Deliciosa Surpresa escrita por Bê s2


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Meninaaaaaas! Obrigada por todos os reviews. Estou amando um pouco mais a cada dia estar aqui no Nyah. Vocês são demais, sério *-*
E chegamos no penúltimo capítulo... Espero que vocês gostem dele tbm :)
Então, boa leitura!



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A semana passou voando para Sara, que estava atolada em três casos. Mal conversou com o marido pelo celular, e fez muita hora extra no laboratório. Surpreendeu-se quando viu que já estavam na véspera de ano novo, e consequentemente da festa do departamento.

A equipe jantava na sala de reuniões rapidamente, para retornar logo a um caso complicado. Sara tentava a todo custo falar com Grissom, precisavam de ajuda com um inseto inusitado que não estava registrado e ninguém conhecia. Ela tinha um celular na mão, e o notebook aberto ao lado, e mesmo assim não conseguia falar com o marido.

--Ele não atende, Sara? --Nick perguntou, mordendo um cookie.

--Não! E  eu sei que ele sabe que inseto é esse, catalogamos muitos na nossa lua de mel. E eu me lembro de um assim. –Ela resmungou. –Já deixei email, mensagem, recado, liguei para a o Centro de pesquisas... E ninguém sabe dele!

Ela estava realmente nervosa.

--Ai dele se... –Mas foi interrompida.

Ecklie entrava na sala com vários papéis nas mãos e uma ruga de preocupação na testa.

--Sara! –Ela o olhou. –Preciso urgentemente falar com o Gil...

--Entre na fila. –A morena fungou. –Aparentemente ele sumiu, ou resolveu perder o contato com o restante do mundo.

Ecklie arqueou uma sobrancelha sem entender e olhou para a equipe, mas ninguem se pronunciou.

--Certo. Quando conseguir falar com ele, mande-o me ligar. Preciso de um entomologista de confiança para contestar um veredito.

A morena assentiu enquanto mordia uma maçã com violência. O clima ficou um pouco pesado quando o careca saiu, e Morgan o quebrou:

--Eu vou checar o carro. –Ela se levantou. Com licença.

--Espera. –Greg enfiou três sushis de uma vez na boca. –Eu vou com você.

Morgan parou na soleira para esperar Greg. O perito se desfez das embalagens de comida e sorriu. Quando estavam para sair da sala, porém, Russell os chamou:

--Mais trabalho e menos namoro, ok?

Eles enrubesceram numa velocidade recorde, e não conseguiram responder nada à altura. Nick ria abertamente com Cath quando eles finalmente se foram.

--Ecklie não vai gostar nada disso. –Cath comentou. –Os dois da mesma equipe, e a Morgan ainda é sua filha... Não vai dar certo.

--O máximo que vai acontecer é uma advertência, casos separados e outro sermão na equipe. –Nick deu de ombros.

--Como assim outro sermão? --Sara perguntou.

--Ora, quando vocês se assumiram forçadamente, o Ecklie entrou em parafuso. Juntou todo o laboratório e nos deu um sermão sobre relacionamento no local de trabalho e assédio quando vocês estavam suspensos. –Catherine contava. –Perguntou se mais alguém tinha um relacionamento proibido aqui, e nos fez assistir uma palestra realmente entediante.

--Me desculpem por isso. –Sara deu um sorriso de lado. –Eu não tinha ideia.

Russell, que apenas observava a conversa, resolveu participar:

--Como, exatamente, vocês conseguiram esconder um relacionamento de um laboratório cheio de peritos e detetives?

--Eles acreditaram que eu fugia de relacionamentos. E Gil sempre foi discreto com a vida pessoal. Não foi tão...

Mas ela foi interrompida novamente pelo toque de seu celular. Olhou no visor e atendeu rapidamente.

--Onde você se meteu? --Perguntou à guisa de cumprimento.

--Desculpe-me. Perdi o celular e o notebook.

Ela não conseguia ouvir direito, um som alto atrapalhava.

--Não podia usar um telefone público? Qualquer coisa?

Ele gaguejou alto, e um som de interferência atrapalhou que ela entendesse. Achando que fosse coisa do laboratório, sara se levantou e caminhou pelo corredor.

--Onde você está? Que barulho é esse?

Mas a ligação caiu antes que ele pudesse responder. Sara bufou indignada chamando a atenção dos colegas.

--Está tudo bem?

--Não sei, a ligação caiu. –Ela respondeu pensativa. –Mais tarde eu resolverei isso.

*

Ao chegar em casa depois do turno, a primeira coisa que Sara fez foi ligar par Grissom, que sem demora atendeu.

--Honey. Você está bem? --A voz dele ecoou do outro lado.

Ela respondeu com outra pergunta:

--O que aconteceu?

--Eu estava em um ponto baix e sem sinal.

--Poderia ter retornado meus recados.

--Estou atolado de trabalho, não pude tocar no notebook, deixei tudo na cabana. Sinto muito.

Ela ainda não deu-se por vencida.

--A ligação está tão boa! Está em casa?

--Sim. –Respondeu. –Animada para a festa de amanhã?

Ela fez muxoxo.

--Queria passar o ano novo com você. –A voz de Sara estava doce. –Não tem como você vir mesmo?

Ela nunca pedia que ele largasse tudo, não com esse tom. E o coração dele doeu ao responder:

--Não dá, querida. Sinto muito. Mas daqui uns dias eu estarei em casa.

Ela nada disse, mas ele sabia como estava triste.

--Ecklie quer falar com você. Precisa de um bom entomologista para um caso do diurno.

--Ligarei para ele mais tarde. –Grissom respondeu num suspiro. –Nos falamos amanhã, preciso ir. Te amo.

--Eu te amo também.

Sara desligou o telefone com uma ezpressão desconfiada no rosto. Algo estava errado com seu marido, mas ela não tinha certeza do quê. Resolveu deixar isso de lado e se entregar à um banho quente e relaxante, pois o dia seguinte seria agitado.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? *-*