Nada É Por Acaso escrita por Amanda Lopes


Capítulo 9
O fim para nós.


Notas iniciais do capítulo

PESSOINHAS LINDAS, DESCULPA A DEMORA, MAS TA AÍ O CAPÍTULO!!Aah, e no meio da história, as vezes vão ter coisas entre parenteses, e os que tiverem "N.A" vai ser eu falando com vocês mesmo, porque eu sou princesa e feliz u.u Nos vemos lá em baixo ♥



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Maria POV’s

Semana da formatura, todo mundo estava super ansioso. Amanda estava brava porque ia visitar parentes desconhecidos em um lugar desconhecido. Eu vou me mudar pra Londres e está uma bagunça na minha casa, e também na minha vida, eu iria deixar parte da minha família aqui, e também meus amigos.

A formatura era amanhã, sábado à noite, e minha mãe e a Amanda iriam viajar na segunda. Meu quarto estava totalmente vazio, tudo estava em malas e caixas e como minha mãe ia primeiro, eu ficaria só com uma mala aqui para poder trocar de roupa. O resto, ela levaria tudo. Os móveis do meu quarto foram doados porque minha mãe compraria novos em Londres, e os outros ficariam aqui, já que meu pai vai continuar morando no Brasil. No meu quarto tinha apenas minha cama, as malas e meu vestido. Hoje era o último dia de aula, e eu e as meninas fomos para a casa da Amanda, para ter uma última reunião do “cublinho” como assim nós o chamávamos. Estávamos conversando e nos divertindo quando começou a conversa sobre a nossa “separação”.

– Vocês já pensaram que essa é a nossa ultima reunião? – Disse Rafaela.

– É triste pensar que quatro anos atrás nós estávamos com medo de não passar de ano e hoje cada uma vai para o seu canto. – Alini disse.

 – Mas não é assim gente, eu vou voltar no natal, e vocês vão continuar no Brasil. – Eu disse.

– Só que não vai ser a mesma coisa, antes a gente se via todos os di, e quase morríamos de saudades nas férias, que eram apenas dois meses, agora, sabe-se lá quanto tempo nós vamos ficar uma longe da outra. – Vitória disse.

– Dá pra vocês pararem com esse papo, que daqui a pouco eu vou começar a chorar, eu não quero chorar hoje. – Amanda disse com lágrimas nos olhos.

– Mas nós não vamos perder contato, vamos sempre conversar, seja por mensagem, skype, telefone, tudo. – Giovanna disse. – Mas mudando de assunto, Amandica, você já sabe pra onde vai?

– Não sei, eu perguntei pra minha mãe né, dai ela me enrolou falando que não sabia o nome do lugar, e que  só sabia que eu ia ter que ir de avião.

– É e ela vai aproveitar e vai pro aeroporto junto com a minha mãe, já que o vôo é no mesmo horário, assim eu posso ir junto e depois volto com os pais dela. – Eu disse.

– Mas o aeroporto aonde a mãe da Maria vai, é internacional. – Rafaela disse.

– É verdade. – Eu disse.

– COMO ASSIM, PRA ONDE EU VOU? – Amanda disse brava.

– Não achei graça.

 – Olha só hein Amanda, vai viajar pra fora do país e vai conhecer os primos gatos. Lembra que relação com primo não pode. – Giovanna disse rindo.

– Não achei graça. – Amanda disse emburrada.

–16 anos na cara e ainda age com uma criança mimada, mas você não muda hein Amanda. – Eu disse, zoando com ela.

– Eu não sou mimada! Eu só estou brava porque eu vou pra outro país que eu nem sei qual é, e vou ter que ficar com um monte de gente desconhecida. Tomara que pelo menos, eles falem inglês né, porque se não falarem eu vou ter que me comunicar com mímica. – Amanda disse.

– Só sei de uma coisa, vocês vão ter que me visitar.

Ficamos a tarde inteira conversando e comendo besteiras, assistimos filme de terror, rimos dos gritos da Amanda e da Rafaela durante o filme. Foi uma tarde maravilhosa, eu realmente iria sentir falta delas. As garotas foram embora, e eu arrumei as coisas coloquei tudo de volta no lugar, fui tomar banho e dormir, pois amanhã seria um grande dia.

Amanda POV’s

Quando cheguei em casa, fui tomar um banho para depois arrumar as minhas malas para viajar,  mas quando cheguei no quarto, literalmente, TODAS as minhas coisas estavam em malas.

