Team Reset escrita por TheForgottenBoy


Capítulo 20
Por um mundo onde a paz reinará


Notas iniciais do capítulo

É, manolos, chegamos ao capítulo final dessa parte da história. Até que demorou bastante, por conta de tempo e outros fatores. Mas, pra alegria de vocês, farei uma surpresinha no futuro, quem sabe uma segunda temporada com novos personagens? rs Boa Leitura o



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Muitas informações foram jogadas na mente das gêmeas, assim como de Shishi e Hanako.

Rin e Miki descobriram que seu pai estava vivo, mas fora mantido preso por Lyall há pelo menos quinze anos. Os pais dos Akamatsu também foram mortos por ele. Assim como os irmãos foram escolhidos para formar o Team Reset por serem filhos de dois grandes Agentes Secretos japoneses, embora essa informação fosse desconhecida até mesmo da Diretora.

Hanako ficou em dúvida sobre seu irmão mais novo se vingar do inimigo, por descobrir tudo o que ele havia feito no passado. Esse questionamento foi sanado assim que uma promessa foi firmada entre eles dois. Shishi garantiria que seus amigos impediriam o Armageddon, assim como traria todos vivos.

Então, a batalha final para decidir o destino do mundo teve inicio. Entretanto, nenhum dos garotos foi capaz de deter Lyall, sendo derrotados um por um, e de maneira mais cruel possível.

O Agente daria um fim em todos conforme o mundo fosse destruído. Por enquanto, o estado da Terra enquanto Lyall lutava com os Resets...

– Então... Começou mesmo... O Armageddon. – Miki continuava com Hanako no colo, a mais nova havia dormido devido ao cansaço da ultima batalha. Olhou para Rin e suspirou, sentia-se um pouco nervosa por não saber se os garotos conseguiriam impedir que o mundo fosse destruído.

– Miki-chan... Só nos resta acreditar neles. – A antiga chefe da Organização olhou para o céu, vendo os trovões o iluminarem. Juntou as mãos, como se rezasse para que os garotos conseguissem se sair bem naquela luta.

Enquanto isso, Lyall apontava a espada para o peito de Shishi. Preparava-se para dar o golpe final no garoto. O Agente movimentou o braço, como se fosse perfurar a espada em seu coração, mas então duas pessoas passaram correndo e o jogaram a pelo menos 1 metro de distância.

Por mais absurdo que parecesse, duas garotas normais haviam empurrado a única pessoa capaz de acabar com a Terra naquele momento. Fato esse que acabou surpreendendo um pouco o garoto.

– Ei! O que vocês estão fazendo? Aqui é perigoso! Saiam daqui, agora! – Gritou com toda a voz que tinha restante. Não entendia o porquê das duas estarem ali. Tentou se levantar e andar, mas sentia as pernas tremerem devido ao sangue perdido.

Uma delas, a da direita, voltou-se para o Ex-Agente e lhe falou, embora parecesse bem nervosa. Tinha cabelos curtos e olhos castanhos, suava um pouco por ter corrido certa distância em tão pouco tempo. – Ele estava te atacando! Nós não poderíamos deixar isso acontecer!

O garoto deu uma risada discreta ao ouvir as palavras dela. Realmente, a atitude delas lembrava um pouco a dele próprio, correndo para salvar um desconhecido que corria perigo sem mesmo saber seu nome.

Levantou o rosto e viu Lyall indo na direção delas, se movimentou rapidamente e se interpôs na frente do golpe. A espada penetrou em seu lado esquerdo do peito, um pouco acima do coração. Por um instante, Shishi pareceu que havia sido derrotado ali, mas abriu um sorriso e segurou a lâmina da espada. – Como vocês se chamam, garotas?

A de cabelo castanho e curto ergueu uma sobrancelha por causa da pergunta, não entendia muito bem o motivo delas. – Sou Sutou Miu...

A outra garota, de cabelos mais longos e uma pequena mecha branca do lado esquerdo do cabelo. Estava impressionada com a agilidade do mais velho. Se não fosse por ele, provavelmente as duas seriam atacadas e mortas. De maneira lenta, e até gaguejando um pouco, respondeu a pergunta dele. – Eu me chamo Shinoda Narumi...

