais uma vez o virei para baixo e sentei em sua cintura, desci lentamente até chegar ao seu membro que já estava ereto, coloquei toda minha boca sobre ele e comecei a explorar cada canto dele. Bill passava suas mãos sobre meus cabelos em quanto gemia alto. Quando ele não iria mais agüentar ele me puxou para cima e mais uma vez me virou para baixo e em seguida me penetrou com força, gemi alto ao sentir seu membro dentro de mim. Seus movimentos eram fortes e cheios de prazer. Passei minhas pernas por sua cintura e Bill colocou ainda mais velocidades em seus movimentos. Nos dois gemíamos um alto um o nome do outro, o prazer tomava conta de ambos. Alguns minutos depois cheguei ao meu clímax, e após mais alguns movimentos Bill chegou ao seu. Ele se jogou ao meu lado em quanto nossas respirações se normalizavam. Ele me puxou para junto de seu peito e repousei minha cabeça sobre ele. Eu ouvia seu coração bater acelerado em quanto ele entrelaçavas seus dedos em meus cabelos.

- Eu amo você Helena, quero estar contigo pra sempre! – Ele disse como num sussurro.

Sorri ao ouvir suas palavras e fechei meus olhos e adormeci envolvida em seus braços e no calor de sua pele.