A Lenda De Thommy escrita por NimoChan


Capítulo 9
A Divine Aesir


Notas iniciais do capítulo

- Eis aqui mais um capítulo!



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Ouvia-se o bater de copos e muitas risadas. Todos naquele local atropelavam as palavras alheias, mas isso não parecia ser problema. Afinal, estavam se divertindo. Thommy encarava a entrada da grande e enfeitada propriedade rochosa cujas placas de madeira formavam um “Æ”, símbolo da Divine Aesir. A ansiedade do garoto escorria por sua pele em forma de gotículas de suor. Imaginava o tipo de evento que estaria acontecendo por trás daquela porta e quem seriam os donos das vozes. Ouvi uma leve risada à minha direita e, ao conferir, vi que tratava-se de Shey apreciando o nervosismo do Espadachim:

— Por que essa cara, Thommy? — Eu o fitei pelo canto dos olhos.

— Ahh, Jenny-machão! E se eles não gostarem de mim?! — choramingou ele, movendo suas grandes orbes azuis em direção a mim. Logo seu olhar inquieto passou a transmitir a dor que sentira após levar um soco.

— Droga, eu já disse para não me chamar assim! — vociferei.

— Ei, não faça isso com meu filhote, sua bruta! — O Professor saltou para o lado de Thommy, envolvendo-o num abraço de consolo.

— “Meu filhote”, hahaha! — Shey apoiou a mão na testa como se amenizasse a risada. — Isso ficou meio duvidoso, Abra...

— Cale-se, imprestável. Não dou importância à suas palavras insignificantes.

— As moças podem parar de brigar, por favor?

— Qualé Jenny, não fica bravinha só porque o Abra é mais fêmea que você.

É óbvio que retribuí com violência, o que é um pouco irônico. Meu músculo pulsava e eu ansiava em depositar não apenas um, e sim vários socos na cara do pobre Algoz! No entanto, mantive a formalidade e engoli a raiva. Joe, que permanecia quieto como de costume, pigarreou para atrair nossos olhares à ele.

Lord está demorando — comentou.

— É verdade, aposto que Sheth se distraiu e deve tá bebendo com todo mundo! — Shey presumiu enquanto massageava a cabeça, inconformado.

— Será complicado apresentar Thommy desse jeito — o Professor complementou.

— Podíamos simplesmente entrar lá e falar “aê galera, esse pirralho aqui é novo no clã!”.

— Não vai ser necessário, Shey. Eu me encarrego disso.

Aproveitando a situação, eu adentrei a casa. O barulho que vinha de dentro do local prosseguiu por alguns segundos e logo cessou com após meu grito ensurdecedor.

— Assustadora... — Thommy murmurou.

— Pode não parecer, mas ela não sai batendo em todo mundo assim — disse Abra enquanto largava Thommy. — Jenny é o tipo de pessoa calculista que transmite maturidade a qualquer um que a observe. Porém, "esses" insolentes a tiram do sério e depois reclamam ao levar um soco! — ele gargalhou. — Mas apesar de tudo, ela faz uso da violência apenas para evitar que alguém diga mais besteiras. Até agora, acho que você foi o único que realmente a irritou apenas com um apelido inofensivo!

Thommy engoliu seco. Se os machucados que eu fazia nos companheiros de clã não eram “nada”, ele pressentia sua morte.

O refúgio da guilda era um ambiente agradável. Para enriquecer a decoração e fortalecer a ideia de “garra” do clã, algumas espadas, escudos e quadros narrativos foram cuidadosamente colocados nas paredes. Porém, o que mantinha a boa impressão não era a decoração; muito longe disso! Os próprios integrantes da guilda responsabilizavam-se em manter o bom clima do local contando histórias em noites de lua cheia e convidando um bardo nos finais de semana para a realização de grandes festas. Sendo assim, muitas mesas espalhavam-se pelo saguão, perto de um barzinho à esquerda. Em frente à entrada principal, ao norte da sala, existia uma espécie de tablado usado em situações nas quais eram necessárias algum comunicado. Por fim, uma escada complementava o canto direito e levava ao andar mais importante porém inabitado do clã.

