Skinny Love escrita por Brus


Capítulo 10
Capítulo 9 - Minha Nova Girafa de Pelúcia


Notas iniciais do capítulo

Oii gente (: desculpem a demora... >< eu disse que postaria na segunda, mas não pude... ontem eu estava terminando de escrever o cap. e só hoje pude postar...

Eu sei, eu sei... eu não respondi aos reviews do último cap... mas eu não estou tendo tempo! E meu PC não colabora né, (claro, estando quebrado né). Eu estou me esforçando ao máximo... já até fiquei de castigo por vir pra casa da minha avó (aonde tem o outro PC) pra poder escrever e responder aos reviews de vcs. Eu só peço uma coisa... por favor, não me abandonem.. ): assim eu fico triste.

Beijos, e boa leitura.



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Me aproximei de Harry e dei um beijo estalado na bochecha dele.

– Obrigada por me trazer aqui só pra comprar M&M. Eu não vou voltar tarde. Eu prometo. - Harry virou as costas e saiu da loja com passos largos.

Eu tinha quase certeza que ele tinha ficado chateado comigo. Mas eu lidaria com aquilo mais tarde. Eu tinha coisas mais importantes (Ben) pra resolver no momento. Eu não podia ignorar o fato dele ter aparecido do nada e se esbarrado comigo, isso definitivamente queria dizer alguma coisa. Olhei para a mão de Ben que ainda estava estendida e senti um nó na minha garganta. Antes, dar a mão para Ben era uma coisa tão simples e que me deixava tão feliz e segura, e agora me deixava tão triste.

Ele pagou o meu saquinho de M&M e me guiou para o estacionamento onde o carro dele estava estacionado.

– Você não me disse, você continua viajando com os seus pais? – ele perguntou normalmente. Na verdade, ele estava achando toda aquela situação normal demais pro meu gosto. Ele não ficou nem um pouquinho abalado por me encontrar depois de tanto tempo? E POR QUE DIABOS EU AINDA ESTAVA ANDANDO DE MÃOS DADAS COM ELE PELO ESTACIONAMENTO? Soltei minha mão da dele, mas respondi com tom de voz mais normal que eu pude.

– Não, não viajo mais com os meus pais.

– Então aonde você está morando agora?

– Eu moro com uma amiga da minha mãe e o filho dela, o que você conheceu hoje, em um apartamento em Nova York.

– Você mora em Nova York?

– Sim... Por que?

– Eu também me mudei pra lá há mais ou menos um ano! – Ah, que maravilha. Agora até na mesma cidade que eu ele morava. Obrigada destino. Valeu mesmo.

Entramos no carro e ele começou a dirigir pra algum lugar que eu não fazia ideia de onde era, mas ele continuava conversando comigo normalmente, perguntando sobre o que eu fiz durante esses anos, os lugares pros quais eu viajei, quais eu gostei, quais eu não gostei... De certa forma eu estava me sentindo muito bem, conversar com Ben me fazia bem... Mas eu sabia que isso provocaria algumas lágrimas mais tarde.

Avistei uma placa escrita “Bem-vindo ao pico do amor.” O-ou. Alguma coisa dentro de mim já dizia que ele ia me levar pra lá... Só não queria acreditar... Ben estacionou o carro e saímos dele. Sentei no capô do carro e perdi o fôlego. A vista era linda. Um sol vermelho se punha em cima do mar que estava muito azul. E tinha umas gaivotas voando. Parecia coisa de filme. Agora eu entendia o porque do “amor” do “pico do amor”.

– Então... você e o... Harry... vocês tem alguma coisa? – me engasguei com os M&M que eu estava concentrada em comer. Eu poderia muito bem mentir e dizer que eu estava namorando com Harry e que na verdade era melhor eu ir pra casa porque ele poderia estar preocupado ou com ciúmes, mas alguma coisa me fez falar a verdade.

– Não... Na verdade eu não consigo trocar mais de cinquenta palavras com Harry sem que termine em briga. – admiti abaixando a minha cabeça.

– Ah... legal.

– Legal?

– É... Legal saber que eu ainda tenho uma chance. – suspirei.

Ele não me deu chance de rebater o que ele falou e continuou a fazer perguntas sobre a minha vida. Terminamos com o saco de M&M’s azuis e já estava de noite. O sol vermelho foi substituído por uma lua cheia enorme e várias estrelas.

– Ben... É melhor eu ir embora.

– Por que? – ele pareceu decepcionado.

– Porque você vai ter que dirigir por mais de 30 quilômetros pra me deixar em casa. Eu não estou nem aqui nessa cidade.

