Bad Girls escrita por Mellissa Evans


Capítulo 35
Chapter Thirty-Four: Tudo o que vai...


Notas iniciais do capítulo

E aí, preparados para mais um cap?
Espero q sim...
POV da Rose caprichado pra vc's!



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POV ROSALIE



Eu não sei qual foi à mentira que você contou para a Claire, Emmett. Mas seja lá o que for, sua mascara vai cair. Finalmente a verdade vai aparecer; os segredos, as mentiras, as traições... Tudo virá á tona. Devo confessar que, não gosto do cheiro de cigarro. Nunca fui fumante, sempre repudiei tal vicio. Mas desde aquele fatídico e maldito incidente na casa dos Cullens, uma das pouquíssimas coisas que consegue me relaxar é o cigarro. 

Era terça-feira de manhã quando Claire adentrou a casa, com um sorriso de orelha á orelha. Os olhos brilhavam intensamente e a minha boneca estava mais serelepe que o normal.

– Mamãe! Mamãe! – exclamou ela em meio a pulos e piruetas – A senhora não vai acreditar! – disse sorrindo marota. Por conta do meu disfarce, não posso sair muito na rua senão corro o risco de ser descoberta por uma de minhas irmãs e isso seria uma coisa muito, muito ruim. E que só serviria para atrapalhar meus planos.

– O que foi princesinha? – perguntei sorrindo – Por que esse sorrisinho? O que aconteceu? – arqueei uma das sobrancelhas.

– Papai vai me levar a Disneylândia! Não é legal?! – perguntou a mesma, batendo palmas e soltando gritinhos agudos.

Tentei disfarçar o desconforto que aquela frase me provocou. Não posso acreditar numa coisa dessa! É muita cara de pau.

– O que? – perguntei com os olhos arregalados. Aparentemente Emmett estava conseguindo enganar alguém. Uma pena que eu não seja tão idiota quanto os demais.

– Sim! – ela assentiu, feliz – Ele disse que semana que vem vai me levar para lá... – dera de ombros – Já que estou em recesso e tudo o mais – sentou-se do meu lado – Ah! E a barriga da tia Alice não para de crescer! O sexo da criança, a senhora não vai acreditar! É... – enquanto ela tagarelava sem parar, eu ficava a pensar no que ela me dissera segundos atrás.

Disneylândia? Quem aquele psicopata pensa que é para, levar minha filhinha num parque de diversões? Suspirei fundo, enquanto dava outra tragada. Katherine ia explodir de raiva se soubesse disso. Damon e Stefan também; mordi meu lábio. Droga! Não posso voltar ainda... Tenho que descobrir o que a família Cullen fez naquele dia do baile... Ou, o que tentou fazer contra mim e minhas irmãs.

Sem isso, não posso voltar. Tenho que pensar em alguma coisa. Claire não pode – muito menos deve – sair da cidade com aquele crápula. E infelizmente, não posso avisar Bella ou Alice para cuidar da minha pequena. O jeito vai ser envolver Edward, já que Stefan está ocupado demais com outras coisas.

Mas Edward não faz a mínima ideia de que estou viva e que sei coisas a respeito... Da família dele que pode chocar o país inteiro. Cocei minha nuca, irritada pela peruca castanha. Ainda tenho de pensar numa forma de voltar de forma triunfante e não posso, de maneira alguma, envolver Claire nisso. Pelo o contrário. Quanto menos ela souber, melhor para ela.

– Não é incrível? – perguntava ela pela, talvez, décima vez seguida – Hein mãe? – apertou minhas bochechas. Pisquei algumas vezes – Não é incrível? – voltou a perguntar, sorrindo marota.

Assenti, sem saber exatamente o que dizer. Ela suspirou.

– A senhora não escutou o que eu disse né? – dissera me fitando.

– Desculpe – disse eu – Estava pensando em outras coisas. Do que falava, amorzinho? – perguntei acariciando-lhe o rosto.

– Da minha festa... Na Disney – disse franzido o cenho – Hoje a senhora está estranha. Menstruou mamãe?

