O Primeiro Dia Do Resto Da Minha Vida escrita por Mimia R


Capítulo 4
Zona de Perigo


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é bem esperado pra quem acompanha a fic. Eu amei escrever. Foi o maior até agora, eu quero deixar tudo perfeitinho. Espero que tenha conseguido e que todos gostem! :DD



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Já fazia quase meia hora que Tuana estava acordada. E ainda faltavam duas horas para ela sair pra escola. O problema é que não conseguia mais dormir. Eram cinco da manhã e ela estava ali na cama dela olhando para o teto e tentando não pensar em nada. Só que quanto mais ela desejava isso, mais pensamentos apareciam. Mas dessa vez, eles estavam focados, não NELE, mas sim em Felipe. A noite anterior ficava voltando em sua cabeça. Eles quase se beijaram, (de novo esse ‘quase’). E ele a convidou pra sair. E ela aceitou. E eles quase se beijaram, de novo. E a boca dele tocando o ouvido dela. O arrepio que ela sentiu e... Tuana fechou bem os olhos. Apertou-os bem. O que ela estava pensando? Que coisas horríveis! Não podia deixar um cara fazer isso com ela. Conhecia bem a dor que chegaria depois e se juntaria com aquela que ainda estava ali.

 Quando olhou a hora um tempo depois, percebeu que tinham voado. Já tinha que se arrumar pra ir para escola. E ela temia esse momento. Não sabia como iria encarar Felipe. Como ele iria reagir. As coisas estavam ficando muito mais malucas do que já estavam. Quer saber, ela pensou, isso não é nada. Vou voltar a agir como sempre, fazer as coisas voltarem ao normal. Ela se arrumou e saiu para a cozinha.

 Sua mãe estava na mesa tomando café como sempre.

- Bom dia, filha.

- Bom dia mãe. – Tuana falou o mais alegre possível. Na verdade, parecia que o banho que tinha tomado, mais a decisão que teve, renovou seus pensamentos.

- Nossa, está contente hoje, não? – A mãe falou sorrindo.

- Pois é. Acordei... Renovada, digamos. – Tuana sorriu.

- Que bom. Hoje você vai comer, então?

- Claro. – Tuana disse e pegou metade de um pão. Colocou um pedaço de queijo e passou a comer. Tomou um pouco de suco e levantou. Nesse meio tempo a mãe dela só observou.

- Bom, não foi o que eu esperava, mas ao menos você comeu. – A mãe falou quando Tuana levantou.

- É! Eu vou indo então. Beijos mãe. – Falou e saiu.

 No caminho para a escola, Tuana tentava conservar o sorriso e essa atitude normal. Estava difícil, ela estava nervosa. Mas ia se esforçar. Eu consigo! Chegou na sala e foi sentar em seu lugar de sempre perto das meninas. Quando passava para chegar a sua cadeira, viu Felipe sentado numa carteira quase ao lado da sua. Respirou fundo e o ignorou. Esse era o normal.

- Oi. – Brenda disse. – E aí, você ta bem? Saiu lá de casa feito uma louca.

- Né isso, Tutu. – Camila disse. – Eu podia ter dado uma carona. Eu sempre te dou. Mas você preferiu ir à pé. Deve ter se molhado toda com aquela chuva.

- Nada, eu só tive vontade de caminhar. – Tuana falou.

- Caminhar na chuva. Coisa de filme, né. – Felipe entrou na conversa. Tuana deu uma olhada rápida pra ele.

- É, acho que já me disseram isso. – Ela falou, lembrando que ele tinha dito isso na noite anterior. As meninas riram. Como elas não tinham entendido o trocadilho entre os dois, elas só riram pensando que era um alfinetando o outro.

- Ei, Gabriel chegou. E aí?! – Felipe falou enquanto Gabriel sentava ali por perto.

- Oi! Quase me atrasei hoje. – Gabriel disse.

- Já que estão todos aqui – Felipe começou. – vou aproveitar pra entregar algo a vocês. – Ele disse isso e olhou logo pra Tuana. – É que hoje inaugura uma boate de um amigo meu, e eu tenho convites pra todos nós. – Ele sorriu ao dizer isso. Tuana congelou ali. Ela não ia contar pra ninguém sobre essa tal boate, porque ela estava pensando em não ir. Agora já era. Ele fez de propósito. Idiota!

- Ah, que legal. – Brenda falou.

- E é área VIP! Obrigada Felipe. – Camila disse sorrindo. Pegou outro convite e foi levar pra Jéssica que estava com o namorado lá frente. Gabriel e Brenda liam o que dizia no convite e estavam distraídos falando sobre a boate. Felipe se aproximou de Tuana.

- Aqui o seu. – Falou entregando a senha pra ela.

 Tuana olhou pra ele e pegou o convite. Não disse nada.

