Por Trás Do Amor De Uma Fã escrita por JulianaDramaQueen


Capítulo 15
Capítulo 15 - A máscara caiu


Notas iniciais do capítulo

mais um capitulo.......titulo sugestivo não é?............espero q gostem........boa leitura......



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POV Narradora

            Assim que amanheceu, todos desceram para tomar café da manhã. Aparentemente era um dia calmo. Sem muitos transtornos, preocupações, ou qualquer outra coisa que pudesse afetar o humor deles.

            No entanto, Félix conversava com o empresário da banda, Klaus. E o assunto... Quem mais seria? Julie.

            - É o que eu te disse... O Daniel tem andando muito com essa garota. Nem eu, nem o Martim confiamos nela. Ela é estranha. Acho que você se lembra daquele dia do iate.

            Klaus coçou o queixo em dúvida. – É... Eu me lembro.

            - Pois é... Eu comecei a desconfiar dela a partir desse dia. Alguma coisa nela é muito estranha. Acho que ela está escondendo algo. Não sei. Eu não me considero um espião, mas eu tenho intuição... Sexto sentido... Sabe? – Klaus assentiu. – Eu sinto que não se pode confiar totalmente nela. E o Daniel dá muita liberdade para ela. Eu acho isso totalmente errado por parte dele. Ontem quando eu o vi com ela e eu lhe disse que ele não devia andar com ela, ele foi extremamente grosseiro comigo. Eu até estranhei o jeito dele. Ele não é assim. Claro... Ele é exigente, principalmente com relação à banda. Ele gosta que façam tudo que ele quer. É mandão e tudo o mais. Você sabe como ele é. Mas ontem eu o desconheci. Ele não seria tão mal-educado com alguém, nem se estivesse mal humorado. Ele começou a mudar assim depois que conheceu essa menina.

            Félix olhou para trás e encontrou Julie comendo seu desjejum despreocupadamente. Sem saber que Félix falava dela.

            - E aí? O que você acha? – Félix se voltou para Klaus.

            - Pra falar a verdade, eu não sei. – pausou dando um gole no café. – Hum, esse café é ótimo.

            - Klaus! – Félix o repreendeu. – Você ainda não me disse o que acha disso.

            - Como não? Eu já disse que não sei. Mas o café é muito bom mesmo. Você devia provar. – pausou e ficou vendo a expressão nada calma de Félix. – Bom... Mas se quer saber... Eu acho que, já que você está desconfiando tanto dessa garota, você devia conversar melhor com o Daniel e o convencer de que não é uma boa ideia andar com ela.

            - Eu já tentei isso. E não deu muito certo. Ele me ofendeu quando tentei conversar com ele.

            - Então faz o seguinte. Mantenha o Daniel longe dessa tal de Julie por pelo menos até o final dessas férias. Aí tenta descobrir quem é ela.

            - Mas, como?

            Klaus deu de ombros. – Aí... É com você. Eu não sei.

            O horário do café da manhã tinha acabado. Todos estavam satisfeitos. Julie resolveu ir para o clube do hotel, mas sem a intenção de nadar. Daniel foi para o seu quarto, enquanto Félix arquitetava, junto com Martim, um jeito de “desmascarar” Julie, isso se realmente ela precisar ser desmascarada. Mas Félix tinha certeza que sim.

            Martim chamou o recepcionista a fim de distraí-lo. E Félix, aproveitando disso, caminhou até o armário de chaves e pegou a chave reserva do quarto de Julie. Acenou para o Martim, em sinal para que ele o distraísse por mais um tempo. Subiu para o andar deles, caminhou até a porta do quarto e o abriu. Ele não sabia exatamente o que procurar então começou a revirar em tudo que via pela frente.

            Nada no quarto era suspeito na opinião dele. Então decidiu remexer nas coisas de Julie. Ele achava isso errado, mas ele precisava tirar suas dúvidas. “E se eu tiver errado... Se eu tiver, eu fui injusto com ela desde o inicio.” Ele pensava. Mas seus pensamentos logo mudaram quando ele achou o que tanto procurava: a prova de que a Julie realmente era culpada.

            - Eu sabia.

            - Julie, você está aq... – Era Daniel. – Félix, o que você está fazendo aqui? Como você entrou no quarto da Julie?

            - Ainda bem que você veio. Eu preciso mesmo te mostrar uma coisa.

            - Quê? Que coisa você quer me mostrar, Félix?

            - Vou te mostrar que eu estava certo o tempo todo.

            - Do que você está falando?

            - Olha só. – Félix mostrou.

            Eram anotações a respeito da banda, principalmente do Daniel, algumas gravações e outras coisas. Daniel já estava de boca aberta com tantas descobertas.

            - Mas... Isso não é possível. Eu não posso acreditar que... Acreditar que...

