"Sim, sou eu." Eu respondí aflita. Peguei o moletom do Jessie que estava dobrado na cadeira e vesti. Eu encarava o médico tentando encontrar o que ele tinha pra dizer apenas olhando sua expressão. Ele respondeu a resposta que eu queria ouvir: "Ele está bem, e já chamou por você". 

Eu andei pelo corredor rápido secando as lágrimas do meu rosto, segurando uma das mãozinhas da Brooke e ouvi Dona Bertha querendo entrar também, mas o médico aconselhou entrar só quem ele havia chamado. E eu quase podia sorrir. Empurrei as largas portas da emergência e o médico me mostrou qual era o quarto. Entrei, e disse "Jessie?" e ele virou o rosto de vagar, e secando uma lágrima disse: "Madison, minha pequena...!" Ele falou com certa alegria, como se estivesse se esquecendo da dor que estava sentindo. Dei uma olhada rápida nele. Ele estava com uma faixa na cabeça, e com vários ematomas pelo rosto, e braços. Ainda havia sangue á mostra no seu peitoral. Quando ele falou meu nome, eu senti meu rosto queimar de alegria. Mas, ele não olhava fixamente pra mim. Dei uma risada abafada de felicidade e uma lágrima escorreu. A Brooke estava falando "Jeessie jessie!!!!" ele disse "Brooke, cadê você bebêzinha?" E eu comecei a estranhar. Ele falava e não olhava pra nós. Eu olhei confusa pro médico. Ele fez um sinal que era pra eu ir falar com ele lá fora e eu fiz um sinal que era pra ele esperar. Me aproximei do Jessie e me inclinei até ele. A Brooke simplesmente não ficava quieta, e eu abaixei e disse "Pode ficar quietinha querida?" e ela fez carinha de triste, mas entendeu. Eu voltei a olhar pro Jessie, coloquei minha mão sobre a dele

Eu: Jessie, você tá bem? 

Jessie: Com que roupa você está? - disse ele com uma voz desconfiada -

Eu: Com seu moletom, não podia ter trazido? 

Jessie: Podia, mas... Eu não consigo enchergar.