1 de julho de 2011

Chase não sabia o porque de Katie ter morrido e naquela manhã de sexta, quase uma semana depois do acidente com a caverna da montanha McKinley, ele havia se sentido mais amedrontado, apavorado, mais atento ao que pudesse ser acarretado nos dias que viriam a seguir. Briana, Preston, Jayden e Katie estavam mortos, Shane aparentemente estava salvo, mas, porque Katie havia morrido, se já estava salva?

Assim que acordou naquela manhã, Chase recebeu a visita de Allison e Oliver, os dois ainda muito preocupados com o estado do amigo.

— Bom dia, para vocês. — Ele deu um sorriso de lado.

— Você está bem, Chase? — Allison estava visivelmente preocupada.

— Mais ou menos, não consgui salvar a Katie. — Ele estava muito decpcionado.

— Eu ainda não entendi o porque dela morrer, ela já estava salva, não era? Vocês mesmo disseram que com a morte da namorada do Jayden, a sua vez seria pulada e ela estava fora da lista da morte, não foi isso que disseram?

— Eu também não sei o que aconteceu... — Oliver mudou o olhar.

— Eu acho que Tracy era só mais uma na lista, ela não apareceu de repente ou seu destino já estava traçado para ela morrer ali, estávamos muito enganados quanto à ela, em relação à lista. Talvez, ela morreria na caverna e a morte só quis concertar aquela ponta solta, a pondo na nossa lista.

— Então, por isso que Katie não estava salva, por isso ela morreu na sala de musculação de Shane, ela não estava fora da lista, ainda era a vez dela. — Allison concluiu.

— Mas, o Shane? O salvamos, não foi? — Oliver os olhou.

— Eu não sei...

— Arg! Em que enrrascada nos metemos? — Allison estava aborrecida e tinha várias razões para que isso tivesse acontecendo.

2 de julho de 2011

Todos estavam desesperados, amedrontados. Shane estava descansando em casa, enquanto ouvia o barulho do carro dos avós, saindo da garagem, era tarde e eles aparentavam irem para a casa de repouso. Ele se ergueu velozmente, enquanto descia às escadas. Chegou lá fora e viu o carro dos avós sair e dobrar a esquina, estava sozinho.

— Droga! Por que eles tiveram de sair logo hoje? — Shane estava começando a se sentir sozinho.

Foi até a garagem e pegou algumas caixas, colocando-as em cima de uma bancada de madeira, a bancada era velha, foi construída por seu pai, que não mais lembrara de seu rosto. As caixas estavam carregadas de ferramentas, então, uma das madeiras frouxas e ultrapassadas da mesa, soltou um pedaço dela, a entortando e enclinando um pouco.

Shane começou a lembrar de suas brincadeiras com o pai, mas, ainda sim, não conhecia seu rosto, era estranho, porém, confomado. Ele pôs outra caixa em cima da bancada, que fez a madeira inclinar-se cada vez mais, deixando farpas serem expelidas.

Três prateleiras estavam ali, bem acima da bancada, nelas continham: baldes, latas de tinta, pedaços de madeira e galões de gasolina.

Enquanto o jovem se apoiava na bancada, para pegar alguns pedaços de madeira na última prateleira segurada apenas por dois parafusos, lembrou-se da morte de seus colegas de classe: Katie e Preston, além dos rostos de Jayden e Briana passarem em sua mente com um flash intenso e rápido.

Oliver e Allison davam um passeio em um pequeno parque, ali, localizado, era um lugar, amplo, mas,com poucos bancos e briquedos, alguns recém restaurados e outros ainda permaneciam velhos e enferrujados. Oliver sentou-se ali e começou a murmurar:

— Já que Shane está salvo, restam eu você e Chase. Qual de nós morrerá primeiro?

— Olha,Oliver. Chase não comentu comigo em qual ordem morreríamos depois de Shane, provavelmente o Chase morre por último, ele pareceu bem mais preocupado conosco do que com ele próprio. — Allison comentou.

— Eu estou apavorado, eu vou morrer. Eu tinha uma vida todas ainda pela frente, este era nosso último ano no colégio, ainda tínhamos um semestre todo, ainda tínhamos a formatura. Por teve tudo que acontecer assim? Em um piscar de olhos? — Ele deixou uma lágrima escapar, estava muito abatido. — A Briana, o Preston, Jayden, a Katie... Eles não mereciam terem acabado daquela forma, não mereciam! — Ele se ergueu no banco. — Agora, a droga da morte vai vir nos buscar também! — Se afastou, indo em direção à outro brinquedo.

Chase ainda queria falar com Shane, vai ver ele estava se confiando e já estava a salvo depois da noite de quinta-feira. Então, enquanto se dirigia à casa do mesmo, sentiu uma forte dor-de-cabeça e uma pontada na mesma região, de repente um flash rápido e ele vê um foguete, mais parecido com fogos de artifícios, depois ele vê uma grade e uma poça de sangue à cobrí-la.

— Droga! — Chase apressa o passo. — Shane morrerá com algum tipo de grade de contenção, sei lá! Arg, preciso chegar lá rápido! — Então ele corre, na esperança de encontrar Shane vivo.

Shane ainda se apoia na bancada, que faz a madeira frouxa se quebrar, inclinando-se mais, ele estica o braço para alcançar as madeiras e consegue apoiar a mão na prateleira, forçando os parafusos, as latas de tinta chacoalham, até caírem sobre a bancada e em seguida serem destampadas, caindo no chão,espalhando toda a tinta avermelhada noo chão da garagem.

