Always You Will Be Part Of Me escrita por cAROL


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Meninas como eu nao vou postar amanha, então nao vou ficar sem postar, ne... Então mais um capitulo para vocês e beijos.



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As pessoas preferem mentir para si mesmas a encarar a verdade.

A garota olhava pela janela de seu quarto, o escuro predominava o ambiente que há dias estava trancada. Ela viu sua mãe sair para trabalhar, seu olhar triste e vazio a perseguia. Faziam-se hoje, nove dias desde que seu pai morrera. Não saiu do quarto para nada desde então, seu celular estava desligado mais podia ouvir a campainha e o telefone de sua casa tocar com bastante frequência e todas ás vezes era Zayn. Ele parecia bastante preocupado, mas nada realmente agora fazia sentindo. Depois daquela festa, seus sentimentos não faziam o menor sentido eram confusos. Zayn era bastante importante para ela e perde-lo agora seria um erro. Ela precisava dele, necessitava tê-lo ao seu lado.
Um barulho chamou sua atenção, ela caminhou até a varanda de seu quarto. Zayn sorriu ao vê-la pela porta de vidro, ele jogava pedras pequenas nos vidros. Ela rio e a abriu, saindo. O ar a rodeou, ela respirou fundo sentindo o cheiro de tudo ao seu redor. Hortelã fora a primeira coisa que ela deduziu. Nove dias e ela já se esquecera do cheiro das coisas ao seu redor e se esquecendo, principalmente de como o sorriso de Zayn lhe encantava e de como ele era perfeito.
- Veja, se não é minha Julieta. – ele parou e rio, balançando sua cabeça, suas mãos estavam dentro do bolso da calça jeans. Ela se aproximou, debruçando-se na grade da varanda o olhando. – Se afaste. Irei subir. – ele lhe avisou.
- Que? mais... – em poucos minutos, antes mesmo de terminar a frase e racionar-se, Zayn já estava lá a puxando para um abraço apertado e que lhe trazia tanta paz quanto imaginava.
- Minha sereia. – ele disse ao seu ouvido, fazendo-a arrepiar. – eu senti tanto a sua falta. – ele falou se afastando dela e a segurando pela mão.
- Zayn, o que estava na cabeça de escalar a minha janela? – ela se afastou.
- Desculpe, eu achei que...
- O que? – ela o olhou cruzando os braços.
- Qual é Ariel, por que esta assim?
- Zayn por que veio?
Zayn passou a língua nos lábios e pois as mãos na cintura, ele respirava fundo o suficiente para ter a paciência que nunca teve. Nem mesmo a garota sabia o porquê estava fazendo aquilo, por que estava tratando o garoto daquela forma. Ele estava como um olhar um tanto desconhecido para ela, ele mordeu o lábio e se virou passou as mãos na nuca e se virou para ela novamente e ele sorrio.
- Eu sinto sua falta, falta de passar as noites conversando naquela casa da árvore, sabe o que é acordar e não te ter ao meu lado? – ele se aproximou e ela recuou. – Ariel, por que faz isso? – a tristeza era evidente em sua voz.
- Zayn. Eu perdi meu pai e eu precisava de você lá, mais você não estava. Queria que eu te abraçasse e dissesse que tudo bem?
- Você não atende ao telefone, seria mais fácil para me explicar.
A garota jogou sua cabeça para trás dando uma gargalhada sem humor algum, ela logo o olhou mais a risada ainda continuava, ela parou fazendo seus lábios se tornarem uma linha reta, ela não estava com ódio, estava com medo. Assim como seu pai fez ao abandona-la sua mãe faria, o Zayn faria, todos em pouco tempo a abandonariam como o sol, como a chuva, como seu sorriso e sua felicidade.
- Por um telefone você ia falar que não foi ao enterro? Zayn, você mora praticamente na porta da minha casa e ia me dar uma droga de desculpa pelo telefone?
- Ariel. – ele a chamou antes que a porta de vidro fosse fechada com raiva, a cortina pesada agora era fechada com ódio, ela se deslizou pela porta e se sentou no chão, abraçando suas pernas, ela encostou sua bochecha já encharcada pelas lágrimas no joelho e lá ficou por um tempo.
O vazio lhe dominava o peito como um piscar de olhos. Ela não queria pensar no que havia acontecido. Tudo era tão estranho, tudo tão... Confuso. Ela falou coisas ao contrario do que queria falar, mas isso não bastava para a tristeza domina-la.
A morte de seu pai, fora outra coisa que não teve explicações, poucos sabia dizer o que havia acontecido e quando diziam eram historia diferentes das já contadas. Isto estava enlouquecendo sua mãe, ela, sua vida, seus pensamentos. Jesse, seu ex-namorado, estava lá no enterro, segurando sua mão e o causador do fim do relacionamento havia sumido igual pó ao vento.


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Notas finais do capítulo

Já sabem o que fazer ne suas lindas and lindos.



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