– Um dia... Irei retribuir esse favor a vocês, crianças idiotas... – Por um instante, parou de falar, a mão direita dele segurou a lâmina da espada e fez a eletricidade percorrer o corpo de Lyall. Pela primeira vez, o Agente sentia um pouco de dor por causa de algum ataque. O pingente que Hanako dera pro seu irmão mais novo estava brilhando, com a outra mão, segurou o punho do inimigo para que ele não pudesse largar a espada.

– Mas... São esse tipo de idiotas que fazem eu me tornar mais forte... E proteger nosso mundo! – Shishi avançou para mais perto de Lyall. Consequentemente, a lâmina da espada atravessava seu corpo mais e mais.

Nee-san... Espero que eu consiga utilizar esse golpe corretamente... Obrigado por ter mostrado o caminho. – Rapidamente, a eletricidade se concentrou no punho direito dele, parecia ser transmitida de todo o corpo dele. Os olhos brilharam no mesmo tom dos raios: Um tom branco forte, praticamente ofuscante. Movimentou o braço para que o seu punho ficasse na altura do peito do inimigo.

– Akamatsu-Ryuu Ougi! JuuOu-Ken! – Então, ao concentrar toda a energia que tinha no punho direito, golpeou Lyall no peito. Um estrondo, semelhante ao de uma trovoada ecoou pelo ambiente, assustando um pouco as duas garotas que ali estavam. Entretanto, a potência do ataque fora o suficiente para lançá-lo de volta ao pátio do colégio.

Retirou a espada do peito, tomando cuidado para não movimentá-la de maneira errada e acabar atingindo o próprio coração. Resistiu ao máximo àquela dor imensa, mas tentou continuar andando. Olhou para as duas garotas e sorriu, levou a mão até o ombro como se quisesse parar o sangramento.

– Fujam daqui. É uma ordem. Ele não vai ser derrotado só com isso. Corram até que se sintam totalmente seguras. – Assim que ouviram o recado, elas correram para fora do colégio. Buscando algum local em segurança.

Em seguida, Shishi olhou para a espada ensangüentada e algo lhe passou pela cabeça. Talvez conseguisse derrotar Lyall utilizando a própria arma contra ele.

Começou a andar para fora da construção, e então avistou alguns vultos por dentro da grande quantidade de fumaça.

– Akamatsu... Seu golpe não foi nada mal. Mas não pense que vai me deixar para trás. – Era impossível não reconhecer aquela voz, era de seu maior rival, mas de alguém que também poderia considerar como um ótimo amigo depois daquela ultima batalha em que tiveram. Pôde perceber que todos estavam ali de pé, mesmo machucados.

– Você sempre foi imprudente, não é? Desde quando eu vim para Shirahoshi dar aulas. Por muito tempo, pensei que esse momento não chegaria... Mas agora estamos aqui, na luta final para salvar a Terra. Isso não deixa vocês nervosos? – A sensei falava de uma maneira diferente da habitual, tanto que parecia até um pouco menos sério do que de costume.

– Nem um pouco, Aka-chan. Nós treinamos e passamos por muita coisa juntos até chegarmos aqui. Vamos prometer que ficaremos vivos... E sairemos pra nos divertir em algum lugar, ok?

Juntaram as mãos, colocando-as uma em cima da outra. Era um gesto visto frequentemente em alguns filmes ou animes, um sinal da promessa que acabaram de fazer.

– Sim! Eu prometi isso pra minha irmã, e prometerei de novo a vocês! Derrotaremos o Lyall, voltaremos vivos, e faremos a Terra virar um local pacífico! – Shishi gritou, e logo em seguida seus amigos fizeram o mesmo. A agitação dele o fez esquecer-se da grande quantidade de sangue que saia de seu peito.

Após o grito de guerra, perceberam que não havia nenhum movimento do local em que Lyall havia caído. Então, rapidamente, Shishi se virou para os amigos e sussurrou. – Eu tenho um plano para derrotá-lo. A espada que eu estou segurando, é a mesma que ele usou para iniciar o Armageddon. Mas... Eu cheguei à conclusão de que os golpes nele só funcionam se ele não estiver segurando essa arma. Se nós o atacarmos enquanto a arma estiver comigo, com certeza a luta acabará aqui. Vamos atacar com tudo.

Novamente, cada um liberou o máximo de poder das suas habilidades. Tentando passar do limite. Aquele não era o momento para se controlar ou pensar nas conseqüências.