– Mãe, porque todas as minhas coisas estão em malas? Quanto tempo eu vou passar nesse lugar? Eu vou morar lá, por acaso? – Eu disse.

 – Ah, você vai passar um bom tempinho lá... – Ela disse.

–Um bom tempinho? Você colocou nas malas, literalmente TODAS as minhas coisas. E pra onde eu vou? Porque hoje eu e as meninas estávamos conversando, e o aeroporto que a mãe da Maria vai, é internacional, e que eu saiba, nós não temos parentes morando em outro país. Mãe dá pra abrir o jogo e falar pra onde eu vou?

– Olha, depois a gente conversa, porque eu tenho que buscar o seu pai. – E mais uma vez ela não me respondeu, e agora era certeza que ela estava me escondendo alguma coisa. Bem, não era agora que eu iria conseguir descobrir alguma coisa, então eu fui tomar banho, e acabei dormindo logo depois.

Acordei eram 11h da manhã, levantei com a maior preguiça, mas lembrei que hoje era o dia da formatura e logo me animei. Fui até a cozinha, mas meus pais não estavam lá, e minha mãe tinha me deixado um bilhete falando que ela já tinha marcado o cabelereiro, manicure, maquiador e essas coisas. E também falava no bilhete que a mãe da Maria ia passar lá pra me pegar. Então mandei uma mensagem pra Mari:

“Gema, vamos almoçar??”

 “Vamos sim, dai depois eu ligo pra minha mãe e ela nos pega pra nos levar para o cabelereiro.”

“ok, vou me arrumar, aonde nós vamos?”

“Vamos almoçar no shopping, porque tem mais opção e eu tenho que comprar uma blusa, porque vai saber como vai estar o tempo em Londres, e eu quase não tenho roupa de frio.”

“É verdade, mas pelo menos você sabe pra onde vai, e lá vai poder fazer muitas compras ): Enquanto eu não sei nem o meu destino ainda. ”

“Calma, tenho certeza que você vai pra um lugar cheio de gatinhos e vai achar um bofe pra você, hahaha”

“HÁ HÁ HÁ para de falar merda e vai se arrumar Maria.”

“Nossa, que stress. Tchau até daqui a pouco.”

Me arrumei e fui pro shopping. Quando cheguei a Mari já estava lá. Almoçamos, tomamos sorvete e ficamos conversando enquanto a tia Flor não chegava para nos levar pro salão. Quando ela chegou, nós fomos para lá, e ficamos horas, até todas ficarmos prontas. Os cabelos e maquiagens ficaram perfeitos. Tia Flor me levou pra casa, e quando cheguei minha mãe estava terminando de se arrumar. Fui para o quarto, coloquei o vestido, meia, passei perfume e estava pronta.

–Vamos indo? Senão vamos chegar atrasados. – Meu pai disse. Eu fui para a sala e quando cheguei meu pai me olhou e disse:

– Parece que foi ontem que eu e sua mãe estávamos te levando para o primeiro dia de aula do primário, e agora estamos te levando para a formatura do ensino médio. – Olhei para ele sorrindo, lhe dei um e saímos.

Maria POV’s

Eu e minha mãe estávamos prontas, e estávamos esperando meu pai chegar para nos levar. Quando ele chegou minha mãe já logo reclamou:

– Finalmente você chegou. Tava criando teia de aranha em cima de nós.

– Não exagera não que eu só demorei uns minutinhos, e eu só vim mais tarde porque eu sei que mulher é um bicho chato, e demora pra caramba pra se arrumar. – Meu pai retrucou.

 – Vamos parar os dois? Hoje é um dia especial para mim, tentem não estragar esse dia também. – Eu disse.

– Quem vê pensa que a gente estragou várias formaturas. – Meu pai disse.

 – Não, mas meus sonhos com família sim. – Retruquei olhando pros dois.

– Chega, vamos logo. – Minha mãe disse.

Quando nós chegamos na escola, as meninas já estavam lá.

– É chegou o grande dia. – Eu disse, fazendo todas olharem pra mim.

– Só não é o mais esperado, porque ainda falta a faculdade. – Victória disse.

– Eu estava feliz, mas dai a Victoria me lembrou de que eu ainda tenho que me formar na faculdade, então fiquei triste. – Giovanna disse, nos fazendo rir.

– E todos sabemos que eu vou pra Harvard. – Rafaela disse.

– Ainda não desistiu disso? Nem inglês sabe falar direito. – Alini disse brincando.