– Ah... entendi. Se quiser você pode dormir no hotel onde eu to hospedado.

– Não! Quer dizer... quero ir pra casa. – E quero ver Harry completei mentalmente.

– Ok. – voltamos para o carro e por incrível que pareça, tínhamos assunto até eu chegar em casa. Saí do carro e me despedi de Ben.

– Tay... – ele chamou abaixando o vidro do carro.

– O que? – eu virei.

– Não marque nada para sábado a noite. – Ah não. Mas que merda! Eu não ia fazer aquilo...

– Por que? – perguntei de forma monótona, mas meu coração estava querendo rasgar o meu peito e sair quicando de emoção.

– Porque vou te pegar às oito.

– Legal. – respondi quando ele já tinha ido embora.

Entrei em casa e como eu imaginei, ninguém se deu conta da minha ausência. Devem ter pensado que eu dormi a tarde toda.

– Ah... Oi Tay! Eu já ia te chamar. Achei que você estivesse no seu quarto. – Matt disse concentrado no jogo que ele estava ganhando de Zack. Harry estava sentado no sofá com Sophie aninhada nos braços dele. Ele me lançou um olhar estranho e voltou a atenção para o jogo.

– É... eu desci pra pegar alguma coisa pra comer, mas já to subindo de novo.

– Ok. A viajem deve ter realmente te cansado. Boa noite.

– Pra quem pula de árvores e viaja duas vezes no mesmo dia ela até que ta muito bem. – Harry disse baixinho.

– O que você disse amor? – Sophie perguntou.

– Nada Soph. Nada. – ele disse a última parte e me lançou outro olhar feio que dessa vez eu retribui.

Fui à cozinha e peguei um sanduíche natural que já estava pronto e um suco. Aquela era uma cozinha ou uma lanchonete? Subi para o meu quarto e procurei pela minha bolsa. Procurei o quarto todo e nada.

Corri até o jardim que foi o último lugar onde ela estava, nada. Talvez alguém tivesse entrado com ela. Decidi ir procurar Matt.

Entrei na casa e subi para o andar dos quartos. Por sorte consegui encontrar Matt no corredor. Expliquei o que estava acontecendo e algumas horas depois todos estavam procurando a minha bolsa. Menos a Sophie é claro. Eu estava começando a entrar em desespero.

– Querida, tinha alguma coisa de valor na sua bolsa? - A mãe da Sophie perguntou.

– Não. - menti - Meu celular e meu IPod estavam comigo. Só as minhas roupas e alguns doces.

– Ah, mas isso não é problema. A Sophie pode te emprestar alguma roupa, e amanhã eu faço questão que você vá a um shopping comprar quantas roupas e doces você quiser. Isso é um absurdo. Você perdeu as suas coisas na minha casa, eu faço questão de te recompensar. - o pai da Sophie falou.

– Ah pai, é mais fácil o Matt emprestar alguma coisa pra ela. Você sabe. É mais o estilo dela, roupas masculinas.

– Chega Sophie, isso não foi gentil. Agora vai pegar alguma roupa para a nossa convidada. - Sophie subiu e alguns minutos depois voltou com um short de moletom rosa que só cobria a bunda, mas deixava a perna toda de fora. E uma camiseta branca colada no corpo. Me perguntei se ela tinha pego com uma prostituta aquelas roupas.

Algum tempo depois eu tinha tomado o meu banho e vestido a roupa de vadia de Sophie. Olhei para a minha cama e entrei em desespero novamente. Na minha bolsa só tinha uma coisa de valor, uma girafa que eu ganhei do meu pai quando eu tinha cinco anos. É, eu me apeguei àquele bicho mais do que devia. Naquela época o meu pai ainda era meu amigo, ainda passava um tempinho comigo quando podia.

Sai do meu quarto, fechei a porta e sentei ali no corredor mal iluminado. Eu podia sentir as lágrimas começando a arder nos meus olhos. Que ótimo, eu estava chorando por um objeto idiota. De repente a porta do quarto que ficava de frente para o meu se abriu.

– O que você ta fazendo aí Taylor?


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Notas finais do capítulo

Pras pessoas que não leem as notas iniciais...:

Eu sei, eu sei... eu não respondi aos reviews do último cap... mas eu não estou tendo tempo! E meu PC não colabora né, (claro, estando quebrado né). Eu estou me esforçando ao máximo... já até fiquei de castigo por vir pra casa da minha avó (aonde tem o outro PC) pra poder escrever e responder aos reviews de vcs. Eu só peço uma coisa... por favor, não me abandonem.. ): assim eu fico triste.

Biejos, até o próx. cap. (: