Fix You escrita por tharolfics


Capítulo 1
Capítulo 1 - You found me


Notas iniciais do capítulo

Ai gente a´[sa´[sla[slá[ ta ai o primeiro capítulo, cara to nervosa e quase desistindo.. Mas puts, ta ai, espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/248192/chapter/1

E lá estava eu, mais uma vez, já havia perdido as contas de quantas vezes já havia estado naquela delegacia. Meu nariz estava latejando pelo soco que eu tinha levado. O ódio ainda me consumia, não acredito que aquele filho da puta disse aquelas coisas do meu pai. Ele ainda tá ferrado na minha mão, sorte dele que a polícia tinha chegado. E adivinha pra quem tinha sobrado novamente a culpa? Para mim, o “delinquente” de LA.

Eu não tinha percebido o quanto minha vida tinha mudado depois que meu pai havia nos deixado, eu e minha mãe no caso. Ele era um drogado, um vagabundo, que nunca tinha me dado a educação que eu deveria ter. Mas, pela minha sorte, eu sempre tive minha mãe. Mas isso não me impediu de eu meio que levar o caminho do meu pai. Por exemplo: a briga que eu havia me envolvido hoje, aliás, que não era minha culpa, ele que tinha começado com as provocações. Alguém interrompeu meus pensamentos, escutei vozes e olhei para cima.

– Você aqui de novo Justin Drew Bieber? – O delegado me olhou bravo. Aliás, eu conhecia esse olhar, era do tipo “Você ainda não tomou jeito filho?”. Ele era o ex melhor amigo do meu pai, era um segundo pai para mim, mas acabamos perdendo contanto depois que meu pai se foi. – Poxa, achei que tivéssemos conversado sobre isso, cara, não gosto de te ver por aqui. - Ele suspirou cansado, e ficou me olhando, abaixei a cabeça. - Última vez que quero te ver por aqui, a próxima não vai ter vez Bieber. - Dei um meio sorriso.

– Obrigada tio, não vai ter próxima vez. - Dei um sorriso largo, e passei a mão no meu nariz. - Então, já vou indo, valeu mesmo. - quando estava perto da porta escuto ele dizer alguma coisa e viro.

– Ah, esqueci de te dizer. - Ele começou com um sorriso maroto nos lábios. - Você vai ter que fazer serviço comunitário. - Ele deu uma piscalada, e começou a sair da sala, corri atrás dele.

– Mas o que? Como assim? Pelo amor de Deus não, tudo menos isso. - Falei implorando, já estava quase me jogando no chão. - Pelo amor de Deus, não faça isso comigo. - Eu estava ridículo aos olhos de quem me via naquela cena deplorável, parecendo uma criança, porém era um caso de vida ou morte.

– Ou isso ou a cadeia. - O encarei com os olhos cheio de fúria. - Vou aceitar isso como um “Sim titio querido, vou fazer o trabalho comunitário” - Ele disse imitando minha voz, tentando na verdade, o que me deixou com mais ódio ainda. Eu precisava de ar, nem fudendo eu ia fazer trabalho comunitário, onde já se viu. Eu, Justin Drew Bieber fazendo trabalho comunitário? Sai daquele lugar querendo espancar alguém de tanto ódio.

– Quer que levamos você para casa?. - Disse o policial Kurt, o mesmo que tinha me levado praquele lixo de delegacia. Me limitei de responder, ele já sabia a resposta. - Ok então. - Continua a andar, fui em rumo a minha casa, queria deitar e esfriar minha cabeça.

Cheguei em casa batendo a porta, minha mãe veio correndo ao meu encontro com a cara apavorada e seus olhos me olhavam com reprovação, ela já sabia.

– Justin, eu acabei de falar com o delegado, e… Poxa Justin, eu achei que você tivesse mudado, a gente já conversou sobre isso e… - Não deixei ela terminar de falar a frase e já fui logo me defendendo. Ela era minha mãe, mas já tinha cansado desse papo inúmera vezes já falado.

