Após A Guerra: O Amor escrita por Mrs Salvatore Rajaram


Capítulo 9
Sonso Sonserino


Notas iniciais do capítulo

Já vou explicando... Sonso: Uma pessoa que se finge de bobo mas na realidade sabe das coisas.. ou assim melhor dizendo: É o indivíduo que se faz de bobo, mas na verdade está sempre "aprontando alguma". Que faz às escondidas e passa por inocente.
E olá, quanto tempo neh... mas tipo esse cap. vai valer a pena, eu gastei mais de uma semana para escreve-lo, mas foi é por falta de tempo, dormindo demais e trabalhando demais, ai é um sako, ashaushauhs.
Mas não vou e nunca vou abandonar essa fic. ;)
Espero que esse cap. seja bom e supere a demora...

Boa leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/247434/chapter/9

Acampar na Dervixes & Bangues pareceu ser uma boa ideia porque estávamos muito cansados. Mas de manhã os mal-humorados me acordaram aos berros. 

Primeiro pensei que estavam discutindo, mas então percebi que  chacoalhavam meus ombros. Abri os olhos assustada.

- Por favor, não. Tenho medo e motivos. Eu faço qualquer coisa, mas não me deixe. Sabe, já passei quase um ano inteiro naquela caverna. Não vá também, Gina. 

Então disse um inteligente "Hã?".

- Acalme-se Astoria. - eu disse com a voz rouca.

Esfreguei os olhos e olhei ao redor. Parecia que tinham bagunçado o lugar; na verdade já estava uma bagunça quando chegamos, mas agora uma bagunça de papeis picados e jogados estava ao redor. 

- O que aconteceu? - perguntei. Só então percebi os cabelos negros de Astoria desgrenhados e olhos brilhando com lagrimas formadas.

- Ele conjurou o bicho-papão. E não é justo. Estou sem varinha para me defender.

- Tudo bem, acalme-se. Vamos nos vingar de Draco.

- Draco? Não, não. Não é dele que estou falando.

Então levantei-me num pulo.

-É Teodoro. - ela disse.

-Teodoro Nott? - tentava lembrar dele. E o que lembrava era que... Bem, ele era um garoto reservado e muito inteligente. - O que ele faz aqui?

- Não sei porque ele esta aqui, mas os amigos de Draco estão na sala ao lado dizendo coisas estranhas.

- Vamos nos vingar de qualquer modo.

- Mas o bicho-papão ainda esta nas sombras me esperando. - Astoria disse chorosa. Ela percebeu meu olhar para os papeis picados e explicou:- Isso nos protegera.

Segurei o impulso de rolar os olhos. Mas inconscientemente já havia os revidado.

- O que é o seu bicho-papão?

Ela abriu a boca e fecho duas vezes e desistiu. Continuei com as sobrancelhas erguidas, esperando Astoria falar. 

O ruido ensurdecedor de algo arranhando o chão soou e me arrepios os pelos; Astoria soltou um arquejo assustada.

- É ele... - ela sussurrou tremula. - O Bufador de Chifre Enrugado.

- Você lê O Pasquim?

Então o mesmo são ensurdecedor soou de novo; com grande horror percebi que aquilo ero o bicho-papão bufando!

Levantei-me e apontei a varinha para a escuridão; vi os chifres saindo dali e paralisei por um segundo.

 Riddikulus! - falei em alto e bom som. 

Os chifres viraram bolas de sabão e o corpo que nem chegou a ter forma fora da escuridão, agora era um bezerro dançante. Quando ouvi a gargalhada de Astoria me senti melhor; sorri para ela.

- Agora vamos a vingança. - ela disse com um sorriso largo no rosto.

***

Estávamos espreitando na porta, tentando entender o que eles discutiam. Reconheci a voz de Draco, Teodoro, Pansy e Blásio; e tinha alguém soltando uns grunhidos, como não conseguisse falar.

- Porque Teodoro conjurou o bicho-papão para você? - sussurrei para Astoria. 

- Porque... Eles me consideram uma traidora.

Traidora da lealdade dos sonsos sonserinos?, pensei.

- Accio varinhas. - sussurrei. Astoria segurou uma risadinha.

Vários insultos foram proferidos por eles na sala. E três varinhas agora estavam na mão minha mão e quatro na mão de Astoria. No total era sete varinhas, tirando a minha; espantada levantamos e nos afastamos. 

Um minuto depois um garoto magricela e muito bem vestido apareceu.

- Olá, Teodoro. - eu disse com um impulso sarcástico. 

Draco apareceu também e atras dele Pansy sorria com sua cara de buldogue. Uma risada estranha soou  e percebi que era a vaca loira da Millicent Bulstrode; estava razoavelmente bonita, mas ainda gorda e segurava o gato no colo.