– Como se você soubesse né. – Rafaela disse mostrando a língua.

– Ok,ok. Rafa se algum dia você passar em Harvard, eu te contrato como advogada. – Amanda disse.

 Então a coordenadora da escola nos chamou, e disse que era pra nós entramos na fila, que a cerimônia já iria começar. Durante a formatura, choramos, rimos, foi super divertido e emocionante, mas confesso que teve uma hora que me deu vontade de dormir ali mesmo.

Então a diretora chamou a Amanda, que era a oradora da classe, pra fazer o discurso.

– Agora, gostaria de chamar a aluna Amanda Lopes Marques, aluna escolhida como oradora da turma A, para fazer o seu discurso.

Depois de ter feito o discurso, foram eleitos os melhores alunos (dentro dos formandos) e claro que a Amanda foi uma delas. Depois foram eleitos os mais conhecidos e mais populares, onde a Giovanna e Rafaela ganharam. E depois cada turma, elegeu três alunos, como amigo da turma, e na nossa, a Alini, Victoria e eu ganhamos. A formatura tinha acabado e nós fomos tirar fotos e essas coisas e depois fomos para a festa pós-colação de grau.

No meio da festa, estávamos em uma rodinha dançando como loucas, quando a Nicole (eca) chegou super feliz. Nós estranhamos, porque ela não tinha feito a colação de grau, e a festa era pra quem tinha feito a colação.

– Meninas, como vocês estão lindas, parabéns.

– Obrigada. – Todas, menos a Amanda, agradecemos.

– Sabem por que eu não fiz a colação? – Ela perguntou empolgada e Amanda revirou os olhos.

–Por quê? – Giovanna perguntou por educação.

– Porque eu vou para Londres. – Ela disse pulando.

– LONDRES? COMO ASSIM LONDRES? – Eu perguntei assustada.

 – Sim, por que o espanto? É meu sonho morar lá, aí eu vou poder morar com o Harry. – Ela disse, e Amanda bufou, sussurrando um “tirem ela daqui, antes que eu bata nela”

– É porque a Mari vai morar lá também. – Victória disse e eu olhei pra ela brava.

– Nossa que legal quando eu for pra lá eu te aviso dai a gente sai. – Ela disse animada.

– Ok, me avisa sim. – Eu disse sorrindo falsamente.

Então ela viu algum amigo dela, e saiu de perto de nós, então eu virei pra Victória (tipo a mina do exorcista).

 – Victoria, você tinha que falar que eu ia para Londres? – Eu disse cerrando os dentes.

– Ué, todo mundo sabe, porque eu ela não poderia saber também? – Ela disse inocente.

– Porque agora, eu vou ter que sair com ela.

– Até parece que vocês vão se encontrar lá, e ainda, você vai ter que mudar seu número de celular, porque lá não pega chip do Brasil. – Amanda disse.

 – É verdade, né.

– Nossa, a Amanda pensou em algo certo, por isso que eu estou sentindo cheiro de queimado. – Rafaela disse zoando a Amanda.

– Nossa, que engraçado, vou até procurar o meu pâncreas, que caiu no chão de tanto que eu ri. – Amanda disse séria, mas começou a rir depois.

– Vamos nos divertir porque essa é a nossa ultima balada todas juntas, pelo menos esse ano. – Alini disse.

Voltamos a dançar e a se divertir, era engraçado porque a gente ficava cantando junto, e acho que quem estava do nosso lado não estava achando agradável.

No fim da festa, estávamos todas descalças, praticamente morrendo, a Amanda estava com a cabeça deitada no meu colo, e com os pés no colo da Alini.

– Ô folgada, meus pais chegaram, ache outra pessoa como travesseiro. – Eu disse me levantando, e deixando a cabeça dela tombar no sofazinho que nós estávamos sentadas.

– Ah, que triste. Mas daqui a pouco meus pais chegam também, tchau Mari. – Amanda disse.

Me despedi das garotas, e fui pra casa. Chegando lá, tomei uma ducha voando, só pra tirar o suor do corpo, e me joguei na cama, dormindo quase que instantaneamente.

Acordei era quase uma hora da tarde. Levantei e fui pro banheiro e quando me olhei no espelho tomei um susto, eu estava parecendo um panda. Fui tomar um bom banho, e depois eu fui ver o que tinha pra comer. Fiz um lanche e fiquei o resto do dia assistindo seriado, na verdade eu dormi mais dormi do que vi TV, mas tudo ok.

