Você Pode Ser Meu. escrita por Maria Vinagre


Capítulo 15
Capítulo 15 - Tensão no hospital


Notas iniciais do capítulo

Leitores! Como prometí vou voltar a ser ativa aqui nessa fanfic. Se você está lendo e não comentou, por favor comente, quero saber como está a opinião de vocês sobre o último capitulo. Lí umas cinco vezes só imaginando se seria do agrado de vocês... Bom, ai vai outro capítulo, e boa leitura :* é narrado pela Mady.



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Chegando no hospital levaram o Jessie para a sala de emergência, uma moça pediu a ficha dele, mas a única coisa que tinham era o nome, a idade e que sua mãe foi assasinada, e seu pai cometeu sucídio. E tinham eu, que estava com a Brooke no colo e sentei em uma cadeira de espera. Eu tentei ao máximo fingir estar feliz pra Brooke não perceber nada, mas, foi ai que ela começou a perguntar do papai e da mamãe e do Jessie. Eu tive que manter a calma e dizer que estava tudo bem. O Jessie não teria estrutura pra deixar a irmãzinha de 3 anos dele ciente que seus pais haviam morrido, e eu estava muito preocupada. Ele ia precisar da minha ajuda, e eu estava disposta a ficar com ele pra ajudá-lo no que fosse preciso. Enquanto estava fazendo Brooke ficar quietinha, um policial veio me perguntar se eu sabia se eles tinham algum parente próximo. Eu não sabia responder, então ele decidiu perguntar pra Brooke se eles tinham tios, avós... Ela respondeu com um sorriso e balançou a cabeça disse "a vovó Bertha" e perguntamos mais algumas coisas que ela ficou confusa em responder. Só falou sobre essa avó chamada Bertha. Fiquei um pouco mais tranquila.

Quando Jessie acordou, vieram me avisar. A Brooke já tinha pegado no sono no meu colo, e peguei meu celular com um pouco de dificuldade tinham 7 mensagens de texto. Tinham duas do meu pai, três do Paul e duas do Martin. Eu guardei o celular antes de ler, e fui ver o Jessie. Ele estava deitado tomando soro, e eu cheguei perto, ele virou o rosto pra minha direção e sorriu. Eu sorri de volta, mas com silêncio pra irmãzinha dele não acordar. Ela parecia um anjo dormindo. E ele perguntou:

Jessie: A quanto tempo está aqui no hospital?

Eu: Acho que faz umas três horas.

Jessie: Mady, você precisa ir pra casa, deve estar com sono.

Eu: Tudo bem Jessie, eu fico o tempo que precisar, não tem ninguém que possa ficar com a Brooke, eu fico aqui.

Jessie: Vou pedir pra ligarem para minha vó, ela fica aqui.

Eu: Jessie, fica tranquilo. Eu estou com você.

Olhei pra Brooke, e ia dizer alguma coisa, quando ví, Jessie estava chorando. Eu sentei na poltrona ao lado e ajeitei a Brooke no meu colo. E a cada minuto ele chorava mais. Ele precisava de alguém, de um abraço, de companhia. Eu realmente não sabia o que dizer, então, eu levantei da poltrona, e fui até ele. Dei um beijo no rosto dele com um pouco de difículdade, fazendo de tudo pra Brooke não acordar, e disse "Se precisar de mim, estou na sala de espera" e ele balançou a cabeça com sinal de "sim" e virou de lado. Eu saí de lá, e um policial perguntou se eu queria ligar pra minha casa.. Eu disse que tinha de responder uma mensagem do meu pai, e ele pegou a irmãzinha do Jessie no colo, pra que eu ficasse com as mãos livres. A primeira mensagem do meu pai dizia "Querida, voltei logo pra casa, e me conte o que está acontecendo!" e a outra dizia "Vou comprar a janta pra nós dois, o que quer comer? Volte pra casa, estou preocupado". E eu respondí dizendo que estava tudo bem, e que eu ia pra casa assim que pudesse, e que qualquer coisa pra comer estava bom. Passei rápido o olho sobre as mensagens de Paul e de Martin mas não me dei ao trabalho de responder. Parecia que a minha foto estava mais rodada do que nota de um dólar, mas eu estava preocupada com o Jessie.

Minutos depois aparece uma senhora com óculos grandes e vestido azul florido, ela parecia ter muito dinheiro, era uma senhora muito bonita. Era a vó do Jessie. Ela chegou desesperada perguntando por ele, e ela viu Brooke no meu colo, e como ela não sabia que ela estava dormindo, veio pegar do meu colo. Ela me perguntou quem eu era, e perguntou sobre o Jessie. Um policial veio falar com ela, e antes que eu respondesse alguma coisa, ele já disse que Jessie estava bem e que eu era amiga dele, e estava ajudando ele. Ela me deu um abraço com um braço só, porque estava com Brooke no colo, e me agradeceu. E foi rumo onde Jessie estava. Sentei-me na sala de espera e depois de uns dez minutos, Jessie apareceu lá com sua avó e me cutucou. Eu havia cochilado alí mesmo.

Jessie: Vai pra casa Mady! Tadinha, estava cochilando aqui.. - Ele disse como se eu fosse a maior "tadinha" de toda história. Ele estava mais tranquilo com sua avó alí. -

Eu: Estou indo. Jessie, se cuida viu. - Levantei, e fui dar um abraço forte nele. -

Jessie: Amanhã é o funeral dos meus pais. Queria que estivesse comigo, - Ele disse baixo evitando que sua irmã ouvisse -

Eu: Eu estarei lá Jessie.

Jessie: Obrigada, mesmo. - Ele disse, não evitando que uma lágrima caisse. Então eu o abracei de novo. Sua avó já estava indo pro carro com a Brooke no colo -

Liguei pro meu pai, e ele foi me buscar de carro. Eu entrei no carro e comecei a explicar pra ele o que havia acontecido, e eu estava triste de verdade. Eu ainda estava chorando um pouco. Meu pai me abraçou forte e me levou pra casa. Ele disse que tinha comprado minha torta preferida, e isso ia me animar um pouco. Eu enconstei minha cabeça no vidro do carro e fui pensando no quanto ele não merecia aquilo tudo. E de pensar que a uma semana atrás nem imaginei ter tanto envolvimento com Jessie. Ele estava na minha vida agora, e ele entrou em um momento tão delicado que eu sabia que ia ter de ajudar ele a superar. Se é que perder os pais de forma tão trágica pode se superar.


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Notas finais do capítulo

É um capítulo curto, mas deu trabalho pra escrever. Enfim, posto mais amanhã.



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