Em uma sala do segundo piso eram realizadas as reuniões confidenciais do grupo, ao lado da pequena biblioteca quase inutilizada devido ao fato de que frequentava-se mais a biblioteca de Abra. Havia um quarto destinado aos visitantes ou a quem quisesse tirar um cochilo; ao lado uma enfermaria onde os Sumos Sacerdotes tratavam os feridos. Em geral, a sala confidencial era a única de grande valor aos integrantes do grupo.

Naquela tarde, o primeiro piso encontrava-se mais agitado que de costume. Os membros do clã amontoaram-se em frente às portas da guilda perplexos com a notícia dada pelo recém chegado líder.

— O quê?! L-Lord, vocês adotaram mesmo uma criança?! — gritou alguém.

— Isso não me parece certo...

— O que esse cara tem na cabeça?

— Isso foi muito repentino! Expliquem direito!

Todos os membros lançavam perguntas, grunhidos e discutiam sobre aquilo que lhes fora contado. O barulho podia ser ouvido até mesmo por quem estava fora da residência, e isso incluía Thommy e os outros. Sheth tentava amenizar o barulho pedindo silêncio, mas todos pareciam surpresos demais para fazê-lo. Por fim, a calmaria reinou quando eu adentrei o recinto e exigi silêncio com um grito.

— Obrigado, Jenny... — Sheth deu um sorriso torto e voltou a encarar nossos companheiros, que não estavam mais sentados nas mesas bebendo e trocando piadas como costumavam fazer. — Continuando... Sim, nós trouxemos um garoto com a gente. Mas entendam, todos vocês já foram novos no clã e não foi preciso uma cerimônia para isso.

— Quem diria, hein. A Kah pede um Sino de Ouro e vocês voltam com uma criança — Uma Algoz brincou. Foi o suficiente para trazer de volta as discussões.

— Ei!... EEI! — O líder rugiu por silêncio. — Será que vocês podem me escutar por um segundo?! Olha, eu sei que isso parece loucura, porém qual o problema em o novo membro do clã ter onze anos? Não é como se fôssemos mandá-lo à missões difíceis ou dar bebida a ele! Thommy é nosso amigo, e no momento precisa de uma família! Estamos entendidos?

Lord, crianças não podem cuidar de crianças. Essa é a lei da vida — retrucou a mesma Algoz.

— Não fale como se ainda fôssemos adolescentes! Todos aqui já passaram dos vinte anos, não é possível que mais de quinze pessoas adultas não sejam capazes de cuidar de um moleque! Afinal, nós cuidamos do Edgar e do Vini, certo? E éramos bem mais novos.

— Você devia ter nos avisado sobre isso mais cedo, Sheth — levantou de uma das mesas um Mestre dono de cabelos prateados e uma longa franja que caía sobre os olhos. — Afinal, esse tipo de decisão precisa ser feita pelo clã, certo?

— Eu sei, Klaus. Devo admitir que nos precipitamos em chegar numa conclusão, mas vocês não poderiam mesmo dar uma chance?

Os integrantes da Divine Aesir se entreolharam e sussurraram enquanto tentavam chegar num acordo.

— Você não está falando como um líder, Sheth — O Algoz olhou-me por uns instantes e suspirou.

— É, eu sei. Mas Klaus tem razão, o clã tem o direito de opinar, ainda mais quando se trata desse tipo de assunto... “inesperado”.

— E o que você vai fazer se eles não concordarem? — Sheth desanimou ao ouvir minha pergunta. Meditou por uma fração de segundos e tornou a observar-me.

— Eles terão de aceitar Thommy. Eu confio no espírito fraternal da Divine Aesir.

Dito isso, uma linda Suma Sacerdotisa caminhou até o líder, com as mãos repousadas na vestimenta cor-de-rosa. Abriu um sorriso e afastou do olho uma mecha do cabelo igualmente rosa, enfeitado com um grande laço vermelho amarrado em seu cabelo.

