Team Reset escrita por TheForgottenBoy


Capítulo 18
O Despertar - Parte 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/248596/chapter/18

Finalmente, a hora chegou. O momento no qual todos esperavam ansiosamente: O despertar da arma. Entretanto, Rin havia planejado acordar a naginata antes do previsto, dificultando assim a liberação definitiva do selo. Dessa maneira, o mundo seria poupado em apenas algumas horas de sua destruição total.

Agora, começa uma corrida contra o tempo. Os resets se aliaram a Rin e Shishi, visando buscar mais poder na hora de batalhar e impedir que o mundo acabe. Lyall continuou em algum local desconhecido com sua arma, a fim de obter o poder máximo que ela pode dispor. Para ganhar esse tempo, o Agente decidiu dar mais poderes a Joe e Kazumi, enviando-os para a linha de frente.

A Batalha Final que decidirá o destino da Terra se aproxima... E apenas um dos lados sairá vencedor...

_________________________________________

Por fim, os Resets estavam reunidos na sala da Diretoria junto com Shishi e Rin. Bolavam um plano para atacar Lyall e tirar a arma de sua posse. As gêmeas passaram horas discutindo em particular os meios de selar ou destruir o item, chegando a apenas uma conclusão, mesmo que fosse bem arriscada. Passaram boa parte deste tempo confinadas em um quarto pensando num jeito de contar aos garotos sem que os abalasse por completo.

Depois de o tempo ter passado, as duas foram até os Resets para comunicar outra probabilidade bem menos arriscada do que a pensada pelas gêmeas. Esse também poderia dar certo, embora fosse bem mais difícil de concretizar.

– Garotos, nós temos uma ideia de como impedir o Armageddon. – Após a fala em conjunto das irmãs, fez-se silêncio absoluto no recinto, todos esperavam ansiosamente pela solução do problema. – Como devem saber a arma agora está ligada ao Lyall. Antes que seus poderes sejam totalmente descobertos, o que seria algo horrível para o mundo, nós podemos separá-los. Assim, tornaria mais fácil para nós selarmos a arma.

Após a fala de Rin, a irmã de olhos castanhos levantou o dedo, como se quisesse esclarecer alguns pontos importantes. – Porém! Não esqueçam... Ele continua sendo um oponente forte com ou sem a arma. Além disso, possui a ajuda dos dois outros agentes. Há cem por cento de certeza que aqueles dois serão usados para ganhar tempo. Logo, eu, a Rin e a Hanako-chan iremos segurá-los caso seja necessário. Vocês se concentrem em parar o Lyall.

Concordaram. Então, levantaram-se e colocaram as mãos umas sobre as outras, como num grito de guerra de um time de futebol. Hanako olhou para cada um diretamente, abriu um sorriso antes de falar o “grito de guerra” final. – Essa vai ser nossa ultima luta! Tenham em mente as suas próprias fraquezas, e maximizem seus pontos fortes. O Lyall vai se aproveitar do ponto fraco de vocês, então tenham cuidado. Lembrem-se de mais uma coisa... Todos vocês são guerreiros! Pela paz no mundo! – Todos repetiram a ultima frase e foram andando até a Sede da Organização.

Após pelo menos meia hora de caminhada, chegaram bem na frente do lugar. A Diretora levantou o braço, como se desse um sinal. – Vamos chegar com tudo! Usem tudo o que puderem daqui de fora para causar um estrago e chamar a atenção deles!

Não precisou falar mais nada. Rin preparou seu revólver e concentrou o máximo de energia possível. Akayuri fez suas lâminas pegarem fogo. Hanako girou seu tridente na maior velocidade que conseguiria no momento. Shishi acumulou eletricidade nos dois punhos. Kaya ativou o segundo nível de habilidade para atirar suas rajadas de energia. Kai juntou forças no punho para atirar um projétil de ar rápido. E por fim, Miki balançava seus leques, criando intensas ondas de poder.

Lançaram seus ataques na direção do prédio, causando uma enorme explosão e abalando a própria estrutura da construção. Aquilo chamou a atenção de todos, principalmente dos três que buscavam. Lyall interrompeu a meditação para passar suas ordens aos dois agentes restantes. – Segurem os garotos o máximo que puderem! Tempo suficiente para eu conseguir usar essa droga de arma direito!