- Eu sabia que você ia furar, então resolvi tomar eu mesmo a iniciativa. Assim você vai ter que ir de qualquer jeito. – Ele disse e sorriu vitorioso. Tuana ficou com raiva.

- Só porque você deu os convites pessoalmente pra eles, não quer dizer que eu vá. – Ela falou.

- Sim, você vai com certeza. – Brenda falou, voltando sua atenção pra Tuana. – Nós vamos todos. E você está incluída nessa lista. Não adianta negar.

 Tuana olhou pra ela e depois pra Felipe. Ele aumentou aquele sorrisinho e voltou pro seu lugar. Era tão lindo aquele sorriso... Não! Para com isso agora! O professor chegou à sala e a atenção de Tuana se voltou pra aula. Pelo menos durante algumas horas teria algo em que focar.

 Quando Tuana chegou em casa, foi direto para o quarto. O que ocupava sua cabeça agora era o que iria vestir para ir pra essa boate? Jogou suas coisas numa mesinha e correu para o guarda-roupa. Começou a remexer lá dentro, mas viu que nada iria funcionar. Tinha que ser uma roupa perfeita. Calma aí, como assim roupa perfeita? ela pensou, não preciso disso. Ela parou de mexer no guarda-roupa. Olhou pra cama dela e imediatamente se arrependeu por ter jogado tantas roupas lá. Foi guardando cada uma de volta, até que viu um vestidinho preto. Era de alçinha, com tamanho um pouco acima do joelho. Seria aquele mesmo, e estava ótimo. Ela o deixou lá em cima e foi tomar um banho.

 Brenda ligou pra perguntar o que ela usaria. Disse que não sabia o que usar. Tuana ficou conversando com ela durante muito tempo. Depois que os créditos de Brenda acabaram (todos pobres né), Tuana viu que as horas tinham passado. Ela ia pegar carona com Camila, e ela ia passar dali uma hora e meia. Ela foi começar a se arrumar.

 Tuana se olhou no espelho. Tinha arrumado os cabelos e feito uma bela maquiagem. Quando colocou o vestido e uma sandália de salto, achou que estava tudo uma porcaria. Não podia sair daquele jeito. Seria um desastre. Mas o que seria um desastre? O que ela estava esperando de verdade? Não teve tempo pra pensar na resposta porque Camila ligou a mandando sair. Chegou ao carro e Brenda e Gabriel já estava lá. Cumprimentou a mãe de Camila e entrou.

- Jéssica não vai. – Camila disse. – Como sempre. – Elas riram. Jéssica não gostava muito desse tipo de lugar. Era bem mais caseira. Sem contar que o namorado gostava de tê-la só para si.

- Eu sabia. – Tuana comentou. - Ela só não queria dizer na hora pra não ser desagradável.

 A mãe de Camila os deixou lá na boate e foi embora. Tuana sentiu um frio na barriga. Por que será? Foram pra uma pequena fila e entraram na área VIP.

 Lá dentro era tudo incrível. O amigo de Felipe realmente tinha feito um ótimo trabalho. Foram caminhando e resolveram sentar ao redor uma mesinha que tinha um sofá.

- Isso aqui está incrível – Camila disse deslumbrada.

 A música tocava alta e tinham muitas pessoas dançando. A área VIP ficava um andar acima da pista. Era uma vista bem legal. Dava pra se divertir ali numa boa. Sem contar que o DJ ficava praticamente ao lado deles.

- Onde será que o Felipe está? – Gabriel falou olhando ao redor. A área VIP também tinha muitas pessoas. Só pessoas bonitas. E eles estavam ali. Que surreal! Felipe apareceu naquele instante.

- E aí gente! – Ele cumprimentou-os com um enorme sorriso. Até que parou o olhar em Tuana e o sorriso se desfez devagar. Ela estava incrível. Linda. – Você está demais. – Ele soltou sem medo nenhum. Todos olharam pra ele. Tuana arregalou os olhos e ficou muito vermelha.

- Obrigada. – Ela falou o mais baixo que deu, mas ainda sendo ouvida. Mas não olhava pra Felipe. Encarava o chão. As meninas e Gabriel ficaram sem reação por um tempo, mas resolveram não comentar nada.

 Eles pediram bebidas e alguma comida. Aquele espaço era ótimo. Mas Brenda e Camila queriam descer pra pista.

- Anda, vamos lá. Dar uma passadinha só. – Brenda disse. Camila logo concordou. Gabriel preferiu fica por lá. E Tuana também não queria ir.

- Tuana você vai. Anda. – Camila a puxou. Tuana tentou protestar, mas acabou indo.