— Nós entramos em consenso — Ela deu uma leve risada ao ver nossa ansiedade em receber uma resposta. — Será um prazer conhecer o garotinho!

Sheth soltou o ar que havia prendido nesse tempo, aliviado. — Vocês... estão falando sério?! Achei que não fossem concordar!

— De fato, não iríamos. Mas todos aqui parecem confiar nas decisões do líder, e até nas suas audácias! — dizia ela com a mão estendida em direção aos membros do clã.

O líder apreciou o semblante de seus amigos como se devesse agradecimentos. Deu uma leve risada quando eu o chamei de sortudo, devido à decisão do clã ser favorável a ele.

— Sendo assim... Jenny, faça o favor de abrir as portas! Que entre nosso novo companheiro!

Eu não demorei a acatar. Abri as portas devagar, permitindo que a luz solar de Morroc abocanhasse a mobília do local antes de revelar a figura que permanecia estática ao lado de Shey, Abra e Joe. E aquela era exatamente a figura tanto comentada: o Espadachim de onze anos.

A luz enfraqueceu e foi possível ver com nitidez o garoto moreno de cabelo esbranquiçado. Vagueava com suas grandes orbes azuis por cada canto da casa. Boquiaberto, admirava a postura dos transclasses e corava com a beleza das moças. Aquele seria seu novo lar, sua nova família.



* * *



Ao cair da noite, um Bardo, íntimo da Divine Aesir, juntava acordes de seu instrumento para executar uma música apropriada para a festa que começara a algumas horas. Sheth já havia apresentado todos do clã a Thommy, exceto aqueles que estavam ausentes realizando trabalhos. Vários lançavam diversas perguntas ao Espadachim que tentava dar uma dentada no pedaço de carne que lhe fora servido, mas era impossível alimentar-se quando a conversa não cessava por nem um segundo. Sentado em uma mesa próxima daquela, Sheth bebia sua cerveja enquanto observava o garoto. Sem que ele percebesse, Klaus sentou ao seu lado segurando um copo de bebida e gargalhou ao ver quem atraía a atenção do líder.

— Uma criança? Sério?

— Klaus?! Que susto, cara — o Algoz riu. — Eu estava meio distraído, desculpe.

— Sem problemas — bebeu um gole da cerveja que segurava e esperou que o outro dissesse algo. Como Sheth não o fez, resolveu prosseguir. — Você não parecia arrependido em não ter procurado nossa opinião.

— Estávamos longe e tudo aconteceu muito rápido. Eu ainda estou surpreso, sabia? — Sheth sorriu. Logo o sorriso foi desmanchado e uma expressão séria destacou-se no rosto jovial do Algoz. — Parece estranho, mas eu sei o que estou fazendo.

— Esse é o ponto em que eu queria chegar. Você liderou esse clã por todo esse tempo justamente por sempre saber o que está fazendo — Eles se entreolharam; Sheth imaginando aonde aquela conversar iria parar, e Klaus concluindo seu raciocínio. — Sei que você não gosta de enrolações, então serei rápido. O que aconteceu enquanto você esteve fora? O que aquele menino tem?

Alguns minutos se passaram e Sheth não alongou a conversa, ficou apenas passando o dedo na borda do copo de cerveja. Klaus felizmente respeitou o silêncio do amigo.

— Droga, não dá mesmo pra esconder as coisas de você, né? — concluiu o Algoz, voltando a olhar seu amigo. — Nada do que vocês ouviram é mentira, mas definitivamente tem algo implícito nisso. De qualquer forma, é algo extremamente perturbador e por isso vou precisar da paciência de todos do clã até ter certeza.

— Entendo... Bem, eu sabia que você não faria as coisas sem um bom motivo — O Mestre levantou da mesa para se retirar, mas foi interrompido.

— Ei! O fato de existir algo por trás disso não contradiz com o que eu disse mais cedo, lembra? Thommy é um amigo e foi especialmente por isso que eu o trouxe.

O clima pesou entre os dois. Os olhos azuis quase que transparentes de Klaus encontraram-se com os de Sheth, este último mantendo a firmeza de suas palavras. Por fim, o Mestre quebrou o silêncio:

— Você está certo, me desculpe — ele concordou com um sorriso e finalmente se retirou.

Os olhos do jovem Algoz acompanharam Klaus até onde foi possível e, ao perdê-lo de vista, Sheth voltou a encarar o líquido dentro do copo sobre a mesa. Percebi a impaciência de meu amigo, então resolvi levantar da mesa onde eu estava e fui ao encontro de Sheth.

— O que o Klaus disse agora? — desconfiada, sentei ao seu lado.

— Por que implica tanto com ele? Se quer mesmo saber, Klaus só me fez perceber que devemos tomar providências em relação a Thommy — anunciou ele enquanto terminava de beber sua cerveja. — Agora chame o resto do grupo, vou esperar vocês na sala confidencial.

Permaneci boquiaberta por uns instantes por causa do comportamento incomum de Sheth, até finalmente se lembrar do quão grave era a situação. Afinal, Thommy havia derrotado um bafomé.

Corriu até seus companheiros. Fiz um leve esforço para tirar Shey da rodinha de amigos porque o Algoz parecia bastante entrosado com o que quer que estivesse sendo dito ali. Abra e Joe foram atrás sem mais demora.

A sala confidencial sempre ficava trancada. Desta vez, a porta estava encostada para que eu e os outros adentrássemos. Quando o fizemos, nos deparamos com Sheth sentado na cadeira atrás de uma enorme mesa com assentos para mais seis pessoas. Ao contrário do saguão, as paredes da sala confidencial não exibiam armas. Os móveis, como as estantes e cadeiras, eram todos de materiais refinados.

— Então, o que houve? — indagou o Algoz louro.

— Shey, você é um dos que deviam saber o motivo disso — disse o líder com a testa encostada nos dedos entrelaçados. — De alguma forma, Klaus percebeu que há algo estranho no Thommy. E nós ainda não anulamos aquela possibilidade, certo?

— Não sei vocês, mas eu superestimo as habilidades de Joe, por isso creio que haja mesmo alguma interferência divina naquilo. Afinal, fazia um bom tempo que Joe não sentia uma aura tão forte, certo? — Abra apoiou o queixo nos dedos e esperou pela opinião dos outros.

— Eu entendo — Sheth levantou a cabeça. — Jenny, desculpe colocar peso nas suas costas de novo, mas... você é a única que tem contato com essas coisas “divinas”. Tem algo a falar sobre isso tudo?

Hesitei um pouco e fui interrompida por Joe antes mesmo de responder:

— Vocês estão se preocupando sem motivo — Nós quatro dirigimos nosso olhar ao Mestre vendado. — Jenny já o aceitou como pupilo, agora nos resta treiná-lo e aguardar por algo que tire nossas dúvidas.

— Joe está certo. Mesmo que Thommy seja o Representante de Odin, ele primeiramente é um integrante da Divine Aesir que tem muito o que aprender. E eu, como Paladina e professora, me responsabilizarei em ensiná-lo.

O silêncio acobertou a sala. Sheth refletiu sobre o que Joe havia dito e levantou com as mãos apoiadas na mesa.

— Devo desculpas à vocês e principalmente ao Thommy. Me preocupei demais com a possibilidade do famoso Representante de Odin estar na guilda e esqueci que Thommy agora faz parte da nossa grande família. — Ele caminhou nós e esboçou seu típico sorriso caloroso. — Vamos trabalhar juntos e ajudar nossa Paladina com o garoto!

De repente, a porta da sala fez um barulho estrondoso com o chute do Mestre-Ferreiro que acabara de entrar. O jovem de cabelos castanhos jogava o peso do corpo nas mãos, apoiando-as nos joelhos. Respirava com dificuldade, mas mesmo assim fez esforço para levantar sua cabeça e encarar-nos:

— Ela... Kah... Ela vol... voltou... — ele arfava. Levantou, apoiando-se na parede e revelando seu peito desnudo bem definido. — Kah voltou... e quer o Sino de Ouro!

— E por que a pressa, Felix? Você sabe que não pode entrar aqui desse jeito! — repreendi enquanto o puxava pelo colete.

— Ela e Darius brigaram de novo! Agora ela tá super estressada e louca pra descontar a raiva em alguém! Quando soube que Shey estava com o Sino de Ouro que ela pediu, ficou mais irritada ainda e me obrigou a procurá-lo! — O Ferreiro deu uma pausa para respirar.

Abra suspirou e se aproximou de Felix.

— E qual foi a chantagem agora?

— Não teve chantagem nenhuma, Abra! Ela só falou que se eu levasse o Shey até ela, eu poderia comer de qualquer restaurante que ela iria pagar!

Todos ficamos incrédulos.

— Como você consegue acreditar nela, cara?! A Kah nunca tem grana! — Shey puxou o Mestre-Ferreiro, libertando-o das minhas mãos.

— Mas dessa vez ela parecia realmente séria...

Novamente, ninguém parecia acreditar no que estava ouvindo. Já havíamos perdido a conta de quantas vezes Felix havia sido facilmente influenciado.

— De qualquer forma, encerramos o assunto por hoje — anunciou o líder.

— Esperem! Se a Kah estiver mesmo com tanta raiva, preciso dar um jeito de sair daqui sem que ela me veja...

— NÃO! EU PRECISO DA COMIDA! — O Mestre-Ferreiro juntou as mãos e implorou a Shey.

— Por que você simplesmente não entrega o Sino de Ouro a ela, Shey? — perguntei, erguendo a sobrancelha.

— Baah, isso seria sem graça demais. E Felix, morra de fome, seu traidor!

Felix tentou correr para denunciar a localização de Shey e ganhar o que Kah havia lhe prometido, mas o Algoz foi mais rápido e apanhou Felix com uma mão e tapou sua boca com a outra. Enquanto segurava o Mestre-Ferreiro, Shey aproveitou para pensar em alguma forma de fugir da enfurecida Kah.

— JÁ SEI! Tive uma ideia brilhante, só vou precisar do Abra!

— Então desiste, Shey. Abra saiu assim que Lord encerrou oficialmente nossa conversa — falei enquanto me retirava da sala.

Sem que Shey tivesse tempo de pensar em outro plano, ouviu-se um barulho vindo de perto da escada. Todos correram para fora da sala confidencial para conferir o que havia causado tamanho estrondo. Ao chegarem lá, nenhum dos transclasses pareciam surpresos: Abra havia caído da escada, provavelmente por causa do traje de Professor nada favorável ao homem desajeitado. Na vestimenta de Professor, duas grandes tiras de tecido eram presas no antebraço, uma para cada lado. Dessa forma, descer escadas se tornava uma ação extremamente perigosa, tendo em vista que as grandes tiras chegam a arrastar no chão.

Todos no saguão pararam suas atividades para rir do desengonçado Professor, inclusive a mencionada Kah. Esta, ao olhar para cima, viu que o Algoz procurado estava no segundo piso. Enquanto Shey, após alguns segundos de distração, percebeu que estava sendo vigiado. Procurou quem estaria o encarando e se arrependeu por ter encontrado. Uma linda Mestra, cujos cabelos louros eram presos com Bao-Bao observava o Algoz com fúria nos olhos. Aquela era Kah, a Mestra mais determinada de todos os tempos. E no momento, ela estava determinada a conseguir seu Sino de Ouro.


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Notas finais do capítulo

-Baah, espero que tenham gostado xD
— Esse capítulo foi mais fala, fala e fala... Aguardem o próximo para mais emoções! -qq
— Como as férias chegaram, provável que eu poste o próximo sem demora, mas não vou nem prometer nada, já que a lerda aqui nunca consegue cumprir as coisas e.e
— Eu estou tentando aumentar os capítulos, e pelo visto está dando certo... Aos poucos, mas está!
— Outro detalhe, quando a inspiração vier vou tentar desenhar o povão do clã... Mas vai ser aos poucos tbm, já que é muita gente e.e Se eu conseguir desenhá-los, talvez poste aqui!



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