Logo, Kazumi e Joe desceram do prédio e apareceram na frente dos Resets. A aura emanada por eles era diferente de outros momentos... Pareciam bem confiantes mesmo lutando em desvantagem. – Há quanto tempo não é, garotos? – Joe puxou sua zanbatou do nada, apontando-a para os Resets. Movimentou a espada, lançando seu ataque mais poderoso. Cortou o ar para atingi-los. Entretanto, como já sabiam o que fazer, foi mais fácil de desviar do que na primeira vez.

Shishi apontou as kodachis para o inimigo. Estava sentindo algo ruim dentro de si, um mau pressentimento sobre o futuro. – Vão, vocês três! Eu vou ficar com elas... Tenho a sensação de que tem algo muito errado aqui...

– Shii-chan! Você tem que seguir o plano! – A irmã do garoto protestou, deveriam seguir o plano perfeitamente. Nada poderia dar errado naquele momento. O destino do mundo estava em jogo.

– Não, Nee-chan! Tem algo errado, eu sinto isso! Eu vou ficar com vocês! – Hanako suspirou. Viu que não tinha escolha a não ser manter o irmãozinho por perto. Seria até melhor ficar com ele, afinal, se ele fosse lutar com Lyall preocupado com a irmã, não conseguiria manter o foco e isso poderia trazer graves problemas não só para ele, mas para o grupo em geral.

As gêmeas bufaram, embora não pudessem deixar de admirar a preocupação dele com a irmã. Rin apontou para o prédio e logo em seguida para o chão. - O Lyall provavelmente está na parte subterrânea do prédio. Cuidado com eventuais armadilhas e usem esse cartão pra acessar as estruturas principais! – A Ex-chefe atirou o cartão para Akayuri. A Samurai o segurou e o olhou por alguns instantes. Viu que o cartãozinho lembrava bastante um cartão de crédito. Imaginou se Rin o utilizava para fazer compras ou coisas do tipo. Deixou o pensamento para lá e guiou Kaya e Kai até dentro do prédio. A construção parecia abandonada, não havia ninguém lá. Os únicos sons ali dentro eram os da respiração deles e de passos ao longe. – Hanabi-sensei... Tá muito deserto aqui... Será que não é uma armadilha? – Akayuri balançou a cabeça negativamente, embora já estivesse com as espadas em mãos, não acreditava que aquilo fosse uma emboscada. – Se tinha alguém aqui, provavelmente saíram no momento que nós atacamos o prédio. Deve haver alguma saída pelo subsolo.

Então, vasculharam todo o perímetro do andar subterrâneo, não havia nenhum vestígio de Lyall ou da arma. Caminharam lentamente até um pouco mais perto do que parecia ser uma luz no fim do túnel. Quando estavam bem próximos a voz do Agente ecoou pelo lugar. – Então vocês se separaram? Isso é perfeito! Vou deixar vocês brincando mais um pouco até que tudo esteja preparado!

O subsolo ficou escurecido por pelo menos um minuto até que voltasse a ficar iluminado. Ficaram brevemente atordoados pela mudança de luz. Assim que voltaram ao normal, puderam ver... A si mesmos? Coçaram os olhos, beliscaram os próprios braços, Kaya até mesmo apertou sua bochecha, por não crer no que estava vendo. Cópias exatas dos três garotos. A única diferença notável era o leve ar maléfico que eles mostravam.

– Tava fácil demais pra ser verdade... – Kai resmungou, olhando para o próprio clone. Concentrou suas forças nas pernas para aumentar a velocidade e salvar rapidamente na direção de sua cópia. O reflexo do outro Kai era bem parecido com o original. Paralelamente, as duas garotas enfrentavam suas próprias cópias. Tinham as mesmas atitudes, as mesmas habilidades.

– Mas por que tinham que ser logo nós mesmos? – Kaya materializou seu chicote e o puxou, esperando para ver o que ela mesma faria. Estava se preparando para lutar contra o clone, mas Akayuri a impediu de avançar.

