Você Pode Ser Meu. escrita por Maria Vinagre


Capítulo 42
Capítulo 42 - Agora sim.


Notas iniciais do capítulo

Vou começar hoje dizendo que na minha conta está computado 20 leitores na minha fanfic! Eu recebi sms de leitoras novas, e menções no twitter, e isso me deixa feliz, saber que não é só por reviews que posso saber se estão gostando ou não. No capítulo passado, nas notas finais eu disse que estava com problemas, e isso ainda continua acontecendo. Mas aqui vai meu esforço e dedicação pra vocês! Continuem comentando pelo twitter @mariavinagre3 ou pelo número (19) 99089439 [Narrado pela Madison]



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Abrí os olhos ainda eram 6 horas da manhã. Estava com sol entrando de fraco entrando em minha janela, eu dei um sorriso grande, hoje era o grande dia. Eu levantei da cama bem rápido e fui pro banheiro. Meu pai bateu na porta do meu quarto, e me avisou pra ir logo, que D. Bertha já estava chegando em casa pra irmos todos pro hospital. Ligaram do hospital de madrugada ontem dizendo que eles iam o acordar ás oito da manhã. Isso me deixou feliz da vida, então acelerei o passo, e em 20 minutos eu já estava pronta. Descí as escadas, e quando já dava pra ver a sala, D. Bertha estava sentada no sofá com a Brooke no colo que estava dormindo. Acenei pra ela, e ela me deu um sorriso. Meu pai disse baixo "vamos" pra não acordá-la. Então, ela foi com ela até o carro do papai, e ela ficou esperando na porta do ajudante. Eu tranquei a porta e coloquei as chaves na minha bolsa. Meu pai entrou no carro, e D. Bertha deu Brooke pra eu segurar. Ela se sentou na frente com papai e eu me sentei atrás com a minha pequena. Nós estávamos indo antes da hora, todos nós estávamos mais que ansiosos pra ver o Jessie. No meio do caminho, estávamos todos em silêncio, acho que era por causa do sono, mas estávamos todos felizes. Brooke acordou após uma curva que meu pai fez com o carro. Ela acordou, olhou pra cima, e disse "Mady?" e eu dei um beijo de bom dia nela. Chegamos no hospital, meu pai estacionou logo na primeira vaga que viu e entramos logo. Dei Brooke pro meu pai carregar e eu fui direto no balcão da atendente.

Eu: O garoto da sala 6, sou namorada dele.

Atendente: Ele está no processo de desligar os aparelhos, isso vai demorar uma meia hora.

Eu: E então poderemos entrar?

Atendente: Sim. Te chamaremos.

Eu: Obrigada.

Me sentei na sala de espera, junto com papai e vó Bertha, eles se sentaram lá logo que chegaram. Quando eram 8 horas e alguns minutos, uma enfermeira veio me chamar. 

Enfermeira: Oi, vocês vieram ver Jessie Hughes? - Disse ela olhando pra sua prancheta -

Eu: Sim - Eu disse ficando em pé diante dela -

Enfermeira: Podem vir, ele já está se adaptando acordado depois de muito tempo. 

Levantamos e seguimos a enfermeira, e no caminho, no longo corredor ela acrescentou:

Enfermeira: A médica de plantão está fazendo um exames em sua visão ainda. - Chegamos na sala 6, ela olhou pela pequena janela e disse - Isso pode levar uns minutos. 

Eu cruzei os braços, balancei a cabeça positivamente e encostei na parede na frente da porta. E conseguia ver a médica pingando algo em seu olho. Brooke estava deitada no ombro do meu pai falando sobre o Jessie. Ela sorria pra mim conforme meu pai se movia de um lado para o outro, como se quisesse fazê-la dormir. D. Bertha conversava com a enfermeira com mais detalhes. A medica abriu a porta e disse "Está tudo bem com ele, pode entrar" Eu retribuí com um sorriso, e fui a primeira a entrar. De longe ví seu sorriso olhando pra mim, dessa vez tão fixamente, que me deu certeza de que ele estava me olhando. Fui direto em seus lábios, me inclinei e dei um selinho demorado nele. 

