Após A Guerra: O Amor escrita por Mrs Salvatore Rajaram


Capítulo 3
Durante a guerra


Notas iniciais do capítulo

Era pra mim ter postado ontem, mas eu estava com sérios problemas para escrever no ponto de vista da Hermione, então minha prima- que é um amor de pessoa- me ajudou.



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[Harry Potter]

Eu comecei a andar. Naquela escuridão segurei a capa bem junto do meu corpo, se embrenhando cada vez mais na floresta, sem fazer ideia do lugar exato em que estava Voldemort, mas certo de que o encontraria. Ao meu lado, quase sem fazer ruído, caminhavam Tiago, Sirius, Lupin e Lílian; a presença deles era minha coragem e a razão pela qual era capaz de pôr um pé a frente do outro.

– Pensei que ele viria - comentou Voldemort em sua voz clara e aguda. - Esperava que viesse.

Ninguém falou. Todos pareciam tão apavorados quanto eu, cujo coração agora saltava contra as costelas como se tivesse decidido escapar. Minhas mãos estavam suadas, e despi a capa da invisibilidade e guardei-a, com a varinha, dentro das vestes. Não queria se sentir tentado a lutar.

– Aparentemente... me enganei - disse Voldemort.

– Não se enganou.

Falei o mais alto que pude, com toda a força que consegui reunir: não queria parecer amedrontado. Vi pelo canto dos olhos meus pais, Sirius e Lupin desaparecerem quando avancei para a claridade.

Naquele momento, senti que ninguém mais importava exceto Voldemort. Havia apenas nós dois. A ilusão se desfez tão logo sobreveio. Os gigantes bradaram quando os Comensais da Morte se ergueram juntos, e ouvi muitos gritos, exclamações e até risadas. Voldemort se imobilizara onde estava, mas seus olhos vermelhos focalizaram em mim, e me observava enquanto caminhava ao seu encontro, sem nada a separa-nos a não ser a fogueira.

Então uma voz berrou...

– HARRY! NÃO!

Eu virei. Hagrid estava amarrado e preso a uma árvore próxima. Seu corpo maciço sacudiu os galhos no alto quando ele se debatei desesperado.

– NÃO! NÃO! Harry, que é que você...

– CALADO! - berrou Rowle, e com um aceno de varinha, silenciou Hagrid.

Belatriz, que pusera-se em pé de um salto, olhava ansiosa de Voldemort para mim, o peito arfante. As únicas coisas que se moviam eram as chamas e a cobra, se enrolando e desenrolando na gaiola atraís da cabeça de Voldemort.

Eu sentia minha varinha junto ao peito, mas não fiz tentativa alguma para sacá-la. Sabia que a cobra estava muito bem protegida, sabia que, se conseguisse apontar a minha varinha já teria um monte apontada para mim.

Comecei a preparar meu corpo para o fim. Tentei não ouvir e nem olhar para mais nada. Desliguei-me completamente do que acontecia ali. Só aguardava.

E esse fim chegou mais rápido do que esperava.


[Gina]

Acordei com a cabeça doendo. Aquele infeliz acertou-me. Fiquei um pouco atordoada quando abri os olhos. Procurei saber se eu ainda estava na floresta... e estava.

Por em quanto que voltava correndo procurei nos meus bolsos o mapa do maroto que Mione deixou comigo. Pensei rapidamente sobre isso: Como a outra pessoa que estava perto de mim eu não vi no mapa? Talvez seja porque estava muito concentrada nos passos de Harry, minha consciência tranquilizou-me.

Corte caminho pelos barrancos para chegar na entrada do Castelo, onde o mapa indicava que todos estavam.

Cheguei a tempo de ver... "Harry?" - falei baixinho. Quando vi Harry nos braços de Hagrid entrei em pânico. Aquilo não poderia estar acontecendo. O meu Harry... Não! Minha cabeça já doía pela pancada, e agora parecia que estava desgrudando de mim.

Tentei correr... em vão...

– Harry! - gritei. E meu pai segurou-me com um abraço e um choro entalado na garganta.

Voldemort fazia outro de seus discursos mesquinhos, e eu o ignorei.

Eu não aguentaria isso. Não deixaria ele... morrer? Meu Harry estava morto? Como isso pode acontecer? Eu estava seguindo ele para isso não acontecer.

A unica coisa que parecia que fazia de melhor era correr; então corri de volta para a escola desvencilhando-me do aperto de meu pai. Talvez meu pai, minha mãe, irmãos, amigos e inimigos, que estavam ali presentes, não entenderiam o motivo de minha fuga; mas não estava fugindo... tentava pensar como salvar Harry.

Já não sabia para onde correr. Fui pra tantos lados que por um momento me senti perdida. Acabei chegando na biblioteca; procurei por um livro de poções completamente proibido de ser visto por alunos... Era obvio. Então fui para a parte restrita da biblioteca. Não me importei de entrar fazendo barulho, sabia que as pessoas estavam preocupadas com outras coisas. Cada segundo e minuto que passava, ficava maluca com a hipótese de Harry ter... Não sou capaz de completar essa frase. Nem sabia pelo que procurar.

Vasculhava os livros, olhava desesperada tentando achar algo; não fazia ideia do que procurava. Só precisava me manter em movimento. Então pensei melhor... A pedra... A pedra que Harry segurava era A Pedra da ressurreição!


[Hermione]

Lord Voldemort é tão estúpido e burro de achar que o Harry morreria tão facilmente. Eu, como vários outros acreditava na sobrevivência dele.

Isso sim é uma guerra justa.

Com Harry de volta nós lutaremos e iremos provar que somos melhores que aquele bando de Comensais da Morte.

Eu e Rony estávamos procurando por Nagini; a cobra de Voldemort. Essa cobra terá que morrer de qualquer jeito, e nós tínhamos os dentes de basilisco para acertar naquele bicho horrível.

Nossa busca pela cobra por um milésimo parecia fácil, mas eu não vou desistir, eu irei honrar a casa a qual fui selecionada. Grifinória.

Estamos cara a cara com Nagini agora, a cobra está em pose de ataque e Rony acabou de tentar jogar o dente de basilisco em Nagini, mas ele errou a mira. A cobra está vindo em minha direção agora, fiquei sem reação, dei alguns passos para trás e quando Nagini estava pronta para me atacar, Rony joga uma pedra e ela se distrai, virando e olhando para trás e voltando sua atenção ao Rony, meu Rony, dei ênfase neste pensamento, então corri para o outro lado, e com um dente de basilisco em mãos, joguei na direção de Nagini, o que fez a cobra rastejar para mais perto de Rony, e ele deu alguns passos para trás e tropeçou, e acabou caindo; então desci as escadas correndo e cheguei perto de Nagini, mas no mesmo momento ela se virou para mim e eu acabei deixando o dente cair de minhas mãos.

Então eu sinto uma mão puxar a minha, é a mão de Rony, sem pensar em mais nada no meio daquele desespero corri junto com ele, descendo as escadas em direção a entrada do Castelo de Hogwarts e com Nagini atrás de nós, tentamos mais uma vez matá-la, sem sucesso.

Quando em seguida nós vimos um garoto, que eu conhecia desde o nosso 1° ano, vimo-o matando Nagini com uma espada. O garoto é Neville e a Espada de Godric Griffyndor.

Eu cai abraçada com Rony, encima dos destroços do Castelo, enquanto nós dois víamos a cobra morta.

Agora só falta o Harry matar o Voldemort.- pensei.


[Harry]



Eu estava em um confronto com Tom Riddle, o meu último confronto, finalmente. Agora era matar ou morrer. Tom estava convicto de que viveria para sempre, tolo, pois mesmo se eu morrer ele não viverá para sempre por que não existe mais nenhuma horcruxe, nem a cobra Nagini, pois ela acabou de ser morta por Neville, eu vi isso acontecendo quando olhei de esguelha para a entrada do Castelo, agora era somente eu e Voldemort.


Quando Voldemort conjurou a Maldição da Morte, eu conjurei o único feitiço que poderia me salvar, expelliarmus, com a varinha de Draco Malfoy, ao qual subjuguei a algumas semanas e eu acabei me tornando o dono da Varinha dele pois a lealdade dela mudou para mim.

Agora estou vendo Tom Riddle se desconfigurando, morrendo; e com meu reflexo de apanhador peguei a Varinha das Varinhas que estava voando pelo ar, perto a cair no chão e se quebrar. Ali eu percebi que me tornei o senhor da Morte, com as três Reliquias. Esse era o verdadeiro fim de Lord Voldemort.


Fui andando em direção ao Castelo, mais precisamente ao Salão Principal, onde estava todos os sobreviventes, e vi Ron e Hermione de mãos dadas, e no mesmo instante percebi que os dois finalmente se acertaram. Mas, acabei de sentir a falta de alguém, de uma ruiva, com lindos olhos castanhos, então, perguntei para Hermione:

– Mione, você viu a Gina?

– Não Harry, senti a falta dela, mas não tive tempo de sair para procurá-la - Hermione me respondeu.

Agora fiquei preocupado, sai dando alguns passos para o fundo do Salão para ficar sozinho, para pensar aonde Gina estaria, o que ela deve ter feito.

– Impulsiva.- Disse baixinho, e pensei: "Tem que ser uma Weasley, ela é igual ao irmão, Ron."

Após esse pensamento senti uma dor no peito; parecia que estava sendo tirado algo de mim...


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Notas finais do capítulo

u.u Ta ae... Essa parte eu sofri viu :) Espero que gostem, pois eu peguei bastante coisa do livro, mas resumi do meu jeito.



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