– Ta bom mãe, eu já sei, só que dessa vez você precisa acreditar em mim, a culpa não foi minha. - Disse segurando minha raiva.
– Sempre isso Justin, toda vez é a mesma coisa, nunca a culpa é sua, sempre a culpa são dos outros. Acho que o problema é você, por que SEMPRE acaba pra você, então o que devo achar? Você tem culpa sim, você briga com todo mundo dessa cidade, nunca vi igual. - Ela disse já gritando comigo, não aguentei e despejei toda minha raiva.

– Cala sua boca, você não sabe de nada, dessa vez não foi minha culpa nessa porra. Por que você não consegue acreditar em mim? Pelo menos uma vez na vida! Que porra! - Parecia que estávamos disputando quem gritava mais alto. - Não vejo a hora de fazer 18 anos e sair dessa bosta de casa. - Sai correndo pro meu quarto subindo os degraus da escada rapidamente. Eu havia perdido a cabeça com a minha mãe e logo o arrependimento apareceu. Escutei ela chorar lá de baixo antes de entrar no meu quarto, o que fez meu coração se partir.

Ela era a unica pessoa que realmente se importava comigo, que me dava apoio, bem… quando eu merecia, mas nunca deixava de estar do meu lado por nada, e eu magoei ela, acho que sou a pior pessoa do mundo. Dormi com o sentimento de culpa e agonia no peito, pensando em mil maneiras de me desculpar com a minha mãe e expressar o quanto a amava.

Acordei com a mensagem de Josh perguntando “Eai dude, o que iremos fazer nesse sábado? Tava pensando em fazer o de sempre, hahahahaha, flw mano”, o “de sempre” significava comer algumas meninas, pichar muros, e o melhor: beber. Após ver a mensagem, olhei para o meu celular para ver que horas marcava, eram 9:02. Cara, por que acordei tão cedo? Ah lembrei, por causa do cuzão do Josh. Respondi sua mensagem com um simples “Claro, mal posso esperar” e fui fazer minhas higienes e necessidades. Coloquei apenas uma bermuda e desci para tomar café da manhã, cheguei na cozinha e minha mãe estava preparando o café, ela olhou para mim e me deu um suspiro.

– Ainda bem que acordou, tenho notícias. - Ela se virou para mim e aquilo fez meu coração ficar pior do que já estava. Minha mãe estava acabada, seus lindos olhos verdes estavam tristes, suas olheiras estavam marcadas, sinal que ela chorou a noite inteira, por minha causa. Senti meus olhos marejarem e fui abraçá-la, achei que a quebraria com tanta força que eu fiz, mas ela devolveu o abraço, ou tentou devolver, com a mesma força.

– Me desculpa mãe, me perdoa. - Disse num sussurro, me segurando para não chorar. - Nunca quis te magoar, você é a pessoa mais importante da minha vida, a pessoa que eu mais amo em todo o universo, não quero te perder nunca, mãe. - Senti minha mãe chorar molhando meus ombros e comecei a chorar junto. - Sei que nunca fui um exemplo de filho, mas vou tentar meu melhor daqui pra frente. - Disse com a voz falha por causa do choro.

– Eu te amo mais que tudo filho. Você pode não ser o filho perfeito, mas é perfeito pra mim na medida do possível. Eu confio em você e sei que vai mudar.

Tomamos nosso café da manhã juntos com sorrisos largos no rosto, rimos e brincamos. Que saudades que eu tava disso. Quando eu era criança, minha relação com a minha mãe era perfeita, igualzinho como estava agora, e eu estava tão feliz. Me senti orgulhoso, eu estava tentando mudar, pelo menos com a minha mãe, e tinha conseguido sucesso nisso, ainda bem.

Quando eu estava prestes a subir pra tomar banho e encontrar com Josh minha mãe me chamou para conversar.

– Oi mãe, fala. - Disse sorrindo.

– Justin, eu queria dizer que o tio Jack me ligou e disse que seu trabalho comunitário começa amanhã, as 8 horas. Justin, você precisa ir, por favor. - Olhei frustado pra ela, minha raiva começou a se criar dentro de mim.