Eram oito da noite, minha mãe me acordou, para que eu pegasse as coisas para ir para a casa do meu pai. Na verdade não tinha muita coisa pra arrumar, já estava praticamente tudo nas malas. Coloquei uma roupa decente e fui para a casa de meu pai.

Quando cheguei lá, ele me recebeu com um lindo sorriso no rosto, o meu coração apertou só em pensar que eu não poderia ver aquele sorriso todos os dias. Entrei e fui para o meu quarto. Depois, ele me levou para jantar e foi bem divertido.

– Filha, quando perguntei para a sua mãe se você ia ficar sozinha, ela me falou que você conhecia uns meninos, eu posso saber quem são esses meninos? – Meu pai disse sério.

 – Meninos? – Perguntei confusa, até que a ficha caiu. – Ah ta, são só os meninos daquela banda que eu gosto, mas nem sei se vou ver eles, porque eu só falo com eles por skype, e eles estão em turnê.

 – Mas que eu saiba você, gosta de um deles não é? – Ele perguntou desconfiado.

– É, eu gosto muito muito muito do Zayn, mas ele é meu amigo e ele namora então não tem como acontecer nada. – Eu disse triste. (N.A: #cabisbaixa kkk  me deixem.)

– Sei, sei. – Meu pai disse me olhando feio.

– Relaxa pai, nem sei se vou ver eles, eles são super badalados e famosos não vai ter como eu ficar me encontrando com eles.

– Tá, vou fingir que acredito.

Voltamos para casa e ficamos assistindo filme, depois fomos dormir.

O voo da minha mãe ia sair meio dia, e o da Amanda eu não faço a menor ideia. Eu acordei e fui me arrumar, tomei café da manhã, e fui para a casa da Amanda.

– E ai menina, animada? – Eu disse feliz.

– Claro! – Amanda disse animada. – Que não. – Ela terminou a frase e fechou a cara.

 – Mas pelo menos você sabe pra onde vai?

– Meus pais falaram que é pro Canadá. – Ela disse com cara de tédio.

 – Sério? Ah, que legal! – Eu disse animada.

– Nossa super legal! Vou ficar na casa de pessoas que eu não faço idéia de quem sejam, to animadona, olha só to até pulando de alegria. – Amanda disse irônica.

– Mas pelo menos é a sua família.

 – Que eu não conheço. – Ela retrucou.

– Isso é só um detalhe.

– Sei só um detalhe.

Chegamos no aeroporto, e meus olhos encheram de lágrimas. Eu não esperava que a nossa despedida fosse daquele jeito.

Meus pais e os pais dela foram fazer o chek-in e nos ficamos conversando sobre o ‘’novo mundo’’ que nos esperava, até que chegou a hora do voo e elas tinham que entrar para o embarque. Foi aquele chororo, principalmente da parte da Amanda, que é a maior chorona do mundo. Ela embarcou com a minha mãe, e eu fui embora com os pais dela, e ele me deixaram na casa do meu pai.

Amanda POV’s

Foi horrível, me despedir da minha família, sou emotiva demais e eu choro por tudo e principalmente quando se trata de viajar sem meus pais. Abracei eles e eles me entregaram o passaporte e a passagem, abracei a Mari muito forte e fui para o embarque. Antes de entregar a passagem, eu fui ver o destino. Eu ainda não acreditava que eu iria para o Canadá. Mas não estava escrito Canadá na minha passagem. ESTAVA ESCRITO INGLATERRA, LONDRES. Olhei para os meus pais que ainda estavam em frente ao embarque e eles sorriam ao ver a minha cara de felicidade. Mas a tia Flor chegou do meu lado e disse que não era para falar na da porque seria surpresa para a Maria. Quando saímos do alcance de vista deles, eu pirei.

– NÃO ACREDITO QUE VOCÊ, NEM MEUS PAIS NÃO ME FALARAM NADA, OU PRA MARI, MEU DEUS, EU VOU PRA LONDRES! – Eu disse pulando.

– Amanda, a Maria tem razão. – Tia Flor disse e eu fiquei confusa.

– Ahn?

– Você é inteligente, mas é lerda. –  Ela disse e eu ri. – Continuando, você não percebeu que seus pais não paravam em casa? – Ela disse e eu afirmei. – Então, eles estavam arrumando os documentos e tudo mais para me deixar como sua responsável. Mas você é quem vai cuidar da sua vida, e tudo o que eles permitirem que você faça, eu também vou permitir.