Jessie: Minha pequena que saudade! - Ele disse me dando aquele sorriso mais que perfeito -

Eu: Você quase me matou de susto!

Jessie: Prometo que de agora em diante só vou dirigir devagar, por mais que eu esteja com pressa, ou muito ansioso pra te ver. 

Eu o abracei com força, e ele estava gelado, ele estava sem camisa, usando apenas uma bermuda. Logo meu pai colocou a Brooke no chão, e ela veio correndo em direção á ele, e ele a abraçou e a encheu de beijos. Ele colocou ela sentada em sua perna, e a vó Bertha veio o abraçar também, e disse que tinha ficado muito preocupada e mais algumas coisas que não prestei atenção. Então meu pai chegou mais perto e colocou a mão em seu ombro.

Pai: Garoto, estou feliz que sua operação tenha dado certo, eu fiquei realmente... preocupado. Nunca me imaginei dizendo isso pra um garoto, mas, bem-vindo á família. Me sinto culpado por tudo o que lhe aconteceu.

Jessie: O que aconteceu não foi culpa de ninguém, a não ser minha, que dirigí rápido de mais. Obrigado sr. Heaps. 

Pai: Por nada, garoto.

Eles se abraçaram e eu não podia estar mais feliz. Então, ele olhou pra D. Bertha e ela sugeriu que iriam deixar nós á sos por uns minutos. 

D. Bertha: Vamos deixar eles conversarem, até ele passar pelo último exame, e depois ele terá alta, não é isso, doutora? - A médica assentiu e em questão de segundos, estávamos á sos. Meu pai foi o último a sair e nos deu um sorriso antes de fechar a porta atrás dele. -

Eu: Jessie, você não sabe como passei mal por estar sem você. - Eu disse me aproximando dele, e então me ajeitei bem em sua frente sentada, naquela cama não muito confortável de hospital. -

Jessie: Eu sinto muito, pequena. Eu não estive do seu lado pra te ajudar com as coisas do conselho... 

Eu: Quanto á isso tudo bem, sua lição de casa está em dia, avisei seus amigos o que aconteceram, e já fiz minha parte no conselho estudantil. Por uns minutos pensei em desistir, mas Martin não deixou.

Jessie: Minhas lições você já fez? - Eu assentí - Nossa, você está muito diferente. É estranho acordar depois de dez dias, parece que um século se passou.

Eu: Está dizendo que estou com cara de velha? - Eu perguntei brincando com um tom forçando á ser sério -

Jessie: Sim, mas te amo mesmo tendo cara de senhora.

Eu: Cara de senhora? Passou dos limites garoto! - Eu gargalhei, e ele riu comigo -

Jessie: Escuta eu agora. Preciso te pedir uma coisa.

Eu: O que?

Jessie: Madison Jessica Heaps, quer ir comigo no baile de formatura da escola?

Eu: Jessie! Que lindo, mas é claro que eu quero!

- Eu o abracei e ele me deu um selinho. Depois disso, olhamos para a janela, eles estavam nos olhando o tempo todo. D. Bertha, Brooke, meu Pai e a enfermeira. Olhamos com uma cara de "traíras" e depois rimos. Ele me deu outro selinho, então a médica entrou e disse que ele precisava ir pra sala de exames. - 

Ele se levantou da cama pela primeira vez em onze dias após o acidente. Ele teve que se equilibrar, então, eu segurei em sua mão. Fui caminhando com ele até a porta da sala, e então, a enfermeira veio com uma cadeira de rodas, e eu o ajudei a sentar. Dei mais um selinho nele, e o observei ele ser levado pra tal sala de exames. 


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Notas finais do capítulo

Quem gostou do capitulo levanta a mão, rs.



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