Não pude deixar de rir com a pergunta dela.

– Não. Não menstruei – respondi docemente – E sinto muito Claire, mas, com o seu pai você não vai a lugar nenhum! – exclamei, pegando-a totalmente de surpresa.

– Por quê? Eu já disse várias vezes mama, ele mudou! Ele se preocupa comigo. Sempre me leva para a escola. E sempre pergunta dos deveres – faz uma careta – É horrível. Preocupante mas, ainda sim, é a mais pura verdade! – dizia.

Pobrezinha. Mal sabe ela que o pai faz o capeta parecer um anjo perto das coisas que ele fez e, que continua a fazer. Não sei qual foi a mentira contada dessa vez... Mas, Emmett, te prepare. Sua mascara vai cair de uma vez por todas. Seu maldito!

Não é certo, mas tudo bem
Eu vou superar de algum jeito
Feche a porta atrás de você
Deixe sua chave
Eu prefiro ficar sozinho
Do que infeliz

– Eu prefiro que você vá com a tia Alice e com o tio Jasper – exclamei – E outra... – fiz beicinho – Você só pode comemorar seu aniversário comigo! – disse, fingindo magoa – Já me trocou por aquele verme não é mesmo? – disse chorosa.

Ela riu e me abraçou fortemente.

– Claro que não, mamãe! – disse sorrindo – A senhora sabe que é tudo pra mim. A coisa mais importante desse mundo! Até porque... é a senhora que me dá dinheiro – diz, fazendo-me rir – E foi seu leite que me amamentou durante muito tempo. Jamais eu trocaria a senhora pelo meu pai! Jamais.

Devo confessar que fico mais aliviada ao ouvir isso. Tenho minhas duvidas quanto às intenções de Emmett, mas, esse terá o que é dele muito em breve. No momento minha preocupação maior é com as vadias das Denalis. Não posso perder muito tempo senão aquelas galinhas vão ciscar em outro país e... Eu tenho de agir o mais rápido possível. Antes que elas machuquem a Alice ou a Bells.

– Filha pode pegar um copo de água para a mãe? – perguntei sorrindo. Ela assentiu e segundos depois, desaparecera totalmente do meu campo de visão.

Peguei meu celular.

Essa mentira já durou tempo demais. Temos de agir, antes que Emmett leve minha filha para outra cidade!

Não demorou nem um minuto para que eu recebesse uma resposta.

Jura que essa é a sua maior preocupação? Dizia a pessoa Temos que ficar de olho em Elena. Aquela vadia não é confiável! E nós dois sabemos que ela tem uma, diga-se, “queda” por mim...

Revirei os olhos e olhei para os lados, para ter certeza de que Claire estava na cozinha.

Elena é o de menos! Retruquei, impaciente O plano é aquele que combinamos certo? Temos de executá-lo hoje à noite. Já se passou quase dois meses! Essa vingança tem que acabar agora.

Passou-se uns segundos e, então, Claire voltou trazendo consigo um copo cheio d’água. Peguei-o sem pestanejar e tomei tudo em apenas em um gole. Pedi para que ela trouxesse-me outro, para poder dar fim aquelas mensagens via SMS.

A penúltima resposta veio assim que Claire retornou a cozinha.

Tem certeza de que é isso mesmo que você quer? Olha R. Acho que você deve atacar o Emmett, não a Irina ou qualquer outra das Denalis. Deixa que, com elas, eu me cuido. Além de que, elas estão planejando atacar a Alice... Suspirei fundo. Cocei a nuca, ponderando a respeito.

Então vamos ter de mudar todo o plano! De qualquer maneira, estou ansiosa para reencontrar aquele idiota. Vai cair duro quando me vir! Preste bem atenção no que você tem de fazer, Ed...


Dito isso, Edward respondeu-me a última mensagem com um “Ok.” Claire voltou novamente para a sala, com o copo cheio de água e passamos praticamente a tarde inteira assistindo TV. 

[...]