 Lá na pista, o aperto era grande. Muitas pessoas dançando, falando, beijando... Tuana estava agoniada com todo aquele tumulto. Ali o som parecia mais alto também. As luzes piscavam muito. Quase não dava pra ver as meninas a sua frente.

- Ei, - Tuana gritou. – Vamos voltar! – Mas nem Camila nem Brenda a ouviram. Elas queriam ficar por ali pra dançar. Tuana pensou ter as ouvido falarem algo, mas só conseguiu as ver sorrindo. Quem bom que alguém está se divertindo, ela pensou. Quer saber, eu vou voltar sozinha mesmo.

- Meninas, eu vou voltar lá pra cima. – Tuana gritou. Mas elas não ouviram. Ela deixou pra lá e começou o caminho de volta.

 Tuana pensava que ia sufocar. Ali tinha muita gente. Ela mal conseguia andar. E achava que estava perdida. Não sabia mais pra que lado era a entrada da área VIP. E com aquelas luzes acendendo e apagando, ela estava começando a ficar tonta. Tentou ficar parada e respirar, mas com todo aquele movimento ela era empurrada pra lá e pra cá. Fechou bem olhos. E sentiu uma mão a puxando pelo braço. Reconheceu imediatamente aquele aperto quente. E se deixou levar pra longe dali. Quando se deu conta, estava ainda na pista, mas num espaço com bem menos gente.

- Você está bem? – Ouviu Felipe perguntar ao seu lado. Olhou pra ele. Parecia mesmo preocupado.

- Sim... – Ela disse um pouco ofegante. – Eu só estava... Sei lá, aquela agitação toda... Eu me perdi das meninas.

- Percebi. – Ele disse e sorriu um pouco. – Você não costuma vim sempre pra boates, não é?

- Não mesmo. Eu não gosto muito desses lugares.

 Felipe estava observando Tuana. Parecia tão frágil ali. Mas ele sabia que era só nesse momento. Ela era uma garota forte. Mas como ele queria muito ‘ganhar’ o joguinho da outra noite, resolveu que aquele momento era ótimo. E pra ajudá-lo, o DJ tinha acabado de começar a tocar uma música um pouco mais lenta. Ele a pegou pela mãe e a puxou para mais perto dele.

- Vamos dançar. – Ele disse o mais baixo que deu ainda pra ser ouvido. Tuana estava ali, colada a ele e não conseguia recusar. Mesmo sendo uma música lenta. Isso está errado, ela pensou. O normal seria eu estar batendo nele e indo embora daqui. Ela refletiu isso por um momento. Mas foda-se o normal. Eu não quero o normal. Normal é chato! E ela se deixou levar pela dança.

 As mãos dele ao redor de sua cintura, e de vez em quando ele acariciava suas costas com elas, faziam Tuana se arrepiar toda. E o cheiro dele, Tuana estava com a cabeça encostada perto de seu pescoço, era tão bom. Era como se naquele momento só tivesse os dois naquele lugar, com o DJ tocando aquela música (Always – Panic! At the Disco).

A música terminou e os dois continuaram ali abraçados. A realidade ainda não tinha voltado. Estava tudo muito bom assim. Até que a voz de Felipe surgiu perto do ouvido de Tuana.

- Eu posso refazer a frase agora? – Ele disse baixinho. Os pelos de Tuana se arrepiaram todos. Refazer a frase. Tirar aquele ‘quase’ do beijo. Completar. Sim! Tuana gritou em pensamentos. Como se os ouvisse, Felipe a olhou um instante, tocou seu queixo e a puxou para um beijo. Tuana não se lembrava de já ter tido algum outro igual. Era suave e ao mesmo tempo agressivo. Aquele beijo dizia coisas que nem Tuana nem Felipe entendiam ainda. Mas talvez descobrissem com mais algumas tentativas.

 Os dois ainda estavam naquele momento, quando alguém esbarrou em Tuana. Os dois se separaram assustados. Tinha sido um cara bêbado.

- Desssss... Culpeaê – O cara nem conseguia falar direito. Felipe olhou com raiva pra ele. Mas o cara nem percebeu e saiu cambaleando. Felipe então voltou sua atenção pra Tuana. Ela estava com vergonha. Ele sorriu com isso.

- Então... – Ele começou. Mas não continuou porque Tuana interrompeu.

- Parece que a frase já está completa. – Ela disse.

 Felipe olhou pra ela com a testa franzida. Esse joguinho dela tinha que acabar. E ele ia fazer ela perder com toda certeza.

- Não mesmo! – Ele disse e pegou sua mão.

 O que os dois não sabiam era que alguém na área VIP observava tudo o que eles estavam fazendo ali. E estava bem chocado com o que tinha visto.