– Ah meu Deus, é muita informação pra minha cabeça, principalmente porque eu não vou poder contar pra Mari. – Eu disse sentando em um dos banquinhos e me abanando, fazendo a tia Flor rir.

A aeromoça anunciou o nosso voo e nós entramos no avião e meu coração estava a mil por hora. Eu estava realizando meu sonho. Eu iria morar com a Mari, na Inglaterra, mas especificamente, em Londres, cara que lindo. Eu fiquei olhando pela janela e pensando em como seria a minha vida a partir de agora. Talvez eu possa encontrar o Harry, mas dane-se, nada vai acontecer entre nós mesmo. Fiquei algum tempo acordada ouvindo música, e acabei dormindo. Acordei com a tia Flor me chamando, já que, por sorte, ela estava sentada do meu lado.

– Amanda, acorda que daqui alguns minutos nós iremos pousar.

– Ok, obrigada tia. – Eu disse me sentando e pegando um espelho na minha bolsa pra ver como eu estava. Meu Deus. Meu cabelo estava um ninho, e eu, parecendo um panda. Que horror. Peguei uma escovinha, desembaracei meu cabelo, coloquei uma touca (era isso ou nada, infelizmente) e coloquei meus óculos escuros.

Quando desembarcamos, e saímos do aeroporto eu meio que perdi o ar. Que lugar perfeito.  Só que era bem mais frio do que eu imaginava e eu estava congelando. EU AMO ESSE LUGAR, NUNCA MAIS SAIO DAQUI OK? Ok.

–Tia, espera só um pouquinho que eu vou pegar um casaco na bolsa que eu to morrendo de frio. – Eu disse abrindo minha bagagem de mão, agradecendo por ter colocado uma blusa a mais.

– Ok, só não demora que o taxi já chegou.

– Tudo bem, era só pra pegar mesmo eu estou com literalmente, quase todo meu armário em malas, e por uma graça divina eu coloquei mais uma na bagagem de mão. – Coloquei a blusa, e comecei a me sentir mais confortável.

Chegamos em casa, e eu fiquei maravilhada. A entrada era linda, com uma escadinha em frente a porta, que era aquelas grandes de madeira, cheia de desenhos na própria madeira. Na sala de estar,  que era bem aconchegante, tinha dois sofás grandes, uma lareira em frente, uma TV, o aparelhos de DVD e, para minha grande alegria, um vídeo game.

–Aaah, que legal, aqui tem vídeo game, que jogo tem? Se eu soubesse eu traria trazido os meus jogos. – Eu disse animada.

– Não se preocupe, eles estão comigo, sua mãe me entregou eles, quando eu disse que aqui também teria o aparelho. – Tia Flor disse, rindo da minha animação. –  Por que não  vai ver seu quarto?

– Qual é o meu? – Eu perguntei me levantando do sofá.

– Segundo andar, vire à direita último do corredor. – Tia Flor disse e eu praticamente corri. Mentira, eu corri mesmo. Quando cheguei no segundo andar, eu achei tudo uma gracinha, o chão era de madeira, e as paredes na cor creme, tudo bem clarinho. As portas eram brancas, e quando eu abri a porta do meu quarto, fiquei mega feliz. As paredes eram um verde clarinho, exatamente a cor que eu sempre quis no meu quarto. Tinha uma cama de casal, um armário, uma mesinha, uma estante, e mais um móvel cheio de gavetas. Todos na cor branca.

– Sei que não tem nada decorado ainda, mas sua mãe me disse que sempre quis seu quarto verde, e que gostava de móveis brancos. – Tia Flor disse se encostando à porta do quarto. – Eu vou arrumar algumas coisas da casa, e depois eu vou comprar algumas coisas, se quiser vir junto, pra comprar roupa de cama, colcha, cortinas, almofadas, essas coisas, pode vir junto.

– Sério? Que ótimo, eu quero comprar algumas coisinhas mesmo, pra enfeitar o quarto.

– Você viu que o quarto é suíte né Amanda? – Tia Flor disse, e eu me virei, procurando uma porta e vi que tinha uma em frente minha cama.

– Aaah que demais, obrigada mesmo tia Flor, esse quarto é perfeito. – Eu disse dando um abraço nela, e descendo para pegar minhas coisas e guardar elas nos respectivos lugares.