– Não mãe, já falei que não faço esse negocio ai. Imagina eu, fazendo trabalho comunitário, pelo amor de Deus. - Disse num tom bravo.

– Filho, você falou que ia tentar mudar. - Ela disse triste, suspirei e aceitei a proposta, ela ficou toda feliz, vi o brilho no seu olhar novamente. Pelo menos me deu motivação pra ir no serviço comunitário. - Ah, e Justin, você… Podia parar de andar com esses meninos que você anda né? Depois que começou a andar com eles nunca mais foi o mesmo.

– Isso você pode esquecer mãe, sério mesmo. De todos nessa cidade, são os únicos que eu consigo suportar. - Ela deu um suspiro e acabou aceitando, falou que ia arrumar a casa e subiu pra começar.

Não tinha nada pra fazer, liguei a tv e comecei a procurar o que tinha para ver. Tava passando um filme de luta, fiquei vendo até dar meio dia, almocei e subi para colocar um tênis. Coloquei meu tênis e fui lá fora, na parte do fundo da minha casa, onde havia a garagem e uma quadra simples de basquete. Peguei minha bola de basquete que estava do lado da cesta e comecei a jogar, sozinho. Isso era bom pra eu treinar e passar o tempo. De tanto enrolar percebi que eram 5 horas, e 6 horas era hora de eu e os meninos sairmos, ficávamos bêbados desde cedo mesmo. Me arrumei e já eram 5:58, eu tava simples, mas do jeito que as mulheres gostam, se é que me entendem. Passei meu perfume preferido, peguei meu celular e a chave de casa e coloquei no bolso da frente da minha calça jeans, escutei a buzina do carro do John e saí de casa a trancando. Saí sem avisar minha mãe pra não escutar ela ficar reclamando na minha orelha. Sorri maroto para os meninos que estavam dentro do carro, claro o meu grupo, John, Pablo e o David. Nunca os vi como amigos de verdade, porém eram minhas companhias para eu não ficar sozinho. Entrei no carro no Josh, um porsche sem capo, ele era riquinho, e eu não ligava pra dinheiro, ao contrario dele. Já me perguntei tantas vezes por que tava nesse grupo ridículo.

– Hoje vai ter um lual na praia. - John disse com um tom malicioso e riu. - Sexo na areia, nunca fui muito fã mas tudo bem. - E todos riram, fingi uma risada falsa. E ele começou a dirigir em direção a praia.

O caminho inteiro fui escutando a besteiras desses idiotas, ultimamente eu não estava os aguentando, a falsidade já tava quase exalando, acho que não dava mais certo fingir. Eles nunca estavam comigo quando eu precisava, só na hora da farra, nunca nenhum me ajudou a me livrar dos meus problemas, pelo contrário, me davam problema.

Chegamos na praia quase as 19h30, tínhamos demorado por que passamos em um posto pra comprar bebida. Ainda bem que em postos vendiam bebida, porque ficar sem beber por ter só 17 anos não dá.
Ficamos lá na praia bebendo, John estava com uma nova “namoradinha”, coitada. Todos estavam ficando com alguém e eu só observando o movimento, tinham várias meninas que chegavam perto de mim, mas eu dispensava. Não sabia o por que de estar assim, acho que era a minha tentativa de mudar. Depois de estar bem bêbado eu peguei umas 5 meninas, eu já estava louco, minha consciência não era das melhores no momento.

Vi de longe o John brigar com a “namorada” dele, como eu disse antes, coitada, mal sabia o que a esperava. Vi ele empurrar a menina no chão e sair andando, mas antes pegando uma garrafa de cerveja no chão. Babaca. Quando eu ia lá para ver se a menina tava bem, vi ela falando no telefone pedindo ajuda e deixei quieto, ela já tinha a ajuda então foda-se, mas mesmo assim fiquei com dó, ninguém merece ser tratada desse jeito por um que nem o John.

Depois de algum tempo, v uma menina perfeita de longe, mesmo com a minha visão meio embaçada por causa da bebida eu conseguia ver o quanto ela era linda… E gostosa. Me aproximei dela e me surpreendi mais ainda, os olhos dela, eram os olhos mais lindos que já tinha visto. Arght, para com esses pensamentos por favor.