- Aonde nós vamos? – Tuana perguntava enquanto era arrastada por Felipe. Ele não falou nada. Eles subiram umas escadas e entram numa salinha. Estava escura, só ficava um pouco iluminada pelas luzes do DJ. Tuana ia protestar, mas não deu tempo. Felipe a colocou contra a parede. Ela não tinha voz. Ele ficou olhando pra ela, os rostos muito pertos. Ele acariciou a face dela.

- Eu não sei o que você faz comigo, é sério. – Ele falou. – Mas no momento eu só sei o que eu quero fazer com você.

 No segundo seguinte os dois estavam se beijando novamente. Mas dessa vez era um beijo mais feroz. Tuana encostada à parede e o corpo de Felipe colado ao dela. Um calor subia em seu corpo. Ela sentiu as mãos dele subindo pelas suas pernas. O vestido era curto, então ele logo chegou em zona de perigo. Tuana ofegava por causa do beijo e pelas mãos dele passeando por seu corpo. Uma das mãos voltou para cima. Ele agora tinha parado de beijar sua boca e estava em seu pescoço. Tuana não conseguia pensar em nada que não fosse aquele momento. Ela tinha seus olhos fechados. Estava aproveitando cada segundo. Aquilo tudo era muito errado bom. Tuana sentiu a mão dele em suas costas. Percebeu que ele estava abrindo do zíper do vestido dela. Mas não se importava com isso. Queria sentir ele a tocando o corpo todo. Sentiu uma das alças começarem a cair em seu ombro. Era ele puxando bem lentamente. Aquela voz chata em sua cabeça gritava que aquilo estava errado. Mas Tuana não podia concordar. Nada estava errado ali. Nada poderia estar mais certo do que aquele momento. Ela sentiu um vento frio começar a bater em seu seio que estava quase todo descoberto. Ela estava sem sutiã por causa do modelo do vestido. Sua respiração e a de Felipe estavam aceleradas. Ele colocou uma mão sob o seio dela. Tuana estremeceu. Aquilo estava mesmo prestes a acontecer. Dali alguns minutos os dois estariam deitados no sofá, na mesa ou mesmo no chão, não importava onde, e estariam fazendo...

- Sim, tenho certeza que ninguém subiu – Ouviram a voz de um cara.

 Tuana e Felipe pararam imediatamente o que estavam fazendo.

- Mas eu vi duas pessoas subindo aqui. – Era a voz de Gabriel. – Dois amigos meus. É que nós vamos embora e eu preciso avisar a eles.

- Desculpe senhor, mas aqui é área restrita. Ninguém pode subir. – Provavelmente era um segurança falando. Engraçado, na hora que Felipe e Tuana subiram ele não estava no lugar dele.

- Mas eu preciso... – Gabriel estava falando, mas sua voz foi sumindo. O segurando devia estar levando ele embora.

 Tuana estava congelada ali. Primeiro porque tinha acabado de se dar conta do que estava fazendo ali. Ou o que quase ia fazendo. ‘Quase’ de novo. Ela levantou a alça do vestido e colocou os braços em volta do corpo, como que para se proteger. Felipe encarava o chão e tinha uma mão encostada na parede ao lado de Tuana. Ela se afastou dali respirando fundo. Nenhum dos dois sabia o que dizer naquele momento. E o pior, Gabriel tinha visto os dois subindo ali. Agora estavam perdidos.

- Vamos sair daqui logo. – Tuana falou. Sua voz saiu um pouco magoada, assustada e irritada ao mesmo tempo. Ela caminhou em direção a porta. Felipe a parou segurando seu braço.

- Felipe, por favor. – Tuana pediu ainda de costas pra ele. Ela sentiu as mãos dele em suas costas. Estava fechando o zíper do vestido dela. Ele terminou e deixou a mão encostada ali um minuto.

- Desculpa. – Ele disse baixinho. Passou por ela, abriu a porta e saiu. Tuana ficou ali olhando ele ir embora. Ela ia mesmo fazendo aquilo? E ali numa salinha qualquer de uma boate? Ela estava ferrada. Em todos os sentidos possíveis.

 Felipe desceu as escadas e saiu da boate. Que merda foi aquela? Isso estava em sua cabeça. Seu idiota, você ia estragar tudo. Ela não é pra diversão. Ela não é... Ele não sabia ao certo o que ela era. Ela não é uma peguete do momento. Sim, isso era a verdade. Ela é mais. Muito mais que isso.  E ele ia fazendo besteira. Não podia deixar aquela vontade estranha dominá-lo. Estava bem preocupado com o que estava acontecendo entre eles. Estava acontecendo algo? Eram muitas as dúvidas em sua cabeça. Ele só tinha certeza de uma coisa. Ele estava perdido pra caralho.


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Notas finais do capítulo

E aí? Super ansiosa pra saber a opinião de vocês! Reviews? Falem o que acharam, preciso saber. Reviews, por favor!! :DD