Após A Guerra: O Amor escrita por Mrs Salvatore Rajaram


Capítulo 8
Palavras ao Vento


Notas iniciais do capítulo

cri cri cri...
Recomecei ler HP, então creio que terei mais inspirações para escrever essa historia. Não que antes não estivesse, mas agora será mais. A demora não foi tensional, eu apenas me esquecia de tirar algumas horas do dia para digitar a fic, sorry. ¬¬
Apenas leiam



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Foi exatamente como Astoria disse, começamos a perder a noção do tempo. Sentir fome foi o que me permitiu saber que as horas passavam.

Queria por um plano em mente, mas me sentia cansada.

Estávamos sentados na inclinação, fora do rio; cada um perdido em seus próprios pensamentos.

– Bem, o que vocês acham de irmos procurar a árvore? - Draco jogava pedrinhas no rio raso.

– Depois que me afastei da árvore, não a encontrei mais. Estava caçando um camundongo e encontrei outro tipo de árvore, creio que essa não seja encantada. - Astoria poderia ter dito isso antes, mas não...

Qual o problema dela?

– Essa caverna só me deixa mais frustrada. - eu disse, sem pensar.

Suspiramos. Astoria levantou, seguimos ela virando na bifurcação da caverna. Draco seguiu mais atras.

– Porque você não disse isso antes? - eu questionei, na verdade um pouco confusa.

– Ah... eu não sei.

Qual o problema dessa caverna?

Esse lado da caverna tinha varias bifurcações. Viramos varias vezes, duas vezes para o direito e depois a esquerda. Por um momento achei que acabaríamos voltando ao mesmo lugar. Mas encontramos a árvore. Quase me juntei a Draco com a canção da alegria. Quase.

* * *

Minutos ou horas tinham passado.

Um eco de risada me assustou.

–Ora, ora. Se não é a Srta Greengras - disse uma voz meio fantasmagórica. - Achei que você já teria achado a saída.

Astoria se mostrou indiferente; Draco estava tão apreensivo quanto eu.

Olhei Astoria ao meu lado direito e a cutuquei.

– Como ele sabe seu nome? - perguntei assombrada.

– Você ouviu isso? - Draco olhava a frente, procurando o dono da voz.

– O ignore. - respondeu Astoria simplesmente.

Fiquei em duvida. Um pouco confusa. Talvez ela já o conhecesse. Pelo menos foi o que o estranho deixou a entender.

– Ora... Me ignorar? Que coisa feia mocinha.

O que me apavorava era que não se via nada. Mesmo que a caverna fosse escura, minha varinha não iluminava até onde essa pessoa estava. Não tinha onde se esconder, as paredes são retas, o rio raso.

Então pensei melhor e segui o que Astoria dissera. Uns minutos no completo silencio, apenas o gotejar de água distante.

– Poderia ajudar vocês. Só quero uma coisa de volta.

– Diga o que é. - Draco gritou para o nada a frente.

– Ah, essa é fácil. Apenas sigam minha voz.

Não hesitei. Levantei e segui com Draco. Bem, seguir uma voz, numa caverna, onde sua voz vira eco... Sim, era difícil.

– Não o escutem. - esbravejou Astoria.

Sinceramente pensei em ignora-la. Certo que não se deve confiar em vozes numa caverna, mas... Tinha algo de diferente nessa voz, era quase como se eu o conhecesse.

– Como não? Temos essa chance... Porque não tentar?

– Não pensou que pode ser mais uma armadilha. - ela respondeu séria.

– Se for... bem, enfrentaremos o que a por vir então.

Ela estava relutante, mas lentamente veio conosco. Continuamos a seguir a voz.

A voz fantasmagórica falou algumas coisas, depois os ecos vinham. A voz nos levou para onde outra vez tivera uma árvore mágica.

– Primeiro, quero os brilhantes... Como disse, só quero de volta o que pertence a caverna.

– Apenas isso? - disse Astoria debochando.

– Claro.

– Da ultima vez você levou minha varinha!

Ah. Agora entendia porque ela não confiava na voz.

Segurei firme minha varinha e apontei para o nada a minha frente.

– Tente pegar minha varinha que lançarei um feitiço em você. Que tal você aparecer! - eu disse. - E os brilhantes não saem.

– Felizmente os brilhantes saem, basta você ter força de vontade para tira-los. E não tenho culpa se você perdeu sua varinha.

Analisei suas palavras. E dessa vez consegui tirar o anel; deixei Draco o segurando enquanto já tentava tirar a pulseira.

Então notei que Astoria estava de braços cruzados; parecia determinada a ficar assim.

– Tire o bracelete! - disse ríspida. - E o pingente.

Ela bufou, ficou analisando o bracelete e hesitou para tira-lo.