– Hey, gata. - Disse sorrindo malicioso pra ela. - O que você acha de nós irmos ali atrás? - Apontei para uma cabana que tinha ali perto. Ela revirou os olhos e murmurou um “Idiota” e saiu andando. Outch!

“Demi’s POV”

Agrht, que raiva! Eu não acredito, juro que não acredito que ia ter que buscar a Melinda nesse lugar, onde minha melhor amiga foi se enfiar? Pelo amor de deus, um lugar cheio de bêbados, drogados e viciados em sexo. Ela me ligou chorando dizendo que o novo “namoradinho” dela, chamado Josh? Não, John, deixou ela sozinha e foi beber com os seus amigos e dar ideia em outras meninas. Deus, por que minha melhor amiga tava que envolvendo com esse tipo de gente? Me troquei colocando uma roupa qualquer, peguei a chave do meu carro e fui atrás dela.

Cheguei na praia e mandei uma mensagem pra Melinda, pra ela ficar em algum lugar que eu conseguiria vê-la e fui procurá-la.
Um menino bem bonito estava vindo em minha direção, acho que eu o conhecia, era Justin, um menino da minha escola, mais conhecido como o garoto encrenca de LA, e ele estava bêbado, o que não era novidade. Passei reto por ele e ignorei a cantada idiota que ele tinha me dado, que garoto idiota. Achei minha melhor amiga e ela estava chorando em um canto triste. Hora que cheguei perto dela, ela olhou pra cima e sorriu fraco, ofereci minha mão pra ela levantar, e assim ela fez. Fui caminhando com ela até o carro enquanto ela chorava no meu ombro. “Ai Melinda, o que fizeram com você?” pensei. Qual foi o garoto idiota que machucou o coração da minha melhor amiga? Get ready to die.

Estávamos indo em direção a casa em um silêncio total, coisa que era muito rara entre nós. Não aguentando mais isso eu me pronunciei.
– Ah qual é, Mel? Você não vai ficar assim por causa desse babaca né amiga? Por favor. Fique feliz, você é minha amiga. - Falei com um senso de humor pra tentar faze-la sorrir. Tentativa falha, porque nenhuma expressão saiu do rosto da minha amiga. - Ah não né? Será que é isso mesmo? - Perguntei segurando o riso.

– O que? - Ela perguntou curiosa.

– Vou mesmo ter que ligar o radio pra gente cantar música? Sério mesmo? - Disse séria. Mel começou a rir, na verdade gargalhar. Comecei a gargalhar também, estava quase sem ar, mas sempre me concentrando na estrada. Era uma coisa nossa, acho que sempre que escutávamos radio quando estávamos triste e cantávamos bem alto isso tirava toda a tristeza, não sei, vai entender né. Liguei o radio no último volume, logo conseguindo identificar a música que estava tocando. Meu sorriso foi largo, e começamos a cantar, na verdade, gritamos.

Chegamos na rua de casa, parei em frente a sua casa. Desliguei o rádio e virei em direção a ela.

– Você vai ficar bem mesmo amiga? - Dei um sorriso fraco pra ela sem mostrar os dentes.

– Acho que sim… - Ela suspirou sorrindo igual a mim. - Obrigada por tudo, não sei o que seria da minha vida sem você. - Agora ela tinha dado o sorriso mais perfeito, o meu preferido, sorri de volta. - Eu te amo.

– 10 reais. - Falei seria estendendo a mão, ela olhou pra mim chocada, mas sabia que era brincadeira, começamos a rir. - Eu também te amo amiga. - A abracei. - Pode contar comigo pra sempre.

Ela saiu do carro e esperei ela entrar em casa, andei mais 10 segundos com o carro e cheguei em casa. Acho que nossas casas eram longe, na minha opinião. Dei uma risadinha com o pensamento idiota e sai do carro, o tranquei e entrei em casa. Vi a luz da cozinha acessa e fui até lá, meu pai estava tomando café, ué, as onze horas da noite?

– O que aconteceu pai? - Perguntei preocupada.

