Como Apenas Conhecidos escrita por dream3r


Capítulo 2
Capítulo 2: A aproximação




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Durante a aula, olhei de canto de olho e Marcos, ou simplesmente Mark (ainda não decidi como vou chamá-lo) olhou pra mim com um ar de dúvida, talvez pensando como poderia não me conhecer depois de mais de 2 anos estudando juntos. Bom, isso eu não sei, mas sei que ele me olhou diferente depois daquele dia e até me dava alguns “olás” no início das aulas ou do clube, mesmo. Ele ficou diferente comigo, até que um dia as coisas não passaram só de “olas” e ele tentou uma aproximação mais próxima, se é que posso chamar assim.

-Hey, Elisabeth!

-Olá, respondi.

-Como vai, minha mais “nova” colega?

-Bem obrigada!

-Estou bem também, obrigada pelo interesse.

-Claro!

Quando estava virando as costas a ele, ele perguntou:

-Posso lhe perguntar uma coisa?

-Dependendo do que for, sim.

-É algo bom, fique tranqüila.

-Ok, prossiga.

-Qual o seu verdadeiro interesse no clube de poesia? Garotos?

Dei um leve risada de desprezo em sua cara e respondi:

-Bom, eu acho poesia um tanto profundo. Não sei escrever tão bem quanto alguns poetas por ai, mas curto ler poemas. E você?

-Bom eu...

-Ah peraí! – interrompi – pela garotas né?

-Bom, eu iria dizer porque fui convidado pelo professor.

-Como? – perguntei sem entender. – você precisa de pontos extras pra passar na matéria dele?

-Não, pelo contrário. Sou compositor e ele leu algumas letras minhas e achou que tenho dom para poesia

Espantada e um tanto curiosa, retruquei-o mais um pouco:

-E por que veio contar isso pra mim?

-Bem, o pessoal aqui não é um tanto amigável, se é que você me entende?

-Sim, percebi-se – comentei

-Então achei que como você tem uma cara de alguém um tanto amigável, tentei me aproximar de você essa semana.

-POR QUÊ?

-Eu posso compor, cantar, tocar, jogar, ter garotas..

-Ok, já entendi – interrompi novamente – mas aonde quer chegar com isso?

-Queria que fossemos amigos, topa? – falou, estendendo a mão para mim.

-Tudo bem, mas continue me chamando de Elisabeth, até que eu diga o contrário.

            Com um sorriso um tanto fofo até, ele apertou minha mão, como se estivéssemos fechando um negócio e saiu conversando comigo sobre alguns assuntos um tanto interessantes pra alguém que segundo eu julgava ser do tamanho de uma azeitona e totalmente fútil.


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