Capitulo 1 -

Mais um dia da minha vida "perfeita". Pareceu irônico é por quê é, meu nome é Isabella Marie Swan e tenho 18 anos, estudo em uma das maiores universidades de Londres, Oxford, mas não pensem que o fato de eu está lá é por que o meu pai é reitor da universidade. Eu sinceramente prefiro ignorar esse fato, digamos que eu e meu pai não temos uma relação pai e filha, sabe? Aquela pessoa que você espera para jantar, o seu herói, o homem que te serve como exemplo... não, meu pai não é assim, ele é frio e distante e não é só comigo.  Tudo começou há 18 anos atrás, deve tá se perguntando coincidência,  não? Não, é por quê no dia que minha mãe me deu a luz, ela morreu e eu sinto que ele me culpa por isso por quê por minha causa ele perdeu o amor da sua vida. Dizer que isso não me machucava seria hipocrisia e isso eu não sou, apesar de tudo, eu decidi que agora iria focar no meu futuro,  ter uma carreira e ser independente.  Ser dona do meu próprio nariz, mas, em quanto vivesse debaixo do mesmo teto, Charlie eu não teríamos liberdade.

Bom, chega de lamentações, era hora de agir. Levantei-me da minha cama e fui rumo ao banheiro,  fiz minha higiene pessoal e depois me vesti. por quê se não chegaria atrasada na faculdade Desci para tomar o meu café rápido e encontrei Charlie  na mesa, ele já estava terminando, trocamos  um bom dia seco. De uns tempos para cá  só conversávamos o necessário.  Fui até a garagem,  entrei no meu carro (eu o considero muito charmoso e com personalidade) e então parti rumo a Oxford.

Eu estou cursando administração financeira, gosto de números e me identifiquei com o curso.  Chegando lá, encontro uma baixinha muito enfezada, esperava-me com as mãos na cintura e batendo o pé impacientemente no chão, tinha o corpo encostado ao seu porsche. Assim que saí do meu carro, ela disparou a falar.

- Isabella Marie Swan, você resolveu me matar do coração? É isso? Eu aqui morta de preocupada com você. Vamos, senão perderemos o horário. Ai, Bella, eu estou em tempo de pirar, nem acredito que eu consegui entrar  para uma das melhores faculdades de Londres e para fazer M-O-D-A. Aaaaaaaaaah!- Alice disse sem intervalo de tempo, tive que me concentrar muito para conseguir entender tudo. 

Alice é baixinha assim como eu, ela tem o cabelo da cor, eu diria, de chocolate escuro eu sei sou péssima para descrever alguém; ela não sei por quê mais ela me lembrava muito a mim mesma bom mais uma coisa  eu podia afirmar que ela adorava falar, uma boa conversa então, era com ela mesmo.

- Ali, amor, você fala demais, criatura. Vamos, não era a senhora que estava com a historia que estamos atrasadas?

Quando ela se lembrou disso,  puxou-me pela mão e disparou.  Eu fui para a minha sala e Alice foi para a dela. Tenho pena das pessoas, salve-se quem puder que o furacão Alice estava a solta. Espere ai, eu sou a melhor amiga desse furacão.

Estava tão perdida em meus pensamentos que não notei a pessoa na minha frente, o impacto do encontro inesperado me levou ao chão. Quando a pessoa me estendeu a mão para me ajudar a levantar o mundo parou. Tudo bem, drama básico, o meu mundo parou. Quem era aquele homem? Não espera aquilo, era com certeza um deus grego que resolveu dar o ar da sua graça nesse mundo e melhorar o meu dia. Ele era alto, tinhas umas feições que parecia ser esculpido à mão, um cabelo cor de cobre bastante inusitado e aqueles olhos, eu queria me afundar neles, era de um azul profundo, um corpo másculo e a boca que faria com que eu me perdesse sem problema algum.

- Você está bem? - ele me perguntou enquanto eu ia em direção a sala. Acompanhou-me, acredito que chegou a conclusão mais obvia que eu, com certeza, tropeçaria de novo... Culpada, eu sei, sou um desastre ambulante.

- Eu estou sim, desculpe-me, sou um tanto desastrada. -  dei uma risada nervosa.

- Imagina, eu deveria ter percebido que você estava distraída e ter desviado. – como sempre o jeito lorde de um britânico falou mais alto - Que distração a minha, prazer, Edward Cullen. - ele falou estendendo a mão para mim.

- Isabella Swan. – respondi estendendo a minha.

Quando sua mão pegou a minha, ele a beijou de um jeito que me deixou quente na hora. Deus, eu morri! Que homem é esse? Imagina aquela boca na minha, nossa, com certeza ele beija bem. Não sei se era  mais uma jogada do destino, mas ele se sentou em uma das cadeiras da minha sala e eu, claro, cheguei a conclusão obvia que ele iria fazer o mesmo curso que o meu. Deus ajude-me a sobreviver... Se bem que com ele eu não me importava de morre, se ele me levasse ao céu, por que eu tinha a mais absoluta certeza que ele era um anjo.