 Essa trégua com os Cullens já acabou há séculos. Quero dizer; a trégua com Emmett, pelo menos, durou bem menos que o esperado. Por falar nisso, será que Edward sabe a respeito dos pais dele? Será que desconfia que a sua vida sempre foi baseada em mentiras e mais mentiras, e que o irmão dele é a nata da escrotidão da humanidade?

Sabe, a cama parece mais quente
Quando durmo aqui sozinha
Sabe, eu sonho a cores
E faço o que me dá na telha



O corpete havia ficado mais justo do que eu imaginei. Não que isso fosse um problema, longe disso. Tinha realçado ainda mais as curvas do meu corpo, sendo que destacou ainda mais os meus seios. Adoro a cor roxa, simplesmente por ser uma cor forte. Intensa. E sexy. 

– Rosalie? – era Stefan. Estava na porta do quarto, com os braços cruzados e uma expressão indecifrável.

– O quê? – perguntei em resposta.

Os olhos dele fixaram-se no corpete e eu revirei meus olhos. Bells tinha razão, ele era um tarado! Mas, aposto que Edward ainda tem as manhas de superá-lo. 

– Alice acabou de sair com Jasper; Elena não está em casa e seus pais também não. Sua irmã está com Edward – seu rosto contorceu-se de raiva quando disse isso e, imperceptivelmente, trincou os dentes – Vou atrair Claire para uma armadilha. Ou seja, termine de se arrumar e vá logo! Vou me certificar de que reste apenas Emmett naquela casa – avisou.

Assenti.

– Certo – suspirei – Já estou acabando... – disse, andando em direção a peruca que tinha ali na cabeceira – Stefan – chamei-o, antes que fosse embora.

Ele virou-se para me escutar dizer:

– Obrigada. E não se atreva a tentar envenenar minha filha. Aquela diabinha é mais esperta do que você imagina. Mantenha-a longe do sex shop.

[...]


 Finalmente havia chegado á hora! Depois de tantos adiamentos, de tantas confusões... Tudo ia, finalmente acabar. As mentiras, as trapaças, as histórias mal-contadas. Engoli o choro, amaldiçoando-me mentalmente por ser tão fraca. Não é hora para fraquejar, tampouco para voltar atrás. Eu tenho que acabar com essa história de uma vez por todas. Senão nunca vou conseguir viver em paz com minha filha. 


 Agora que está fora de minha vida
Estou muito melhor
Você pensou que eu estaria fraca sem você
Mas estou mais forte
Você pensou que eu estaria falida sem você
Mas estou mais rica
Você pensou que eu estaria triste sem você
Eu rio com mais vontade
Você pensou que não cresceria sem você
Agora estou mais sábia
Você pensou que eu estaria desamparada sem você
Mas estou mais esperta
Você pensou que eu estaria mais estressada sem você
Mas estou de cabeça fria



Retoquei o batom pelo menos, umas cinco ou seis vezes. Coloquei lentes de contato verde, para não ser facilmente reconhecida e uma mascara para esconder o rosto. Stefan garantiu-me que cuidaria do resto para mim; casa vazia, iluminação, aparelho de som, imagens e etc.

O pior pesadelo de Emmett Cullen está prestes a começar. Sorri macabramente para o espelho a minha frente; não é que meias-arrastão favorecem ainda mais minhas pernas torneadas? Não pude deixar de sorrir convencida e arquear uma sobrancelha. Ah Cullen, você nem saberá o que o atingiu!

Eu sou um sobrevivente (O que?)

Eu não vou desistir (O que?)
Eu não vou parar (O que?)
Eu vou trabalhar duro (O que?)
Eu sou um sobrevivente (O que?)
Eu vou chegar lá (O que?)
Eu vou sobreviver (O que?)
Eu vou continuar sobrevivendo (O que?)



Enquanto eu dirigia até minha casa – É realmente ridículo, eu sei. Mas é preciso – fiquei a pensar em alguns tipos de tortura para usar contra o idiota e cheguei à conclusão de que, ás vezes, palavras ferem mais do que atos. Então...