Na parte debaixo da casa, tinha um banheiro para visitas, um mini jardim de inverno muito fofo, a cozinha e a lavanderia. Tinha uma porta que dava para os fundos, e quando eu abri, tinha um quintal bem grande e uma piscina. Que demais. Mas com esse frio, seria difícil estrear a piscina. No segundo andar, no teto tinha uma corrente, que quando era puxada, descia uma escada que dava para o sótão, que na casa antiga dela no Brasil, também tinha um.

–Hey, tia Flor!

– Fala, Amanda.

– Posso entrar aqui? – Vai ver que era um lugar que não era para entrar né.

– Pode sim querida, a casa é sua também, ai em cima é um tipo de salinha, igual a da casa do Brasil. Lá dentro tem uma tranca, seu quiser algum dia ficar sozinha. Mas avise se for ficar.

– Ok tia. – Eu disse subindo as escadas e entrando na salinha. Puxei a corrente de novo e fechei a portinha, e me deparei com um lugarzinho bem pequenininho, com um sofá de três lugares, uma TV e uma janelinha. Como eu era um pouco baixa, eu não precisava me abaixar para andar, mas o lugar tinha o teto bem rebaixado, por ser um sótão. 

 Depois de colocar algumas coisas em ordem, nos fomos em umas lojas de decoração e eu comprei uma cortina, uma colcha creme com listras rosa bebê, algumas almofadas pink, um muralzinho para colocar fotos, dois cobertores, uma luminária, um pisca-pisca (tia Flor estranhou, mas eu sempre quis colocar no meu quarto) (N.A: sabem aquelas fotos de tumblr que tem aqueles quartos perfeitinhos que tem pisca-pisca na parede? São desse tipo, branquinhos mesmo *-*)  , uns adesivos de letras floridos, para colar na parede, e uma fita adesiva para eu colar meus pôsters. Finalmente eu ia poder colocá-los na parede, porque minha mãe era chata e não meu deixava colocar. E é claro que eu comprei alguns pôsters novos que eu achei na própria loja. Terminamos as compras, e voltamos pra casa, e eu fiquei o resto da tarde decorando o meu quarto, que no final de tudo ficou lindo.

Maria POV’s

Era sexta a noite e eu estava dando graças de que a semana estava acabando. Ela tinha sido horrível pra mim, eu não conseguia falar com a Amanda, delas os meninos não entravam no skype porque eles estavam em turnê. Mas vendo por outro lado, a semana foi boa porque eu fiquei bastante tempo com meu pai nos divertimos muito, com certeza eu iria morrer de saudade dele. Fui dormir, pelo menos tentar, porque eu estava muito ansiosa, eu queria muito que a Amanda entrasse no skype, ou twitter, ou respondesse minhas mensagens,(N.A: finge que dá pra mandar mensagem do Brasil pra Londres, beleza? Beleza.) mas nada. Finalmente, depois de quase duas horas me revirando, eu consegui dormir.

O meu voo era 10h da manhã. Eu estava indo para o aeroporto com o coração apertado, eu e meu pai não falamos nada, chegamos no aeroporto 8h30, e fomos fazer o chek-in. Quando terminamos, eu fui para o embarque, e eu estama me segurando muito. Abracei meu pai e comecei a chorar, eu ia sentir muitas saudades dele.

–Filha, não precisa chorar você vai voltar pra passar o Natal, você não vai embora pra sempre. – Ele disse enxugando minhas lágrimas.

– Eu sei, mas não vai ser a mesma coisa, e eu te amo muito, vou sentir tanto a sua falta. – Eu disse tentando parar de chorar.

– Só me promete uma coisa Maria. – Ele disse sério.

– O que pai?

– Não quero você de gracinha com os meninos daquela bandinha ouviu? – Ele disse e eu ri.

– Ok pai, nada de gracinha com os garotos. – Eu disse rindo.

– Finge que me engana que eu finjo que acredito. – Meu pai disse dando um beijo na minha testa e me acompanhando até o embarque. Dei um último abraço nele, entrei na sala de embarque e entrei no avião.


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Notas finais do capítulo

Eaaaaaaaaaaaaaai pessoinhaaaas, o que acharam??? Me respondam, deixem reviews, critiquem me xinguem(soqnao plis), seilá, mas deixem reviews falando sobre o que mais gostaram do capítulo, e me deixem ideias!! Quem der alguma ideia que nós usarmos eu anoto o nome e depois faço um agradecimento, porque eu sou muito fofa *-* Haha, recomendem a fic pessoas, bai. xoxoxoxoxoxoxox



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