– Agora deixe-me ver. - disse a voz, cujo corpo ainda não aparecera. Bem, talvez se a voz era fantasmagórica, ele fosse um fantasma.

Um vento circular, como um mini-redemoinho elevou o anel na mão de Draco. Então o anel sumiu; a parede atras de nós se abriu e o vento bateu forte contra ele, fazendo-o atravessar para a saída.

O vento novamente era um redemoinho e sumiu com o bracelete e o pingente de brilhantes de Astoria. Com a mesmo força o vento a empurrou.

Seguei a respiração, um pouco espantada. Eu não estava conseguindo tirar a pulseira, porque não tinha fecho.

– Deixe-me ajuda-la. - disse a voz fantasmagórica se materializando a minha frente. Não me assustou, apenas me surpreendeu.

O redemoinho desmaterializou a pulseira no meu braço e sumiu no vento.

Tentei falar, mas minha voz pareceu ficar presa na garganta.

Ele não era solido e nem transparente como devidamente um fantasma. Ele era apenas meu irmão: Fred.

– Desculpe não ter me revelado antes, mas eles não precisavam saber de mim. Além do mais, eu gostei de deixar as coisas mais divertidas.

– Fred! Como você veio parar aqui? Bem, você é meio que um fantasma. Mas como fez aquilo com o vento e o brilhantes? - disparei essas perguntas, falando tão rápido, com medo que ele não tivesse muito tempo.

– Calma, uma coisa de cada vez. Mas de qualquer forma existem perguntas que não podem ser respondidas. A vida ficaria fácil demais, não acha?

Ri em meio as lagrimas. Ele continuava o mesmo.

– Mas, pelo menos você poderia me contar que lugar é esse?

– Em Hogsmeade existem várias passagens que ligam os terrenos de Hogwarts ao vilarejo. Você deve saber disso. Creio que lá fora você consiga aparatar.

– Ah. - então tudo fazia sentido para mim agora. Sorri para meu irmão. Ele tinha seu sorriso maroto no rosto.

Seu corpo tremeluziu.

– Bem, fique sabendo Gina, que eu sempre estarei com você. É minha missão guia-la quando caminhos escuros ao seu redor te atrapalharem. Você sempre estára no meu coração. Te amo, garota petulante.

A ar me empurrou para traz, para fora da caverna.

Pisquei duas vezes para ter certeza do via. As lagrimas eram de pura alegria; sequei o rosto rapidamente. Era difícil entender. Aqui do lado de fora não havia caverna, depois que fui empurrada para fora, percebi que não era o mesmo lugar de antes. Não era a mesma floresta por onde tínhamos entrado. Estávamos tão afastados de Hogwarts antes.

E agora estávamos em Hogsmeade, eu via o vilarejo daqui.

Eu sai dos meus pensamentos quando vi Astoria e Draco discutindo. Gritavam um para o outro, até parecia uma competição de quem gritava mais.

– ... ter impedido - Astoria gritava.

– E você tirado o pingente do colar logo. - Draco retrucou.

– Mas você poderia ter prestado atenção! Não olha por onde anda?

– Não me venha com essa! Se você cuidasse mais das suas coisas isso não teria acontecido.

– Claro. Eu deixei a varinha jogada no chão de propósito.

– Vai saber. Acredito mais no fantasma-eco que em você. Porque, alias, eu nem te conheç...

Ele acabara de apelidar meu irmão de "fantasma-eco"? Por um lado queria rir, mas os dois estavam me irritando.

– Cale-se - ela o interrompeu. - seu ignorante! Como iria imaginar que a varinha tinha atravessado a parede... - ela se interrompeu quando meu viu.

– Gina! Pelas barbas de Merlin. - os dois falaram juntos.

– Ele quebrou minha varinha! - Astoria me disse.

Ergui uma sombrancelha.

– Mas você não tinha a perdido? - questionei-a.

– Não. - Draco respondeu por ela. - A varinha estava aqui, jogada no chão quando atravessei para cá.

Apenas balancei a cabeça. Iria contar a eles sobre Fred, mas dececidi que era melhor guardar isso apenas para mim.

Os dois estavam a ponde de... sinceramente, não sei.

Então começamos descer a montanha.

A primeira loja que reconheci foi a Dervixes & Bangues. E resolvemos ir até lá. Mas, bem, estava vazia.

Como era noite decidimos dormir ali mesmo, até porque estava tão cansada que não consegui pensar em outra coisa.

Amanhã poderíamos enfim aparatar para casa.


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Notas finais do capítulo

Esta lenta a historia, mas não será mais assim, queria colocar um pouco de "Avada Kedavra" -sqn. ashaushausha.
Gostaram?



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