Sorri novamente. Freei o carro bruscamente e sai de dentro dele. Estava tudo escuro; apenas a casa estava iluminada. Tratei de entrar pelas portas-do-fundo. Não que eu precise fazer isso, mas... é para dar um ar teatral a coisa toda. Sempre fui uma ótima atriz... está na hora de incorporar uma das minhas melhores personagens. 

Você acha que levou o melhor de mim

Acha que riu por último
Aposto que você pensa que tudo de bom se acabou
Acha que me deixou magoada
Acha que eu voltaria correndo
Querido, você não me conhece, porque você está completamente enganado



Quando adentrei a cozinha, surpreendi-me um pouco. Estava um tanto quanto diferente da última vez que estive aqui. Eu estava com meias pretas, um corpete roxo; uma peruca castanho-claro e botas de exercito. Um look meio estranho admito. Mas, até que fiquei gostosa vestida assim...

Andei devagar, tratando de não fazer barulho algum. E me precavi, olhando para os dois lados, para ter certeza absoluta de que éramos só eu e Emmett na minha adorável casa. Ele deveria estar num dos quartos de hospedes, certo? Errado! Ele era tão bom ator que nem se deu ao trabalho disso. Estava hospedado no meu quarto mesmo. 

Destranquei a porta com uma chave reserva que fiz para um dos meus namorados num passado distante e, em seguida suspirei teatralmente. 

Lá estava ele: Deitado de bruços, o rosto no travesseiro. Que aliás, me pertencia. Assim como tudo o que estava naquele quarto. É incrível o que as pessoas não fazem por dinheiro!

Tirei as botas, jogando-as num canto qualquer. Ele dera um pulo, assustado com o barulho. Tive a decência de fechar a porta, atrás de mim e de trancá-la

– Quem está aí? – ele estava com medo? Não sei dizer exatamente. Mas, gostei do tom em sua voz. Lembrou-me aquela maldita noite do baile... – Alice? Irina? Bella? – por mais que eu tentasse reprimir o riso, era praticamente impossível. A adivinhação dele era realmente péssima. Assim como sua atuação, pensei.

O que não te mata, te deixa mais forte
Te faz sentir no topo
Não quer dizer que estou solitária, quando estou sozinha
O que não te mata, te torna um lutador
Deixa os passos mais leves
Não quer dizer que estou acabada, só porque você foi embora



– Estou desapontada, Emm – comecei, entre risos. Liguei uma lanterna e coloquei-a na altura de minha boca, iluminando o sorriso perverso que surgiu em meus lábios – Não reconhece mais a sua bonequinha? – perguntei retoricamente.

– Rosalie! – exclamou ele, com os olhos arregalados. Desliguei a lanterna e liguei a luz do quarto. Tirei a mascara e a peruca; as lentes eu deixei – O que... Mãe de Deus! – exclamava repetidas às vezes. Ele estava... Por assim dizer, incrédulo. – Isso é impossível! – gritou.

Sorri diabolicamente. Passando os dedos por meus lábios.

– Não contava com a minha astúcia não é mesmo? – disse rindo. Ele respirou fundo, tentando manter a calma. Inutilmente. Estava mais branco que um fantasma... Melhor dizendo, estava mais pálido que um vampiro! – Ora essa. Quem devia estar esboçando surpresa aqui, sou eu! – exclamei irritada – O que diabos faz no meu quarto Emmett? – perguntei, jogando-os cabelos para o lado. E cruzando os braços.

– Eu é que pergunto! – cuspiu as palavras, recuando alguns passos. Isso só serviu para me aproximar ainda mais – Você não estava morta?! – dizia enlouquecido – Você não..não... – o interrompi.

– Parece que seu planinho de me assassinar falhou. De novo – cuspi no chão. E olhei-o diretamente nos olhos. Da maneira mais fria que consegui – Eu sou como a fênix. Emmett. Não importa quantas vezes tente me matar... Eu sempre ressurgirei das cinzas. Dessa vez, entretanto, é a última vez que isso acontece! – pigarro – Seu maldito! – sem perder tempo, cerro o punho esquerdo e acerto-o em cheio no rosto.