- Draco! - eu disse o mais furiosa que pude soar. - O que significa tudo isso?

- Como assim?

- Não se faça de sonso! Porque Teodoro conjurou um bicho-papão para Astoria? E o que seu grupo de sonsos estão fazendo aqui? 

- Apenas aparetei pensando em um lugar seguro e encontrei meus amigos reunidos, liquidando uns sangues-ruins.

- Como você pode dizer isso!

- Dizendo? - um sorriso falso se formou em seu rosto.

Então falei algo, mexendo em sua ferida e me arrependi:

- Sua mãe ficaria decepcionada...

Uns minutos de silencio estranho se passaram.

Um gemido mais alto se ouviu da sala ao lado, onde antes eles estavam.

Franzi o cenho e pensei conjurando o feitiço "Cunfundus"; empurrei Draco da minha frente e passei esbarrando em Pansy para entrar na sala.

Havia três garotas e dois garotos amarradas e amordaçadas; arquejei de susto.

- Episkey. - disse o feitiço para curar cada um, então acrescentei "Férula" para criar uma atadura no machucado mais feio.

Só então percebi outra garota; ela sorria pra mim estranhamente enquanto Astoria os tentava soltar.

-  O que você esta fazendo!? - disse Teodoro saindo da momento de confusão que estava.

A garota metida, graciosamente maligna tinha olhos azuis profundos. Era Tracey Davis, mais uma sonserina. 

- Solte-os! - exclamei exasperada, vendo que as cordas tinham sido enfeitiçadas e não seriam facilmente soltas.

- Se você não se intrometer na nossa causa, traidora-de-sangue, talvez deixamos você fugir em paz. - Teodoro Nott disse; Malfoy estava sério ao seu lado. 

Olhei novamente para os presos nas cadeiras a cordas; A trança ruiva de Susana Bones estava se desmanchando, lufa-lufa, ela era mestiça. Alicia Spinnet, a forte e corajosa grifinória, sua pele morena parecia um pouco palida, ela era meio-sangue. Ao seu lado Mandy Brocklehurst era a mais conformada, corvinal, ela estava encolhida, uma meio-sangue também. Então fiquei confusa. O garoto branco dos cabelos sedosos e escuros era Miguel Corner, um puro sangue da corvinal. Não entendi o que ele estava fazendo ali. E ainda tinha Zacarias Smith, que estava com a cabeça abaixada, parecia inconsciente. O que lembrava dele é que sempre foi um cara inteligentíssimo e legal, sangue puro também; seus cabelos loiros estavam estranhamente bem penteados.

Eu e Astoria ainda estávamos com as varinhas de todos, exceto a de Tracey. Quando percebi que ela erguia a sua varinha fui mais rápida.

- Estupefaça. 

Tracey voou alguns metros e colidiu com a parede cheia de quadros e caiu, desmaiada. 

Teodoro deve ter usado algum feitiço, por que sua varinha voltou para sua mão e me lançou um feitiço.

O feitiço não-verbal foi lançado e a linha de fogo veio em minha direção; pensei rápido "Glacius", e então o fogo foi congelado. Suspirei indignada.

- Orchideous. - eu disse e o buquê de flores se enrolou ao redor do seu pescoço e só então Teodoro parecia apavorado.

Logo ele lançou outro feitiço.

- Furnunculus. 

- ARGH. - logo usei um feitiço para me curar daquelas feridas.

- Incendio!

Não só ao redor de mim, mas ao redor de Astorio o fogo se formou.

Isso começou incendiar a sala também. Olhei preocupada para os que estavam amarrados.

O fogo se espalhou rápido, sem antes me deixar pensar em um contra-feitiço. Com uma risada da parte de Tracey e Pansy, todos os malditos sonserinos saíram. Menos Astoria, claro.

- Aguamenti - lancei o jato d'água no fogo, mas ele havia se alastrado demais. Então apenas enfim conseguimos solta-los. Parecia que o encantamento havia se desfeito.

Cada um que soltei ajudava o outro terminar de se soltar. Zacarias continuou inconsciente, então Miguel o levou.

Mas a porta estava encantada, nos impedindo de sair. 

Usei vários feitiços para tentar desfazer aquilo e conseguir sair, mas nada adiantava.

- Ok! Parem! vamos entrar em um acordo. - eu disse muito irritada e preocupada com os outros.

Teodoro apareceu do lado de fora da Dervixes & Bangues, a uma distancia segura de não ser incendiado.

- Acordo? - Teodoro perguntou divertido.

- Sim, diga logo o que você quer. - respondeu Draco; parecia irritado e desconfortável  com algo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

até que enfim neh.. ehehehe
ta ai, até o próximo cap, que não pode demorar muito, pq neh. ashaushahus
Gostaram?
pq eu amei escreve-lo u.u



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Após A Guerra: O Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.