Você Pode Ser Meu. escrita por Maria Vinagre


Capítulo 24
Capítulo 24 - O que ela tá me escondendo?


Notas iniciais do capítulo

Narrado pelo Jessie.



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Ela me deixou vê-la daquele jeito. Acho que ela estava com a mesma vontade que eu. Quando ela me perguntou "Você pode ser meu?" no primeiro instante essa frase me deu um impacto muito grande. Acho que essa frase mecheu comigo. Ela estava de certa forma querendo que eu fosse dela de toas as formas possíveis. E nessa hora, agradecí á Deus pelos vidros do meu carro ter insufilm. Eu fui pra trás do carro pelo vão entre os dois bancos da frente. Coloquei minhas mãos no rosto dela e a baijei com cuidado. Me sentei do lado dela, e fiz com que ela se sentasse no meu colo de frente, pegando ela pela cintura. Em seguida, passei minhas mãos nos cabelos dela, e a beijei com mais força. Eu fui descendo minhas mãos até seu ombro, seus braços, e quando cheguei perto dos seios, desviei com meus polegares, fazendo minhas mãos encostarem apenas nas suas costas. Eu puxava ela cada vez mais perto de mim, e ela apertava forte com suas unhas nas minhas costas. Eu ajeitei ela no meu colo, e tirei dela um gêmido bem baixinho, e ela nem percebeu mas me deixou louco. Ela parou de me beijar e disse no meu ouvido: "Me ajuda a me vestir?" 

Eu: Claro, pequena.

Eu peguei a minha calça e ajudei ela a vestir. Ela deitou no banco com a cabeça do outro lado, e colocou as pernas na minha coxa. Ela olhou pra mim e sorriu com cara de menina travessa. Eu olhei bem nos seus olhos, e depois olhei pros seus peitos, pra sua cintura, pra sua calcinha... Ai. Me virei e me concentrei em vestir sua calça. Depois, estendi a mão e ajudei ela se sentar, e coloquei minha camiseta vermelha nela, e meu moletom. Depois que vestí nela, ela me deu um abraço e sussurrou "Não me deixa Jessie. Eu te amo." Eu olhei nos olhos dela e disse "Não vou te deixar." E depois disso eu sorri, e pousei de leve meus lábios nos lábios dela. Olhei para o visor do meu celular, iríamos chegar atrasados no colégio, isso com toda certeza. Ela pegou seus livros e cadernos e sentou no banco da frente e colocou tudo na perna. Fomos conversando o trajeto todo. Além de minha namorada, Madison era minha amiga. Eu a amo. Estou louco por ela. 

Na aula antes do intervalo, eu a a Madison e um amigo dela das aulas avançadas fomos pra bíblioteca organizar tudo pra venda de sanduiches. Eu não era do conselho nem nada, mas eu quero acompanhá-la até nisso. Ela pegou uma placa de plástico enorme, e disse que precisava pintar em 50 minutos, e ela iria precisar da minha ajuda. O tal amigo dela "Martin" iria ajudar a fazer os cupons pra comprar sanduíches no dia seguinte. Os sanduíches eram encomendado, então quando chegasse, agente só precisava organizar nos pacotinhos de papel pardo. Eu e ela iriamos fazer isso também. Ela apoiou a placa enorme na parede, e pegou dois pinceis e duas latas de tinta verde e vermelho. Tinhamos que pintar a placa toda de verde e escrever de vermelho "Sanduiches" e o preço. Peguei o pincél e ajudei ela com a tarefa. Confesso que eu não estava fazendo nada direito, o Martin e ela estavam conversando muito, mesmo ele estando lá no computador, e ela na placa. Eu tentava interferir a conversa, mas eles realmente tinham assuntos pra colocar em dia. Se ela ria com algo que ele falava, uma pontada no meu peito acontecia. Acho que eu tinha começado a ter ciúmes da minha menina. Isso. Ela é minha menina. Quando acabamos nossa tarefa, Martin saiu da biblioteca e foi buscar os sanduiches na secretaria, já tinha dado a hora de ser entregue. Então eu a abracei com força.

Madison: Nossa, porque disso agora?

Eu: Não gostou do meu abraço? - eu disse soltando ela -

Madison: Gostei, eu apenas não esperava. Eu gostei. 

Eu: Eu amo você.

Madison: Também te amo. 

Então a Madison recebeu uma mensagem no celular que estava em cima da mesa. Ela se sentou em uma das cadeiras e ví que ela estava trocando sms. Ela digitava nas pequenas teclas do celular, com as mãos quase todas dentro da manga do meu moletom. Ela parecia tão pequena dentro daquela roupa, que eu achei ela perfeita. Eu comecei a dar uns retoques na nossa placa, e eu ia falar alguma coisa pra ela, me virei pra trás, e ví ela olhando pra uma foto no celular. Ela olhou rápidamente pra trás, e abaixou o celular até as pernas. Ela estava escondendo alguma coisa de mim. 

Eu: O que foi Mady?

Madison: Nada... - Ela disse apertando com força a tecla vermelha do celular, até ele desligar -

Eu: Então porque tá pálida assim? Parece que levou um susto.. 

Madison: Não é nada, tá bom? Para de me fazzer perguntas chatas, não é nada.

Eu: Tudo bem, você quem sabe...

Eu sei que ela está escondendo alguma coisa de mim. A Madison não sabe mentir, e muito menos esconder. Eu senti uma sensação horrível, e ela pegou o pincél dela e começou a retocar a pintura também. Ela parecia chateada. Alguma coisa estava a perturbando. Acho que não era pra me prejudicar, mas mesmo assim não gostei da atitude dela. Então ela se virou pra mim e disse:

Madison: Aconteceu algumas coisas Jessie, mas é sobre minha vida, que você não tem nada haver. Fique calmo, isso não vai te deixar mal.

Eu: Pode me contar eu...

Madison: Isso não é hora e nem lugar. Eu te amo. - ela me abraçou em seguida. Eu retibuí o abraço, e logo veio Martin com os sanduíches. -

Eu sei que a Madison não faria nada pra me machucar. Mas, se ela está sentindo triste com algo, meu dever é tentar descobrir, pra fazê-la ficar bem...


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Notas finais do capítulo

Mais um capitulo sofrido de fazer, mas tá ai!



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