Após A Guerra: O Amor escrita por Mrs Salvatore Rajaram


Capítulo 6
Comensais da Morte


Notas iniciais do capítulo

Oie, pelo menos estou postando hoje, antes do fim do mundo... ashuahsahsas
Não acredito nisso, mas gosto de zuar.
Enfim, espero que gostem e não me matem. A fic é Hinny (Harry e Gina), mas sabe, sorry... (Demorei mesmo foi pra criar um titulo para esse capitulo... huahuas)
Leiam que depois me entenderam. (Ah, quando escrevi esse cap. estava em companhia da minha prima que shipp o Draco com céus e mundo... haha)
Espero que gostem!! :DD



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[Gina]


Se estabeleceu uma rotina tediosa.




Aquela caverna nojenta me dava nos nervos; não sei que feitiço usaram, mas Draco convenceu Os Coisas da Morte -é isso mesmo, vou chama-los de Coisas daqui pra frente– a fazerem um banheiro para mim.

De costume Draco me ignorava, esses semanas não estavam sendo fácil; eu já tinha gritado, chorado, berrado, dei todos os tipos de chilique, tentei fugir -mas o maldito feitiço me prendia aqui– e o mais importante me entediei.

Outro dia estava na fase do chilique; então quando a única pessoa que vinha aqui nas ultimas semanas apareceu, eu comecei a reclamar:

– Draco seu idiota! Você tem que me ajudar a sair daqui.

Ele me ignorou, já estava acostumando então não me importei.

– Eu juro que quando estiver em posse da minha varinha de novo de lançarei um feitiço!

– Shhhh. - ele pedia silencio, irritado. Irritado?

Eu estava nesse buraco á meses. Tenho muitos motivos para estar enlouquecendo!

Continuei encarando-o furiosa. Abri a boca para continuar reclamando, mas ele me interrompeu.

– Olha, vou explicar apenas uma vez. Os Comensais da Morte pegaram você para atrair o Potter aqui e o Antonio Dolohov fez um feitiço para confundir o rastreador e não te acharam. Sinceramente é muita burrice da parte de Dolohov, se eles querem o Potter aqui, não sei para que o feitiço.

–... - fiquei sem palavras.

– Então, agora vamos dar o fora daqui ! Primeiro espere um minuto.

– Ah! - exclamei, não sabendo se ficava feliz ou desconfiada da tamanha bondade de Draco.

– E porque só agora você vai me ajudar?

Ele bufou e virou as costas abruptamente e saiu; passou pela barreira invisível, que tremeluziu e voltou a mesma.

Fiquei sem entender, andei de uma lado para o outro. Não passou só um minutos, passou-se vários, o que me deixou muito brava.

* * *

Quando Draco voltou me senti aliviada, mas seu silencio me deixava frustrada.

Fale alguma coisa! - eu disse.

– Ah, só preciso explicar mais uma coisa.

– E o que é dessa vez?

– O feitiço que vou usar desativa parcialmente a barreira, então teremos que correr.

Porque estou com medo do parcialmente?

– Ah, claro. - respondi rápido.

– E o que motiva você a me ajudar só agora?

Não me respondeu -bem tipico dele- e agiu como um completo idiota.

Não estava desistindo ou hesitando para ser puxada.

Também, depois de tantos choques que tomei daquela barreira ! Quando ele falou o feitiço eu estava hesitando novamente.

Puxa, vou admitir estava com medo, mas não recuei.

Passar pela barreira parcialmente desenfeitiçada causou um curto -é, um curto circuito, foi como bater seu cotovelo na quina da mesa, mas em vez de ser no seu braço foi pelo corpo inteiro– e então reprimi um espasmo de dor.

Respirei fundo algumas vezes, procurando focar na fuga. Seguimos correndo no segundo seguinte.

A caverna era a mesma, com o teto um pouco mais alto. Quando ele desacelerou o passos, com uma unica parada, bati nas suas costas.

Olhei sobre seu ombro para entender o que ele encarava chocado. Um Coisa da Morte tinha a varinha apontada para uma mulher que vestia um sobretudo verde musgo, seus cabelos eram parte pretos e a parte de baixo branco.

Era Narcisa!

Ela caiu e parecia entrar em decomposição rapidamente.

A cara de Draco estava com uma expressão de puro desespero e por fim ofegou de horror; ele avançou lançando feitiços no Comensal -não, é Coisa.

O tempo acelerou, me fazendo sair do estado horrorizada para correr e tentar ajuda-lo.

Draco conseguiu acertar algum feitiço no Coisa e antes dele se transformar em fumaça, -para fugir– Draco pegou uma varinha no bolso externo do Coisa. Jogou para mim a tempo para me desviar de um outro feitiço que os outros Coisas lançaram.

Corremos em direção a saída; -o único caminho que tínhamos para correr– Draco corria ao meu lado um pouco para traz, quase não tínhamos tempo de olhar para frente, tendo que lançar vazios feitiços para nos proteger.

Algum feitiço o acertou, não pensei duas vezes quando o vi caído.

– Protego! - então o escudo nos protegeu.

Ele estava tropego e logo caiu. Eu não iria aguentar muito; abaixei e puxei Malfoy, praticamente o arrastando.

Ele mau corria, apoiado em mim e continuava mancando. A caverna clareava gradativamente; atrás começara a desmoronar por causa dos feitiços lançados. Draco não aguentava mais correr pois afegava e reclamava de dor, não tínhamos tempo para parar.

– Anda! Só mais um pouco Draco.

Ele apenas balançou a cabeça e se jogou no chão.

Droga! Não posso deixar ele aqui depois que me ajudou a fugir.

– Vai! Corre! Eles querem você, não eu. -sua voz estava rouca- Dá o fora daqui Weasley!

Não adianta dar uma de herói e querer ficar. Levante, vamos.

Continuei parada o encarando, com a mão estendida e com a duvida mortal de deixa-lo ou não. Ele poderia ser como for, ter feito o que fez, mas não merecia ficar para morrer.

Existia castigos melhores.

Peguei-o pelo braço e o arrastei para corrermos; usei um feitiço não vernal para curá-lo. Ele pareceu confuso ao conseguir se erguer sozinho, me fitando ainda confuso balancei a cabeça e o puxei.

Agora que corríamos novamente a caverna estava muito próximo de cair sobre a gente. Quando emergimos no fim da caverna a luz do sol nos cegou por um instante. Não enxergava nada além de um clarão e quando meu pé pisou em falso escorreguei e rolei floresta abaixo.

Draco provavelmente rolava para baixo, porque não era só o som do meu corpo que esmagava as folhas secas.

Em quanto rolava e escorregava tentei me segurar no chão barroso, mas percebi que isso não era possível então coloquei as mãos sobre o rosto e esperei a colisão com alguma árvore.

Tive tempo só de lamentar porque não estava achando minha varinha, quando o chão acabou.

Caindo de um penhasco...

Tentei me agarrar na terra da beirada, mas o ar me engoliu. Sentia o vento forte no meu rosto, com um grito engasgado na garganta.

Em menos de um segundo consegui perceber um rio abaixo. Não compreendi a voz arrastada ao longe:

– Aresto momentum.

E parei de frente ao rio, toquei a água e o feitiço acabou, me fazendo mergulhar.

Emergi procurando por ar e vi Draco na beira do rio, todo cortado, sujo e com as roupas um farrapo. Minha pele ardia e percebi que eu estava no mesmo estado, com uma coisa a mais, estava molhada. Olhei ao redor começando a me preocupar. Perguntei-me como Draco ainda estava se aguentando em pé, mas logo voltei minha preocupação em se esconder.

Draco entrou no rio e nadou para a caverna do rio, com a aceno de mão me chamava; eu fui para lá também.

Perfeito, outra caverna!

Na entrada parei e procurei minha varinha. E estava na manga da blusa, presa a costura. Usei uns feitiços de proteção.

Draco torcia seus roupas; se seu rosto já não estivesse molhado jurava que tinha lagrimas também.

– E agora? Plano ótimo esse heim... Fugir e não saber para onde ir. Que ajuda de... - me interrompi ao perceber Malfoy enxugando seu rosto.

Ele estava chorando!

Seu rosto ficava vermelho e a veia da testa destacava em quanto ele tentava engolir o soluço.

Aproximei-me e sentei na enorme pedra ao seu lado. Reprimiu mais um soluço e retesou o maxilar. Não sabia o que fazer, perder a mãe não é fácil. Não tinha o que falar; sabia que Narcisa era uma mulher de bem e não merecia ter sido morta daquele jeito.

Pensando agora eu percebi o quão doloroso foi ver sua mãe morta sem poder fazer nada.

Tentei o abraçar, me aproximei cautelosamente com medo de ser xingada ou ser expulsa do lado dele a chutes.

Ele apenas desabou mais em lágrimas nos meus braços.

Alguns minutos se passaram assim até Draco se desvencilhar do meu abraço; me sentia tão desconfortada quanto ele.

Ouviu-se um baralho do lado de fora da caverna do rio, olhando para fora consegui ver uns Coisas da morte passarem a toda, ainda nos procurando.

Mesmo sabendo que estava protegida pelos feitiços senti medo, me mantive rijida no mesmo lugar.

Eles poderiam me achar pelo rastreador.

– Feliz aniversário, Gina. - disse Draco respondendo minhas perguntas mentais.

Meu aniversário? Oh... o meu rastreador... caducou.

Senti uma pontada de desgosto, Harry não me acharia agora. E nem os Coisas.

– Era isso que estava tentando entender. Você esperou meu rastreador para me ajudar fugir.

– Parabéns, adivinhou... - falou amargo.

Não consigo acreditar que já se passou três meses desde o dia que me raptaram.

Parei com as minhas queixas e voltei a prestar atenção em como Draco estava arrasado.

– Eu não acredito... - ele falou tão baixinho. - Minha mãe... mo... morr...

Não conseguia completar a palavra, sua voz saiu tão engasgada. Meus olhos marejavam agora.

– Sinto muito... ela era uma ótima mulher.

– Não sinta! Você não tem nada a ver com o motivo dos Comensais matá-la. - disse ríspido, amargo e com a voz arrastada por causa do choro. - A culpa é minha!

– Não fale isso. Ninguém tem mais culpa do que os Comensais da Morte!

– Ah, ótimo! Isso ajuda muito... Meu pai é um Comensal. Weasley burra!

Toda compreensão e piedade que sentia se desfez, pois seu ar arrogante estava de volta.

Tentei relevar porque ele ainda estava abalado com a morte de sua mãe. Então não respondi e fui para o outro lado da caverna.

Fiquei na parte da coluna da caverna, marcada pela saída e pelo feitiço de proteção. O silencio se prolongou estranho.

Não ouve mais sinal que os Coisas da Morte estivessem por ali ainda.


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Notas finais do capítulo

~~Protego.
Nem adianta me tacarem feitiços, hasuahshaus
Bom... Gostaram?
Preciso do comentário de vocês :DDD então todo review é bem vindo, principalmente porque hoje pode ser o último dia que vocês leem algo bom, ashuashua :333