– Nada, só queria saber se tava tudo bem com você. Fui no seu quarto e não tinha ninguém e você não tinha avisado que tinha saído.

– Ah, eu tinha ido buscar a Mel na praia. Desculpa por sair sem avisar papai, é que foi de ultima hora e tal. - Disse calma, sei que não precisava esconder nada nem do meu pai e da minha mãe, eles eram os melhores pais do mundo, na medida do possível. - Bom papai, vou dormir que amanhã cedo vou fazer trabalho comunitário. - Ele sorriu e eu depositei um beijo em sua bochecha e fui correndo para o quarto. Tomei um banho rápido, coloquei um pijama, fiz um coque firme e deitei na cama. Peguei meu celular e o coloquei para despertar as 7 horas e logo acabei adormecendo.

Acordei disposta e com um sorriso enorme no rosto, eu amava cuidar dos meus segundos avôs, dei um sorriso maior ainda. Era muito bom ajudar senhores no asilo, eu sentia muita saudades dos meus avós falecidos, e eles eram como segundos avós para mim, me sentia tão bem lá. Eu ajudava com prazer, eu amava aquele lugar.

Me troquei, comi alguma coisa e fui para onde eu chamava de Segundo Lar. Cheguei lá e dei um sorriso grande. Abri a porta e dei de cara com Lousie, a velhinha mais especial de todas, ela sorriu pra mim e veio ao meu encontro me abraçar. Abri os braços e senti seu corpinho magro me abraçar, suspirei feliz.

– Oi minha querida, que saudades. - Me abraçou de novo e dei um sorriso automático.

– Eu também estava com saudades vovó. - Ela deu o sorriso que eu tanto amava.

– Vem, tem gente querendo te ver, netinha. - Sorri e assenti, ela segurou minha mão e me puxou para irmos. Chegando na sala vi todos que esperava ver, menos uma pessoa.



“Justin’s POV”

Eu acordei com uma puta ressaca, minha cabeça tava latejando, e esse despertador não parava de tocar. Levantei com certa dificuldade, peguei um remédio na gaveta e tomei sem precisar de água. Fui tomar meu banho pra ir na porcaria do asilo. Minha mãe me desejou boa sorte, é, acho que vou precisar. Cheguei lá em 15 minutos, fui na sala da “diretora” e perguntei o que teria que fazer, e olha só, que sorte a minha, eu teria que limpar o lugar. Imaginem minha cara quando escutei isso. Me conformei que eram apenas poucas horas, que depois estaria livre.

Comecei pelo lugar que estava todos os velhos, tinham algumas mesas lá, comecei a limpar as mesas observando o lugar. Já estava há uns 5 minutos limpando as mesas, o que era uma eternidade pra mim e eu olhei para a porta escutando vozes vindo de lá. Cara, eu nunca havia visto uma menina tão perfeita na minha vida, era melhor do que a que eu havia visto ontem, e olha que ela era perfeita mesmo, por que para eu estar bêbado e lembrar é complicado. Mas então olhei em seus olhos, e ela era a garota de ontem, impossível não lembrar com esses olhos. Sorri sozinho e ela virou o olhar pra mim. Virei a cara frustado, morrendo de vergonha por estar ali.

Depois de um tempo, olhei para ela com o canto do olho, ela conversava alegre com os idosos, sorri involuntariamente. Queria sair o mais rápido dali se não ficaria com mais vergonha. Antes de chegar ao banheiro um senhor me interrompeu.

– Hey mocinho, você poderia me ajudar com essa cadeira aqui? - Disse o velinho simpatico olhando pra mim, o encarei.

– Meu trabalho não é esse e pelo que estou vendo você tem duas mãos. - Sorri sarcástico e sai dali.

Fui em direção ao banheiro e fiquei lá por um tempo. A hora que estava saindo, passei por um corredor e não percebi que o chão estava molhado e cai de bunda, comecei a rir comigo mesmo. Escutei passos de alguém correndo em minha direção, olhei para cima e ela estava parada na minha frente me olhando preocupada.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então gente álsá[s´[la ta ai, espero que gostem. Beijos.