Save Me From The Nothing Ive Become escrita por KáAndrade


Capítulo 5
You're the closest to heaven that I'll ever be


Notas iniciais do capítulo

Aeeeeeeee. Finalmente, mais um capítulo F-R-E-S-Q-U-I-N-H-O *-*



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— Você tem de me ajudar — Daniel disse.

— Sim, no que precisar cara.

— Vou levar a Juliana aí hoje, Felipe. Bom, você não queria ficar com ela? Consegui. — disse — mas, pra isso você vai ter que me deixar entrar aí. Eu e Stuckey. Fala pra sua irmã que você vai chamar uns amigos para assistir um filme ou sei lá. Só não mencione meu nome.

— Tudo bem, mas porque? — perguntou desconfiado.

— Eu quero ficar com ela.

— O que? Você só pode estar brincando!

— Não. Eu quero ficar com ela — suspirou. — Tá bom, foi uma aposta.

— Uma aposta?

— É, uma aposta cara.

— Ok, eu não vou deixar... — Daniel o interrompeu.

— Você quer ficar com a Juliana desde a 7º série. Quer perder essa chance de ouro? — houve silêncio por alguns segundos.

— Te vejo mais tarde — respondeu ele, desligando o celular.







A.X.L diz:

Como assim está apaixonada? Por quem?

Ana. diz:

Isso mesmo. Não sei como nem quando aconteceu, mas estou ferrada. Acho que estou apaixonada pelo Daniel.

A.X.L diz:

Você está pirando Ana! Como está apaixonada pelo Daniel? Olha, preciso ir vou... sair hoje. Fica bem.

Ana suspirou, deitando em sua cama. Antes de conseguir fechar os olhos, Felipe entrou em seu quarto. Ela o fuzilou com os olhos.

— Quantas vezes disse para bater na porta antes de entrar? — perguntou.

— Hum... desculpe — disse — Escuta, hum, a Juliana e uns amigos vão vir aqui hoje. Já devem estar chegando. Achei que tinha que lhe avisar.

— Ah, ok. — respondeu — pode sair agora — sorriu com escárnio.







— Oi cara — Stuckey disse, entrando — Casa bonita.

— Hum, obrigado — respondeu — Onde está a Ju?

— Já deve estar chegando. Ela disse que ia pegar uns filmes... — Daniel disse.

— Mas...

— Bom, naturalmente, eu disse que era pra ela ficar com você. Mas também disse que íamos assistir um filme.

— Oi! — Juliana disse — trouxe alguns filmes para assistirmos.

Juliana era uma garota negra, os cabelos encaracolados e muito negros, lábios grossos, e olhos castanhos sempre marcados por lápis e rímel.

— Deixa eu ver os filmes que você trouxe — disse Stuckey, pegando os dvds — Querido John? Ele não está tão a fim de você? Como se fosse a primeira vez? Sex and the city? O que é isso? — Perguntou, incrédulo.

— São meus filmes favoritos — respondeu, pegando as caixas dos dvds da mão de Stuckey. — Vamos assistir ou não?




Depois de passar duas horas e meia em seu quarto, esperando por A.X.L, resolveu descer para comer alguma coisa. No caminho para a cozinha, parou atrás do sofá da sala, rindo para a tv.

— Sex and the city? Sério? — disse — Felipe assumiu sua homossexualidade? Onde estão os filmes de terror, os realmente bons? — perguntou.

— Não enche! — Felipe respondeu.

— Você nunca me enganou Felipe... — disse, seguindo para a cozinha. Pegou um pedaço de bolo de chocolate e estava bebendo água quando Daniel sussurrou em seu ouvido:

— Olá, Aninha — Ana deu um pulo.

— O que é isso garoto? Porque está aqui? — Perguntou.

— Vim assistir uns filmes com seu irmão — disse.

— E porque não está lá, assistindo o filme?

— Porque você é mais interessante — sorriu, apoiando-se na pia.

— Argh! Eu devo ter jogado pedra na cruz, só pode — disse — você aparece em todo lugar que eu estou! Agora só falta você aparecer na minha cama.

— E você ia adorar, não é mesmo? — sorriu maliciosamente — Não minta para si mesma.

— Cala a boca! — gritou — sai da minha frente!

— Tudo bem, eu vou calar a minha boca — disse, e com isso deu um passo em sua direção. Ela deu um passo pra trás. Toda vez que ele chegava mais perto, ela dava mais um passo para longe dele. Até que ficou presa entre ele e a mesa da cozinha — E agora, Aninha?

— Não me chame de Aninha!

— Tudo bem, não vou te chamar de Aninha — disse, dando mais um passo e acabando com a distância entre eles. Ana ofegou. — O que foi?

— Sai da minha frente — a cabeça dela estava a mil. Começou a bater freneticamente em todos os lugares visíveis do corpo de Daniel, mas não surtiu efeito algum.

— Você é muito arisca — ele riu — Talvez eu consiga amacia-la. — segurou os pulsos da garota com uma das mãos, com a outra mão, apertou sua cintura, antes de beijá-la. O coração da garota estava acelerado, suas mãos estavam soadas, suas pernas tremiam, e ela sentia uma estranha sensação na boca do estômago. Não sabia o que era. E nem queria saber. Só ficou lá parada e com os olhos abertos de surpresa, rezando para que aqueles não fossem os sinais de alguém que estava amando.



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Notas finais do capítulo

Comentem meus amores. Gostaram do beijo? Espero que sim. É o seguinte, como estou de volta ás aulas, eu vou demorar mais um pouquinho pra postar, talvez só mês que vem ): Espero que me entendam. Mas, pra animar, espero que gostem desse capítulo.



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