– Não podemos perder tempo aqui, vamos combinar nossos ataques e acabar com isso logo. – Apesar da iluminação precária, Akayuri fez a lâmina de sua espada pegar fogo, então os outros garotos concentraram o máximo possível de suas habilidades. Liberaram tudo ao mesmo tempo, acabando com o que pareciam ser apenas cópias frágeis.

– Kaya-chan, Kai-kun, vamos continuar procurando por aqui. Acredito que haja uma chance de encontrarmos algum meio de destruir aquela arma nojenta.

Prosseguiram, andando pelo túnel, procurando qualquer detalhe que poderia ser importante, até mesmo se houvesse uma passagem secreta ou algo do tipo.

__________________________________________

Na superfície, as gêmeas, assim como Shishi e Hanako estavam de frente para Kazumi e Joe.

– Nee-san... Está pronta? A Batalha Final está chegando cada vez mais perto. E assim que acabarmos aqui irei atrás do Lyall... E posso não voltar com vida. Você ficará bem se isso acontecer?

Hanako deixou escapar uma risada ao ouvir aquela pergunta, tanto que bateu o Tridente no chão. Olhava pacientemente para os dois inimigos que estavam a alguns metros na frente bloqueando o caminho. – Eu confio em você, Shii-chan. Você vai voltar vivo no final... Todos vocês. E espero que me prometa isso, irmãozinho.

Shishi sorriu, e então correu na direção de Joe, saltando quando estava alguns metros mais perto e tentando cair com tudo, colocando o máximo de peso nas kodachis. O golpe fora bloqueado pela zanbatou do Agente. Logo em seguida uma ventania cercou os dois, lançando instantaneamente o inimigo para longe. – Ei, Shii-chan, não se esqueça de mim. Nós somos uma dupla, lembra?

Ela deu uma palmada no peito do irmão, parecendo mais uma bronca carinhosa para aliviar a tensão que podia ser sentida no ar. – Sim... Já faz um tempo que não lutamos lado a lado, né? O que acha de “bagunçarmos” um pouco, Nee-san?

Aparentemente, bagunçar era um tipo de código que só os dois podiam entender. Hanako passou a girar o tridente da direita para a esquerda e em movimentos diagonais, causando mais uma vez aquela intensa ventania. Aos poucos, a arma dela ficava cada vez mais difícil de ser controlada. Largou o tridente e deixou que os ventos guiassem a direção do tridente. O garoto saltou e ficou de pé na lança como se ela fosse uma prancha de surf. Assim que ficou um pouco mais próximo saltou novamente, esticando a perna e concentrando eletricidade no pé. O tridente e o pé do garoto atingiram a zanbatou do Agente ao mesmo tempo. Porém, surpreendentemente, os golpes foram repelidos pela lâmina e Shishi fora lançado a alguns metros de distância.

Em um rápido contra-ataque, Joe balançou a espada e liberou uma onda de energia, na qual Shishi teve tempo apenas de bloquear uma parte usando as kodachis. Resquícios daquela força o atingiram no ombro, causando um corte não tão grave, mas que sangrava razoavelmente. – Como esse cara ficou tão forte em pouco tempo? Lyall deu tanto poder assim a ele?

Joe mexeu a zanbatou em mãos um pouco e em seguida a cravou no chão até pelo menos um terço da lâmina estar afundada. Abriu e fechou as mãos, parecia estar se aquecendo para alguma coisa. – Acho que agora não preciso mais disso.

O homem gritou, seus olhos adquiriram um brilho diferente e ficaram escuros. As orelhas dele ficaram pontudas como as de um Elfo e as suas unhas cresceram, ficando parecidas com as de um urso. A íris dele tomou um aspecto animalesco, dando a entender que ele havia sofrido uma mutação. Era facilmente perceptível a energia monstruosa que ele emanava, era quase como se o próprio Agente tivesse se tornado uma fera.

Os irmãos ficaram boquiabertos com a transformação, Hanako manteve-se em uma posição de defesa até que ficasse claro os próximos movimentos dele. Shishi desenhou os círculos de eletricidade e a armadura o envolveu por completo. Uma aura de eletricidade tomava conta da armadura do garoto.