            - Pois acredite meu amigo. É possível sim. Isso é a prova que eu precisava para te convencer que eu tinha razão eu duvidar do caráter dessa Julie. Eu avisei pra você desde o inicio e você não quis acreditar em mim. – pausou encarando a cara surpresa e indignada de Daniel. – E agora? Acredita em mim? E pensar que você foi totalmente injusto comigo. Nem ouviu meu ponto de vista. Preferiu acreditar nela a mim.

            - É... Você tem mesmo razão. Desculpa duvidar de você, Félix. – Daniel abraçou o amigo. – Eu vou falar com o Klaus. Eu quero ir embora. Não fico nem mais um minuto aqui. Quanto mais longe eu ficar dessa garota, melhor. – Daniel disse com desprezo e raiva na voz. Por dentro seu coração doía por saber que fora tão enganado.

            Saíram do quarto. Félix devolveu a chave reserva a recepção sem ser notado. Julie voltou para o quarto e viu Dora com uma expressão assustada.

            - O que houve? – Julie perguntou.

            - Eu vi os rapazes da banda saírem daqui do quarto. Eu entrei e vi todo o quarto revirado. Eles já sabem de tudo, menina Julie. Eu acho que o melhor agora é fugir.

            - Eles... Eles já sabem? – Julie perguntou apavorada e Dora apenas assentiu. – Então faz o seguinte... – pausou. – Arruma as suas coisas e foge pra bem longe. Foge mesmo. Não quero mais que você fique metida nisso. É pro seu bem. Quando ele souber que deu errado, eu ‘to perdida. Eu dou o meu jeito aqui, ok? – Julie disse e depois de muito tempo tentando convencer Dora, ela se foi, mesmo que a contragosto.

            Arrumou todas as suas coisas e arrumou o quarto. Foi rumo as escadas. Discou um numero já muito conhecido por Julie. Esperou que fosse atendida.

            - Acabou. Eles descobriram tudo.

            - (O quê? Eles já sabem. Mas, como?).

            - Eu não sei. Só sei que eles descobriram. E eu quero falar que acabou pra mim. Eu estou caindo o fora. Não quero mais ter nenhuma ligação com você. Espero não te ver nunca mais.

            - (Mas... Você não pode Julie. Você vai estar ligada a mim pra sempre. Não vou deixar você simplesmente fugi como um ratinho amedrontado.).

            - [Eu te disse Demétrius. Você deu tudo muito fácil para ela e agora ela se rebela. É como eu digo, não alimente as cobras.].

            - Cala essa sua boca, sua vadia. – Julie gritou ao telefone. – E eu quero mais é que vocês dois se explodam.

            - [Não fala assim comigo.].

            - (Você vai se arrepender por isso Julie. Você me conhece. Sabe do que sou capaz. Eu vou atrás de você e vai se bem pior.).

            - Não ligo. Não tenho mais medo de você. – Julie disse desligando o celular.

            Foi até a recepção e entregou a chave do quarto. Deu graças a Deus por Demétrius já ter pagado a estadia. Ainda na recepção descobriu que os garotos da banda já tinham fechado a conta e iriam embora. Ela precisava se rápida e correr até eles. Ela precisava se explicar, mesmo não tendo explicação. Ela ainda tinha esperança que pudesse ser perdoada. Correu até onde um carro estava estacionado e viu Félix, Martim e Daniel colocando suas malas no bagageiro.

            - Daniel! Daniel! – Julie gritava. – Preciso falar com você.

            - Aé? – Daniel disse irônico. – Agora não precisa. Eu já sei de tudo. Nossa, você é uma ótima atriz. Incrível como conseguiu me enganar por tanto tempo. Vai embora daqui. Você não me engana mais. Não quero mais te ver na minha frente.

            - Daniel, por fav... – foi interrompida.

            - Você não ouviu menina. Vai embora. Saía daqui. E agradeça por não colocarmos a polícia nisso e denunciá-la, por que o Klaus não quer uma publicidade negativa para a banda. – Félix disse. – Vai.

            - Por favor, me escutem. Eu não tenho mais ninguém. Nenhum amigo, nem uma pessoa que possa me ajudar. Eu preciso de ajuda. O meu... – pausou, fechou os olhos, engoliu a seco – O cara que me obrigou a fazer isso é muito vingativo. Se ele souber que fugi, ele me mata. Eu vou ser uma pessoa morta se ele me encontrar. Por favor. Eu prometo não fazer nada se me ajudarem. E ainda lhe serei eternamente grata por isso. Eu juro que não queria prejudicar vocês, mas eu fui obrigada a isso. Me ajudem.

            Daniel, Martim e Félix se encaravam, provavelmente pensando no que fazer. Respiraram fundo. E decidiram.


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Notas finais do capítulo

se gostaram e se não gostaram deixem reviews......pf, nem que seja uma letrinha, o dedo de vcs não vai cair.......esses dias eu tenho recebido tão pouco review :(. se não estão gostando, digam que esta horrivel, depresivel, diz o que eu posso mudar,pf.......me animem......estou meio desanimada esses dias, principalmente com a fic.......bom, até o proximo capitulo.....