Ele leva um susto, olhando para a poça avermelhada, suas mãos ainda forçam a prateleira, quando a prateleira vira, jogando o balde sobre sua cabeça, tapando seu rosto, ele cai, batendo o cotovelo contra a bancada, que faz a farpa da madeira quebrada voar contra seu rosto, mas, o balde bloqueia o alvo, fazendo a farpa cair ao lado. As madeiras caem todas sobre suas cabeças, mas, o balde ainda bloqueia o alvo.

O galão de gasolina cai, neste momento Chase aparece, levantando o amigo, ele olha para o galão de gasolina, que ainda permanece lacrado.

— Você está bem?

— Claro! — Shane tira o balde da cabeça.

— Pensei que você morreria.

— Não, o balde caiu na minha cabeça e e protegeu de duas coisas que vieram na direção da minha cabeça.

— Então quer dizer que... Você está a salvo! — Chase comemorou.

— Oh, mas, eu pensei que já sabia disso. Mas, por que está tão ofegante?

— É que tive outra visão, mas, desta vez eram coisas sem sentido, acho que era o que causaria sua morte.

— Então, o que tinha na sua visão?

— Tinha, um foguete e uma grade de proteção meio enferrujada.

— Aqui não tem nada disso cara, pode olhar. Me desculpa, mas, você não viu minha morte não, viu? — Shane olhou para Chase, ali, forçando a mente. — Afinal, quem é o próximo da lista?

— Eu não sei, uma ond de rochas e poeira carregavam Allison e Oliver juntos, para uma fenda, até serem soterrados, mas, depois daí, eu não sei qual dois morreu primeiro.

Shane e Chase tentaram manter contato com Allison e Oliver.

— Alô, Allie? — A voz de Chase estava trêmula.

— Nossa Chase, o que houve? Por que está assim? — A voz de Allison permanecia tranquila. Hey! Afinal, você já sabe quem morre depois de Shane, qual de nós três?

Allison e Oliver já tinham conhecimento de que um deles era o próximo, mas, ela tentava permanecer a mais tranquila possível, já que se a morte teria de pegá-la, pegaria em qualquer lugar.

— O Shane está salvo e eu tive outra visão. Nela, eu via um foguete e um cercado de proteção enferrujado coberto por sangue, precisam me dizer onde estão. Você e o Oliver são os próximos!

— Oh, meu Deus!

— Vai me diz, onde vocês estão?

— Estamos no parque próximo da rua McKinley.

Neste momento, a própria Allison lembrou deste nome em todos os cantos onde coisas estranhas aconteceram: Devil's Flight, no parque McKinley, tricentenário na cidade de McKinley, a montanha McKinley, o cruzamento do restaurante com a rua McKinley, tudo fazia sentido, este nome também significava alguma coisa.

— Aí tem algum foguete, sei lá, algo do tipo? Por que se tiver, é melhor não se aproximarem, até a gente chegar, façam melhor,saiam daí, por favor, chegaremos em instantes! — Chase queria salvar seus amigos mais que a ele mesmo da lista, já que conseguira salvar Shane, também teria êxito em salvar Allison e Oliver.

Allison olhou rapidamente para trás, avistando o brinquedo no qual Oliver estava, eram dois foguetes velhos, ente eles uma pequena ponte de madeira, Allison foi célere e se ergueu do banco, indo em direção ao brinquedo enferrujado, bem abaixo havia um cercado de metal, mais enferrujado, no qual estava faltando várias partes.

Oliver já havia subido e estava de frente à ponte de madeira.

— Oliver, desce daí! — Allison gritou, mas, não recebeu respostas de Oliver, que ainda dava passos para a frente. — Oliver!

— Venha morte! Cadê você, sua covarde! Venha, duvido você e matar! Claro que não vem, você tem medo! — Ele provocava, igual fez anteriormente com Katie.

De repente um vento apavorante iniciou, a ventania fez o céu se tornar mais escuro, Allison olhou para cima e tentou alertar mais uma vez o amigo:

— Oliver, você vai morrer, saia daí!

Ela correu, em direção ao foguete, retiraria o amigo nem que ele não quisesse, então começou a subir as escadas de metal. Oliver começou a andar na ponte, desafiando cada vez mais a morte, a ponte balançava com o vento, mas, ele conseguia se equilibrar, mas, não foi o bastante, um vento frio e gelado pareceu empurrar-lhe e foi com um último grito que seu corpo se chocou contra a cerca de proteção enferrujada, o partindo em dois, a poça se tornou mais rubra com o pedaço de seus órgãos espalhados por causa da separação de todo seu corpo, lado direito e lado esquerdo, agora, divididos por uma cerca de "proteção".

Allison gritou, ao chegar de frente à ponte de madeira, ela pôs a mão na boca e ficou em estado de choque, paraliada. Escutou Chase a chamar, ele corria junto de Shane.

— Oh droga! — Shane olhou incrédulo, a cena era muito surpreendente.

— Eu tentei ajudar, eu juro! — Allison dexceu do brinquedo, inconsolada, seu choro molhava o ombro da blusa de Chase e ele tentava a acalentar.

— Eu sei que agora é minha vez. — Ela murmurou com a voz entrecortada por soluços.