– Shii-chan! E quando seu limite chegar? – Perguntou, mostrando-se bem preocupada. Mas não sabia do desenvolvimento das habilidades dele. O mais novo se virou para a irmã, e por ele estar trajando a armadura, era possível apenas ver o brilho dos olhos cinza dele. Acreditou que o próprio estaria sorrindo pelo tom de voz da resposta dele.

– Não se preocupe Nee-san. Eu estou um pouco mais forte desde a ultima vez que treinamos. Nós vamos acabar com todos eles e salvar o mundo! – Joe surgiu bem na frente de Shishi em um piscar de olhos. E nessa mesma velocidade que se movimentou, o atingiu na barriga e no rosto com muita força, tanto que chegou a quebrar a armadura nos pontos atingidos. Entretanto, o Agente estava bem descuidado, já que provavelmente não havia estudado as habilidades do garoto antes. Se tivesse feito isto, saberia do ponto mais forte do segundo nível, quanto mais destruída fosse a armadura, mais poder ela daria a Shishi.

Hanako também avançou na direção de Joe, tentava golpeá-lo com seu tridente, mas ficava cada vez mais complicado. As garras dele pareciam ser feitas de aço. Começava a notar que sua arma já não era mais tão eficaz, então teria de lutar com os próprios punhos. A Akamatsu lançou o tridente a alguns metros de distância, agora era possível notar a proteção nos braços dela, semelhantes a armaduras. A ventania cercava os punhos dela exatamente como acontecia com o irmão mais novo quando estava prestes a usar sua habilidade.

Shishi saltou por cima dela, tentando atacar Joe com as kodachis, mas em apenas um ataque das garras do Agente, as lâminas dela se quebraram como se fossem de vidro. O que fez o garoto pensar em lutar como antes. O homem movimentou as garras e uma onda de energia atingiu os dois e os lançando contra algumas árvores lá longe.

Sentiam um pouco de dificuldade para se levantarem. O garoto estava com um corte no ombro e um sangramento que vinha da cabeça. Sentia sua visão ficando distorcida lentamente devido ao sangue perdido. Porém, o destino do mundo estava em suas mãos, não podia permitir que fosse vencido ali.

– Shii-chan! Eu tenho um plano. É bem arriscado, mas é nossa única chance. – O garoto concordou, sorrindo para a irmã mais velha. Tinha plena confiança na ideia dela, que apesar de ser simples, caso feito da maneira correta, seria a melhor maneira de derrotar Joe.

Enquanto isso, o Agente procurava pelos dois irmãos dentro da floresta. A cada minuto que se passava, ele se tornava mais e mais como um monstro. Não era algo somente da forma física dele, seu instinto em destruir tudo que estivesse em seu caminho se tornava melhor. Seja lá o que Lyall havia feito com ele, Joe não passava mais de um bode expiatório para o que estava por vir.

– Onde vocês estão? Apareçam! Vou matar vocês de maneira lenta e dolorosa. – Riu, como se não houvesse mais nada em sua mente além de matança. Tentava farejar o cheiro de sangue vindo deles, o que não era tão difícil, devido aos machucados que fizera nos Akamatsu.

– Estou aqui, monstrengo! – Hanako estava apoiada em cima de uma árvore, logo em seguida uma rajada de vento a cobriu e então dela saltou para atingir o rosto do inimigo com um chute. E devido a sua habilidade, lançou-o um pouco mais longe.

– Você só consegue me atingir assim, não é? – Correu em direção a jovem, tentando golpeá-la com as garras. O ataque foi bloqueado pela proteção nos braços de Hanako, mas mesmo assim não era o suficiente. Por mais que não quisesse admitir, sozinha nunca conseguiria derrotá-lo. Porém, precisava distraí-lo por enquanto.

– Não preciso lutar limpo contra alguém como você! – Concentrou um pouco mais de energia no punho direito. Com isso, pôde-se notar o vento ficando mais intenso em volta do braço dela. Atingiu-o bem na barriga, desta vez, os ventos eram cortantes. Joe sentiu sua pele agora resistente sofrer cortes devido ao ataque.