A primeira a atacar foi Akayuri, conforme a sensei andava, o chão onde ela pisava derretia-se lentamente, e o próprio corpo dela parecia se tornar fogo puro. Avistou Lyall se levantando com dificuldade, com uma marca de golpe no peito, como se tivesse sido carbonizado.

– Hoje... Essa guerra estúpida vai acabar! – Atirou bolas de fogo na direção dele, para apenas atordoá-lo. Saltou, tomando impulso através das chamas que saíam dos próprios pés. Desferiu um chute no braço direito dele, e em seguida um no rosto, praticamente queimou as partes atingidas pela perna da samurai. Então, chutou-o novamente, mas agora no queixo, atirando-o alguns metros no ar.

– Supernova: Heat Strike! – Akayuri girou no ar lateralmente no ar, parecendo exatamente como um movimento de ballet. Concentrou toda a chama que poderia na perna esquerda e o chutou no peito, exatamente onde Shishi o havia atacado anteriormente.

Com o impacto do golpe, Lyall foi jogado contra uma árvore a uma velocidade impressionante. Akayuri caiu no chão apoiada nos joelhos e bem ofegante, estava claro que praticamente entrar em combustão a deixava exausta. Tanto que logo em seguida voltou ao normal.

Então, Kaya surgiu atrás dele numa velocidade impressionante, utilizou suas rajadas de ar para atingi-lo com bastante pressão. Principalmente em pontos como a barriga, a cabeça e as coxas, visando tirar a movimentação dele, caso ainda restasse alguma.

Saltou e ficou mais ou menos dois metros acima dele. Juntou as palmas e concentrou o máximo de “ar” que conseguia.

– Empress Hurricane! – Kaya liberou toda a energia de uma vez só, criando uma imensa explosão de ar, semelhante a uma tempestade. Fora tão forte que criou uma cratera no pátio da escola. Devido a potência do ataque, ela acabou recuando e caindo no telhado de Shirahoshi.

– Agora é nossa vez! – Kai saltou, criando pequenos buracos no chão. Foi na direção de Lyall e o observou caído. Jogou-o para o alto e o chutou nas costas, fazendo o inimigo voar cinco metros para cima.

Nenhum dos Resets ali conseguia ver com precisão os movimentos do loiro. Apenas enxergavam o impacto dos golpes e o Agente sendo lançado nas direções que era atingido.

– Akamatsu, agora! – Assim que ficou próximo do chão, Shishi saltou, apoiou-se na perna direita de Kai. Então o fez tomar impulso e saltar até a direção de Lyall. Os dois gritaram em conjunto, e conforme o Ex-Agente era lançado, os dois gritavam em conjunto.

– Armée de L’Air: Lightning Slash! – Shishi utilizou a própria espada contra Lyall, desferindo inúmeros cortes, todos cobertos com a eletricidade que representava sua habilidade. Usou a energia para quicar algumas vezes no ar, e assim descer com tudo, e em um ultimo corte com toda a força, no qual pode se sentir o ar se deslocando com o poder dos trovões dele.

O garoto desabou no chão. Levou a mão ao peito, a hemorragia ainda era muito intensa. Respirava pesadamente. Dificilmente estancariam o sangramento dele a tempo. Era incerto saber se ele viveria ou não, dependeria basicamente da força de vontade dele. – Então, acabou?

Shishi olhou para o corpo de Lyall. Avistou a espada se desintegrando ao lado dele. Suspirou aliviado, por pensar que a batalha havia acabado. Kaya e Akayuri se aproximaram, para ajudá-lo a andar. Não lhe restavam mais energias para continuar de pé, tanto que deu uma gargalhada, como se quisesse se desculpar por ser um peso ali no final da batalha.

– Haha, eu acabei sendo um estorvo pra vocês. Sinto muito. – As duas garotas sorriram e continuaram andando com ele. A sensei foi a primeira a comentar alguma coisa, era inegável a felicidade que tinha no rosto.

– Não se preocupe. Estamos aqui pra te ajudar, somos amigos, certo? – Deu um risinho para o mais novo. Então sentiu uma presença estranha, uma intenção maligna que parecia ficar mais forte a cada momento. Kaya olhou para a expressão da amiga e se virou, junto com ela. Consequentemente, Shishi acabou virando por ser segurado por elas. Os três viram uma grande quantidade de trevas se formando em volta do corpo de Lyall. Uma força que emanava maldade se voltou contra eles.

– Eu vou acabar com vocês... Vou destruir esse mundo... Acabarei com cada um de vocês! – Um grito ecoou pelos céus, logo as trevas fizeram o corpo dele crescer imensamente. Tomou a forma de um Dragão Dourado de três cabeças.

Shishi arregalou os olhos ao ver aquilo. Imediatamente uma imagem veio em sua cabeça ao ver aquele Dragão. Lembrou-se de algo que lhe falaram há algum tempo. – MugenRyuu....

Kaya olhou para o amigo, estranhando ao ouvi-lo falar aquele nome. Ajeitou-o em seus ombros para que ele ficasse mais confortável. – MugenRyuu? O que é isso, Shishi-kun?

Ele piscou, como se o próprio não quisesse acreditar no que estava vendo. Fechou os olhos e deixou que as lembranças em sua mente tomassem conta. – Uhum. É uma lenda antiga que a Rin-san me falou há algum tempo atrás. Sobre um Dragão que traria a destruição do Mundo quando o escolhido fosse derrotado, ou algo do tipo. Só agora eu entendi o que ela quis dizer.

O monstro rugiu e liberou uma grande onda de energia, atirando todos os garotos para dentro do colégio. E quebrando uma boa parte dele também. Eles estavam completamente exaustos, não haviam mais forças para lutar.

Ele se dirigia para perto dos meninos, pisando em toda a estrutura da escola até que não restasse mais nada. Ao longe, alguns pequenos furacões recém-formados podiam ser notados. Era como se a cada minuto que passasse e conforme a fúria daquele Lyall, o destino do mundo chegasse ao fim.

Então, na mente de Shishi, o momento em que fez a promessa para Hanako ecoou. Sabia que se desistisse, não haveria mais um amanhã e nem mesmo o juramento que fez seria cumprido.

Sim... Eu não me esqueci dessa promessa, Nee-san. – Segurou o pingente que estava no seu pescoço, e então ele brilhou suavemente. Algo passou pela mente do garoto, uma coisa que viu em um dos livros de magia de Rin. Um texto antigo sobre selos e como formá-los ou liberá-los.

– Pessoal... Eu tenho uma ideia de como pará-lo. – Shishi acabou chamando a atenção de todos ao falar aquilo. Logo explicou como os quatro fariam para pôr um fim à trama de Lyall. Levantaram-se, embora fosse bem mais difícil do que parecia. Correram um para cada extremidade de onde ele estava: Norte, sul, leste e oeste.

Um por um, eles levaram a mão ao peito e fecharam os olhos. Concentraram o restante das energias que tinham. Auras de cores: branca, rosa, vermelha e verde envolviam Shishi, Kaya, Akayuri e Kai respectivamente. Pilares de energia das cores das auras dele subiram aos céus, exatamente como quando Lyall liberou a energia para o Armageddon.

Pela paz na Terra... Nós sacrificaremos tudo o que temos... – Os quatro pensavam em uníssono. Então, um arco de luz branca surgiu nas mãos de Shishi. Um arpão nas mãos de Akayuri, um bumerangue nas mãos de Kai, e uma esfera nas de Kaya. Dispararam as armas na direção do MugenRyuu e então se fez um clarão. Uma luz tão poderosa que praticamente tirou a visão de quem a olhou diretamente por alguns instantes. Uma força tão grande que fez os Resets desmaiarem, sem mesmo saber quais seriam os resultados disto...

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Um mês depois...

Aparentemente, o mundo estava em uma paz absoluta. As pessoas viviam normalmente, como se nada tivesse acontecido. O Governo buscava reconstruir que fora destruído no que fora chamado de Fenômeno Natural de proporções catastróficas.

Hanako segurava uma cadeira de rodas. Sentada nela, estava Shishi. A irmã mais velha o guiava pelo jardim de um hospital. Ambos também pareciam bem felizes. – Se sente melhor, Shii-chan?

– Um pouco. Acho que ainda não consigo andar. Não tenho forças pra isso. – Tentou sorrir, mesmo que soubesse que aquilo preocupava bastante sua irmã. Conhecia perfeitamente o sentimento de proteção que ela tinha para com ele.

– Você sempre se esforçou mais do que deveria. Principalmente na batalha final, olha só o estado que você ficou! – De fato, o esforço que ele fez lutando contra Lyall, esgotou-o por completo, além de praticamente matá-lo. Levou praticamente três semanas para que ele pudesse recuperar a consciência e o sangue que havia perdido ali.

– Hahaha, me desculpe Nee-san. Por falar nisso... Qual o motivo verdadeiro de você vir até aqui? O seu horário rotineiro de visita não chegou ainda. – Perguntou na maior serenidade. Hanako também não ligou muito para o conteúdo da pergunta, afinal, aquele era o principal motivo dela ir visitar o irmão mais novo.

– Realmente, eu não consigo esconder nada de você, não é? Enfim... Preciso te avisar que irei para a Alemanha estudar Engenharia Robótica daqui a algum tempo. – Os olhos de Shishi brilharam um pouco ao ouvir a notícia, tinha uma pequena noção do que Hanako gostaria de ter como profissão. Isso o deixou bem feliz.

– Isso é ótimo, Nee-san! Esse não era o seu sonho? – Ela assentiu por conta da pergunta. Foi uma conversa que tiveram a um tempo, sobre o que cada um seguiria assim que a batalha acabasse.

– Ficarei com você até que você possa se cuidar, Shii-chan. Portanto, não se preocupe. – Ela abriu um sorriso e deu um abraço forte no irmão. Shishi acabou soltando um gemido por conta da dor dos ferimentos. Ao se lembrar disso, Hanako se curvou e pediu várias desculpas a ele.

– Tudo bem. Eu consigo me virar sozinho. Fiz isso a vida toda. – Sorriu, e aquilo magoou um pouco a jovem. Mesmo que sem querer, ela se sentia um pouco arrependida de tê-lo deixado sozinho por tanto tempo. Quando se deu conta do que havia falado, foi ele quem pediu desculpas. – Ah, sinto muito. Mas não se preocupe, enquanto eu souber onde você está não tenho motivos pra pensar que fui abandonado. Nós estaremos sempre juntos, Nee-san. Somos unidos por esse laço de sangue nos reuniu. Isso foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Você sabe disso.

Hanako deixou escapar uma lágrima ou outra dos olhos antes de abraçá-lo novamente. Olhou para o céu e se sentou ao lado dele na grama. – Está bem calmo, não é? Desde que a luta acabou.

Shishi concordou. Olhou para a mão direita, como se quisesse concentrar sua energia e utilizar sua eletricidade. Fechou o punho e então voltou a olhar para a mais velha. – Sim. Nós gastamos todas as nossas energias e poderes para poder selar o MugenRyuu. Basicamente, somos pessoas normais agora. E de alguma maneira, fizemos todos pensarem que a destruição causada pelo Armageddon foi um desastre natural... Pelo menos, quase todos.

– Está falando daquelas duas garotas? Já esqueci o nome delas... – Hanako ficou pensativa, observou a expressão do garoto, e era um pouco mais séria do que ele se mostrava de uns tempos pra cá.

– Elas se chamam Narumi e Miu. Vou manter minha atenção nelas, afinal, elas salvaram minha vida. E o mais importante, como você mesma disse: Elas foram uma das poucas pessoas que não perderam a memória naquele milagre.

– Hm, você tem razão. E o que pretende fazer com elas no futuro? – Se levantou, tirando um pouco da sujeira do vestido, e voltando a guiar a cadeira de rodas para dentro do hospital.

– Quando Shirahoshi for reconstruída, farei com que as duas estudem lá, e assim ficará mais fácil vigiá-las. Eu tenho a sensação de que... Elas são importantes para alguma coisa...

Continua...?


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Notas finais do capítulo

Algumas notas, para quem conhece, pode ver que alguns nomes foram "kibados", mas que se encaixam bastante nas situações e na história do Shishi, pra quem se lembra, ele era um otaku no começo da fic.

JuuOuKen é um golpe utilizado por Leomon em Digimon Adventure, traduzido como "Punho do Rei das Feras". Já o "Armée de L’Air" é uma técnica utilizada pelo Sanji em One Piece, quando vai ajudar algum membro dos Chapéus de Palha a se deslocar, sendo traduzido como "Propulsão Aérea".



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