Devido à força contida ali, ele caiu no chão. Segurando a boca e o nariz que sangravam.

O que não te mata te deixa mais forte, mais forte

Só eu, euzinha e eu
O que não te mata, te deixa mais forte
Te faz sentir no topo
Não quer dizer que estou solitária, quando estou sozinha


 – O que diabos foi isso? – disse ele, tentando assimilar as coisas – Do que está falando? – ele franziu o cenho. Por um segundo, pareceu verdadeiramente confuso.

Soltei uma gargalhada.

– Vai me dizer que não foi você que mandou atear fogo no meu quarto?! – perguntei, vendo-o se levantar,vacilante. 

Ele me olhou de um jeito estranho por um momento e então exclamou.

– Acha que fui eu que mandei fazer aquilo com você? – disse, elevando-se a voz – Sabe quantas lágrimas eu derramei por sua causa? Sabe o inferno que estive passando por essa sua... Sua... Falsa morte? E o pior! – disse, pegando-me bruscamente pelos pulsos – Sabe o que a Claire... – o interrompi.

– Emmett, não adianta desconversar ou apelar para a Claire! – aí, eu posso dizer que realmente me envaideci. Senti o sangue ferver à medida que ele tentava me agarrar. Desvencilhei-me de suas mãos e continuei – Eu sei que foi você – disse convicta. A raiva crescia a cada segundo que se passava.

– Como pode ter tanta certeza disso? – ele perguntou, tentando se aproximar. Fora minha vez de recuar – Rosalie, eu sei que fui um tremendo de um imbecil com você naquela noite... Mas eu tive motivos para agir como tal! – explodiu – Eu jamais tentaria te matar! Jamais!

Algumas lágrimas infelizes caíram antes que eu pudesse impedi-las. Estou tão farta desses joguinhos! Parece que estamos presos num labirinto que nunca terá fim. Sorri em meio às lágrimas.

– Acho que você ainda não sabe, mas... – ele se aproximou, e eu não o afastei nem o empurrei – Continua o mesmo imbecil de antes – cuspi as palavras. Certa do que dizia. Certa de que aquilo era verdade – Não adianta negar nada. Foi você.

Você não imaginou que eu voltaria
Que eu voltaria com tudo
Você tenta me machucar, mas você verá só uma coisa...



Ele me olhou agoniado. Desviou os olhos por um momento e então perguntou:

– Por que eu faria algo do tipo? – arqueou a sobrancelha.

– Porque sua família assim como a das Denali, estava ou ainda está em crise financeira – comecei – Você precisava de dinheiro. Mas, sabia que aproximando-se de mim não conseguiria nada porque eu não costumo mudar de opinião tão facilmente! Você sabia que não conseguiria se aproximar da Claire porque ela é tão ou mais cabeça-dura que eu. Então, mandou atear fogo em mim quando estivesse na sua casa para que assim, pudesse pagar de herói para a Claire! Você iria mostrar para ela o quanto mudou e então iria lutar pela guarda dela. Comigo fora da jogada isso seria fácil para você, não é Emmett? – perguntei. Não escondendo a magoa que eu sentia – Iria fazer todas as coisas que ela quisesse. E iria dizer tudo aquilo que ela queria ouvir... – suspirei – Com o dinheiro da herança dela, iria salvar os patrimônios da sua família e evitar que ela entrasse em falência definitiva.

Ele não dizia nada. Apenas me olhava fixamente. Por um minuto, desejei poder ler mentes. Para saber o que se passava em sua cabeça de merda. Não fazia a mínima ideia do que ele estava sentindo naquele momento. Só sei que estava odiando-o a cada misero segundo que se passava.

– Como você sabe dessas coisas? – ele finalmente pergunta. Me fazendo sorrir friamente. – Como você...

– Tudo o que vai, Emmett... – não consegui parar de sorrir – Volta – sussurrei. Aproximando-me dele.

FIM DO CAPÍTULO.


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Notas finais do capítulo

Espero q gostem e me desculpem pela demora...
Até o próximo, Kisses!
Bye bye, ♥