Seu sangue subiu à cabeça, a vontade de matar crescia novamente. Soltou um grito que se assemelhava mais ao uivo de um lobo. Hanako se aproximou dele para poder atacá-lo mais uma vez. Instintivamente, Joe cravou suas garras no tórax da jovem, sem sequer perceber a mudança de terreno em que estavam, as pernas de ambos estavam submersas em um lago. A jovem riu em um tom provocativo e soltou as garras dele e segurou o braço do Agente. Aos poucos, uma tempestade cercava os dois.

Game over... Você está acabado. – Abriu um sorriso, golpeou o monstro com a palma da mão e o lançou mais para o fundo da água. Esperava que Shishi estivesse vendo o que ela faria naquele momento. – Eu só vou conseguir usar isso uma vez, irmãozinho. Preste muita atenção nisso. – A tempestade em volta dos dois condensou-se toda no punho esquerdo de Hanako.

– Akamatsu-ryuu Ougi: JuuOu-Ken! – O punho dela atingiu a boca do estômago de Joe com toda a força que ela tinha restante. Ele tossiu bastante sangue só com o impacto do soco, a ventania conseqüente do ataque fez alguns litros de água se espalharem no lago.

– Agora, Shii-chan! – Hanako o segurou mais um pouco enquanto Shishi caia do céu, seu corpo parecia uma massa de eletricidade. Juntou os dois pés, e caiu com tudo em cima do inimigo. No ultimo instante, a Akamatsu saltou pra fora da água e evitou ser atingida pela corrente elétrica emanada pelo irmão mais novo.

A água intensificou o potencial do golpe do garoto e praticamente fritou Joe. A quantidade de energia dos dois fez com que o Agente fosse praticamente desintegrado. Os irmãos acreditaram ser um efeito colateral do poder extra dado por Lyall. Não havia nada mais a ser feito.

Hanako desabou no chão devido ao ferimento no tórax. Sentia muita dificuldade em respirar. Shishi correu para poder segurá-la. – Nee-san! Você está bem? Consegue ficar de pé? – Fez um “não” com a cabeça e sorriu, por mais que tentasse, não haviam mais forças suficientes em seu corpo para que pudesse levantar.

Nisso, Shishi concentrou a eletricidade nas mãos e as colocou sobre o ferimento no tórax. Aos poucos, a dor de sua irmã se aliviava e o corte até mesmo se fechava um pouco. Rasgou as mangas da camiseta, de modo que pudesse fazer uma bandagem improvisada.

– Segure firme. – Ele se ajoelhou para que Hanako pudesse subir em suas costas. Dessa maneira, levou-a de volta para onde estavam as gêmeas, esperava que a luta delas também tivesse acabado.

Assim que chegou perto do prédio da organização, avistou as gêmeas em pé e olhando para Kazumi no chão. Tinham alguns ferimentos no corpo, mas não estavam em um estado parecido com o de Hanako. O garoto acelerou o passo e se aproximou delas.

– Rin-san, Miki-san... Vocês podem tomar conta da minha irmã? Ela acabou se machucando bastante lutando contra o Joe. – Shishi a colocou no chão delicadamente. Nisso, Miki segurou Hanako e ficou ali com ela.

Então, sentiram ouviram o barulho da porta do prédio se abrindo e um homem saindo de lá. Ele vestia um terno de seda escuro, uma gravata borboleta, e até mesmo uma rosa branca no bolso do paletó. Tinha os olhos azuis de Rin, o que chamou a atenção das gêmeas.

– N-não pode ser... – A expressão das gêmeas era de total surpresa. Aparentemente, alguém que acreditavam que estivesse morta esta ali, diante delas. Rin caiu de joelhos no chão, levou a mão até a boca.

O-otou-san? – Antes de fazer qualquer comentário, o homem as interrompeu, erguendo as mãos na altura do peito.

– Espero que me perdoem algum dia... Mas agora eu explicarei tudo o que aconteceu nesses últimos quinze anos...

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Team Reset" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.